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Numeração de risco
O modal rodoviário tem suas rotas em locais públicos dividindo espaço com outros veículos
transportando pessoas.
A numeração de risco NÃO identifica o produto. Para isso, existe o Manual da Associação
Brasileira da Indústria Química. A numeração de risco identifica o risco, com objetivo de sinalizar
para equipes de resposta a emergências.
Exemplo: X326 líquido inflamável que reage com água liberando gases tóxicos.
Identifique:
Canais Reversos
Podemos observar que a maior parte dos materiais usados na fabricação de bens de
consumo, pode ser revalorizado de alguma forma por meio da Logística Reversa.
Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Aberto
Esses canais de distribuição reversos (CDRs) são constituídos pelas diversas etapas
de retorno de materiais constituintes dos produtos de pós-consumo, como metais, plásticos, vidros,
papeis, etc..., nos quais esses materiais são extraídos de diferentes produtos de pós-consumo,
visando a sua reintegração no ciclo produtivo e substituindo matérias-primas novas na fabricação de
diferentes tipos de produtos.
Exemplo: todo ferro e aço proveniente da extração de bens como automóveis, navios,
latas de embalagens, eletrodomésticos, resíduos industriais de metalurgia, sucatas de máquinas, etc.
Que serão reintegrados como matérias-primas “secundárias” na fabricação de chapas de aço, vigas
e barras de ferro e outros produtos.
Os canais dessa categoria são constituídos por etapas de retorno de produtos de pós-
consumo, nas quais os materiais constituintes de determinado produto descartado, ao fim de sua
vida útil, são extraídos seletivamente para a fabricação de um produto similar ao de origem.
CANAL REVERSO
PÓS-VENDA PÓS-CONSUMO
I. Canais Reversos de Pós-Venda:
Retornam por final de vida útil, obsolescência ou por motivos relativos a não existir
condições de recondicionamento após acidente. Exemplos: bens de consumo produzidos que, por
algum motivo (qualidade, maus tratos no transporte, armazenagem, erro no projeto), são devolvidos
ao varejo. Sendo o consumidor indenizado, tendo o dinheiro de volta, trocado por outro aparelho do
mesmo modelo ou escolhendo outro produto.
Essas cadeias reversas existem há muito tempo e tem altos retornos financeiros,
justificando os volumes enormes dos mercados de produtos e componentes remanufaturados.
ETAPA DE COLETA:
CUSTO DA COLETA (Cc)= custo de posse(Cp) + custo de beneficiamento inicial (Cb)
PREÇO DE VENDA AO SUCATEIRO= Cc + Lucro do coletor (Lc)
ETAPA DO SUCATEIRO:
Custo para o sucateiro= Cc + Lc + custo próprio (Cs)
Preço de venda do sucateiro= Cc + Lc + Cs + Lucro do sucateiro (Ls)
ETAPA DE RECICLAGEM:
Custo do reciclador= Cc + Lc + Cs + Ls + custo próprio (Cr)
Preço de venda do reciclador= Cc + Lc + Cs + Ls + Cr + lucro do reciclador (Lr)
ICB:
Em relação à numeração de risco, o número máximo de dígitos numéricos são de 3 dígitos com
exceção de letras que sempre virão na frente dos números.
Quando a letra X antecede os dígitos numéricos, SEMPRE o primeiro dígito numérico vai dar a
característica do produto. Os outros dígitos são características adjacentes.
Canais reversos de reuso: comprar e reutilizar o equipamento sem reformar ou alterar suas
principais características. Colocar o equipamento em operação;
Remanufatura: reformar, refabricar, trocar elementos essenciais/ vitais do produto.
Logística Reversa – Aula 3 (29/08)
Responsabilidade Social
Art. 159 do CC. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. A verificação da culpa e a
avaliação da responsabilidade regulam-se pelo disposto neste Código.” Ou seja, a obrigação de
reparar dano ou prejuízo.
CULPA X DOLO
Quando existe culpa, NÃO existe intenção.
