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Variáveis do processo
industrial: Temperatura
Variáveis do processo industrial:
Temperatura
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Professor: Alessandro
20/06/2011
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SUMÁRIO
Normas----------------------------------------------------------------------------------- 9
Efeitos Termoelétricos------------------------------------------------------------- 17
Leis Termoelétricas----------------------------------------------------------------- 19
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Termopar De Isolação Mineral--------------------------------------------------- 29
Associação De Termopares------------------------------------------------------ 30
Princípio De Medição-------------------------------------------------------------- 35
Pirômetros Ópticos----------------------------------------------------------------- 42
Processos Industriais-------------------------------------------------------------- 46
Referências Bibliográficas------------------------------------------------------- 50
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INTRODUÇÃO
Temperatura é sem dúvida a variável mais importante nos processos
industriais, e sua medição e controle, embora difíceis, são vitais para a
qualidade do produto e a segurança não só das máquinas como também do
homem.
DESENVOLVIMENTO
CONCEITO DE TEMPERATURA
A temperatura é conhecida como o grau de quente ou frio de uma
substância, ou seja, a sensação que sentimos ao entrar em contato com um
corpo ou meio através dos estímulos recebidos pelo tato.
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A literatura geralmente reconhece três meios distintos de transmissão de calor:
condução, radiação e convecção.
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ESCALAS DE TEMPERATURA
Desde o início da termometria, os cientistas, pesquisadores e fabricantes
de termômetro sentiam dificuldades para atribuir valores de forma padronizada
à temperatura por meio de escalas reproduzíveis. Essa dificuldade fez com que
se buscassem pontos nos quais se pudessem reproduzir de forma definida os
valores medidos. Muitas escalas baseadas em pontos diferentes foram
desenvolvidas ao longo do tempo. Dentre elas as mais importantes foram a
Fahreinheit, a Celsius, a Rankine e a Kelvin.
CONVERSÃO DE ESCALAS
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Desta comparação podem-se retirar algumas relações básicas entre as
escalas, colocando em um mesmo ambiente, quatro termômetros: um Celsius,
um Fahreinheit, um Kelvin e um Rankine.
As diferentes leituras representam, em escalas diversas, uma mesma
temperatura.
A equação abaixo permite relacionar a leitura de uma escala para outra,
de uma mesma temperatura.
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NORMAS
Com o desenvolvimento tecnológico diferente em diversos países, criou-
se uma série de normas e padronizações, cada uma atendendo uma dada
região. As mais importantes são:
- Recipiente metálico
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Após a calibração, a parede do tubo capilar é graduada em graus ou
frações deste. A medição de temperatura se faz pela leitura da escala no ponto
em que se tem o topo da coluna líquida.
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Termômetro de dilatação de líquido em recipiente metálico
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Elemento de Medição
O elemento usado é o Tubo de Bourdon, podendo ser:
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TERMÔMETROS À PRESSÃO DE GÁS
Princípio de funcionamento
Características
O gás mais utilizado é o N2 e geralmente é pressurizado com uma
pressão de 20 a 50 atm., na temperatura mínima a medir. Sua faixa de
medição vai de -100 a 600 oC, sendo o limite inferior devido a própria
temperatura crítica do gás e o superior proveniente do recipiente apresentar
maior permeabilidade ao gás nesta temperatura , o que acarretaria sua perda
inutilizando o termômetro.
Hidrogênio ( H2 ) - 239,9 oC
Nitrogênio ( N2 ) - 147,1 oC
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TERMÔMETRO À PRESSÃO DE VAPOR
Principio de funcionamento
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Líquido Ponto de Fusão ( oC ) Ponto de ebulição ( oC
)
Tolueno - 95 110
Dióxido de enxofre - 73 - 10
Propano - 190 - 42
Princípio de funcionamento
Características de construção
O termômetro bimetálico consiste em duas laminas de metais com
coeficientes de dilatação diferentes sobrepostas, formando uma só peça.
Variando-se a temperatura do conjunto, observa-se um encurvamento que é
proporcional a temperatura.
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O termômetro mais usado é o de lamina helicoidal, e consiste em um
tubo bom condutor de calor, no interior do qual é fixado um eixo que por sua
vez recebe um ponteiro que se desloca sobre uma escala.
