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Portfólio Caio Jade

Caio Jade é Transmasculino e trabalha com performance, escrita, vídeo e fanzine. Pesquisa e realiza documentações de vivências e saberes marginalizados,
apagados e desautorizados pelas normas da civilização colonialista, em busca da possibilidade de produzir e acessar memória; mapeia trabalhos de performance de
pessoas Trans brasileiras e faz estudos sobre masculinidades não-hegemônicas. Estudou filosofia na Universidade de São Paulo (concluiu em 2016), realizou
Residências no Água Viva Concentrado Artístico, em Curitiba, PR (julho e setembro/2016), e no Sesc Pinheiros em São Paulo, SP (abril/2017) e no laboratório “Entra
Ofélia” na Lapa, Rio de Janeiro, RJ. Ministrou oficinas de Performance (ACONTECE – brincando de ser quem se é) na Casa Lagartixa Preta em Santo André e na Casa 1
em São Paulo, SP, (2017) e de Auto-cuidado (Cartas de amor para si mesme, com Tatiana Nascimento dos Santos, 2017). Suas últimas apresentações performáticas
foram no sarau Bixaria Literária na Casa das Rosas, São Paulo, SP, junto ao coletivo Bixa Pare (junho/2018); no Sesc Avenida Paulista, junto da plataforma EXPLODE!
(abril/2018), no Festival Periferia Trans (abril/2018); no grupo de estudos da Lastro – intercâmbios livres em arte (março/2018), no Senac Aclimação
(dezembro/2017), na Virada Cultural em São Paulo, junto ao Coletivo T (maio/2017), e no Festival Transarte em Belo Horizonte – MG (dezembro/2017); participou
como palestrante no Seminário Transfeminismos na Caixa Cultural no Rio de janeiro, RJ (março/2018). Criador e vendedor dos fanzines “Caio” (2015), “Osso Ódio
Ruído” (2017), “Pyca, 2018/Corpo de homem, 2018”, Soldado/Marinheiro (2018), “Biologicamente Travesti” (2018).

Site: www.caiojade.weebly.com

E-mail: cjpuosso@gmail.com
Celular:(11) 984750867
Sem título, 2018
Sesc Avenida Paulista, São Paulo – SP, abril/2018

Entro em silêncio no espaço e aos poucos partilho segredos e objetos do meu


relicário de transição hormonal. Essa é uma performance sobre a possibilidade de
criar vínculos afetivos interpessoais através de entregas, de presentes. Partilha de
intimidades.
Como ações aliadas a memórias - incontroláveis, obscuras, confusas, esquecidas
em camadas intramusculares de memória-corpo - podem ser possibilidade de
conexão entre aquele que se entrega propondo e aqueles que se entregam
participando?
Para que não se esqueça: cuidado é coragem, é preciso manipular a ferida para
tratá-la.

Inicialmente elaborada no laboratório “Entra Ofélia”, no Rio de Janeiro – RJ,


realizada no Festival Periferia Trans, no Grajaú – SP, e na reinauguração do Sesc
Avenida Paulista, junto à plataforma EXPLODE!, em abril de 2018.

Fotos: Coletivo Gleba do Pêssego


Código de Honra
Transarau, Sesc Santo Amaro, São Paulo - SP, setembro/2017

De um lado, a masculinidade proibida, construída a contra-corrente, deslocada da


normalidade; de outro, o corpo militar, a virilidade exemplar, o orgulho da destruição;
sonho e trauma de infância. o que é ser homem? Como conviver com a masculinidade,
com seus venenos e virtudes, quando o próprio corpo é o campo de batalha?

Vídeo:
https://youtu.be/9PTzO3wyuio
Ultrarromânticos
Sesc Santana, São Paulo - SP, julho/2017

Barbeio sapatos, passo cosméticos na minha barba por nascer, faço flexões de braço, mostro
músculos e soco o peito como caminho para descobrir performances de masculinidades e
possibilidades de transcendê-las.

Vídeo:
https://youtu.be/bIkNxP5jmrE

Fotos: André Martins


O sonho queer ou a ilusão da desconstrução
UFOP, Ouro Preto – MG, novembro/2016

Na II semana da diversidade da UFOP, tentamos digerir a violência e a falta de respeito com as diferenças e com a integridade dos corpos dos outros, que acontece
não só no mundo heterocisbranconormativo, mas também dentro das comunidades LGBT. "Desconstrução: ninguém sabe o que fazer com o entulho." - Helen Maria.
Participação de Lu Hiroshi.

Fotos: Juliano Soares


P/HERZER
Vídeo-performance, duração: 4'13''.

Essa é uma homenagem a Anderson Herzer, poeta que passou boa parte da vida interno na
FEBEM e que, auxiliado por Eduardo Suplicy, pode publicar um livro de poesias e relatos de sua
vida, cujo nome é “A queda para o alto”. Herzer foi Transmasculino em uma época que essa
nomeação não existia. Ele viveu como homem à contra-corrente de toda uma sociedade. Foi
suicidado ainda jovem no viaduto 23 de maio ao lado do CCSP, onde trabalhou. Esse Filmeco
foi feito por Lu Hiroshi e por Caio Jade como uma troca de presentes, por todos os homens
Trans e pessoas Transmasculinas que também enfrentam um mundo que não foi feito para nós
e que deixa isso muito claro todos os dias. Para que possamos ir além, reconhecendo que
nossas vidas são feitas de muita alegria e força também.

Link do vídeo: https://youtu.be/xyQ2cKzfO3c

Trajetos Celulares
Projeto contemplado pelo Vai 2017/2018 (https://www.instagram.com/trajetoscelulares/),
onde realizamos vivências e documentamos histórias do cotidiano de senhoras idosas
localizadas em periferias da zona leste de São Paulo. Das senhoras, apenas uma não vive na
zona leste: a Thais Azevedo. A chamamos porque queríamos colher histórias de uma pessoa
Trans idosa, pois as dissidências de gênero são configuradas pelo poder como um tipo de
periferia ou margem social, onde nos encontramos privados e excluídos de uma série de
estruturas econômicas, de moradia, trabalho, educação, saúde, etc. Essa vulnerabilidade
também está expressa na dificuldade que tivemos de encontrar pessoas transexuais e travestis
idosas, devido ao fato de vivermos numa sociedade que tira nossas vidas cedo demais.
Participei como consultor artístico, entrevistador e editor do vídeo do processo com a Thais.

Link do vídeo: https://youtu.be/JxPwAiRZ3to

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