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ESCOLA DE ENSINO MÉDIO MIGUEL SARAIVA PINHEIRO

DISCIPLINA: QUÍMICA I

MODELOS ATÔMICOS E CARACTERÍSTICAS DOS ÁTOMOS

1. MODELOS ATÔMICOS
As primeiras concepções de que a matéria era constituída por partículas surgiram na Grécia por volta do século IV a.C., com
os filósofos Leucipo e Demócrito. Para eles, os átomos de cada elemento se diferenciavam quanto à forma, ao tamanho e ao
movimento.
MODELO ATÔMICO DE DALTON
O primeiro modelo atômico foi proposto entre 1803 e 1808 por John Dalton (1766-1844). Tal modelo tinha como base
experimentos envolvendo gases e pode ser resumido da seguinte maneira:
 A matéria é formada por partículas esféricas, maciças, indivisíveis e indestrutíveis denominadas átomos;
 Existe um tipo de átomo para cada elemento;
 Átomos de um mesmo elemento são iguais entre si, enquanto átomos de elementos distintos diferem quanto à massa;
 Em uma reação química não há variação no número nem no tipo de átomos, mas apenas um
rearranjo entre eles.
MODELO ATÔMICO DE THOMSON
Com a descoberta do elétron, partícula de carga elétrica negativa, Joseph J. Thomson (1856-1940)
propôs um modelo atômico que concebia o átomo como uma esfera maciça de carga elétrica positiva que
continha elétrons dispersos nela. Esse modelo ficou conhecido como “pudim de passas”.
No modelo de Thomson, a carga elétrica negativa dos elétrons em um átomo é igual à carga elétrica
positiva da esfera. Assim, quando um átomo perde ou ganha elétrons, ele deixa de ser neutro e passa a ser
chamado de íon. Íons de carga elétrica positiva são denominados cátions e os negativos, ânions.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD
Com a descoberta do próton, partícula de carga elétrica positiva, Ernest Rutherford (1871-1937) e seus colaboradores
começaram a estudar a disposição dessas partículas (prótons e elétrons) dentro do átomo. Para isso, eles bombardearam, em uma
fina folha de ouro, partículas alfa que possuíam carga elétrica positiva. As partículas alfa eram detectadas em um anteparo
fosforescente.
Rutherford e colaboradores observaram que 99% das partículas alfa atravessavam a folha sem sofrer qualquer desvio. O
restante das partículas sofria grandes desvios, e uma a cada 10 mil colidia com a lâmina e voltava. Com isso, concluíram que a maior
parte das partículas não desviava em virtude da existência de grandes espaços vazios dentro do átomo. Para eles, o átomo seria
constituído por duas regiões:
 Núcleo, maciço e composto de cargas positivas (prótons), localizado na parte central do átomo;
 Eletrosfera, composta de elétrons que se movimentam ao redor do núcleo.
Rutherford sugeriu a existência de uma partícula neutra com massa muito próxima à do próton, sem, contudo, conseguir provar
sua existência.
MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR
O modelo de Rutherford não era capaz de explicar como os elétrons
podiam se movimentar sem que perdessem energia e colidissem com o núcleo.
Para resolver o problema, Niels Bohr (1885- -1962) supôs que os elétrons
ocupam determinados níveis de energia, ou camadas eletrônicas, e que, nesses
níveis, apresentam energia constante.
Quanto mais próximo do núcleo, menor a energia da camada eletrônica.
Para o elétron passar de uma camada para outra, ele absorve ou libera uma
quantidade de energia. Essa energia corresponde exatamente à diferença de
energia entre dois níveis.
Quando os elétrons absorvem energia, eles saem do seu nível de
energia mais baixo, o estado fundamental, passando para um nível de maior
energia, ficando eletronicamente excitados.