Quando existe dolo, existe intenção.
Ex.: Geralmente, acidente de trânsito não tem culpa, já que não se tem a intenção.
Entretanto, ao dirigir alcoolizado, atualmente, entende-se que o motorista assume o risco de causar o
dano, seja ele a morte de alguém ou dano material, é visto como intencional, ou seja, doloso.
Imperícia: não dominar uma técnica ou não utilizá-la de uma forma adequada. Ex.: Não saber dirigir e
conduzir um veículo.
Imprudência: conhece a técnica, mas não toma os devidos cuidados para evitar o dano. Ex.: Sabe
dirigir, é habilitado, mas não respeita as leis de trânsito.
Negligência: desleixo ou descuido com o indivíduo ou com o próprio veículo. Ex.: Dirigir alcoolizado
(não teve o cuidado de estar bem ao volante), dirigir resfriado (em alguns países), pastilha de freio
desgastada, pneu careca,...
Sobre o descarte, o gerador de um dano qualquer fica obrigado, por lei, a reparar o dano
causado. Em relação ao descarte de um resíduo acontece o mesmo, identificando o causador seja
pessoa física ou jurídica seja punido.
Como o descarte de resíduos está na esfera ambiental, isso não é considerado. Isto se
chama realidade subjetiva (civil), porque para que você possa acusar alguém de um dano de
descarte de resíduo teria que ter provas. Já o Código Ambiental Brasileiro foi formado através de
uma coletânea de códigos de vários países e é tido como um dos códigos mais rígidos do mundo,
porém não existe fiscalização adequada dificultando a prática da legislação.
O descarte passa a ser “corriqueiro” já que todos gostam de estar atualizados. Assim, esse
pensamento acaba gerando a obsolescência (por moda, status, tecnologia, etc...) e o não
reconhecimento ou procura pelo mercado de segunda mão.
Bens de consumo
A vida útil de um bem é entendida como o tempo decorrido desde a sua produção original até
o momento em que o primeiro possuidor se desembaraça dele (tempo de uso). Esse desembaraço
pode se dar pela extensão de sua vida útil com novos possuidores. Sendo que a vida útil de um bem
de consumo pode ser maior se for feita uma Logística Reversa bem estruturada.
1. Bens descartáveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil de algumas semanas,
raramente superior a seis meses. Essa categoria de bens produzidos constitui-se tipicamente de
produtos de embalagens, brinquedos, materiais para escritório, suprimento para computadores,
artigos cirúrgicos, pilhas para equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, entre outros. Ex.:
copo plástico descartável.
2. Bens duráveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil variando de alguns anos a
algumas décadas. São bens produzidos para a satisfação de necessidades da vida social e incluem
os bens de capital em geral. Fazem parte dessa categoria os automóveis, eletrodomésticos,
eletroeletrônicos, máquinas e equipamentos industriais, edifícios de diversas naturezas, aviões,
navios, entre outros. Ex.: máquinas de lavar.
3. Bens semiduráveis: São os bens que apresentam duração média de vida útil de alguns meses,
raramente superior a dois anos. Trata-se de uma categoria intermediária que, sob o foco dos canais
de distribuição reversos dos materiais, apresenta características de bens duráveis. São bens
produzidos como bateria de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus
periféricos, revistas especializadas e etc...
LIXO
Graças aos fluxos reversos de diversos materiais que podem retornar aos negócios
podemos gerar economia usando técnicas como a reciclagem que aproveitam matéria antes
desperdiçada e geradora de impacto ambiental.
O que chamamos de “LIXO”, na verdade, são resíduos que constituem matéria-prima
de pós-consumo. Esse resíduo/lixo, pode ser classificado quanto a origem, composição química,
presença de umidade, toxicidade da seguinte forma:
a) ORIGEM
1. Domiciliar: lixo gerado em residências (restos de alimentos, jornais, revistas, embalagens, papeis,
plásticos, metais, vidros, madeiras, etc.)
