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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

F I S IO T E R A P IA

ANAIS DOS TRABALHOS


IV JORNADA DE FISIOTERAPIA DO UNIPÊ

V MOSTRA DE FISIOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA

De 26 a 28 de outubro de 2006

Espaço Cultural - UNIPÊ


Reitor
Prof. Dr. José Loureiro Lopes

Vice-Reitor
Prof. Ms. Oswaldo Trigueiro do Vale

Coordenadora
Prof.ª Ms. Alba Jean Batista Viana

Coordenadora Adjunta
Presidente do Evento
Prof.ª Esp. Ana Margarida do Valle Rocha

Vice-Presidente do Evento
Profª Esp. Maria Elma de Souza Maciel Soares

Comissão Científica
Profª Ana Maria Delgado Santos
Profª Anna Virginia Pereira Serra
Prof Carlos Alberto Gouveia
Prof. Dostoievsky E. de Melo Andrade
Profª Fernanda Diniz de Sa
Profª Gabriela Maria Costa Cavalcanti
Profª. Iara Fialho Moreira
Profª. Iza Neves de Araújo Nascimento
Profª. Maria Lucrecia de Aquino Gouveia
Profª. Margarida Maria Silva Gomes
Profª. Moema Teixeira Maia
Prof. Risomar da Silva Vieira

Comissão Organizadora
Profª. Alba Jean Batista Viana
Profª. Ana Margarida do Valle Rocha
Prof. Dimitri Taurino Guedes
Prof. Francisco de Assis Pinheiro Filho
Profª. Maria Elma de Souza Maciel Soares
Profª. Yluska Saraiva Santos Gambá
Acad. Adriana Rocha
Acad. Edila Waneska Araújo Abílio
Acad. Emmanuelly de Freitas Lima
Acad. Kelen Juliana dos Santos Catão
Acad. Pedro Dantas Sousa
Acad. Rafael Valverde Carneiro
Acad. Raony Pessoa Gondim
Mensagem

Estamos felizes em partilhar com vocês os novos conhecimentos na área


da saúde. Foi com este pensamento que elaboramos a IV Jornada de
Fisioterapia do UNIPÊ e V Mostra de Fisioterapia na Atenção Básica.

Preocupados com a formação e a atualização do fisioterapeuta é que


reunimos vários profissionais qualificados para debater os assuntos mais
recentes no nosso campo de atuação.

Desejamos recebe-los com muito acolhimento e a certeza de que valerá


a pena.

Ana Margarida do Valle Rocha


Presidente do Evento
PARKINSONISMO PRIMÁRIO: A ESSENCIALIDADE DA INTERVENÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA

Faber Cruz de Souza; Amanda Bezerra de Carvalho; Isolda Maria Barros Torquato - Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

O parkinsonismo primário é uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso central


resultante da deficiência de dopamina e que geralmente acomete pessoas com a idade
média de 58 a 60 anos. As manifestações clínicas caracterizam-se por uma tríade
sintomática bastante comum: rigidez, bradicinesia e tremor involuntário. Tendo em vista a
grande incidência de pessoas acometidas e a grande limitação física que esta patologia
ocasiona surgiu o interesse em aprofundar os conhecimentos sobre a Doença de Parkinson e
suas particularidades. Esta pesquisa tem como objetivo enfocar a intervenção
fisioterapêutica no paciente parkinsoniano. Trata-se de uma revisão de literatura e cujo
método de procedimento é o dedutivo. Os resultados observados após a intervenção
fisioterapêutica consistem na manutenção da amplitude de movimento articular, melhora da
coordenação motora e da deambulação, prevenção de contraturas, deformidades e de
complicações respiratórias. A partir destes resultados, concluímos que a fisioterapia é parte
essencial e indispensável na reabilitação física do parkinsonismo primário e que a inserção
precoce desta terapia favorece o paciente na manutenção de uma maior independência
funcional e consequentemente em uma melhor qualidade de vida.

E-mail: fabersjpb@hotmail.com
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE: A IMPORTÂNCIA DA
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

Amanda Bezerra de Carvalho; Faber Cruz de Souza; Isolda Maria Barros Torquato - Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A distrofia muscular de Duchenne é uma patologia recessiva ligada ao cromossomo X


resultante da deficiência de distrofina e que acomete exclusivamente o sexo masculino. As
manifestações clínicas geralmente iniciam-se aos cinco anos de idade e caracterizam-se
pela perda progressiva de força, atrofia e contraturas musculares. Tendo em vista a grande
limitação física que esta patologia ocasiona associada à escassez literária que aborde a
temática envolvendo a fisioterapia no processo de reabilitação, surgiu o interesse em
aprofundar os conhecimentos sobre a miopatia de Duchenne e suas particularidades. Seu
objetivo consiste em realizar uma abordagem sobre as técnicas, recursos e métodos
fisioterapêuticos que podem ser utilizados na reabilitação física do paciente. Trata-se de
uma revisão de literatura e cujo método de procedimento é o dedutivo. Os resultados
observados após a intervenção fisioterapêutica consistem na manutenção da amplitude de
movimento articular, prevenção de contraturas, deformidades e de complicações
respiratórias. Diante destes resultados, concluímos, portanto, que a fisioterapia é parte
essencial e indispensável na reabilitação física da miopatia de Duchenne, estando
fundamentada no retardo do comprometimento muscular e em uma maior independência
funcional.

E-mail: amandacarvalh_@hotmail.com
RELEVÂNCIA DA CRIOTERAPIA NO POSTO DE ATENDIMENTO DE
PRIMEIROS SOCORROS-PAPS, NAS LESÕES LIGAMENTARES DE JOELHO E
TORNOZELO

Adelyanna Ramalho Palitot; Alidiane Morais da Silva; Carolina Fernanda Jost de Oliveira;
Iviane Helena Moreira Braga; Vinicius de Gusmão Rocha – Centro Universitário de João
Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

O presente estudo é baseado na vivência de plantões prestados ao Posto de Atendimento de


Primeiros Socorros- PAPS, Projeto de Extensão do Curso de Educação Física do UNIPÊ,
com participação de alunos do curso de Fisioterapia do UNIPÊ. Tendo como objetivo
elucidar o uso da Crioterapia nas Lesões Ligamentares de Joelho e Tornozelo ; pois sendo
este um recurso terapêutico de grande valia, com inúmeros benefícios; mas em especial o de
analgesia imediata, promovendo um significativo alívio da dor devido à sua ação contra-
irritante, na fase aguda do trauma. Sendo este em decorrência da prática esportiva ou através
de outros mecanismos de lesão. Este estudo foi realizado no período de 05 de Agosto de
2005 a 27 de Agosto de 2006. Através da aplicação de questionários em pacientes lesionados,
tendo como critérios abordados: Identificação, Anamnese, Resumo dos procedimentos e o
Material Utilizado. Verificamos que cerca de 28,6% das ocorrências envolveram entorses de
joelho e cerca de 46,7% envolveram entorses de tornozelo. Constatamos também que em
relação ao sexo, foi observado à prevalência do sexo masculino, sendo 62,5% nas entorses de
joelho e 71,4% nas entorses de tornozelo. Conclui-se que diante dos resultados obtidos, a
crioterapia teve uma significativa influência, pois contribuiu na diminuição do metabolismo
celular; proporcionou uma vasoconstrição vascular e principalmente diminuiu a velocidade
de propagação dos estímulos nociceptivos. Favorecendo, conseqüentemente uma boa
reabilitação para o paciente.

E-mail: adelyana@bol.com.br
ANÁLISE POSTURAL EM PACIENTE COM ESCOLIOSE TIPO “S”
SUBMETIDO AO MÉTODO PILATES – ESTUDO DE CASO

Paula Roberta Lemos Queiroz Cappelletti; Rafaelle Martins de Moura - Centro


Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: Postura significa a posição adotada pelo corpo ou por parte dele em relação à
linha que contem o centro de gravidade. A melhor postura é aquela em que os segmentos
corporais estão equilibrados na posição de menor esforço e máxima sustentação. O método
Pilates utiliza-se de princípios como: concentração, fluidez, presição, respiração e controle,
a fim de proporcionar uma harmonia corporal sem compensações. Objetivo/Justificativa:
O estudo tem o objetivo de realizar uma análise postural do paciente antes e após ser
submetido ao método Pilates, verificando quais os banefícios que a técnica traz para a
correção da escoliose, a fim de ratificar a proposta do método Pilates em melhorar a
postura, a flexibilidade, a tonificação muscular e o condionamento físico. Método: A
análise utilizou-se de um estudo de caso em paciente do sexo masculino de 19 anos de
idade, o qual apresentava uma escoliose tipo “S”. Para verificação dos dados foi realizada
uma avaliação postural antes da aplicação do método Pilates e uma reavaliação no final da
12ª sessão, como também análise de exames de Raio-X, a fim de comparação dos dados.
Resultados: Após comparação dos dados observou-se uma melhora significativa da
postura como: alinhamento dos ombros, diminuição da cifose, diminuição da gibosidade do
lado direito, melhora da flexibilidade, força muscular e harmonia corporal. Os exames de
Raio X revelaram diminuição da convexidade dorsal esquerda e lombar direita. Conclusão:
Apesar de ser uma técnica recente, o método Pilates vem sendo aceita pelo público devido
aos resultados na melhoria da qualidade de vida a partir da renovação do corpo e suas
funções, pois o paciente adquire uma nova postura e hábitos de vida mais saudáveis em
curto espaço de tempo, o que foi observado nesse estudo.

E-mail: paulacapelletti@yahoo.com.br
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NO PARTO HUMANIZADO

Adriana Cláudia da Silva Rocha; Isabelle Caroline Veríssimo de Farias; Yluska Saraiva
Santos Gamba – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A humanização da assistência ao parto é um conjunto de condutas,


procedimentos e atitudes que visam à promoção do parto e do nascimento saudáveis e à
prevenção da morbi-mortalidade materna e perinatal, oferecendo o bem-estar e segurança a
parturiente. Dentre as condutas sugeridas, o posicionamento, a analgesia não farmacológica
e as técnicas de respiração e relaxamento são atribuições da fisioterapia no periparto, sendo
o posicionamento mais adequado o vertical que facilita a progressão do trabalho de parto e
favorece naturalmente a saída do filho, porque tem a força da gravidade a seu favor
diminuindo a ocorrência de discinesias. Objetivos: Apresentar os efeitos da liberdade de
posições durante o trabalho de parto, onde e quando deve ser adotada, desta forma,
contribuir para aplicabilidade em situações semelhantes no campo da fisioterapia obstétrica.
Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica atualizada apartir de artigos e livros
já publicados. Resultados: Os resultados obtidos nesta revisão revelam a possibilidade de
identificar que pela posição vertical o parto pode ser menos doloroso, com menos
desconforto e menos dificuldade durante os “puxos”, com maior intensidade e com maior
eficiência das contrações, consequentemente maior capacidade de dilatação da cérvice.
Conclusão: É necessário que o fisioterapeuta conheça e possa orientar as parturientes a
respeito das varias posições a serem adotadas desde o pré-natal e demonstrar como realizá-
las no parto.

E-mail: drykkarocha@hotmail.com
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA PÓS-APLICAÇÃO DA TOXINA
BOTULÍNICA NA DIPLEGIA ESPÁSTICA: ESTUDO DE CASO.

Niedja Naira Silveira de Almeida; Juçara de Oliveira Cavalcanti Luna; Carla Patrícia N. S.
Fechine; Sandra Maria C. R. de Carvalho – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO: A toxina botulínica é uma potente neurotoxina produzida pela bactéria


Clostridium botulinum, sendo o tipo A (TbA) a mais utilizada. Nos últimos quinze anos
vem sendo amplamente utilizada de forma terapêutica nas doenças neuromusculares. A
espasticidade é um distúrbio freqüente nas lesões do SNC, e quando não tratada é causa de
incapacidade, contraturas, deformidades, luxações e dor. JUSTIFICATIVA: Na diplegia
espástica por seqüela de paralisia cerebral, onde a espasticidade está presente nos principais
grupos musculares dos membros inferiores, a toxina botulínica tem um papel importante na
prevenção e correção de padrões patológicos posturais e possibilita o uso de órteses.
OBJETIVOS: Demonstrar que após o uso da toxina botulínica faz-se necessário uma
abordagem fisioterapêutica precoce, com intuito de estabelecer os padrões funcionais
compatíveis com o quadro motor, aproveitando os efeitos neurofisiológicos da toxina.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com método de abordagem dedutivo e
exploratório, como procedimento um estudo de caso, realizado numa criança diplégica
espástica por paralisia cerebral, na Clínica Escola de Fisioterapia UNIPÊ, na unidade de
Pediatria, no período de 08/03/2006 a 26/05/2006, formando um total de 14 sessões.
Utilizando como instrumento uma ficha de avaliação e como recurso fisioterapêutico a
cinesioterapia através do alongamento e Conceito Bobath. RESULTADO: Após avaliação
inicial e no decorrer do tratamento proposto observou-se uma melhora significativa na
amplitude de movimento do quadril, joelhos e tornozelos, com melhora da simetria,
transferências e postura bípede. CONCLUSÃO: Neste estudo constatou-se que os efeitos da
toxina botulínica associado às técnicas e recursos fisioterapêuticos específicos, são
relevantes para o processo de reabilitação dessas crianças.

