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Logística Reversa – Aula 2 (22/08)

 Numeração de risco

O deslocamento de resíduos sólidos se torna complexo quando o canal reverso possui


resíduos perigosos. Em 1957, a ONU, preocupada com o transporte de produtos perigosos em vias
públicas, criou um código alpha numérico composto por nove dígitos numéricos e um dígito na
forma de letra.

Os grandes modais se deslocam em rotas distintas, são eles: marítimo, ferroviário e


aeroviário.

O modal rodoviário tem suas rotas em locais públicos dividindo espaço com outros veículos
transportando pessoas.

A numeração de risco NÃO identifica o produto. Para isso, existe o Manual da Associação
Brasileira da Indústria Química. A numeração de risco identifica o risco, com objetivo de sinalizar
para equipes de resposta a emergências.

Exemplo: X326 líquido inflamável que reage com água liberando gases tóxicos.

468 sólido inflamável tóxico e corrosivo.

O 1º dígito numérico é o que caracteriza o produto.

Identifique:

18 – substância explosiva e corrosiva. TABELA DE RISCO

55 – substância muito oxidante. 1- Explosivos.


2- Gases.
861 – substância corrosiva tóxica explosiva. 3- Líquidos inflamáveis.
4- Sólidos inflamáveis.
476 – sólido inflamável radioativo tóxico. 5- Substâncias oxidantes.
6- Substâncias tóxicas/infectantes.
44 – sólido muito inflamável. 7- Substâncias radioativas.
8- Substâncias corrosivas.
90 – substâncias diversas. 9- Produtos diversos.
X- Reage perigosamente com água.
23 – gás inflamável.

 Canais Reversos

Podemos observar que a maior parte dos materiais usados na fabricação de bens de
consumo, pode ser revalorizado de alguma forma por meio da Logística Reversa.
 Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Aberto

Esses canais de distribuição reversos (CDRs) são constituídos pelas diversas etapas
de retorno de materiais constituintes dos produtos de pós-consumo, como metais, plásticos, vidros,
papeis, etc..., nos quais esses materiais são extraídos de diferentes produtos de pós-consumo,
visando a sua reintegração no ciclo produtivo e substituindo matérias-primas novas na fabricação de
diferentes tipos de produtos.

Exemplo: todo ferro e aço proveniente da extração de bens como automóveis, navios,
latas de embalagens, eletrodomésticos, resíduos industriais de metalurgia, sucatas de máquinas, etc.
Que serão reintegrados como matérias-primas “secundárias” na fabricação de chapas de aço, vigas
e barras de ferro e outros produtos.

Os canais de ciclo aberto, portanto, não distinguem os produtos de origem de pós-


consumo, mas têm seu foco na matéria-prima que os constituem. São características dessa
categoria os metais como ferro, alumínio, cobre e etc., os plásticos constituídos de polímeros de
diversas naturezas, como os polipropilenos, polietilenos, etc., e outros materiais de naturezas
diversas como vidros e papeis, também, de procedências diversas.

 Canais de Distribuição Reversos de Ciclo Fechado

Os canais dessa categoria são constituídos por etapas de retorno de produtos de pós-
consumo, nas quais os materiais constituintes de determinado produto descartado, ao fim de sua
vida útil, são extraídos seletivamente para a fabricação de um produto similar ao de origem.

Nesses casos, por interesses tecnológicos, econômicos, logísticos ou de outra ordem,


todas as fases da cadeia produtiva reversa são especializadas para revalorização do material
constituinte de determinado produto.

Por exemplo, óleos lubrificantes usados (OLUC) e baterias de veículos descartadas.

CANAL REVERSO

PÓS-VENDA PÓS-CONSUMO
I. Canais Reversos de Pós-Venda:

Retornam por problemas de qualidade, danos durante o transporte, insatisfação do


cliente em relação ao produto quando a aquisição é feita por catálogo. Exemplos: bens de
consumo* produzidos a partir do ferro, aço ou alumínio como máquinas de lavar roupas, fornos em
geral, automóveis, aviões, embalagens.