2. Comercial: lixo gerado em ambientes comerciais e serviços (embalagens diversas, papeis, metais,
plásticos, vidros, etc.)
3. Público: lixo gerado nos serviços públicos (limpeza urbana, áreas de feiras livres e eventos públicos
como embalagens diversas, papeis, plásticos, etc.)
4. Hospitalar: lixo gerado por materiais hospitalares (embalagens diversas de plástico, vidros, papeis,
resíduos sépticos como: seringas, gazes, algodões, tecidos removidos de pacientes, cadáveres de
animais usados em experimentos, sangue luvas, medicamentos vencidos, resíduos assépticos, etc.)
5. Industrial: lixo gerado por instalações industriais (cinzas, lodos, escórias diversas, papeis, metais,
vidros, resinas, plástico, cerâmicas, etc.)
6. Agrícola: lixo gerado de todas as atividades agrícolas (embalagens de produtos agroveterinários,
embalagens de papel, plástico, vidro, restos de ração, restos de colheita e medicamentos
veterinários).
7. Construção civil: todo lixo gerado nos canteiros de obras (entulho, óleos, resinas, parts e peças
descartadas, embalagens, pedra, madeira, ladrilhos, fios, vidros, etc.)
b) COMPOSIÇÃO QUÍMICA
1. Orgânico: restos alimentares, restos de colheita.
2. Inorgânico: papel, jornal, revista, plástico, embalagens, borrachas, pneus, luvas, remédios, metais,
vidros, cerâmicas, areia, pedra.
c) PRESENÇA DE UMIDADE
1. Seco: sem presença de qualquer umidade.
2. Úmido: com presença de umidade ou visivelmente molhado.
d) Toxidade:
1. Classe I: perigosos (inflamáveis, reativos, corrosivos, tóxicos e patogênicos).
2. Classe II: não perigosos (classe II-A não inertes, classe II-B inertes)
Obsolescência programada
O c o ns u m i sm o é o p r i n c i p a l c a u s a do r d a d eg r a d a ç ã o a m b i e n t a l. E s sa
d e g r a d a ç ã o s e e st en d e d e s d e o u s o d a m at é r i a - pr i m a, g a st o s c om e n er g i a , ág u a ,
p r o d u t o s q u ím i c o s e d em a i s i n s u m o s d u r a n t e o pr o c e s s o d e f a b r i c a ç ã o, s eg u e
p e l a c o m er c i a l i za ç ã o a t é a t i ng i r o d e s ca r t e d o s pr o d u t os e d e s u a s em b a l ag e ns .
Na sociedade de consumo, as estratégias publicitárias e a obsolescência
planejada m a n t êm os c o n s um i d o r e s p r e s os em um a espécie de a r m ad i l h a
s i l ê n c i o s , n u m m o de l o d e cr e s c i m e nt o e c o n ô m i c o p a ut a d o n a a c e l e r a ç ã o d o c ic l o
d e a c u m u l a ç ã o d o ca p i t a l ( p r o d uç ã o - co n s u m o - m a i s pr o du ç ã o ) .
P a r a m o ve r es t a s oc i e d a d e d e c o n s um o p r ec i s a m o s c o n s um i r o t em p o t o d o
e d e s e j a r n o vo s p r o d u t o s p a r a s u b s t i t u i r o s q u e j á t em os – s e j a p or f a l h a, p o r
a c h a r m o s q u e s u r g i u o u t r o e xe m p l a r m a i s d e s e n vo l vi d o t e c n o l og i c a m en t e o u
s i m p l e s m e n t e p or q u e s a ír a m d e m o da . A n o s s a n e c ess i d a d e d e c o n s u m ir é
alimentada à todo m om e n t o por um trio i nf a l íve l : publicidade, cr édito e
obsolescência.