Email: niedja_nairinha@hotmail.com
VERIFICAÇÃO DA IDADE BIOLÓGICA DE IDOSOS INSERIDOS NO
PROGRAMA DE FISIOTERAPIA PREVENTIVA.

Emanuelle Chaves Mendonça; Valéria Matos Leitão de Medeiros; Fabíola Mariana Rolim
de Lima; Alana Moura Di Pace - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa
– PB.

A velhice se constrói sobre uma realidade que compreende elementos de ordem biológicos,
demográficos, econômicas e políticas dentre outros. Mas, sobretudo na representação
positiva ou negativa que cada sociedade segrega em função de seus valores e do modelo
homem ideal por ela fixado. Quando mencionamos a palavra idade, vale ressaltar que esta
se diferencia entre cronológica, biológica e psicológica. Portanto, é empírico afirmar com
quantos anos o individuo atinge a terceira idade ou será quarta idade? Devido o aumento da
longevidade os conceitos estão bastante diversificados em relação à idade cronológica. A
idade constitui um dado, importante, mas não determina a condição da pessoa, pois o
essencial não é o mero transcurso do tempo, mas a qualidade do tempo decorrido, os
acontecimentos vivenciados e as condições ambientais que a rodeiam. Estudos revelam que
embora a idade cronológica seja um parâmetro fixo, a idade biológica pode ser maior ou
menor do que a idade cronológica, portanto o objetivo desse trabalho é verificar a idade
biológica de indivíduos idosos praticantes de Fisioterapia Preventiva. A amostra foi de 23
idosos que participavam a mais de 12 meses de atividade física regular do grupo
Reencontro de Jaguaribe. O instrumento foi um o teste parcial de Roizen (1999), que
calcula o efeito de vários comportamentos relacionados à saúde sob o envelhecimento,
abordando desde a alimentação ao uso de medicamentos, do controle do estresse, fumo,
álcool à vida sexual dentre outros aspectos.Os resultados apresentaram variações de 1 à 6
anos de diminuição da idade cronológica com um percentual de 82,61% da amostra ou seja
entre 1 à 2 anos 17,39%; 2.1 à 4 anos 34,79%; 4.1 à 6 anos 30,43; e 17, 39% tiveram uma
elevação da idade cronológica entre 1 a 3 anos. Concluímos após a analise de dados que os
idosos que tiveram sua idade biológica menor do que a idade cronológica eram indivíduos
que tem uma vida pessoal estabilizada em relação ao casamento e satisfação com a vida
sexual, bem como uma boa alimentação, e ausência de doenças degenerativas dentre outros
fatores positivos do teste que relacionam a uma boa saúde, já os indivíduos em que o
percentual da idade biológica foi a mais do que sua idade cronológica era indivíduos que
dentre outros aspectos, os seus hábitos diários envolviam fumo, ingestão de bebidas
alcoólicas, problemas dentários e patologias degenerativas.

E-mail: emanuellecm@yahoo.com.br
INCIDÊNCIA DE LOMBALGIA EM FISIOTERAPEUTAS EM ALGUMAS
INSTITUIÇÕES NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

Ápio Cláudio de Lima Assis; Ana Edite Gonçalves Pires; Benedito Freire de Araújo Neto;
Emanuelle Chaves Mendonça - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa
– PB.

A lombalgia é um distúrbio músculo-esquelético muito comum que afeta cerca de 80% da


população total durante alguma fase da vida (LEWIS et al. 2005). Esta é uma das principais
causas de incapacidade de trabalhar e perca de empregos, o que provoca estresse
econômico, social, físico e emocional, tendo um impacto negativo para estes pacientes e
suas famílias (KOSTOVA E KOLEVA 2001). A literatura é escassa quanto à incidência de
lombalgia em fisioterapeutas na sua prática diária, tornando relevante um estudo que a
verifique. Esta pesquisa tem como objetivo verificar o percentual de casos de dor lombar
em fisioterapeutas no exercício de sua função e a realização de tratamento clínico ou
fisioterapêutico. Este trabalho é do tipo descritivo de campo e de natureza quantitativa
(MARCONI; LAKATOS, 1999). A população deste estudo constitui-se de fisioterapeutas
com e sem lombalgia, onde foram analisados 23 questionários Oswestry Disability Index
(ODI), os quais foram aplicados no mês de setembro de 2006 em 3 clínicas e 1 hospital na
cidade de João Pessoa – PB. Os fisioterapeutas assinaram um termo de livre consentimento
para a realização da pesquisa. A partir da coleta de dados realizada, verificou-se que
86,96% dos fisioterapeutas apresentavam dor lombar e 13,04% não tiveram queixas. Dos
que apresentavam dor, 35% era algia leve e 20% moderada. Segundo o ODI, a pontuação
média da função da coluna lombar foi de 5,04 + 2,97. O tempo de trabalho médio foi de
5,62 anos. Dos 86,96% que apresentavam dor lombar, 35% realizava tratamento, dentre
estes, 14,28% fazia tratamento medicamentoso, 14,28% medicamentoso e fisioterapêutico,
14,28% fisioterapia e 25% outros tipos de terapia (Pilates, Osteopatia, Massagem
Ayuvédica). Conclui-se com esta pesquisa que a incidência de lombalgia em fisioterapeutas
é alta e aproxima-se da estatística de outros estudos segundo a literatura. Mesmo tendo
consciência das causas deste distúrbio, a maioria destes profissionais não procura nenhuma
forma de tratamento para o alívio da sintomatologia e remissão de novas crises.

E-mail: apio_claudio@yahoo.com.br
PUERPÉRIO IMEDIATO: SUAS INTERCORRÊNCIAS E A ATUAÇÃO
FISIOTERAPEUTICA

Adriana Cláudia da Silva Rocha; Isabelle Caroline Veríssimo de Farias; Yluska Saraiva
Santos Gambá; Iza Neves de Araújo Nascimento – Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO: Puerpério é um período cronologicamente variável, durante o qual se


desenrolam todas as manifestações involutivas e a recuperação da genitália e demais
sistemas maternos. Esse período se divide em pós-parto imediato (1 ao 10 dia), pós-parto
tardio (11 ao 45 dia) e pós-parto remoto (além de 45 dias). É no pós-parto imediato que
acontece as principais modificações de retorno, sendo este período sujeito ao surgimento de
intercorrências ou ainda de complicações clínico-cirúrgicas levando ao puerpério
patológico. Dentre as intercorrências mais comuns neste período estão a diástase do reto
abdominal, disfunções do assoalho pélvico, algias na coluna vertebral, problemas
circulatórios, urinários e intestinais. Dentre as complicações estão as infecções,
hemorragias e distúrbios psíquicos. A atuação fisioterapêutica neste período tem por
finalidade solucionar ou minimizar os transtornos através de orientações e procedimentos
fisioterapêuticos seja em nível hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. OBJETIVOS:
Investigar a incidência de intercorrências no puerpério imediato e discutir estratégias para a
atuação fisioterapêutica neste período. METODOLOGIA: O estudo foi realizado em uma
maternidade pública da cidade de João Pessoa, onde foram avaliadas 238 puérperas pela
equipe de fisioterapia no período de 2004 a 2006. As intercorrências foram diagnosticadas e
correlacionadas com os fatores predisponentes apresentados pelas puérperas.
Posteriormente foram discutidas estratégias para prevenção e tratamento das intercorrências
mais freqüentes. RESULTADOS: Com base nos dados foi detectado que o índice de
puérperas que apresentaram algum tipo de intercorrência foi superior a 83%, sendo as
mulheres com baixo nível de escolaridade e pós-parto cesariano as mais acometidas. As
queixas mais recorrentes envolveram os sistemas músculo esquelético, digestivo e
circulatório. CONCLUSÃO: É visível a necessidade que a fisioterapia atue precocemente
no pós-parto de modo a oferecer as puérperas orientações e condutas adequadas podendo
assim evitar o surgimento e a cronicidade das intercorrência puerperais bem como
promover o alívio dos sintomas já presentes, contribuindo para a rápida recuperação e
sucesso da maternidade.

Email: belleverissimo@yahoo.com.br
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO ESTADO DE MAL ASMÁTICO NA
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA: ESTUDO DE CASO

Renata Pereira Dantas ; Gisele Barros Soares; Leila Alcina Correia Vaz Bustorff; Rosa
Emília Malta Nascimento; Sônia Mara Gusmão Costa – Centro Universitário de João
Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A asma brônquica define-se como doença crônica decorrente da inflamação da mucosa das
vias respiratórias caracterizando-se por hiperresponsividade traqueobrônquica a estímulos
diversos, resultando em estreitamento difuso das vias aéreas. O estado de mal asmático é
uma crise de asma que não responde ao esquema terapêutico inicial com oxigênio,
broncodilatadores ou corticoesteróides, tendendo a evoluir progressivamente para
insuficiência respiratória grave. O entendimento da fisiopatologia do estado de mal
asmático é importante para a orientação da escolha das medicações a serem utilizadas e em
relação ao manejo da ventilação pulmonar mecânica. O quadro clínico inicial baseia-se na
broncoconstrição, aumento da produção de muco, aumento da permeabilidade vascular,
ocasionando obstrução progressiva ao fluxo aéreo, aprisionamento de ar, atelectasia,
alteração da relação ventilação/perfusão, hipoxia e hipercapnia. O presente estudo tem
como propósito descrever os aspectos clínicos e fisiopatológicos do estado de mal
asmático, como também enfatizar a importância da fisioterapia na assistência ventilatória
dos pacientes acometidos por esta patologia. Trata-se de uma revisão bibliográfica e o
relato de caso de uma paciente de 14 anos, do sexo feminino, internada na Unidade de
Terapia Intensiva do Hospital Infantil Arlinda Marques, no período de 14 de agosto a 25 de
agosto de 2006 com diagnóstico de mal asmático. O tratamento consistiu de sessões diárias
de fisioterapia respiratória desde a assistência durante a ventilação mecânica até a alta da
UTI e transferência para a enfermaria. O tratamento do estado de mal asmático exige a
participação de uma equipe multidisciplinar bem organizada com experiência, que tenha
pleno conhecimento da fisiopatologia da doença. Portanto são importantes estudos sobre
esse tema, buscando o aperfeiçoamento do tratamento utilizado, onde a fisioterapia tem um
papel de destaque, justificando assim a importância da intervenção fisioterapêutica com o
objetivo de tratar e prevenir complicações da patologia, colaborando significativamente
com o tratamento clínico.

E-mail renatta_dantas@hotmail.com
PROPOSTA DE PROTOCOLO TERAPÊUTICO NA SÍNDROME DO
DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO

Andréia Queiroga Lima Peluso; Camila Patrícia Galvão Patrício; Maria Lucrecia de Aquino
Gouveia - Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) João Pessoa – PB.