II. Canais Reversos de Pós Consumo:

Retornam por final de vida útil, obsolescência ou por motivos relativos a não existir
condições de recondicionamento após acidente. Exemplos: bens de consumo produzidos que, por
algum motivo (qualidade, maus tratos no transporte, armazenagem, erro no projeto), são devolvidos
ao varejo. Sendo o consumidor indenizado, tendo o dinheiro de volta, trocado por outro aparelho do
mesmo modelo ou escolhendo outro produto.

 Canais de Distribuição Reversos de Reuso

Um grande exemplo desse canal é o da venda industrial de materiais e equipamentos


em leilões.

Para equipamentos o aproveitamento de reuso é colocar o equipamento em


operação.

Para sucata ou core: remanufatura ou reciclagem (se houver transformação).

 Canais de Distribuição Reversos de Remanufatura

O objetivo principal desse canal é a reaproveitar parte de um produto por meio da


coleta de conjuntos de pós-consumo, denominados no mercado de CORE ou SUCATA, substituindo
industrialmente outros componentes de forma a tornar o produto remanufaturado capaz de cumprir
as mesmas funções do produto original do qual deriva.

As partes não inteiramente aproveitadas são recicladas e muitas vezes constituem-se


em elementos novos (peças novas entram no conjunto) que são acrescidos aos produtos
remanufaturados.

O uso de carcaças permite economizar sua energia de execução e contribui para


economias importantes no reaproveitamento de algumas partes do produto original. Ganhos de 40%
a 60% no custo são reportados por empresas que utilizam a remanufatura de componentes,
utilizando somente 20% do esforço de fabricação de um produto novo. Esses reaproveitamentos
permitem redução no preço de venda do produto remanufaturado de 30% a 50% em relação ao
produto original.
De forma geral, pode-se dizer que as cadeias reversas de remanufatura, em sua
grande maioria, são regidas por objetivos dessa natureza em razão da grande economia na
reutilização e reaproveitamento de componentes de produtos como motores elétricos em geral,
motores a combustão, rolamentos de grande porte, embreagens de veículos, amortecedores e
cartuchos de impressoras.

Essas cadeias reversas existem há muito tempo e tem altos retornos financeiros,
justificando os volumes enormes dos mercados de produtos e componentes remanufaturados.

 Canais de Distribuição Reversos para Reciclagem

O principal objetivo de um canal reverso de reciclagem é reintegrar os materiais


constituintes de bens de pós-consumo, seja como substituto de matérias-primas primárias na
fabricação de outras matérias-primas, como a sucata de ferro que entra na matéria-prima do ferro e
do aço, seja na fabricação de outros produtos, por exemplo a fabricação de um artefato plástico pela
indústria de transformação do plástico.

Um grande problema na revalorização de materiais de pós-consumo é a questão do


valor nas várias etapas. Existem variações peculiares de acordo com o tipo de resíduo (como ferro,
plásticos, alumínio e outros produtos menos nobres).

A comercialização ao longo da cadeia possui algumas etapas.

 ETAPA DE COLETA:
CUSTO DA COLETA (Cc)= custo de posse(Cp) + custo de beneficiamento inicial (Cb)
PREÇO DE VENDA AO SUCATEIRO= Cc + Lucro do coletor (Lc)
 ETAPA DO SUCATEIRO:
Custo para o sucateiro= Cc + Lc + custo próprio (Cs)
Preço de venda do sucateiro= Cc + Lc + Cs + Lucro do sucateiro (Ls)
 ETAPA DE RECICLAGEM:
Custo do reciclador= Cc + Lc + Cs + Ls + custo próprio (Cr)
Preço de venda do reciclador= Cc + Lc + Cs + Ls + Cr + lucro do reciclador (Lr)

A economia em relação à reciclagem varia de material para material, alguns


apresentam valores extremamente significantes em termos de economia energética e conseqüente
rendição no impacto ambiental.