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA EM CAMADAS OU NÍVEIS DE ENERGIA


Segundo Bohr, a eletrosfera atômica seria constituída por sete camadas eletrônicas: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 (ou K, L, M, N, O, P e
Q), sendo a camada 1 a mais próxima do núcleo.
Para realizar a distribuição eletrônica – forma como os elétrons estão distribuídos ao redor do núcleo (camadas ou níveis de
energia) –, alguns critérios devem ser seguidos:
 Cada camada eletrônica comporta um número máximo de elétrons, como é possível observar na tabela abaixo.
 Deve-se conhecer o número de elétrons da espécie química (átomo ou íon). No caso de átomos, a quantidade de
elétrons é igual ao número atômico. Já para os íons, a quantidade de elétrons corresponde à diferença entre o número
atômico e a carga elétrica do íon.
 As camadas mais próximas ao núcleo (níveis de menor energia) são as primeiras a ser ocupadas.
 A última camada eletrônica de um átomo ou íon comporta, no máximo, oito elétrons. Portanto, se a última camada contiver
entre 9 e 18 elétrons, devem-se deixar 8 elétrons nessa camada e passar os demais para a próxima camada. Caso a última
camada possua entre 19 e 32 elétrons, devem-se deixar 18 elétrons nessa camada e passar o restante para a próxima
camada.

CARACTERÍSTICAS DO ÁTOMO
O quadro a seguir apresenta as características das partículas
subatômicas (próton, nêutron e elétron) constituintes da matéria.

Note, na tabela acima, que a perda ou o ganho de elétrons


praticamente não altera a massa do íon formado.
NÚMERO ATÔMICO
Moseley, assistente de Rutherford, percebeu que os átomos
de um mesmo elemento químico sempre apresentam a mesma carga
nuclear. Esse valor de carga foi denominado número atômico,
representado pela letra Z, e corresponde ao número de prótons de
um átomo. Portanto, átomos de mesmo número atômico são do
mesmo elemento químico.
NÚMERO DE MASSA
O número de massa (A) corresponde à massa relativa do átomo e é dado pela soma dos números de seus prótons (Z) e nêutrons (n).

O flúor (F), por exemplo, apresenta número de massa 19,0. Como seu número atômico é 9, podemos concluir que, em seu núcleo, há
9 prótons e 10 nêutrons. Os átomos de um mesmo elemento químico podem ter diferentes números de massa. Como o elemento é
caracterizado pelo seu número de prótons, pode-se concluir que há variação no número de nêutrons.
REPRESENTAÇÃO DE ÁTOMOS E ÍONS
A representação de um átomo, segundo a União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, sigla em inglês), é o número de
massa sobrescrito e o número atômico subscrito, ambos à esquerda do símbolo do elemento.
A carga relativa, por sua vez, deve ser indicada no canto superior direito,
logo após o símbolo (quando for um átomo, não há necessidade de
representar o zero).
Como cada elemento é definido pelo seu número atômico, às
vezes este é omitido na representação do
elemento. O número de elétrons pode ser obtido pela análise da carga
do íon. O cátion 23 Na + , por exemplo, tem 11 prótons e, como perdeu
um elétron, tem 10 elétrons.
ISÓTOPOS, ISÓBAROS E ISÓTONOS

Quando átomos de um mesmo elemento químico possuem números de massa diferentes, eles são denominados isótopos. São
exemplos: 1H, 2H e 3H.
Quando átomos de diferentes elementos químicos possuem o mesmo número de massa, eles são chamados de isóbaros. São
exemplos: 40 Ar e 40 Ca. Átomos de diferentes elementos químicos que apresentam o mesmo número de nêutrons são chamados de
isótonos. São exemplos: 11B6 e 12C6.
SUBSTÂNCIAS SIMPLES E COMPOSTAS
Comparando a constituição atômica das substâncias químicas, observa-se que as substâncias simples
são
Constituídas por átomos de apenas um elemento químico, como o gás oxigênio (O2). Já as substâncias
compostas são formadas por átomos de dois ou mais elementos químicos, como a água (H2O).

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