A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) é uma forma de lesão pulmonar


aguda, caracterizada por dano alveolar difuso e edema pulmonar não-cardiogênico, que
resulta em hipoxemia refratária e alteração da mecânica pulmonar. Em virtude das
inúmeras controvérsias existentes quanto ao tratamento da SDRA, além dos seus elevados
índices de morbi-mortalidade, surge a necessidade da implementação de propostas
terapêuticas que apresentem impacto no prognóstico e sobrevida dos pacientes acometidos.
A Estratégia Ventilatória de Proteção Pulmonar (EVPP), caracterizada pela utilização de
valores baixos de volume corrente, hipercapnia “permissiva” e níveis relativamente
elevados de Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP), visa minimizar os riscos de
hiperdistensão e ciclo de colapso e reabertura dos alvéolos. A Manobra de Recrutamento
Alveolar (MRA) é um recurso para reexpansão pulmonar, elucidado na teoria dos canais
colaterais, que permitem uma comunicação interventilatória dos alvéolos. Esta técnica visa
a reabertura das unidades alveolares colapsadas, com conseqüente aumento na oxigenação
sanguínea e tecidual do pulmão. Por sua vez, a Posição Prona (PP) constitui uma estratégia
coadjuvante na ventilação mecânica, justificada pela redistribuição das densidades
pulmonares dorsais, proporcionando melhora considerável na oxigenação e na relação
Ventilação-Perfusão. Desta forma, neste estudo, objetivou-se discorrer a elaboração de um
protocolo para abordagem terapêutica ao paciente com SDRA, baseando-se em artigos
científicos que relatam o uso da EVPP, MRA e PP no ambiente de Terapia Intensiva.
Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo exploratória com
método de abordagem dedutivo. Mediante a elaboração do protocolo proposto, almejou-se
a padronização dos recursos e técnicas para uma assistência terapêutica eficaz na síndrome.
Diante disso, sugere-se a inserção deste protocolo nos Centros e Unidades de Terapia
Intensiva, visando a avaliação dos efeitos das estratégias de forma isolada e/ou conjugada,
através da realização de estudos prospectivos e randomizados.

E-mail: andreiaqueiroga@yahoo.com.br
AJUSTE DO VOLUME CORRENTE PELO PESO PREDITO: IMPLICAÇÕES
NOS NÍVEIS DE PaCO2 DE PACIENTES SOB ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
MECÂNICA

Andréia Queiroga Lima Peluso; Camila Patrícia Galvão Patrício; Maria Lucrecia de Aquino
Gouveia - Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) João Pessoa – PB.

Introdução: A instituição do Volume Corrente (Vt) na Assistência Ventilatória Mecânica


(AVM) é de suma importância na ventilação alveolar dos pacientes internados em Unidade
de Terapia Intensiva (UTI). Durante a AVM, muitos pacientes são ventilados
aleatoriamente sem cálculo prévio do Vt que seria “ideal” para cada um isoladamente. Essa
ação pode ocasionar ao longo do tempo distúrbios nos níveis de PaCO2, que reflete a
ventilação alveolar. Objetivo: Verificar a repercussão da aplicabilidade do cálculo do
volume corrente pelo peso predito pelo sexo e altura nos níveis de PaCO2 de pacientes sob
AVM em uma UTI geral. Material e Métodos: Estudo prospectivo, do tipo pré e pós-
intervenção no mesmo indivíduo. A amostra compôs 23 pacientes de ambos os sexos e
variadas patologias, de acordo com critérios de inclusão estabelecidos. Dentre estes:
presença de alcalose ou acidose respiratória, nível de sedação Ramsay 6, intubação
orotraqueal, em AVM, sob modo controlado a pressão ou volume (PCV ou VCV), sem
drive respiratório, com altura acima de 152,4cm e em decúbito dorsal. Eram verificados as
seguintes variáveis: diagnóstico, idade, sexo, modo e parâmetros ventilatórios, Vt através
do ventilômetro e níveis de PaCO2 na Gasometria Arterial (GA). Se necessário, o paciente
recebia assistência da fisioterapia respiratória, na qual era aplicada conduta desobstrutiva
e/ou reexpansiva padronizada. Após 30 minutos desta conduta, era realizada uma GA e em
seguida, instituído o cálculo do Vt pelo peso predito, procedendo a realização de nova GA
após 30 minutos. A análise estatística dos dados foi realizada através do teste T de Student,
considerando-se como nível de significância um p < 0,05. Foram observados o Vt inicial
pelo peso estimado, o Vt pelo peso predito e a variação da PaCO2 na GA. Resultados: A
maioria dos pacientes (74%) estava ventilando com o Vt acima do esperado, e na GA
inicial apresentavam alcalose respiratória. Para estes, os valores encontrados em média
foram: Vt inicial= 631,2ml (11ml/Kg de peso estimado) com PaCO2 = 29,82mmHg versus
Vt = 461,1 ml (p<0,0001) e PaCO2= 35,13mmHg (p<0,0001) após o ajuste do Vt em
8ml/kg de peso predito. O nível de correção dos indivíduos que apresentavam alcalose
respiratória foi de 76% versus 33% de acidose respiratória. Conclusão: Sugere-se que
mediante o cálculo do Vt pelo peso predito, há maior adequação nos níveis de PaCO2,
evitando distúrbios na ventilação alveolar, sobretudo alcalose respiratória.

E-mail: andreiaqueiroga@yahoo.com.br
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE
TRANSPLANTE RENAL

Isaac Soares Felinto; Ana Maria Delgado dos Santos; Annuska Vieira da Fonseca; José
Heriston Lima de Morais - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB

O transplante renal é uma importante opção terapêutica para o paciente com insuficiência
renal crônica, tanto do ponto de vista médico, quanto social ou econômico. Ele está
indicado quando houver insuficiência renal crônica em fase terminal, estando o paciente em
diálise ou mesmo em fase pré-dialítica. Todavia deve-se haver a devida seleção do tipo de
doador que irá ceder o órgão em questão, como também realizar a devida análise no que diz
respeito a compatibilidade entre o doador e o receptor, evitando, assim, a rejeição. A
Insuficiência Renal Crônica (IRC) resulta de numerosas nefropatias e representa o declínio
da função renal de forma lenta e progressiva. Decorre, especialmente, da redução do
número de néfrons funcionantes, qualquer que seja o componente renal primariamente
acometido. Pacientes que desenvolveram a IRC a partir da hipertensão tendem a restaurar a
função renal e a pressão sanguínea normais após o transplante renal. Os objetivos principais
na fase pós-operatória são: promover a reexpansão de áreas de atelectasia, manter a
ventilação adequada, auxiliar no posicionamento geral, na mobilidade na cama e na
deambulação precoce do paciente. O objetivo deste estudo é referenciar conduta
fisioterapêutica-respiratória aplicada a um paciente que realizou um transplante de rim,
enfatizando a recuperação de seus padrões respiratórios anteriores e prevenindo
complicações. Refere-se de um estudo de caso abordado no Hospital São Vicente de Paulo
durante o período de 12 dias, envolvendo um paciente de 35 anos do sexo masculino. Foi
realizada uma avaliação fisioterapêutica-respiratória onde se constatou uma diminuição dos
padrões respiratórios normais. As sessões realizadas tiveram duração de 50 minutos, 6 dias
por semana onde a conduta imposta compunha-se de: Padrões Ventilatórios, Sustentação
Máxima Inspiratória, respiração em 2 tempos acompanhada de flexão de ombro, triflo,
RPPI. Ao final das sessões houve uma melhora significativa nos padrões supracitados, que
foi constatada através de uma reavaliação. Com isso, o paciente relatou sentir uma
evolução, tanto do seu estado geral, como de sua capacidade respiratória.

E-mail: isaacfelinto@hotmail.com
ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DE BALCONISTAS DE FARMÁCIA
DA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB

Valter José da Silva Costa; Mikaelle Moreira Pedroza; Alecsandra Ferreira Tomaz; Karla
Ayres Mendes do Nascimento – Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Campina
Grande – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: A crescente importância da adequação do ambiente,


do mobiliário e dos instrumentos de trabalho às necessidades do ser humano tem sido uma
preocupação da ergonomia, principalmente no sentido de evitar danos à saúde do
trabalhador. Tal preocupação é concernente ao fato de muitos trabalhadores serem atingidos
de maneira direta, através do avanço tecnológico e das novas formas de organização e
processos de trabalho. OBJETIVOS: Verificar as condições de trabalho dos balconistas de
farmácia da cidade de Campina Grande/PB, através da análise ergonômica do trabalho
(AET), enfatizando o ambiente físico, a organização do trabalho, os aspectos gerais de
saúde, procurando identificar os principais problemas que causam transtornos à saúde
destes trabalhadores. MÉTODO: O estudo foi realizado com balconistas de farmácias do
centro da cidade de Campina Grande/PB, local este escolhido por apresentar alta
rotatividade de clientes, sendo visitadas 20 farmácias, no período de abril e junho de 2005,
após ter sido aprovado pelo Comitê de Ética da UEPB. Perfizeram a amostra 59 balconistas
de um total de 70, aos quais foi entregue um questionário com perguntas objetivas,
elaborado com base nos formulários de avaliação ergonômica e das condições de saúde de
trabalhadores apresentados em literaturas pertinentes. Os dados obtidos foram submetidos à
análise e correlacionados com a literatura pertinente. RESULTADOS: Quanto ao ambiente
físico, as queixas abrangeram a temperatura, a qual 54,2% dos participantes consideraram
desconfortável para os limites do conforto térmico, assim como a presença de ruído, que
obteve 45,7% de queixas. No que se refere à organização do trabalho, o item relevante a ser
destacado é a postura adotada no desempenho da tarefa, pois 91,5% relataram não alternar a
postura de pé com a sentada, refletindo em 52,5% de relatos de presença de dor ao final da
jornada de trabalho. Estes valores podem ser confirmados com o fato de 96,6% destes
trabalhadores pegarem objetos que estão acima de seus ombros e 84,4% realizarem
rotações de tronco durante toda jornada de trabalho. Os aspectos gerais de saúde destes
indivíduos também é preocupante, pois 50,8% dormem de 4 a 6 horas, 64,4% são
sedentários e apenas 13,5% sentem-se bem ao final do expediente. CONCLUSÃO: A
partir dos dados coletados, verificou-se uma relação direta entre as queixas das condições
de trabalho e de saúde apresentadas por esses profissionais, se fazendo essencial, através de
outros estudos, buscar novas alternativas para prevenir e/ou minimizar tais situações.

Email: valter_fisio@yahoo.com.br
LEVANTAMENTO DAS QUEIXAS DE LOMBALGIA EM GARIS NA CIDADE DE
CAMPINA GRANDE/PB

Karla Ayres Mendes do Nascimento; Karina Cavalcanti de Barros; Alecsandra Ferreira


Tomaz;Valter José da Silva Costa – Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Campina
Grande – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: A lombalgia é uma dor localizada na região lombar e


é uma das principais causas de incapacidade entre a população de trabalhadores. As
atividades de trabalho que envolvem manuseio e carregamento de cargas têm sido
apontadas como as de maiores riscos ocupacionais para o desenvolvimento das lombalgias,
pois, na maioria das vezes, o trabalhador além de realizar o esforço físico mal orientado,
ainda adota posturas viciosas, sobrecarregando cada vez mais a coluna lombar.
OBJETIVO: Verificar a presença de queixas da lombalgia em garis da cidade de Campina
Grande - PB. MÉTODO: Foi aplicado um formulário, através da técnica de entrevistas
individuais, realizada com 35 indivíduos, dentro de um universo de 60, que desempenham a
função de coletores de lixo, sendo todos do sexo masculino, com idade variando entre 20 e
51 anos. O instrumento tomou como base de investigação a descrição das rotinas e das
condições de trabalho dos coletores de lixo da empresa pesquisada. A pesquisa teve caráter
descritivo e exploratório. Os dados obtidos foram submetidos à análise e correlacionados
com os fatores indicados pela literatura pertinente. RESULTADOS: Foi encontrado um
valor significativo de queixas lombares, ou seja, 62,9% dos entrevistados relataram dor na
região lombar. Dentre os entrevistados, 44,4% relataram que essa dor surge ao final da
jornada de trabalho e, quanto à sua característica, 44,5% referiram que a mesma é em
queimação. No que se refere à duração do episódio da dor, 51,9% relataram que é de
duração constante. Um fato que chamou a atenção foi o elevado percentual (80%) de
pessoas sedentárias. Quanto à organização do trabalho, as informações a destacar abrangem
o número de horas trabalhadas por dia, no qual 62,9% dos entrevistados trabalham mais de
10 horas por dia e 77,1% fazem hora extra na empresa. CONCLUSÃO: A lombalgia
ocupacional constitui-se em um problema freqüente para o trabalhador, provocando muitas
vezes aumento da incapacidade temporária ou permanente para o trabalho e grandes
prejuízos econômicos e sociais tanto para a empresa como para o empregado. Foi possível,
neste estudo, constatar um índice considerável de dor e desconforto na região lombar,
correspondendo a 62,3% da amostra. Esta classe de trabalhadores é desvalorizada pela
população e se encontra constantemente submetida a riscos e pressões em seu ambiente de
trabalho. Investigar as condições de trabalho dos coletores de lixo relacionadas ao
surgimento de tal problemática, poderá contribuir para implantação de programas futuros
de prevenção eficazes e direcionados à promoção da saúde do trabalhador.