O alumínio tem, no seu processo de reciclagem, uma economia de 95% da energia


elétrica utilizada na fabricação de alumínio primário, ou seja, são gastos 15kwh para fabricar um quilo
de alumínio primário contra 0,75kwh para fabricar um quilo de alumínio reciclado.
É preciso estímulo, retirar a tributação até formar uma cultura nacional sobre canais
reversos e reaproveitamento de materiais.

ICB:

 Em relação à numeração de risco, o número máximo de dígitos numéricos são de 3 dígitos com
exceção de letras que sempre virão na frente dos números.
 Quando a letra X antecede os dígitos numéricos, SEMPRE o primeiro dígito numérico vai dar a
característica do produto. Os outros dígitos são características adjacentes.
 Canais reversos de reuso: comprar e reutilizar o equipamento sem reformar ou alterar suas
principais características. Colocar o equipamento em operação;
 Remanufatura: reformar, refabricar, trocar elementos essenciais/ vitais do produto.
Logística Reversa – Aula 3 (29/08)

 Responsabilidade Social

Art. 159 do CC. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência,
violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. A verificação da culpa e a
avaliação da responsabilidade regulam-se pelo disposto neste Código.” Ou seja, a obrigação de
reparar dano ou prejuízo.

CULPA X DOLO
Quando existe culpa, NÃO existe intenção.
Quando existe dolo, existe intenção.

Ex.: Geralmente, acidente de trânsito não tem culpa, já que não se tem a intenção.
Entretanto, ao dirigir alcoolizado, atualmente, entende-se que o motorista assume o risco de causar o
dano, seja ele a morte de alguém ou dano material, é visto como intencional, ou seja, doloso.

A culpa é caracterizada por três elementos, sendo eles:

 Imperícia: não dominar uma técnica ou não utilizá-la de uma forma adequada. Ex.: Não saber dirigir e
conduzir um veículo.
 Imprudência: conhece a técnica, mas não toma os devidos cuidados para evitar o dano. Ex.: Sabe
dirigir, é habilitado, mas não respeita as leis de trânsito.
 Negligência: desleixo ou descuido com o indivíduo ou com o próprio veículo. Ex.: Dirigir alcoolizado
(não teve o cuidado de estar bem ao volante), dirigir resfriado (em alguns países), pastilha de freio
desgastada, pneu careca,...

Sobre o descarte, o gerador de um dano qualquer fica obrigado, por lei, a reparar o dano
causado. Em relação ao descarte de um resíduo acontece o mesmo, identificando o causador seja
pessoa física ou jurídica seja punido.

Como o descarte de resíduos está na esfera ambiental, isso não é considerado. Isto se
chama realidade subjetiva (civil), porque para que você possa acusar alguém de um dano de
descarte de resíduo teria que ter provas. Já o Código Ambiental Brasileiro foi formado através de
uma coletânea de códigos de vários países e é tido como um dos códigos mais rígidos do mundo,
porém não existe fiscalização adequada dificultando a prática da legislação.

Assim, na esfera ambiental, a culpa é caracterizada como objetiva, porque ela é


acompanhada do nexo causal, ou seja, não tem a necessidade de provar ou de ter testemunhas,
muitas vezes basta ligar o dano a atividade e também não visa multa, mas sim indenizar as partes
afetadas, por exemplo, o caso de Mariana (MG).
 Descartabilidade

Após a 2ª GM, a industrialização ganhou força elevando e estimulando o conhecimento


tecnológico, gerando novos produtos e constantes atualizações, ou seja, novos materiais
substituindo os tradicionais. Exemplos: a indústria de eletrodomésticos, eletrônicos, automóveis,
computadores, embalagens e equipamentos de telecomunicações.

O descarte passa a ser “corriqueiro” já que todos gostam de estar atualizados. Assim, esse
pensamento acaba gerando a obsolescência (por moda, status, tecnologia, etc...) e o não
reconhecimento ou procura pelo mercado de segunda mão.

