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Conformação
a
quente:
ocorrem
processos
de
recuperação
e
recristalização
simultaneamente
com
a
deformação.
Há
assim
aumento
da
homogeneidade
e
os
esforços
para
deformação
são
reduzidos.
Conformação
a
frio:
o
material
é
conformado
e
a
estrutura
é
encruada.
Há
aumento
da
dureza
e
redução
da
ductibilidade.
Há
maior
quantidade
de
discordâncias
também.
Encruamento
–
alongamento
dos
grãos
por
deformação
plástica.
Recuperação
–
difusão
de
solutos
e
lacunas
para
os
contornos
de
grãos
ou
formação
de
subestruturas
de
discordâncias.
Não
há
redução
significativa
na
densidade
de
discordâncias.
Recristalização
–
aumento
do
número
de
grãos
e
diminuição
do
seu
tamanho.
Coalescimento
–
aumento
do
tamanho
médio
dos
grãos
e
redução
da
quantidade
de
grãos,
caso
se
prossiga
com
o
aumento
da
temperatura.
Aço
eutetóide:
teor
de
C
=
0,8%.
Apresenta
microestrutura
composta
por
perlita,
mistura
de
fases
de
cementita
(alta
resistência
e
baixa
ductibilidade)
e
ferrita
(baixa
resistência
e
alta
ductibilidade),
assim
apresenta
características
intermediárias
entre
as
duas.
Aço
hipotetóide:
teor
de
C
<
0,8%.
Há
uma
etapa
de
formação
da
ferrita
(com
até
0,022%
C)
e
aumento
de
C
na
austenita.
Atingida
a
temperatura
eutetóide,
a
austenita
atingiu
teor
de
0,8%
C,
prosseguindo
com
o
resfriamento,
a
austenita
se
transfere
em
perlita.
Aço
hipertetóide:
teor
de
C
>
0,8%.
Forma
inicialmente
a
cementita
(6,7%
C),
causando
redução
na
proporção
de
C
no
material
até
atingir
o
ponto
eutetóide,
prossegue-‐se
com
o
resfriamento
e
a
austenita
se
transforma
em
perlita.
Tratamentos
térmicos
Recozimento
pleno:
aquecimento
até
onde
há
austenitização
total
e
resfriamento
lento,
feito
dentro
do
forno.
Visa
amolecer
materiais
previamente
endurecidos
(por
deformação
a
frio
ou
por
têmpera),
resultando
em
material
de
fase
pró-‐eutetóide
e
perlita
grosseira
(de
baixa
dureza).
Recozimento
Isotérmico:
empregado
em
aços
ligados.
Visa
reduzir
o
tempo
de
tratamento,
que
consiste
no
resfriamento
a
partir
do
patamar
de
austenitização
até
temperatura
logo
abaixo
do
mesmo.
A
perlita
deste
tratamento
é
mais
refinada
que
aquela
obtida
no
recozimento
pleno.
Recozimento
de
homegeneização:
para
aços
fundidos.
Objetivo
é
homogeneizar
a
distribuição
dos
elementos,
paralelamente
ocorre
alívio
das
tensões
e
refino
da
estrutura.
Recozimento
para
esferoidização
(coalescimento):
tratamento
para
aços
hipertetóides,
quando
necessitam
ser
usinados
ou
conformados
mecanicamente,
que
apresentam
dureza
elevada
no
estado
normalizado
ou
a
possibilidade
de
carbonetos
em
contornos
de
grãos
se
recozidos,
sendo
frágeis.
Recozimento
para
recristalização:
tem
por
objetivo
remover
o
encruamento,
através
da
recristalização
(da
ferrita),
de
aços
deformados
a
frio.
Após
o
resfriamento
no
forno,
ocorre
resfriamento
no
ar.
Recozimento
para
alívio
das
tensões:
tem
por
objetivo
reduzir
tensões
residuais
causadas
por
usinagem,
contrações
por
solidificação,
corte
por
chama
ou
deformação
a
frio,
através
de
processos
de
recuperação.
O
aquecimento
deve
ser
lento
e,
em
geral,
abaixo
da
zona
crítica.
Normalização:
resfriar
ao
ar
um
aço
completamente
austenitizado.
Visa
refinar
a
granulação
grosseira
de
peças
de
aço
fundido
e,
com
o
mesmo
objetivo,
em
peças
depois
de
laminadas
ou
forjadas.
O
tratamento
melhora
a
uniformidade
da
microestrutura.