E-mail: fisio_ayres@yahoo.com.br
IMPLANTAÇÃO DO PROJETO EXTENSÃO EM EQUOTERAPIA
INTERMEDIADO PELO UNIPÊ E A ASPEq

Rafaela Farias; Roselene Ferreira de Alencar-Fisioterapeuta; Emilie de Oliveira Costa;


Fábia de Sousa Rocha; Eva Maria de Oliveira Silva - Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa - PB.

Introdução: A extensão universitária vem avançando no cenário acadêmico e ganhando


respeito da sociedade que é favorecida com os serviços que normalmente são prestados,
constituindo-se assim, um espaço de aprendizagem e integração com o meio social. Neste
contexto, o Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, juntamente com a Associação
Paraibana de Equoterapia – ASPEq, vem proporcionando aos discentes do curso de
Fisioterapia, através da implantação de um projeto de extensão em equoterapia, a
possibilidade da promoção à saúde e à educação, onde se emprega este método terapêutico
e educacional, utilizando o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de
saúde, educação e equitação, buscando obter ganhos biopsicosociais com portadores de
necessidades especiais.Metodologia e objetivo: O presente material é resultado de um
estudo do tipo exploratório, cujo método de abordagem é o dedutivo, com objetivo de
evidenciar a estruturação e implantação do referido projeto, ressaltando as diretrizes e
perspectivas do mesmo.Resultados: Observa-se, com a implantação do projeto, a
significativa aceitação do corpo discente e docente, assim como da sociedade diretamente
beneficiada. Conclusão: Espera-se, com o referido projeto, a concretização dos
pressupostos que são próprios da extensão universitária, ou seja, o favorecimento para
produção do conhecimento e da pesquisa científica, formação dos discentes e valorização
do compromisso social.

E-mail:rafinha_fisioterapia@hotmail.com
AVALIAÇÃO DO ESTRESSE POSTURAL EM ACADÊMICOS DE
FISIOTERAPIA ATRAVÉS DO MÉTODO RULA: UM ESTUDO DE CASO

Camila Carolina Brito da Costa Querino; Isabelle Carolina Veríssimo de Farias; Marisete
de Lourdes Vasconcelos Claudino Sobrinha; Juliana da Costa Santos – Centro Universitário
de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÂO: Os fisioterapeutas, dentre os profissionais da área de saúde, apresentam


uma grande probabilidade de desenvolver distúrbios posturais, devido ao comprometimento
do sistema músculo-esquelético, em decorrência do tipo de atividade desenvolvida no
atendimento ao paciente, que exige habilidade, coordenação motora e força muscular por
parte do profissional. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo principal
avaliar o estresse postural em acadêmicos do curso de Fisioterapia, de um Centro
Universitário. Para tanto, foi delineado o perfil dos estudantes, identificados os fatores
causais do estresse postural, e investigados seus sinais e sintomas. Em seguida, foi
relacionado o estresse postural com as condições físicas e organizacionais existentes no
ambiente de trabalho, com a finalidade de sugerir métodos para encaminhar recomendações
quanto à sua prevenção. MÉTODO: Para realização desta pesquisa, foi necessário
inicialmente, fazer um levantamento bibliográfico sobre estresse postural. Posteriormente,
foram realizadas entrevistas individuais juntamente com a aplicação da técnica de
observação direta e de um questionário abordando: atividade profissional, organização do
trabalho, posturas exercidas durante o trabalho e sintomas de estresse postural. Também foi
utilizada neste estudo uma câmera fotográfica para registrar as posturas, consideradas mais
comprometedoras realizadas pelos estudantes pesquisados durante o atendimento
fisioterapêutico, que foram analisadas pelo método RULA. RESULTADOS: Mediante os
resultados obtidos e analisados à luz da literatura utilizada, foi possível evidenciar que
durante o atendimento, os pesquisados adotam posturas comprometedoras, em decorrência
da sobrecarga física, da falta de adaptação ergonômica e, principalmente, da falta de
conscientização dos próprios acadêmicos. Estas posturas estão relacionadas principalmente
às atividades de transferências do paciente, e posturas adotadas para o uso de algum recurso
ou manobra fisioterapêutica. CONCLUSÃO: Diante do exposto, constatou-se que a
população em estudo está exposta a fatores desencadeantes do estresse postural, para tanto
foram enunciadas recomendações para melhorar a consciência corporal durante os
atendimentos.

Email: camila_carolina7@hotmail.com
A FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO CARDÍACA

Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Nícia Farias Braga; Pedro Dantas Sousa; Carlos
Eduardo Porto; Kycia Hellen Ferreira Cruz Marques - Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A Reabilitação Cardíaca (RC) é o somatório das atividades necessárias para


garantir aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e
social, de forma que eles consigam, pelo seu próprio esforço, reconquistar uma posição
normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Estudos atuais demonstram que
a reabilitação cardiovascular tem resultados significativos, tanto no prolongamento da
sobrevida com qualidade, como na regressão da placa aterosclerótica do indivíduo com
doença arterial coronária. A prescrição do exercício deve ser individualizada. Os
componentes da prescrição são: modo, freqüência, duração, intensidade e a progressão dos
exercícios. A freqüência mínima necessária para melhorar o condicionamento
cardiovascular é de três vezes por semana. A intensidade é mais facilmente prescrita como
uma freqüência cardíaca ideal. A duração ou tempo do exercício é geralmente de 30 a 60
minutos para cada sessão, devendo ser determinado individualmente. Cada sessão de
exercício deve incluir um período de aquecimento de 10 min, um período de aeróbica e
condicionamento muscular de 40 min e um período de esfriamento de 10 min. Antes de se
prescrever um programa de reabilitação cardíaca é importante conhecer a capacidade física
do paciente, como também sua resposta cardiovascular frente a um esforço físico. Além
disso, é preciso estabelecer se o exercício pode representar algum risco para o paciente,e
verificar as contra-indicações para o programa de exercícios. A RC se divide em 4 fases:
fase I (Hospitalar); fase II (Ambulatorial); fase III (Comunitária); fase IV (de manutenção).
A fase I da reabilitação cardíaca deve ser iniciada assim que as condições do paciente
tenham sido estabilizadas. Em geral, a fase II inicia-se imediatamente após a alta hospitalar,
com a finalidade de dar continuidade ao programa iniciado na fase I. A fase III é iniciada
em um ambiente com supervisão e progride até a independência completa na fase IV.
Objetivos: Ampliar o entendimento acerca da Reabilitação Cardíaca e o indispensável
papel do fisioterapeuta na programação dos exercícios respeitando as limitações dos
pacientes cardiopatas. Metodologia: O presente estudo é uma revisão bibliográfica e foi
realizada através de pesquisas bibliográficas, artigos científicos, e sites da internet na área
de Cardiologia. Considerações finais: Para que o programa de Reabilitação Cardíaca tenha
sucesso, é necessário o envolvimento dos profissionais de saúde quanto à estimulação do
paciente para que este se mantenha no programa proposto. Os benefícios nos pacientes
cardiopatas que persistem em um programa de Reabilitação Cardíaca são inúmeros,
possibilitando-os retornar as suas AVD´s. Porém os resultados não são imediatos e, para a
prevenção das doenças crônicas e conseqüentemente para a melhora da saúde e qualidade
de vida, é fundamental a conscientização do paciente e familiares.

E-mail: drikasmith@hotmail.com.br
AVALIAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM PACIENTES QUE
REALIZAM HEMODIÁLISE

Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Ana Maria Delgado Santos; Annuska Vieira da
Fonseca; José Heriston Lima de Morais - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
João Pessoa – PB.

(INTRODUÇÃO) A doença renal leva ao comprometimento na função dos rins de maneira


lenta e progressiva ocasionando a retenção de substâncias como a uréia e creatinina no
organismo. Dentre os tratamentos de diálise encontra-se a hemodiálise, onde através de um
sistema extracorpóreo de filtração do sangue essas substâncias são eliminadas do
organismo. Tal terapia pode, ao longo do tempo, desencadear algumas complicações como
as câimbras musculares, síndrome das pernas inquietas, síndrome do desequilíbrio, dor
articular, cefaléia entre outras, interferindo direta ou indiretamente no Grau de
Independência Funcional desses pacientes. (OBJETIVOS) A presente pesquisa teve como
objetivo principal avaliar o grau de incapacidade física e conseqüente perda da sua
independência funcional nos pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC), submetido à
hemodiálise no Hospital São Vicente de Paulo. (METODOLOGIA) Consistiu em uma
pesquisa de caráter descritivo e exploratório realizado com portadores de IRC. A amostra,
escolhida de forma aleatória, constituiu-se de vinte e nove indivíduos que dializam nos
turnos manhã e tarde. Os dados foram coletados a partir da aplicação da Escala FIM
(Medidas de Independência Funcional), tal instrumento é utilizado para medir, analisar e
relatar a incapacidade do paciente e o progresso da reabilitação funcional. Trata-se de um
questionário com 18 itens e 7 níveis relativos a função motora e cognitiva, composto por
itens como higiene pessoal, controle esfincteriano (bexiga e intestino), mobilidade,
locomoção, comunicação e cognição. Os diferentes níveis de função variam de
independência completa, independência modificada, supervisão, contato mínimo,
assistência moderada, assistência máxima e assistência total. (RESULTADOS) O estudo
em questão demonstrou que os indivíduos encontram-se em sua maioria numa faixa etária
compreendida entre 41 a 50 anos e homogeneidade em relação ao sexo. Os pacientes
analisados relatam ausência de atividade ocupacional e renda familiar na média de um
salário mínimo. Em relação às patologias associadas à de maior incidência foi a
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). O maior índice de comprometimento está
relacionado ao controle esfincteriano da bexiga (assistência total) seguido do déficit de
locomoção (Independência modificada) e distúrbio na cognição social (Independência
modificada). Diante dos resultados apresentados pôde-se constatar que a IRC afeta a
independência funcional impedindo assim a realização das atividades de vida diária, e
conseqüentemente, causando impactos na qualidade de vida desses pacientes. Necessitando
portanto de elaborar estratégias onde a fisioterapia, numa atuação multiprofissional, possa
amenizar e/ou prevenir incapacidades inerentes à doença.

E-mail: drikasmith@hotmail.com.br
ESTUDO DAS POSTURAS INADEQUADAS ADOTADAS PELAS NUTRIZES
DURANTE AMAMENTAÇÃO

Ana Angélica Silva de Azevedo; Nícia Farias Braga; Adriana de Azevedo F. Smith
Filgueiras; Alecsandra Ferreira Tomaz; Rawla Erian O. C. Aversari – Centro Universitário
de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A amamentação proporciona ao lactente tudo o que ele necessita em seus


primeiros meses de vida. Deve ser prazerosa para o binômio mãe-filho. O aleitamento
materno reduz a morbi-mortalidade infantil; diminui as doenças infecciosas; possibilita uma
ótima nutrição ao lactente, favorecendo seu adequado crescimento e desenvolvimento;
beneficia a saúde materna; contribui na relação psicoafetiva entre a mãe e seu filho;
colabora de forma muito efetiva no espaçamento das gestações, ao diminuir a fertilidade da
mulher; e constitui uma valiosa economia de recursos, tanto para a família quanto para a
sociedade. Na amamentação, a postura da mãe é mais que um simples controle funcional do
corpo. Geralmente, a nutriz adquire a posição sentada, que esta, por si só exige atividade
estática da musculatura do dorso e do ventre. O consumo de energia nesta posição é de três
a dez por cento maior em relação à posição horizontal. A nutriz permanece em uma postura
estática, que provoca a contração contínua de vários músculos, sobrecarregando-os e
fadigando-os. A fadiga muscular pode levar a alterações posturais e doenças reumáticas de
partes moles. Objetivos: Analisar as posturas inadequadas adotadas por nutrizes durante a
amamentação e detectar que alterações osteomusculares podem ocorrer devido a esse mau
posicionamento. Metodologia: É um estudo descritivo de caráter exploratório com
observação direta, em que são analisados registros fotográficos de cinco nutrizes no
momento do aleitamento, sendo esses registros coletados nas residências das mães e no
Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Considerações finais: Os resultados obtidos
revelaram que as posturas mais inadequadas das nutrizes durante o aleitamento foram
flexão anterior da coluna cervical com rotação para o lado, anteriorização da cabeça,
protusão e desnivelamento dos ombros, sobrecarga do manguito rotador, da articulação do
cotovelo e dos flexores do punho. Essas alterações podem levar, respectivamente, a tensões
na musculatura póstero-lateral contralateral da região cervical, hiperlordose cervical,
hipercifose dorsal, escoliose, tendinite do manguito rotador e bursite subacromial, tendinite
biccipital e tendinite dos flexores do punho. Desta forma, ao observar os resultados,
detecta-se que as promoções da saúde durante o aleitamento materno não deve enfatizar
apenas as posições da mãe e do bebê para uma boa pega durante a mamada, mas englobar
cuidados e orientações quanto a uma adequada postura da nutriz durante a amamentação,
prevenindo disfunções osteomusculares que poderão perturbá-la por algum período de
tempo.