P l a n e j a r q u a n d o um pr o d u t o va i f a l h a r o u s e t o r n ar ve l h o , pr og r am a n d o o
s e u f im a n t e s m e sm o d a a ç ã o d a n at u r e za e d o t e m p o d e u s o é c h a m a d o d e
o b s o l e s c ê n c i a p l an e j a d a . T r at a - s e da e s t r a t ég i a d e e s t a b e l e c e r u m a d a t a d e
m o r t e d e u m pr o du t o , s ej a p or m e i o d e m a u f u n c i o n a m en t o o u e n ve l h e c i m e n t o
p e r a n t e a s t e c n o l og i a s m a i s r e c e nt e s. T e n d o c ar a ct e r ís t i c a s c o m o a d u r a b i l i d a d e
s e r a n t iq u a d a; C r i a r u m c o n s um i d o r i n s a t i sf e i t o, f a ze n d o as s i m q u e e l e d e s ej as s e
a l g o n o vo ; n o vo e st i l o d e vi d a b a s e a d o n a f e l i c i d a d e , l i b e r d a d e e n a i d e i a d e
abundância.
T i p o s d e o b s o l e s c ên c i a
1 ) O b s o l e s c ê n c i a d e f u n ç ã o : o p r o d ut o e xi s t e n t e t or n a - se a n t iq u a d o q u a n do é
i n t r o d u zi d o u m pr o du t o q u e e xe c u t a m e l h o r a f u n ç ã o.
2 ) O b s o l e s c ê n c i a d e qu a l i d a d e : q u a n d o p la n e j a d o , u m p r o d ut o , um pr o d u t o q u e br a -
s e o u s e g a st a em de t e r m i n a d o t em p o, g er a l m e n t e n ã o m u it o l o ng o .
3 ) O b s o l e s c ê n c i a d e de s e j a b i l i d a d e : u m p r o d u t o q u e a i n d a es t á s ó l i d o , em t er m o s
d e q u a l i d a d e o u p e r f or m a n c e, t or n a - s e g a st o e m n o ss a m e nt e p o r q u e um
a p r i m o r am e n t o d e es t i l o o u o ut r a m o d if ic a ç ã o f a z q u e f iq u e m e n o s d es e j á ve l .
A l ó g i c a d a s oc i e d a d e c a p i t a l i s t a p r e ci s a c r i a r o u r e n o va r e s t r a t ég i a s q ue
f a vo r e ç a m a a c um ul a ç ã o d o c a p i t a l ( po r m e i o n ã o s ó d a e xp r o p r i a ç ã o d a m ai s -
va l i a n a p r o d u ç ã o, m a s t am b é m p e l o l uc r o o bt i d o n a ve n d a d o s pr o d u t o s) .
A s s i m , a o b s o l e s c ên c i a p l a n e j a d a p a s sa a s e r um a e s t r a t ég i a f u n d am e n t al
p a r a s at i sf a ze r a s exi g ê n c i a s e xp a n s i o n i s t a s d o m o d o d e pr o d u ç ã o c a p i t a l i s t a.
Logística Reversa – Aula 5 (12/09)
Assim, se a obsolescência programada não for bem administrada, ela vai de encontro com a
qualidade.
Resposta provável:
Responsabilidade por danos Do portão para fora termina a minha responsabilidade. Exemplo:
Terceirizam o transporte, atingindo: fabricante, comprador e transportador (maior possibilidade de
gerar danos).
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o
“conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como para
reduzir os impactos causados à saúde humana e a qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida
dos produtos, nos termos desta lei.”
Todo resíduo orgânico pode ser utilizado, alguns passando por processo de redução
de volume (particulado) outros, de forma direta.
1. Excrementos animais e restos de alimentos são misturados com água no alimentador do biodigestor.
2. Dentro do biodigestor, a ação das bactérias decompõe o lixo, transformando-o em gás metano e
adubo.
3. O gás metano pode ser encanado para alimentar um gerador ou aquecedor.
4. As sobras servem como fertilizante.
Pela biodigestão, o reaproveitamento do resíduo úmido, como alimentos, pode gerar energia.
A compostagem não é viável porque emana CH4 (metano) que é pior que o carbono.