 Bens de consumo

A vida útil de um bem é entendida como o tempo decorrido desde a sua produção original até
o momento em que o primeiro possuidor se desembaraça dele (tempo de uso). Esse desembaraço
pode se dar pela extensão de sua vida útil com novos possuidores. Sendo que a vida útil de um bem
de consumo pode ser maior se for feita uma Logística Reversa bem estruturada.

1. Bens descartáveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil de algumas semanas,
raramente superior a seis meses. Essa categoria de bens produzidos constitui-se tipicamente de
produtos de embalagens, brinquedos, materiais para escritório, suprimento para computadores,
artigos cirúrgicos, pilhas para equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, entre outros. Ex.:
copo plástico descartável.
2. Bens duráveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil variando de alguns anos a
algumas décadas. São bens produzidos para a satisfação de necessidades da vida social e incluem
os bens de capital em geral. Fazem parte dessa categoria os automóveis, eletrodomésticos,
eletroeletrônicos, máquinas e equipamentos industriais, edifícios de diversas naturezas, aviões,
navios, entre outros. Ex.: máquinas de lavar.
3. Bens semiduráveis: São os bens que apresentam duração média de vida útil de alguns meses,
raramente superior a dois anos. Trata-se de uma categoria intermediária que, sob o foco dos canais
de distribuição reversos dos materiais, apresenta características de bens duráveis. São bens
produzidos como bateria de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus
periféricos, revistas especializadas e etc...

 LIXO

Graças aos fluxos reversos de diversos materiais que podem retornar aos negócios
podemos gerar economia usando técnicas como a reciclagem que aproveitam matéria antes
desperdiçada e geradora de impacto ambiental.
O que chamamos de “LIXO”, na verdade, são resíduos que constituem matéria-prima
de pós-consumo. Esse resíduo/lixo, pode ser classificado quanto a origem, composição química,
presença de umidade, toxicidade da seguinte forma:

a) ORIGEM
1. Domiciliar: lixo gerado em residências (restos de alimentos, jornais, revistas, embalagens, papeis,
plásticos, metais, vidros, madeiras, etc.)
2. Comercial: lixo gerado em ambientes comerciais e serviços (embalagens diversas, papeis, metais,
plásticos, vidros, etc.)
3. Público: lixo gerado nos serviços públicos (limpeza urbana, áreas de feiras livres e eventos públicos
como embalagens diversas, papeis, plásticos, etc.)
4. Hospitalar: lixo gerado por materiais hospitalares (embalagens diversas de plástico, vidros, papeis,
resíduos sépticos como: seringas, gazes, algodões, tecidos removidos de pacientes, cadáveres de
animais usados em experimentos, sangue luvas, medicamentos vencidos, resíduos assépticos, etc.)
5. Industrial: lixo gerado por instalações industriais (cinzas, lodos, escórias diversas, papeis, metais,
vidros, resinas, plástico, cerâmicas, etc.)
6. Agrícola: lixo gerado de todas as atividades agrícolas (embalagens de produtos agroveterinários,
embalagens de papel, plástico, vidro, restos de ração, restos de colheita e medicamentos
veterinários).
7. Construção civil: todo lixo gerado nos canteiros de obras (entulho, óleos, resinas, parts e peças
descartadas, embalagens, pedra, madeira, ladrilhos, fios, vidros, etc.)
b) COMPOSIÇÃO QUÍMICA
1. Orgânico: restos alimentares, restos de colheita.
2. Inorgânico: papel, jornal, revista, plástico, embalagens, borrachas, pneus, luvas, remédios, metais,
vidros, cerâmicas, areia, pedra.
c) PRESENÇA DE UMIDADE
1. Seco: sem presença de qualquer umidade.
2. Úmido: com presença de umidade ou visivelmente molhado.
d) Toxidade:
1. Classe I: perigosos (inflamáveis, reativos, corrosivos, tóxicos e patogênicos).
2. Classe II: não perigosos (classe II-A não inertes, classe II-B inertes)