E-mail: ana_angelica_azevedo@hotmail.com
O BENEFÍCIO DO EXERCÍCIO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

Nícia Farias Braga; Adriana de Azevedo F. Smith Filgueiras; Pedro Dantas Sousa; Carlos
Eduardo Porto; Kycia Hellen Ferreira Cruz Marques - Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome definida como falência do


coração em propiciar suprimento adequado de sangue, em relação ao retorno venoso e às
necessidades metabólicas tissulares, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de
enchimento. Seus sinais e sintomas dependem das cavidades comprometidas, mas os
sintomas mais comuns são: cansaço, dispnéia, fadiga muscular, edema (pulmonar e
periférico), ganho de peso por líquido, presença de bulha cardíaca B3 e disfunção renal. A
IC é classificada de acordo com classes funcionais da New York Hearth Association
(NYHA). A fisioterapia tem como objetivos principais: melhorar a resposta fisiológica a
uma demanda maior de oxigênio e aumentar a capacidade de executar tarefas físicas.
Apesar dos progressos no tratamento da IC, ainda se persistem a alta mortalidade e
morbidade. Dentre os procedimentos preconizados para redução desses índices, incluem-se
o treinamento físico, que visa reduzir a mortalidade através do desenvolvimento da
circulação colateral; da alteração da complacência vascular, da elevação do HDL-
colesterol; da melhora do perfil lípidico e da diminuição e da atividade anti-inflamatória e
de outros fatores de risco para doença coronariana. Os portadores de IC
hemodinamicamente compensados se beneficiam exercícios realizados dentro de seu nível
de reserva funcional. A atividade física promove aumento da capacidade funcional,
melhora da qualidade e do prognóstico de vida, redução da atividade neuro-humoral,
adaptações vasculares, melhora da circulação e da eficiência muscular. Na prescrição do
exercício é recomendável manter a intensidade baixa e aumentar gradualmente a duração,
conforme a tolerância do paciente. Pode-se limitar a freqüência cardíaca à FC em repouso
mais 10 a 20 bpm. Antes de iniciar o programa de exercícios, deve-se realizar a avaliação
ergoespirométrica, pois auxilia no diagnóstico diferencial da limitação do exercício. O
programa de exercícios deve levar em consideração quatro aspectos: o tipo, a intensidade, a
duração e a freqüência do exercício. Objetivos: Ampliar os conhecimentos sobre a IC e
expor os benefícios que o exercício pode proporcionar a pacientes portadores da referida
patologia. Metodologia: O estudo ora apresentado é uma revisão bibliografia, realizada
através de livros e artigos científicos e revistas especializadas na área cardiológica.
Considerações finais: Os programas de exercício físico são raramente recomendados para
pacientes com IC, devido ao tradicional temor de piora dos sintomas, porém, estudos já
comprovaram que o treinamento físico reduz o duplo produto, que é a multiplicação da
freqüência cardíaca e da pressão arterial sistólica; diminui a freqüência cardíaca de repouso;
e aumenta a relação distância percorrida/freqüência cardíaca de repouso. O
acompanhamento fisioterapêutico é imprescindível para elaboração de um programa de
exercício, mas para isso, é necessário que o fisioterapeuta conheça minuciosamente essa
patologia e elabore um programa de atividade individualizado para cada paciente.

E-mail: nicia_farias@hotmail.com
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA ATROFIA DE SUDECK

Katjernohara Harley Sousa Neves; Rayna Pontes Machado; Suellen Pereira Ferreira; Paula
Magaly de Brito – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A Atrofia de Sudeck também é conhecida como Distrofia Simpática Reflexa. Distrofia


indica a perda de tecidos muscular e ósseo da região, crescimento anormal das unhas da
extremidade afetada e hiperceratose cutânea. Simpática, inclui as alterações vasomotoras e
sudomotoras. Reflexa, por que os sinais provêm da distribuição do sistema nervoso
simpático para a extremidade. Esta patologia ocorre com bastante frequência no paciente
pós-traumático, embora muitas vezes seu diagnóstico não seja corretamente realizado. A
atuação fisioterapêutica nos diferentes estágios desta doença, apesar de imprescindível,
conta com um escasso acervo bibliográfico, tornando-se necessário um estudo que
aglomere os principais recursos de que dispõe o profissional para uma atuação mais
direcionada e eficaz. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão clínica da patologia
em estudo e agrupar conteúdo acerca da intervenção fisioterapêutica na atrofia de sudeck, a
metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica baseada em livros e artigos atualizados
relacionados ao tema. A atrofia de sudeck se subdivide em três estágios, cada um com suas
características próprias e com uma diferente abordagem no tratamento fisioterapêutico. No
estágio I, a dor é a característica dominante, geralmente desproporcional à gravidade da
lesão, há hiperidrose, calor, eritema, crescimento rápido das unhas e edema. O estágio II,
distrófico ou de vasoconstrição caracteriza-se por hiperatividade simpática, dor em
queimação e hiperestesia exacerbada pelo tempo frio. A extremidade torna-se fria, devido a
diminuição do fluxo sanguíneo, e com manchas, ocorre diminuição do crescimento dos
pêlos, as unhas tornam-se quebradiças e há osteoporose. A pele fica fina, sensível ao toque
e cianótica. O estágio III, ou atrófico, é caracterizado por dor decrescente ou aumentada e
por osteoporose grave, pode haver perda muscular e contraturas. O tecido celular
subcutâneo atrofia-se, havendo redução do tecido adiposo. As articulações apresentam
limitação para a movimentação devido à anquilose. O tratamento da Distrofia Simpática
Reflexa é baseado no uso de medicamentos para combater os sinais inflamatórios e
fisioterapia agressiva e precoce para minimizar as perdas e maximizar a recuperação.
Quando instalada a atrofia, o tratamento será direcionado para o alívio dos sinais e
sintomas. A restauração da função do membro é o propósito principal do tratamento. A
fisioterapia visará prevenir, tratar ou minimizar as alterações tróficas do aparelho locomotor
e do tegumento, aliviar a dor, dessensibilizar e reeducar o comportamento próprio e
exteroceptivo do membro doloroso, manter o tônus, a força muscular e amplitude articular.
Várias modalidades de meios físicos associados à cinesioterapia possibilitam a analgesia e
o controle dos fenômenos distróficos, dentre elas incluem-se a termoterapia pelo calor e
pelo frio, eletroterapia, hidroterapia, administração transcutânea de agentes farmacológicos
por iontoforese, massoterapia, técnicas de dessensibilização e drenagem linfática. A
intervenção fisioterapêutica precoce mostra-se essencial para o tratamento e diminuição das
complicações desta patologia.

E-mail: kharley@bol.com.br
O FAZER EM SAÚDE E A HUMANIZAÇÃO: O ACOLHIMENTO NA CLÍNICA
DE FISIOTERAPIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

Larissa Morais Villar; Maria do Carmo – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
João Pessoa – PB.

O SUS – Sistema Único de Saúde instituiu uma política pública de saúde que objetiva à
integralidade, a conquista da equidade e a incorporação de novas tecnologias saberes e
práticas no cuidado com a saúde. Apesar dos avanços já concretizados pelos SUS ao longo
de sua existência, as ações de saúde ainda encontram obstáculos que limitam a
resolutividade dos serviços de saúde. Na tentativa de buscar soluções para os problemas, o
Ministério da Saúde elaborou em 2003 uma política transversal na Rede SUS, denominada
de PNH – Política Nacional de Humanização – HUMANIZASUS que preconiza o
Acolhimento, em uma de suas expressões, apresenta-se como reorganizador do serviço de
saúde, invocando uma idéia de um modelo de assistência investindo no cotidiano, na
comunicação entre os gestores, profissional e usuários, priorizando a valorização dos
diferentes sujeitos envolvidos e principais atores na produção dos cuidados. Partindo desse
pressuposto o objetivo da pesquisa é analisar o processo de acolhimento do usuário que
busca atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia do UNIPÊ. Este estudo caracteriza-se
por ser um estudo de caso, descritivo e analítico, com abordagem qualitativa dos dados. Os
sujeitos da pesquisa são os usuários acolhidos, os profissionais - professores das disciplinas
práticas e os alunos do 4º ,5º, 6º e 7º período do Curso de Fisioterapia responsável pelo
acolhimento. Utilizou-se um roteiro de observação e um roteiro de entrevista semi-
estruturada para os profissionais, outro para os usuários e outro para os alunos. A partir dos
dados colhidos será organizado um relatório, um paper com finalidade de publicação e
debate voltado para a consolidação das bases teóricas no sentido de formar profissionais
comprometidos com a produção de cuidados dignos e comprometidos com a vida. Com um
enfoque centralizado na questão do Acolhimento enquanto organizador do trabalho e um
impulso para a mudança do modelo assistencial centrado na doença, para centrado no
sujeito/família/comunidade possibilitando o estabelecimento de vínculos e, por conseguinte
uma assistência humanizada. Ao final o estudo pretende contribuir para a formação de
profissionais habitados a atuarem no mercado de trabalho com compromisso e
comportamentos humanizadores de cuidados.

E-mail: larinhamorais@hotmail.com
INTRODUÇÃO DA CINOTERAPIA NA APAE DE JOÃO PESSOA/PB

Pimentel, M. J.; Tavares de Lucena, K. D.; Araújo, N. C. de; Pimenta, P. S.; Silva Neto, E.
J. da – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) João Pessoa – PB.

