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Espécie de direito real sobre coisa alheia que tem por objetivo que o proprietario do
imóvel ceda para outro (superficiário) a possibilidade, por prazo determinado, de ocupar a
superfície do terreno daquele que cedeu (podendo construir ou plantar no mesmo).
No Brasil não existe sobrelavação ou direito real de superfície de 2º grau, qual seja a
cessão do direito sobre superfície que já é construída, salvo se for possível a destruição
da construção existente ou a erradicação da plantação que existe na mesma.
Direito Real de Superfície vai até onde chegarem as raízes das plantações ou as
fundações das construções
Não se pode instituir Direito Real de Superfície sobre uma laje, por exemplo
O superficiário que poderá utilizar a superfície, plantando ou construindo, poderá ceder o
exercício do DRS para terceiros; ele não está cedendo ou vendendo a superfície, pois a
mesma continua de propriedade do primeiro, o superficiário cederá apenas o uso da
própria
Em condições iguais o proprietário tem o direito de adquirir o exercício do DRS, o que
extingue de imediato o DRS
Perante terceiros o superficiário tem preferência de adquirir a propriedade
Caso seja transferida a propriedade para outrem, o superficiário continuará exercendo o
DRS sobre a mesma, haja visto que o DRS é direito real gravado no imóvel
Por ser direito real pode ser adquirido por meio de usucapião
O usufruto com a morte do usufruturário extingue-se; já no DRS com a morte do
superficiário este direito será transferido aos herdeiros
Os impostos são de responsabilidade do superficiário
Extinto o DRS todas as benfeitorias e construções ficarão de propriedade do proprietário
do terreno, salvo disposição contrária entre as partes
FORMAS DE EXTINÇÃO DO DIREITO REAL DE SUPERFÍCIE (no material)