Normalmente usa - se o invar (aço com 64% Fe e 36% Ni) com baixo
coeficiente de dilatação e o latão como metal de alto coeficiente de dilatação.
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O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma
f.e.m.. Este princípio conhecido por efeito Seebeck propiciou a utilização de
termopares para a medição de temperatura. Nas aplicações práticas o
termopar apresenta-se normalmente conforme a figura acima.
Efeitos Termoelétricos
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O efeito Seebeck se produz pelo fato de que os elétrons livres de um
metal diferem de um condutor para outro e depende da temperatura. Quando
dois condutores diferentes são conectados para formar duas junções e estas
são mantidas a diferentes temperaturas, a difusão dos elétrons nas junções se
produz a ritmos diferentes.
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Quando existe corrente, modifica-se em cada fio a distribuição de
temperatura em uma quantidade não inteiramente devida ao efeito Joule. Essa
variação adicional na distribuição da temperatura denomina-se efeito Thomson.
Leis Termoelétricas
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Um exemplo de aplicação prática desta lei é que podemos ter uma
grande variação de temperatura em um ponto qualquer, ao longo dos fios dos
termopares, que esta não influirá na f.e.m. produzida pela diferença de
temperatura entre as juntas, portanto, podem-se fazer medidas de
temperaturas em pontos bem definidos com os termopares, pois o importante é
a diferença de temperatura entre as juntas.
T3 = T4 --> E1 = E2
T3 = T4 --> E1 = E2
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Lei das temperaturas intermediárias
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Essas tabelas foram padronizadas por diversas normas internacionais e
levantadas de acordo com a Escala Prática Internacional de Temperatura de
1968 (IPTS-68), recentemente atualizada pela ITS-90, para os termopares
mais utilizados.
- Termopares Básicos
- Termopares Nobres
- Termopares Especiais
Termopares básicos
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TIPO T
Nomenclaturas:
Cu - Co
Cobre - Constantan
Características:
TIPO J
Nomenclaturas:
Fe-Co
Ferro - Constantan
Características:
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TIPO E
Nomenclatura:
NiCr-Co
Características:
TIPO K
Nomenclaturas:
Características:
Termopares nobres
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TIPO S
Nomenclaturas:
Pt Rh 10 % - Pt
Características:
TIPO R
Nomenclaturas:
PtRh 13 % - Pt
Características:
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TIPO B
Nomenclaturas:
PtRh 30 % - PtRh 6 %
Características:
Termopares especiais
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Nicrosil / Nisil: Basicamente, este novo par termoelétrico é um substituto
para o par tipo K, apresentando uma força eletromotriz um pouco menor em
relação ao tipo K.
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FEM = JM - JR
FEM = JM - JR
FEM = 2,25 mV 50 °C
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Termopar De Isolação Mineral
B. Resistência Mecânica
O pó muito bem compactado, contido dentro da bainha metálica,
mantém os condutores uniformemente posicionados, permitindo que o cabo
seja dobrado achatado, torcido ou estirado, suporte pressões externas e
choque térmico, sem qualquer perda das propriedades termoelétricas.
C. Dimensão Reduzida
O processo de fabricação permite a produção de termopares de isolação
mineral, com bainhas de diâmetro externo até 1,0 mm, permitindo a medida de
temperatura em locais que não eram anteriormente possíveis com termopares
convencionais.
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D. Impermeabilidade A Água, Óleo E Gás
A bainha metálica assegura a impermeabilidade do termopar a água,
óleo e gás.
E. Facilidade De Instalação
A maleabilidade do cabo, a sua pequena dimensão, longo comprimento
grande resistência mecânica, asseguram facilidade de instalação, mesmo nas
situações mais difíceis.
F. Adaptabilidade
A construção do termopar de isolação mineral permite que o mesmo seja
tratado como se fosse um condutor sólido. Em sua capa metálica podem ser
montados acessórios, por soldagem ou brasagem e quando necessário, sua
seção pode ser reduzida ou alterada em sua configuração.
H. Resistência A Corrosão
As bainhas podem ser selecionadas adequadamente para resistir ao
ambiente corrosivo.
J. Blindagem Eletrostática
A bainha do termopar de isolação mineral, devidamente aterrada,
oferece uma perfeita blindagem eletrostática ao par termoelétrico.