A zooterapia inclui várias atividades terapêuticas, assistidas por animais, que vêm auxiliar o
tratamento ou minimizar as depressões psicológicas de pacientes portadores de diferentes
patologias. Dentro da zooterapia, na qual poderíamos incluir vários animais, existe a
cinoterapia, que utiliza os cães como um auxiliar no tratamento do paciente. Dentre seus
benefícios podemos citar: empatia, enfoque exterior (melhora da auto-estima), melhora das
relações sociais, aceitação das pessoas pelos animais sem preconceitos, entretenimento,
socialização, estímulo mental, contato físico e benefícios fisiológicos como diminuição da
pressão. Objetivo: atuar na APAE- João Pessoa, juntamente com os profissionais desta
entidade, através da cinoterapia, como um método auxiliar no tratamento de seus pacientes,
além de contribuir com a formação acadêmica dos estudantes envolvidos. Metodologia: o
projeto está sendo realizado através de visitas do coordenador do projeto juntamente com
os alunos extensionista da UFPB, um veterinário, o criador (dono do animal) e os
profissionais destacados pela APAE – João Pessoa para acompanhar o projeto e o cão. O
animal deve estar isento de doenças e parasitos para que não possa ter riscos de transmissão
de doenças aos pacientes que estiverem incluídos no tratamento. Foram selecionadas 15
crianças e/ou adolescentes. Estes foram separados em dois grupos de aproximadamente 8
crianças, mas o contato direto com o cão é feito em dupla. As crianças/adolescentes
selecionadas, com a autorização dos seus responsáveis, para o projeto, têm contatos com os
animais de acordo com sua especificidade, como por exemplo: crianças hiperativas, com
deficiências mentais e dificuldades locomotoras. As ações são decididas em reunião do
grupo que compõe o projeto, ou seja, UFPB e Apae – João Pessoa. O desenvolvimento do
projeto é avaliado mensalmente, em relação aos pacientes e aos alunos envolvidos, através
de testes e reuniões.
FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA
CRÔNICA COM SINCINESIAS – ESTUDO DE CASO

Thales Henrique de Araújo; Katjernohara Harley Sousa Neves; Moema Teixeira Maia -
Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A paralisia facial periférica (PFP) é uma afecção do sétimo par craniano que pode surgir a
partir de diversos fatores, mas a grande maioria dos casos apresenta etiologia desconhecida.
O curso da doença é variável e com bom prognóstico, em alguns casos, indivíduos com
PFP demonstram complicações como as chamadas sincinesias, movimentos involuntários
com sinergismos anormais, apontando para uma paralisia mais severa e como sinal de uma
reinervação anômala. O presente trabalho consiste num estudo de caso de um paciente de
28 anos, do sexo masculino que foi acometido de PFP à direita há três anos com presença
de sincinesias e uma PFP à esquerda recente, motivo pelo qual procurou a Clínica Escola de
Fisioterapia do UNIPÊ. O propósito deste estudo foi empregar um tratamento
fisioterapêutico específico e diferenciado para cada hemiface respeitando as diferentes fases
e aspectos apresentados pelo paciente. Inicialmente foi realizada uma avaliação
fisioterapêutica para programação do tratamento, e posteriormente para análise da evolução
do caso foram efetuadas reavaliações após dois e quatro meses de tratamento. Ficou
constado no exame inicial que haviam sinais de uma paralisia crônica à direita e à esquerda
déficits importantes da função muscular constatando uma PFP na fase aguda. O tratamento
fisioterapêutico, realizado três vezes na semana, foi dirigido inicialmente para o
relaxamento dos músculos hiperativos e com sinergismos anormais. Para tanto utilizou-se
compressa fria por quinze minutos no quadrante inferior da hemiface direita. Seguiu-se
com exercícios de alongamento e ativo-assistido para promover uma reeducação motora
seletiva, onde não era permitida a associação de movimentos anormais. O comando verbal
é imprescindível para este controle, principalmente em relação à velocidade do movimento
e na conscientização do paciente. O fortalecimento muscular na hemiface esquerda era
executado com muito cuidado para não estimular a sincinesia na hemiface contra-lateral.
Após dois meses de reabilitação, houve uma evolução da hemiface esquerda em relação à
função muscular, progredindo dos graus dois e três para o grau quatro em toda musculatura.
As sincinesias da hemiface direita reduziram consideravelmente em todos os movimentos
faciais. Após quatro meses houve progressão da função muscular direita, evoluindo para o
grau três. O paciente está conseguindo realizar todos os movimentos faciais sem exarcebar
as sincinesias. Diante dos resultados, foram adicionados ao tratamento o método Kabat,
para alguns movimentos, e o trabalho da percepção facial com o uso do espelho durante
exercícios. A análise da evolução do quadro clínico demonstra o quanto a fisioterapia é
fundamental e indispensável no tratamento da PFP, não só na fase aguda, mas também nos
casos crônicos com a presença de sincinesias.

E-mail: thalesh_enrique@hotmail.com
SAÚDE DO ESCOLAR: UM CAMPO DE ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA
ATENÇÃO BÁSICA.

Georgia Pereira Claudino; Juliana da Silva Mazzotti; Luana Lima de Aguiar; Risomar da
Silva Vieira; Alecsandra Ferreira Tomaz – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
João Pessoa – PB.

É constatado que a maioria dos problemas posturais e álgico da coluna vertebral


evidenciado na pessoa adulta, tiveram sua gênese na infância. A criança no seu cotidiano
passa parte considerável da sua vida no ambiente escolar, que por sua vez não possui os
mecanismos necessários para o desenvolvimento de ações que possibilitem condições para
uma boa postura. Considerando que a educação postural é uma medida de grande
importância para a saúde da criança e, levando em conta que o fisioterapeuta ainda não se
faz presente na atenção primária, apresenta-se esta experiência. Dentre as mais diversas
intervenções fisioterapeuticas, vivenciadas no Estágio Comunitário Integrado (ECI)
materializado a partir de um convênio entre o Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ
e o Município de Cabedelo desenvolvem-se atividades nas escolas com o objetivo de
favorecer a promoção de uma cultura direcionada para a prevenção das afecções da coluna,
bem como para cuidados inerentes ao espaço escolar a exemplo dos acidentes no intervalo
das aulas. As atividades são realizadas se utilizando de recursos como a linguagem oral e
audio-visual, seguidas sempre de uma participação coletiva, onde se procura incentivar a
expressão de todos. Também são realizadas de acordo com as necessidades avaliações
individualizadas com o objetivo se efetuar um acompanhamento mais particularizado. No
decorrer destes mais de cinco anos de estágio, a ESCOLA tem se tornado um ambiente que
necessita do profissional fisioterapeuta no sentido de promover o acesso às orientações e
tratamento das afecções relacionadas com a postura. E nesta direção muitas respostas
positivas se tem verificado quando se interroga os estudantes, sempre mostrando a
importância das atividades educativas para à saúde. Obviamente, este relato trata-se de uma
experiência de estágio, não representando conseqüentemente uma intervenção sistemática.
Contudo esta experiência, além de proporcionar no estagiário uma visão ampliada da sua
atuação como profissional, desperta nos escolares a necessidade da presença do
fisioterapeuta nas ações primarias à saúde. Com certeza quando da inclusão do
fisioterapeuta na atenção básica, este a partir de experiências práticas como a relatada em
síntese, poderá atuar de maneira mais efetiva nos seus diversos campos de atuação.

E-mail: georgia_claudino@hotmail.com
OS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO
CARDÍACA – FASE II.

Ivan Dornelas C. Cavalcanti; José Carlos Benvenutti Júnior; karynna Gabryella Menezes F.
Dantas; Thyago C. Lopes; Veruschka Ramalho Araruna. - Faculdade de Ciências Médicas
da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

Doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil e de numerosas


aposentadorias por invalidez, sendo os custos sociais bastante elevados e considerados um
sério problema de saúde pública para o país. Os exercícios físicos constituem uma
intervenção terapêutica benéfica, amplamente utilizada como componente integral da
reabilitação cardiovascular, sendo atualmente bem aceita e muito utilizada pela comunidade
científica e pela população em geral. Os programas de reabilitação destinados aos pacientes
cardíacos têm se tornado cada vez mais abrangentes, diversificados e seguros, permitindo
uma grande participação com maior segurança e usufruto dos seus benefícios. O presente
trabalho objetiva reforçar a importância dos exercícios para os pacientes cardiopatas tendo
sido este, complemento essencial no processo de reabilitação de um paciente com pós-
infarto de miocárdio e revascularizado. Nosso estudo consta de uma pesquisa descritiva,
que foi elaborada através de um estudo de caso com um paciente do sexo masculino, 62
anos, hipertenso e coronariopata que, um mês após ter se submetido à cirurgia de
revascularização, iniciou um programa de reabilitação cardíaca numa instituição de ensino
superior, onde foi feita avaliação fisioterapêutica inicial tendo como parâmetros de análise
a manovacuometria (Pi e Pe max), o teste de caminhada de 6 minutos, o teste do banco, e o
questionário de qualidade de vida (QQV). Os dados foram analisados, após dois meses de
tratamento, a partir da observação dos registros na ficha de avaliação e evolução, constando
de um aumento da força muscular ventilatória com Pi e Pe max inicial de -110 e 170 cm de
H2O e final -250 e 190 cm de H2O, respectivamente, além da melhora do condicionamento
físico avaliado pelo teste de caminhada de seis minutos em que o paciente percorreu
inicialmente, 370 m e ao final 550 m e pelo teste do banco, que inicialmente levantou-se 20
vezes em um minuto, e ao final 34 vezes, apresentando-se parcialmente cansado com índice
9 na escala de Borg, além da melhora no seu QQV. Diante do exposto observamos que o
programa de reabilitação aplicado para este paciente, demonstrou resultados satisfatórios na
conduta traçada. A partir daí, vimos que programas de reabilitação cardíaca, quando bem
elaborados e profissionalmente supervisionados, com metas específicas, contribuirão para a
melhora do quadro apresentado pelos pacientes, e assim promove sua reintegração às
atividades laborais e sociais, demonstrando o valor dessas condutas na promoção de saúde
de pacientes cardiopatas, que é uma realidade visível na saúde pública do nosso país.
ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA ACONDROPLASIA: ESTUDO DE
CASO

Layanne Silva de Lima; Viviane Valéria de Caldas Guedes;Carla Patrícia Fechine; Sandra
Maria Cordeiro

A acondroplasia é uma forma de nanismo caracterizada por um distúrbio do crescimento,


devido a uma deficiência da ossificação endocondral, sendo produzida por um gene
autossômico dominante, resultando em hidrocefalia, braquicefalia, membros curtos,
braquidactilia, ilíacos pequenos e lordose lombar acentuada. Justificativa: levando-se em
consideração que a acondroplasia pode acarretar um quadro de hipotonia gerando um atraso
no desenvolvimento neuropsicomotor normal, a fisioterapia através de técnicas específicas
tem um papel relevante no processo de reabilitação junto a uma equipe multidisciplinar.
Objetivos: mostrar a importância da abordagem fisioterapêutica na estimulação do
desenvolvimento neuropsicomotor, respeitando a idade cronológica da criança, além de
prevenir deformidades e promover uma maior independência funcional. Métodos: a
pesquisa realizada é do tipo exploratória e dedutiva, onde se adotou para a coleta de dados
o estudo de caso na Cínica Escola de Fisioterapia, na unidade de Pediatria, no Centro
Universitário de João Pessoa-UNIPÊ, com um paciente do sexo masculino, oito meses de
idade, portador de Acondroplasia, tendo início no mês de agosto de dois mil e seis, sendo
realizado até o momento sete sessões, estando o mesmo ainda em processo de reabilitação.
O tratamento fisioterapêutico consiste na aplicação do Conceito Neuroevolutivo Bobath,
facilitando as etapas do desenvolvimento neuropsicomotor e as reações posturais.
Resultados: na avaliação inicial observou-se um esboço dos padrões funcionais básicos
para a idade cronológica. No decorrer da abordagem fisioterapêutica constatou-se uma
melhora significativa do tônus muscular, das reações posturais (endireitamento e
equilíbrio), do controle cefálico, com aquisição do engatinhar. Conclusão: este estudo visa
enriquecer o conhecimento acerca da acondroplasia, visto que o referido assunto é escasso
na literatura, como também dar ênfase ao tratamento fisioterapêutico nas etapas do
desenvolvimento neuropsicomotor dessas crianças.