 Obsolescência programada

O c o ns u m i sm o é o p r i n c i p a l c a u s a do r d a d eg r a d a ç ã o a m b i e n t a l. E s sa
d e g r a d a ç ã o s e e st en d e d e s d e o u s o d a m at é r i a - pr i m a, g a st o s c om e n er g i a , ág u a ,
p r o d u t o s q u ím i c o s e d em a i s i n s u m o s d u r a n t e o pr o c e s s o d e f a b r i c a ç ã o, s eg u e
p e l a c o m er c i a l i za ç ã o a t é a t i ng i r o d e s ca r t e d o s pr o d u t os e d e s u a s em b a l ag e ns .
Na sociedade de consumo, as estratégias publicitárias e a obsolescência
planejada m a n t êm os c o n s um i d o r e s p r e s os em um a espécie de a r m ad i l h a
s i l ê n c i o s , n u m m o de l o d e cr e s c i m e nt o e c o n ô m i c o p a ut a d o n a a c e l e r a ç ã o d o c ic l o
d e a c u m u l a ç ã o d o ca p i t a l ( p r o d uç ã o - co n s u m o - m a i s pr o du ç ã o ) .

P a r a m o ve r es t a s oc i e d a d e d e c o n s um o p r ec i s a m o s c o n s um i r o t em p o t o d o
e d e s e j a r n o vo s p r o d u t o s p a r a s u b s t i t u i r o s q u e j á t em os – s e j a p or f a l h a, p o r
a c h a r m o s q u e s u r g i u o u t r o e xe m p l a r m a i s d e s e n vo l vi d o t e c n o l og i c a m en t e o u
s i m p l e s m e n t e p or q u e s a ír a m d e m o da . A n o s s a n e c ess i d a d e d e c o n s u m ir é
alimentada à todo m om e n t o por um trio i nf a l íve l : publicidade, cr édito e
obsolescência.

P l a n e j a r q u a n d o um pr o d u t o va i f a l h a r o u s e t o r n ar ve l h o , pr og r am a n d o o
s e u f im a n t e s m e sm o d a a ç ã o d a n at u r e za e d o t e m p o d e u s o é c h a m a d o d e
o b s o l e s c ê n c i a p l an e j a d a . T r at a - s e da e s t r a t ég i a d e e s t a b e l e c e r u m a d a t a d e
m o r t e d e u m pr o du t o , s ej a p or m e i o d e m a u f u n c i o n a m en t o o u e n ve l h e c i m e n t o
p e r a n t e a s t e c n o l og i a s m a i s r e c e nt e s. T e n d o c ar a ct e r ís t i c a s c o m o a d u r a b i l i d a d e
s e r a n t iq u a d a; C r i a r u m c o n s um i d o r i n s a t i sf e i t o, f a ze n d o as s i m q u e e l e d e s ej as s e
a l g o n o vo ; n o vo e st i l o d e vi d a b a s e a d o n a f e l i c i d a d e , l i b e r d a d e e n a i d e i a d e
abundância.

 T i p o s d e o b s o l e s c ên c i a

1 ) O b s o l e s c ê n c i a d e f u n ç ã o : o p r o d ut o e xi s t e n t e t or n a - se a n t iq u a d o q u a n do é
i n t r o d u zi d o u m pr o du t o q u e e xe c u t a m e l h o r a f u n ç ã o.

2 ) O b s o l e s c ê n c i a d e qu a l i d a d e : q u a n d o p la n e j a d o , u m p r o d ut o , um pr o d u t o q u e br a -
s e o u s e g a st a em de t e r m i n a d o t em p o, g er a l m e n t e n ã o m u it o l o ng o .

3 ) O b s o l e s c ê n c i a d e de s e j a b i l i d a d e : u m p r o d u t o q u e a i n d a es t á s ó l i d o , em t er m o s
d e q u a l i d a d e o u p e r f or m a n c e, t or n a - s e g a st o e m n o ss a m e nt e p o r q u e um
a p r i m o r am e n t o d e es t i l o o u o ut r a m o d if ic a ç ã o f a z q u e f iq u e m e n o s d es e j á ve l .