Ensaios
de
desgaste
Tensão
de
engenharia:
leva
em
consideração
a
área
inicial
do
objeto
e
pressupõe
distribuição
uniforme
das
tensões.
Quando
ocorre
estricção
da
peça,
o
resultado
afasta-‐se
da
realidade.
Tensão
verdadeira:
leva
em
conta
a
área
instatânea
da
peça
e
é
aditiva.
Laminação:
consiste
em
passar
o
metal
entre
dois
cilindros
que
giram
em
sentidos
opostos.
Ao
passar
o
metal
entre
os
dois
cilindros,
há
deformação
plástica,
sendo
que
a
espessura
é
reduzida
e
a
largura
e
comprimento
ampliados.
Forjamento:
geralmente
feito
a
quente,
as
peças
são
obtidas
por
prensagem
ou
martelamento
dos
blocos
em
matrizes.
Dada
a
dificuldade
de
dimensionar
a
quantidade
exata
a
ser
fornecida
de
material,
é
comum
empregar
um
pequeno
excesso.
As
matrizes
são
providas
de
uma
zona
oca
espacial
para
recolher
o
material
excedente
ao
término
do
preenchimento
da
cavidade
principal.
O
material
excedente
forma
uma
faixa
estreita
(rebarba)
em
torno
da
peça
forjada.
A
rebarba
exige
uma
etapa
de
usinagem
posteriormente.
Areia
verde
Areia
é
compactada
ao
redor
do
modelo
para
formação
do
molde
e
o
macho
é
colocado
(se
necessário).
Há
então
o
vazamento
do
líquido
dentro
do
molde.
O
molde
de
areia
é
descartado,
para
se
retirar
a
peça.
É
apropriado
para
peças
de
pequeno
e
médio
porte.
Custo
é
baixo.
Cera
perdida
1.
Produção
do
modelo
em
cera
2.
Montagem
da
árvore
(cachos)
3.
Fabricação
do
molde
4.
Deceragem
(modelo
é
derretido
e
escorrido)
e
calcinização
5.
Fusão
e
vazamento
6.
Separação
do
canal
7.
Limpeza
das
peças
Grande
vantagem
é
a
ausência
de
machos
e
superfícies
de
junta.
Permite
obter
peças
de
grande
complexidade,
com
controle
dimensional
rígido
e
bom
acabamento
superficial.
Molde
cheio
1.
Molde
de
poliestireno
é
revestido
com
composto
refratário
2.
Modelo
de
espuma
é
colocado
na
caixa
de
fundição
e
areia
é
compactada
ao
seu
redor
3.
O
metal
fundido
é
vertido
no
modelo
e
o
poliestireno
vaporiza
à
medida
que
o
líquido
avança.
Vantagem:
simplifica
e
acelera
a
fabricação
de
molde,
porque
as
duas
metades
do
molde
não
são
exigidas,
como
no
molde
convencional
em
areia
verde.
Molde
permanente
Metal
líquido
é
despejado
em
matriz
metálica.
Só
é
justificado
em
linhas
de
produção
de
grande
quantidade
de
peças,
devido
ao
alto
custo
da
criação
da
matriz.
Permite
complexidade
razoável,
mas
é
mais
utilizado
na
fabricação
de
lingotes.
Injeção
Metal
líquido
sofre
esforços
compressivos
em
direção
a
um
molde
hermeticamente
fechado.
Vantagens:
economia
na
produção
de
grandes
quantidades,
boa
precisão
e
acabamento
superficial,
seções
delgadas
são
possíveis.
Desvantagens:
geralmente
limitado
a
materiais
com
baixos
pontos
de
fusão,
geometria
da
peça
deve
permitir
remoção
fácil
da
matriz.
Câmara
quente:
Metal
é
derretido
em
um
recipiente,
um
pistão
injeta
o
metal
líquido
sob
alta
pressão
na
matriz.
Aplicação
limitada
a
metais
com
baixo
ponto
de
fusão
e
que
não
atuem
quimicamente
com
o
êmbolo.
Câmara
fria:
O
metal
é
derretido
em
recipiente
de
fusão
externa
e
derramado
na
câmara
(sem
aquecimento)
e
um
pistão
injeta
o
metal
sob
pressão
na
cavidade
da
matriz.
Reofundição
Processo
em
que
se
agita
o
metal
em
solidificação
com
o
intuito
de
formar
um
semi-‐sólido
globular
que
mantém
em
estado
fluídico
qunado
mais
de
60%
da
solidificação
já
ocorreu.
Assim,
permite-‐se
injetar
ligas
de
maior
temperatura
de
fusão.