Associação De Termopares
Associação série
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O instrumento de medição pode ou não compensar a mV da junta de
referência. Se compensar deverá compensar uma mV correspondente ao n o.
de termopares aplicados na associação.
FEM T = 0,248 mV = 6 °C
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Associação em paralelo
Princípio De Funcionamento
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Construção Física Do Sensor
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Características Da Termoresistência De Platina
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Vantagens:
Desvantagens:
Princípio De Medição
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Ligação à 2 fios
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Concluindo, neste tipo de medição a 2 fios, sempre que a temperatura
ambiente ao longo dos fios de ligação variar, a leitura de temperatura do
medidor introduzirá um erro, devido a variação da resistência de linha .
Ligação à 3 fios
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Um corpo aquecido emite energia mesmo que esteja no vácuo. Esta
energia, a radiação térmica, é transportada por ondas eletromagnéticas, como
a energia luminosa, mas com predominância de freqüências bem menores que
as do espectro visível, enquanto o corpo está à temperatura não muito
elevada.
Radiação Eletromagnética
Hipóteses de Maxwell
Os trabalhos científicos de Coulomb, Ampère, Faraday e outros
estabeleceram os princípios da Eletricidade. Na década de 1860, o físico
escocês Maxwell desenvolveu uma teoria matemática, na qual generalizou
estes princípios.
Considerando que na indução eletromagnética um campo magnético
variável induz uma força eletromotriz, o que é característico de um campo
elétrico, Maxwell apresentou as seguintes hipóteses:
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Ondas eletromagnéticas
As ondas ocorrem quando uma perturbação originada em uma região
pode ser reproduzida nas regiões adjacentes em um instante posterior.
Espectro eletromagnético
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Analisando esse quadro, observamos que luz, ondas de rádio e raios X
são nomes dados a certas faixas de freqüência e comprimentos de onda do
espectro eletromagnético. Cada nome caracteriza uma faixa, na qual as ondas
são emitidas e recebidas de um modo determinado. Por exemplo, a luz, de
comprimentos de onda em torno de 10-6 m, pode ser percebida através de seu
efeito sobre a retina, provocando a sensação de visão; mas, para detectar
ondas de rádio, cujo comprimento de onda varia em torno de 10 5 m a 10-1 m,
precisamos de equipamentos eletrônicos.
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Em 1879, Joel Stefan enunciou, a partir de resultados experimentais, a lei
que relaciona a radiação de um corpo com a sua temperatura. A radiação, W, é
a potência da radiação térmica emitida, por unidade de área da superfície do
corpo emissor. Ludwig Boltzmann chegou, em 1884, às mesmas conclusões
através da termodinâmica clássica
Embora o corpo negro seja uma idealização, existem certos corpos como
laca preta, placas ásperas de aço, placas de asbesto, com poder de absorção
e de emissão de radiação térmica, tão altos que podem ser considerados
idênticos ao corpo negro.
b) Natureza do material.
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No caso da radiação emitida por um corpo “as antenas” eram
consideradas os osciladores microscópios provenientes da oscilação de cargas
moleculares devido à vibração térmica no interior do corpo. Num sólido, a uma
determinada temperatura, as diversas moléculas oscilariam nas diversas
frequências, emitindo a radiação com o espectro estudado.
Pirômetros Ópticos
- Variando a intensidade da luz emitida por uma lâmpada padrão ( corrente que
passa através do filamento ) até atingir o mesmo brilho da fonte.
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Ao considerar-se uma aplicação devem-se levar em consta os seguintes
dados:
- Os limites normais de utilização estão entre 750 °C e 2850 °C. Com filtros de
absorção especiais, pode-se estender sua calibração até 5500 °C.
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Radiômetro Ou Pirômetros De Radiação
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Os radiômetros são usados industrialmente onde:
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Processos Industriais
Trocador de Calor
Caldeira
Caldeira é um recipiente metálico cuja função é, entre muitas, a
produção de vapor através do aquecimento da água. As caldeiras produzem
vapor para alimentar máquinas térmicas, autoclaves para esterilização de
materiais diversos, cozimento de alimentos e de outros produtos orgânicos,
calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor.
Tipos de Caldeiras
Caldeiras flamotubulares
As caldeiras de tubos de fogo ou tubos de fumaça, flamotubulares ou
ainda gás-tubulares são aquelas em que os gases provenientes da combustão
"fumos" (gases quentes e/ou gases de exaustão) atravessam a caldeira no
interior de tubos que se encontram circundados por água, cedendo calor à
mesma.