E-mail: layanne_fisio@hotmail.com
PERFIL DOS IDOSOS CADASTRADOS NA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
DE JACARÉ QUANTO À CAPACIDADE FUNCIONAL

Adriana Lucena Pedrosa; Luciana de Andrade Mendes; Alecsandra Ferreira Tomaz; Jean
Carlo Fechine Tavares; Milton Tavares de M. Júnior - Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: O aumento da expectativa de vida tem crescido


progressivamente na população mundial, o que vem gerando um impacto na sociedade.
Esta não se encontra devidamente estruturada para suprir as necessidades desta faixa etária,
uma vez que, com o avanço da idade, ocorrem alterações no indivíduo como um todo,
provocando modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, que
determinam em progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio
ambiente. A perda da capacidade funcional pode culminar em dificuldade por parte dos
idosos na realização de atividades cotidianas, como as atividades básicas e instrumentais de
vida diária. OBJETIVO: Mensurar o nível de capacidade funcional dos idosos de baixa
renda e traçar um perfil destes. MÉTODO: Foi realizado um estudo exploratório na
Unidade de Saúde da Família (USF) do Jacaré, Cabedelo-PB, com indivíduos de idade
igual ou superior a 60 anos, cadastrados na referida USF e que possuíam nível cognitivo
preservado. Este local foi selecionado tendo em vista um conhecimento prévio da área por
parte dos pesquisadores e ainda devido a existência de um convênio entre o Centro
Universitário de João Pessoa–UNIPÊ e a prefeitura do município de Cabedelo-PB, o que
facilitou o acesso à comunidade. Para tanto, foi aplicado um formulário contendo dados
sobre a identificação sociodemográfica do idoso, o Índice de Barthel e a Escala de Lawton,
no período compreendido entre dezembro de 2005 e abril de 2006, através de entrevista
face-a-face, com uma amostra composta por 24 entrevistados, dentro de um universo de
135 idosos. RESULTADOS: Observou-se que a média de idade dos idosos foi de 69,6
anos, possuindo a idade mínima e máxima de 60 e 90 anos respectivamente, sendo a
maioria deles do sexo feminino, correspondendo a 75% dos entrevistados. Os mesmos
apresentaram, no geral, um baixo nível de escolaridade com 45,8% analfabetos, bem como,
um baixo nível sócioeconômico com uma renda per capita de R$193,60, em média.
Constatou-se que 45,8% dos idosos viviam com o cônjuge, outros com algum parente
próximo, resultando em apenas 12,5% destes morando sozinhos. Quanto ao nível funcional,
observou-se que as atividades básicas de vida diária, analisadas através do Índice de
Barthel, encontraram-se preservadas em sua maioria, resultando uma média de 96 pontos.
No entanto, quanto aos resultados da Escala de Lawton, verificou-se que as atividades
instrumentais encontraram-se diminuídas, uma vez que a maioria dos entrevistados
disponibilizava de familiares na realização de algumas tarefas avaliadas nesta escala,
resultando em uma média de 12 pontos nesta. CONCLUSÃO: Pode-se inferir que estes
indivíduos, apesar de apresentarem boa autonomia no desenvolvimento de atividades de
cuidado pessoal, já não possuem o mesmo desempenho em relação às atividades
instrumentais, sendo necessários mais estudos para identificar o motivo deste achado.

E-mail: adrianalucena@click21.com.br
PERFIL SINTOMATOLÓGICO DA DISMENORRÉIA EM ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIAS

Alecsandra Ferreira Tomaz, Yluska Saraiva Santos Gamba, Sandra Maria C. R. de


Carvalho, Thyara Deys L. Ramalho, Larissa N. Jácome – Centro Universitário de João
Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: O termo dismenorréia deriva do grego e significa


menstruação difícil, desconfortável ou dolorosa, correspondendo a uma síndrome
caracterizada por dor em cólica no abdômen inferior, durante o período menstrual,
iniciando-se horas antes ou concomitantemente a este e persistindo por horas ou dias.
Emais de 50% dos casos, as cólicas são acompanhadas de sintomas como náuseas, vômitos,
fadiga, cefaléia, mastalgia, retenção hídrica, lombalgia e alterações de apetite, humor e nos
padrões de sono. Aproximadamente 70% das mulheres apresentam dismenorréia e destas,
cerca de 10 a 15% sofrem interferência em suas atividades diárias e laborais devido aos
desconfortos físicos. OBJETIVO: Conhecer o perfil sintomatológico da dismenorréia
primária em um grupo de estudantes universitárias. MÉTODO: Foi realizado um estudo de
caráter descritivo e exploratório com as acadêmicas do curso de fisioterapia do UNIPÊ, no
período de agosto a outubro de 2005. Foi aplicado um questionário, aleatoriamente, com
perguntas objetivas, baseado na literatura pertinente, a 188 alunas do referido curso, num
universo de 399 alunas regularmente matriculadas. RESULTADOS: Os dados obtidos
revelaram que 59% da amostra apresenta dismenorréia primária, destas, 30% apresentaram
três ou mais sintomas associados e 61,9% descreveram a dor como intensa ou forte. Foram
observados que fatores como hereditariedade e o sedentarismo contribuem para o
desenvolvimento desta sintomatologia entre a amostra. 98% fazem uso de medicamentos
para alívio da sintomatologia, porém 68,2% afirmaram que o alívio da dor é parcial e,
37,5% faltam, às vezes, às atividades. CONCLUSÃO: Os valores identificados apontam
para uma situação que, embora não incapacite, torna essa mulheres, temporariamente,
limitadas a um quadro sintomatológico relevante, que não apresenta resultados eficazes ao
tratamento medicamentoso, necessitando assim de tratamentos alternativos e viáveis, como
por exemplo através da fisioterapia.

E-mail: alecsandrafisio@yahoo.com.br
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA PREVENTIVA NA SAÚDE MATERNO-
INFANTIL

Rossana Rabelo Arruda; Érika Cristine M. Andriola; Nadja Berreza; Daniella Barbosa -
Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

As abordagens fisioterapêuticas no processo saúde-doença da gestante estão relacionadas


direta e indiretamente com as alterações morfofuncionais gravídicas e principalmente, com
a presença do embrião no útero. Portanto, a atuação da Fisioterapia Preventiva na saúde
materno-infantil visa promover atenção específica em todas as fases da gravidez, do parto e
puerpério, tanto para a gestante quanto para o bebê, enfatizando as orientações posturais e
exercícios terapêuticos frente às adaptações anatômicas e fisiológicas da gestante, do
desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido e das alterações morfofuncionais da
mulher no período de pós-parto. Baseado em um estudo de caso feito com 05 gestantes,
com média de 20 semanas de gestação, que realizavam pré-natal nas Unidades de Saúde da
Família I e II do Bairro São José, em João Pessoa - PB, durante o mês de abril de 2006, que
participaram do ciclo de palestras sobre o tema “Atuação da Fisioterapia Preventiva na
Saúde Materno-Infantil”, sendo as mesmas realizadas na sede da organização não-
governamental “Eu Sou do Bairro”, situada no mesmo local. A partir desta atenção
educativa, buscou-se prestar informações ao grupo de gestantes presentes na palestra sobre
os sinais e sintomas freqüentes na gravidez, as modificações gravídicas, os exames de
controle puerperal, como o APGAR, teste do pezinho e sobre o aleitamento materno,
certidão de nascimento e do método Mãe-Canguru, além da importância da fisioterapia no
pré-natal e pós-natal como também dos objetivos do tratamento fisioterapêutico no período
gestacional. Após as palestras as gestantes relataram que as informações prestadas foram de
suma importância para a manutenção de uma gravidez saudável e tranqüila.

E-mail: rossaninharabello@yahoo.com.br / rossaninharabelo@hotmail.com


LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES PORTADORES DE
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA INTERNADOS NAS
ENFERMARIAS DE UM HOSPITAL EM JOÃO PESSOA

Rossana Rabelo D. R. De Arruda; Layse Julia A. D. M. De Medeiros; Erika Cristine M.


Andriola; Rossana Araújo De Lucena; Yasmine Sarah N. C. De Moura; Faculdade de
Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por uma obstrução ao fluxo
aéreo, resultando em bronquite crônica e/ou enfisema pulmonar, que ocorre na maioria dos
casos devido ao tabagismo. O enfisema ocorre nas unidades respiratórias terminais, com
destruição do tecido pulmonar pela enzima elastase, assim perdendo a sua elasticidade,
comprometendo sua função principal, as trocas gasosas. A bronquite crônica está
caracterizada por tosse produtiva, por pelo menos três meses ao ano, em dois anos
consecutivos. Este estudo tem como objetivo identificar a queixa principal e a prevalência
do sexo em portadores da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), em um grupo de
pacientes previamente selecionados, internados nas enfermarias de um hospital situado no
município de João Pessoa – PB, com alta incidência de patologias respiratórias. A amostra
constou de 55 pacientes internados no referido hospital, com diagnóstico de DPOC, de
ambos os sexos. As variáveis estudadas foram a queixa principal e a predominância de
sexo. Esses dados foram obtidos através de levantamento epidemiológico por meio da
análise das fichas de avaliação fisioterapêutica do grupo selecionado, no período de julho a
segunda semana de setembro de 2006. A predominância foi do sexo feminino, com
56,36%, enquanto o sexo masculino foi de 43,64%; a idade variou de 34 a 91 anos. A partir
dessa pesquisa, constatou-se que das 31 pacientes do sexo feminino estudadas, com história
de tabagismo, 20 (36,36%) apresentaram como queixa principal o cansaço e, dos 24
homens, apenas 16 (29,09%) apresentaram essa sintomatologia, os demais pacientes
relataram outras queixas. Tais resultados indicam uma maior susceptibilidade dos
indivíduos do sexo feminino para o desenvolvimento da DPOC, nos quais o fator de risco
mais relevante foi o tabagismo.

E-mail: rossaninharabello@yahoo.com.br / rossaninharabelo@hotmail.com


AUTOPERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E DA HUMANIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA EM SAÚDE POR DISCENTES DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA

Eveline de Almeida Silva; Anna Keylla Cartaxo Moreira; Karynna Gabryella M. F. Dantas;
Daniella de Souza Barbosa - Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa
– PB.

O termo humanização vem nos últimos tempos sendo o principal assunto abordado no
âmbito da saúde. Este novo conceito se traduz em uma crescente valorização das inter-
relações humanas, como uma trincheira de resistência contra o avassalador convencimento
da superioridade desumana do mercado, e se eleva a um valor superlativo a busca da
dignidade humana. Considerando a organização e estrutura física das instituições de saúde
da rede pública e privada, as relações de trabalho e sua lógica de produção de saúde e a
persistência na formação biomédica dos estudantes do curso de graduação em Fisioterapia
no Brasil, viu-se a necessidade de se observar o quanto nossos discentes da FCMPB
entendem por qualidade de vida e o quanto eles estão cientes sobre os novos conceitos e
práticas voltados para a humanização da assistência em saúde. Assim, se fez necessário a
execução deste estudo, que teve como objetivo analisar o discurso dos discentes do curso
de Fisioterapia da FCMPB sobre o conceito de qualidade de vida e de humanização da
assistência a saúde buscando tratar o reconhecimento das expectativas entre
usuário/estudante e profissional de saúde. Foi feito um estudo exploratório, com abordagem
qualitativa, cujo campo de pesquisa foi a FCMPB. Os participantes da pesquisas foram 70
discentes do primeiro ao sétimo período do curso de Fisioterapia. Para a coleta dos dados
foi utilizada a técnica de entrevista através da aplicação de questionário estruturado
contendo 10 questões objetivas. Após a análise dos dados pode-se identificar que 45% dos
estudantes avaliaram sua qualidade de vida como “boa”; 57,5% relataram estar “satisfeitos”
com a sua saúde; 45% admitiram que estão “satisfeitos” com seu serviço de saúde; 50% dos
estudantes declararam que há “bastante” comunicação entre ele e seu profissional de saúde;
42,5% reconheceram terem “bastante” segurança no tratamento proposto; 70% deles
relataram participarem “bastante” no seu processo de tratamento ou cura; 52,5% admitiram
reconhecer “bastante” seus direitos quanto paciente; 45% dos pesquisados identificaram
que é “bastante” a disponibilidade das informações sobre seu estado de saúde; 65%
relataram se sentir “bastante” respeitados por seu profissional de saúde e; 47,5% dos
estudantes manisfetaram que seu atendimento é “bastante” humanizado. Logo, dentro do
grupo pesquisado, viu-se que a qualidade de vida e a humanização da assistência em saúde
vêm ganhando contornos de uma nova práxis. Podemos dizer também que este fenômeno
vem se constituindo como um novo campo de possibilidades, que apontam para a
democratização das relações que envolvem o atendimento; para o maior diálogo e melhoria
da comunicação entre profissional de saúde e paciente; para o reconhecimento dos direitos
do usuário e; para o reconhecimento das expectativas de profissionais e pacientes como
sujeitos do processo terapêutico.