A l ó g i c a d a s oc i e d a d e c a p i t a l i s t a p r e ci s a c r i a r o u r e n o va r e s t r a t ég i a s q ue
f a vo r e ç a m a a c um ul a ç ã o d o c a p i t a l ( po r m e i o n ã o s ó d a e xp r o p r i a ç ã o d a m ai s -
va l i a n a p r o d u ç ã o, m a s t am b é m p e l o l uc r o o bt i d o n a ve n d a d o s pr o d u t o s) .

A s s i m , a o b s o l e s c ên c i a p l a n e j a d a p a s sa a s e r um a e s t r a t ég i a f u n d am e n t al
p a r a s at i sf a ze r a s exi g ê n c i a s e xp a n s i o n i s t a s d o m o d o d e pr o d u ç ã o c a p i t a l i s t a.
Logística Reversa – Aula 5 (12/09)

Primeiramente, a obsolescência foi utilizada para desafogar as empresas devido à crise


mundial, diminuindo a durabilidade dos produtos. Posteriormente, as empresas começaram a utilizar
esse conceito de uma maneira exagerada.

Assim, se a obsolescência programada não for bem administrada, ela vai de encontro com a
qualidade.

“Qualidade é a satisfação do cliente”. (Edward Deming)

Qualidade é a percepção de valor que o cliente tem do produto.

O papel da Logística Reversa é criar um CDR (canal bem estruturado).

Leitura da Resolução CONAMA 001/86. Escrever um texto dissertativo sobre opinião


própria, considerando meios físicos, biológicos e sócio-econômicos.

Resposta provável:

A Resolução 001/86 versa sobre EIA/RIMA.

 O texto deve tratar da influência dos impactos no clima, no solo, no regime


atmosférico, os danos gerados a fauna, flora e a vida humana.
 Fazer um link dos danos citados com atividades extrativistas, industriais e
comerciais, citando a educação ambiental como ferramenta de redução de
impacto.
Logística Reversa – Aula 6 (19/09)

A Lei 12305 estabelece a responsabilidade compartilhada entre todos os atores que


participam do ciclo de vida de um mesmo produto (comum a todos).

Lei 6938 Responsabilidade Solidária

Responsabilidade por danos Do portão para fora termina a minha responsabilidade. Exemplo:
Terceirizam o transporte, atingindo: fabricante, comprador e transportador (maior possibilidade de
gerar danos).

Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o
“conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores,
comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos e rejeitos gerados, bem como para
reduzir os impactos causados à saúde humana e a qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida
dos produtos, nos termos desta lei.”

A Logística Reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade


compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS define Logística Reversa como um
“instrumento de desenvolvimento social e econômico”, caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição de resíduos sólidos ao setor
empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo de vida ou em outros ciclos produtivos ou
destinação final adequada.
Logística Reversa – Aula 6 (26/09)

 Biodigestão como fator de reciclagem de materiais orgânicos

O processo de biodigestão existe desde longa data, os chineses e os indianos usavam


esse processo para gerar adubo e iluminação a partir de chama aberta.

Todo resíduo orgânico pode ser utilizado, alguns passando por processo de redução
de volume (particulado) outros, de forma direta.

1. Excrementos animais e restos de alimentos são misturados com água no alimentador do biodigestor.
2. Dentro do biodigestor, a ação das bactérias decompõe o lixo, transformando-o em gás metano e
adubo.
3. O gás metano pode ser encanado para alimentar um gerador ou aquecedor.
4. As sobras servem como fertilizante.

Pela biodigestão, o reaproveitamento do resíduo úmido, como alimentos, pode gerar energia.

A compostagem não é viável porque emana CH4 (metano) que é pior que o carbono.

Em relação ao biodigestor, o ideal é que tenha dois geradores.

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