Nesse tipo de caldeira os tubos são postos verticalmente num corpo
cilíndrico e fechado nas extremidades por placas, chamadas espelhos
justamente por refletirem boa parte do calor. A fornalha fica logo abaixo dos
espelhos inferiores. Os gases gerados pela combustão sobem através dos
tubos, aquecendo e vaporizando a água que está em torno deles. As fornalhas
são utilizadas principalmente no aproveitamento da queima de combustíveis,
tais como: palha, serragem, cascas de café ou amendoim, óleos e etc.
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Caldeiras horizontais
Esse tipo de caldeira abrange várias modalidades, desde as caldeiras
cornuália e lancashire, de grande volume de água, até as modernas unidades
compactas. As principais caldeiras horizontais apresentam tubulações internas,
por onde passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubos de fornalha. As
de 3 e 4 são usadas na marinha.
Caldeira cornuália
Fundamentalmente consiste de 2 cilindros horizontais unidos por placas
planas. Seu funcionamento é bastante simples, apresentando, porém, baixo
rendimento. Para uma superfície de aquecimento de 100 m² já apresenta
grandes dimensões, o que provoca limitação quanto à pressão; via de regra, a
pressão não deve ir além de 10kg/cm².
Caldeira Lancashire
É constituída por duas (às vezes 3 ou 4) tubulações internas,
alcançando superfície de aquecimento de 120 a 140 metros quadrados.
Atingem até 18 kg de vapor por metro quadrado de superfície de aquecimento.
Este tipo de caldeira está sendo substituída gradativamente por outros tipos.
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Caldeiras a vapor
A água passa por um recipiente (caldeira) que é esquentado,
transformando-se em vapor. Foi projetada em 1708(séc. XVIII), por José
Amilton de Almeida Neto.
Caldeiras escocesas
Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante
compacta. São concepções que utilizam tubulação e tubos de menor diâmetro.
Os gases quentes, oriundos da combustão verificada na fornalha interna,
podem circular em 2,3 e até 4 passes.
Todos os equipamentos indispensáveis ao seu funcionamento são
incorporados a uma única peça, constituindo-se, assim num todo transportável
e pronto para operar de imediato.
Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação
dos gases é feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%.
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Desvantagens das caldeiras de a vapor
Pressão manométrica limitada em até 2,2 MPa (aproximadamente 22
atmosferas), o que se deve ao fato de que a espessura necessária às
chapas dos vasos de pressão cilíndricos aumenta com a segunda
potência do diâmetro interno, tornando mais vantajoso distribuir a água
em diversos vasos menores, como os tubos das caldeiras de tubos de
água. Em ciclo a vapor para geração de energia elétrica, esta limitação
de pressão faz com que a eficiência do ciclo seja fisicamente mais
limitada, não sendo vantajoso o emprego deste tipo de equipamento em
instalações de médio (em torno de 10 MW) ou maior porte.
Pequena capacidade de vaporização(kg de vapor /hora)
São trocadores de calor de pouca área de troca por volume (menos
compactos).
Oferecem dificuldades para a instalação de superaquecedor e
preaquecedor de ar.
Caldeiras aquatubulares
Caldeiras aquatubulares são também chamadas caldeiras de paredes de água
ou de tubos de água. A água passa pelo interior dos tubos, que por sua vez
são aquecidos pelas chamas. São as mais comuns em se tratando de plantas
termelétricas ou geração de energia elétrica em geral, exceto em unidades de
pequeno porte. A pressão de trabalho de caldeiras deste tipo pode chegar a 26
MPa, ou seja, superior a pressão do ponto crítico. Neste caso, o período de
ebulição (transição de líquido para vapor) passa a não existir.
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DIKE, Paul II – Temperature Measurements with Rayotubes - Leeds & Northrup
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ECKMAN, Donald P. – Industrial Instrumentation - John Willey
MILLER, J. T. – The Revised Course in Industrial Instrument Technology
Instrument Pratise
Uso e Aplicação de Termosensores – IOPE (Manual e Catálogos)
Termometria e Pirometria – ECIL (Manual e Catálogos)
COELHO, Marcelo S. – Dispositivos de Medição e Controle - SENAI
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