E-mail: evelineas@globo.com
FIBROMIALGIA NA TERCEIRA IDADE: UM ESTUDO DE CASO

Adopho Ângelo Jerônimo Domingues; Rossana Araújo de Lucena; Talita Saraiva Pimenta;
Thaise Emanuelle de Oliveira Moura; Laura de S. Gomes Veloso - Faculdade de Ciências
Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A fibromialgia é definida como uma síndrome dolorosa, caracterizada por dor difusa, sendo
esta em pontos profundos referidos nos músculos, tendões, ossos e articulações, associada à
fadiga crônica e um padrão de sono incapaz de restaurar as energias do paciente. Visto que
o envelhecimento tem como base a intercorrência de aspectos multifacetados em diferentes
dimensões, comumente a fibromialgia tem sido relacionada com a Terceira Idade.
O presente trabalho visa verificar a eficácia da Hidroterapia através de um estudo de caso,
para a promoção e melhoria da qualidade de vida em pacientes geriátricos portadores de
fibromialgia. Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os processos
de envelhecimento e fisiopatológico da fibromialgia. Em seguida, fez-se um estudo de um
quadro clínico apresentado pela paciente I.G.N.C. 64 anos, portadora de fibromialgia. Por
fim, realizou-se uma coleta e análise dos dados apresentados pela paciente ao término de
nove sessões. Através da conduta realizada o tratamento proposto seguiu sem alterações,
onde a paciente pôde responder e evoluir devidamente ao programa terapêutico
estabelecido, apresentando como resultados diminuição do quadro álgico, aumento da
amplitude de movimento e promoção do relaxamento muscular. Dentre os benefícios
observados da Hidroterapia, destacam-se o efeito psicológico com considerável melhora
dos níveis de auto-estima e aquisição de auto-imagem, maior liberdade de movimento e
redução da sensibilidade à dor permitindo a realização de exercícios que em terra seriam
dolorosos e melhora da consciência corporal. Assim, o atendimento hidroterapêutico
demonstra ser um recurso de grande importância no processo de reabilitação possibilitando
a promoção da saúde global do idoso e uma melhoria em sua qualidade de vida,
principalmente nos casos em que o processo de envelhecimento está associado ao processo
fisiopatológico da fibromialgia, pois a hidroterapia reduz consideravelmente os sintomas
desta síndrome.

E-mail: adolphoajd@hotmail.com
IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DA MARCHA COMO RECURSO AUXILIAR NO
DIRECIONAMENTO DO TRATAMENTO DE PACIENTES HEMIPLÉGICOS:
ESTUDO DE CASO

Luciana de Andrade Mendes, Moema Teixeira Maia - Centro Universitário de João Pessoa
(UNIPÊ) João Pessoa - PB

O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por um sinal clínico provocado em


virtude de uma súbita interrupção do suprimento sangüíneo cerebral, levando a uma
perturbação focal de sua função com mais de 24 horas de duração. Possui uma elevada
incidência e mortalidade na população mundial, e quando não é fatal, pode ocasionar
diversos déficits ou mesmo incapacidades no indivíduo acometido, incluindo dificuldade na
realização de suas atividades funcionais, como a locomoção bípede ou marcha. Esta acaba
assumindo um padrão típico, a marcha hemiplégica, caracterizada por um ressurgimento de
padrões motores primitivos na locomoção, alterações na propriocepção articular, no estado
de tensão de alguns músculos e falta de controle muscular seletivo, podendo culminar no
aparecimento de uma série de desvios no padrão de marcha normal. Para tanto, buscou-se
avaliar o padrão de marcha de um paciente hemiplégico a fim de apontar os principais
déficits encontrados. Desta forma, foi realizado um estudo de caso na Clínica Escola de
Fisioterapia do UNIPÊ, com um paciente do sexo masculino, 46 anos, branco, hipertenso,
ex-etilista, na fase aguda de AVE do tipo hemorrágico, apresentando déficit na motricidade
voluntária com hemiplegia à esquerda e dificuldades na marcha. Foi utilizada a análise da
marcha por meio da observação do corpo inteiro, proposta pelo Departamento de
Fisioterapia do Rancho Los Amigos Medical Center, na qual foram observados os desvios
do padrão de marcha em cada subfase da mesma tomando como referência o tornozelo, o
pé, o joelho, o quadril, a pelve e o tronco. Durante a fase de apoio do membro inferior
plégico, foi visto o contato inicial sendo realizado pela planta do pé, ausência de flexão do
quadril e hiperextensão no joelho que perdurava desde a subfase de reposta à carga até o
apoio terminal, bem como a inclinação do tronco para frente. Outro aspecto encontrado
nesta fase foi o posicionamento em garra dos dedos do pé, iniciando na subfase de resposta
à carga e terminado no pré-balanço. Na fase de balanço, notou-se uma diminuição na flexão
do quadril, joelho e dorsoflexão do tornozelo, as quais foram compensadas por movimentos
de inclinação da pelve para o lado direito e circundução do membro esquerdo na subfase de
pré-balanço até o balanço médio. Com base nestes achados, infere-se que em virtude das
alterações provocadas pela lesão cerebral, o paciente com seqüela de AVE pode vir a adotar
um padrão característico para locomover-se, constituído pela presença de sinergia extensora
e movimentos compensatórios para suprirem a geração inapropriada de força. Tomando
como base a descrição acurada das disfunções apresentadas na marcha do paciente, poderá
ser guiada uma conduta terapêutica mais fiel ao quadro apresentado por ele, a fim de
facilitar esta atividade tão importante à locomoção e à funcionalidade do indivíduo.

E-mail: lumendes_pe@hotmail.com
ELABORAÇÃO DE UMA FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA

Isaac Soares Felinto; Juliana Jerônimo Leite; Pedro Dantas Sousa; Carlos Eduardo Porto;
Kycia Hellen Ferreira - Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

A avaliação é o processo de entrevista e exame do paciente em busca de sinais e de


sintomas da doença e dos efeitos do tratamento. Os achados clínicos relevantes geralmente
são encontrados em combinações. Cada item de informação relaciona-se com os outros e a
incorporação de todos os dados completa a evolução do paciente. Em qualquer estágio da
doença cardíaca, envolvendo desde o pré até pós-operatório, o programa de tratamento do
usuário será baseado nos achados clínicos encontrados, incluindo a entrevista do paciente, o
exame físico, a obtenção de dados referentes à cirurgia, e análise do prontuário com o
intuito de se obter informações a respeito do estado atual do cardíaco. A elaboração desta
ficha de avaliação tem como objetivo uma padronização e direcionamento da maneira de
como são avaliados os pacientes do Sistema Único de Saúde, submetidos à cirurgia
cardíaca em um hospital de referência da capital, facilitando a intervenção fisioterapêutica
dos alunos do Estágio Supervisionado I do UNIPÊ. O presente estudo trata-se de uma
pesquisa tipo exploratória, pois objetiva promover um maior entendimento do referido
assunto, tornando-o mais evidente. O tipo de documentação utiliza forma indireta, realizada
por meio de pesquisa bibliográfica, que pode ser encontrada através de publicações de
livros, artigos em periódicos, sites de internet, entre outros, sendo uma análise qualitativa.
A mesma aborda vários itens comuns à fichas de avaliação. Contudo, alguns itens
específicos são utilizados, como a escala de riscos pré-operatórios, parâmetros da
ventilação mecânica, dados sobre a cirurgia, escala visual analógica de dor, valores da
gasometria arterial, sendo esses e outros itens, tanto particulares quanto comuns, elencados
para pacientes exclusivamente cardiopatas no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Podemos concluir que com sua preparação torna-se fácil sua aplicação em virtude de seu
aspecto abrangente e prático, contribuindo para a atuação de acadêmicos e profissionais da
fisioterapia.

E-mail: jujeronimo@hotmail.com
ANÁLISE ESTATÍSTICA DE PACIENTES QUEIMADOS ADMITIDOS PELA
FISIOTERAPIA DO SETOR DE PEDIATRIA NO HOSPITAL DE EMERGÊNCIA
E TRAUMA SENADOR HUMBERTO LUCENA (HETSHL).

Ana Cláudia Cruz Córdula; Alana Moura Di Pace; Fabíola Mariana Rolim de Lima;
Rosângela Guimarães de Oliveira; Valéria Matos Leitão de Medeiros. Hospital de
Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL) João Pessoa - PB.

As queimaduras são lesões traumáticas resultantes de um efeito térmico. As crianças com


idade menor que 5 anos têm um maior risco de queimaduras devido a vários fatores como,
a pele mais fina, a demora em reagir, pouca agilidade e grande curiosidade. Tendo em vista
o grande número de pacientes com diagnostico de queimadura admitidos pela Fisioterapia
no Setor da Pediatria do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena
(HETSHL), observou-se a necessidade de uma maior atenção ao diagnóstico citado,
justificando assim a pesquisa. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar a incidência de
queimaduras nos pacientes admitidos pela fisioterapia no setor da pediatria deste hospital,
composto pelas enfermarias e UTI pediátrica. O universo da pesquisa foi composto por 104
crianças com média de idade de 5,38 anos (± 4meses/14anos), sendo 46% do sexo
feminino, com média de idade de 4,1 (± 4 meses/14anos) e 54% do sexo masculino, com
média de idade de 4,4 (± 9 meses/12 anos). A pesquisa caracterizou-se como quantitativa,
exploratória, onde a coleta de dados foi realizada através dos livros de admissão e
ocorrências do setor de pediatria no período de 04/2005 à 04/2006. Observou-se que 47%
dos pacientes foram classificados em médios queimados e 53% grandes queimados. Desses
indivíduos 4% foram a óbito; 10% foram transferidos para a Unidade de Tratamento de
Queimados (UTQ); e 86% tiveram alta hospitalar. Os meses de maior incidência de
queimaduras foram: agosto (14%), seguido de abril (12%) de 2005; e em 2006 foram março
(7%), seguido de janeiro e fevereiro (ambos com 6%). De acordo com os dados obtidos
com o presente estudo, observou-se que a média de idade dos pacientes acometidos por
queimadura no setor da pediatria admitidos pela fisioterapia foi de 5,38 anos; com a
predominância do sexo masculino; e que a maioria obteve alta hospitalar, e apresentou
como diagnóstico clínico, grande queimado, sendo o mês de maior incidência, de acordo
com o período pesquisado, agosto de 2005. Assim, vimos a importância da atuação da
fisioterapia nesses pacientes, tanto na assistência como na prevenção das complicações pós-
queimaduras, bem como na orientação aos pais ou responsáveis sobre como evitar futuras
lesões.
A UTILIZAÇÃO DO WHOQOL-BREF PARA AVALIAR A QUALIDADE DE
VIDA DOS ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA DE UMA FACULDADE
PARTICULAR DE JOÃO PESSOA-PB

Fernanda Vilar de Queiroz Carvalho; Giovanni Cartaxo Freire de Santana; Leandro Vilar
de Queiroz Carvalho; Leonardo Vilar de Queiroz Carvalho; Jailson Oliveira Ferreira;
Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

Qualidade de vida (QV) foi definida pelo Grupo Qualidade de Vida da Organização
Mundial da Saúde (OMS) como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no
contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações”. Este grupo da OMS desenvolveu um instrumento de
avaliação da qualidade de vida com 100 questões (WHOQOL-100), que seguiu a
metodologia de estudos já realizados sobre o assunto, envolvendo a participação de vários
países, de diversas culturas, inclusive o Brasil. A necessidade de instrumentos curtos, que
demandem pouco tempo para o preenchimento, mas com características psicométricas
satisfatórias, fez com que o Grupo Qualidade de Vida desenvolvesse uma versão abreviada
do WHOQOL-100, o WHOQOL-bref, com 26 questões. A fisioterapia tem como grande
objetivo melhorar a QV das pessoas. Observou-se, então, a necessidade de alertar os
estudantes sobre a conscientização das condições de saúde física, psíquica, social e
ambiental em que se encontram, para que possam transmitir, com propriedade, a
importância do padrão de vida para a promoção da saúde coletiva e individual. O objetivo
deste estudo foi avaliar a QV dos estudantes de Fisioterapia de uma faculdade particular de
João Pessoa-PB utilizando o instrumento WHOQOL-bref. O universo pesquisado foi de
350 estudantes, dos quais 174 (49,7%) compuseram a amostra desta pesquisa, que foi
realizada entre os dias 28 e 30 de agosto de 2006. Os entrevistados assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido e não foram identificados no questionário, que é
composto por 26 questões objetivas, nas quais as respostas obedecem a uma escala onde a
nota mínima para cada questão é 1 (um), e a máxima é 5 (cinco). Os resultados serão
apresentados na seqüência: resposta mais freqüente (porcentagem do total de respostas),
média (desvio-padrão). Auto-avaliação da QV: 4 (54,9%), 4,29 (±0,68). Nível de satisfação
com a própria saúde: 4 (62,1%), 4,13 (±0,68). Nas 7 questões do domínio físico: 4 (43,2%),
4,01 (±0,88). Nas 6 questões do domínio psicológico: 4 (42,77%), 4,07 (±0,85). Nas 3
questões do domínio relações sociais: 4 (49,7%), 4,14 (±0,79). Nas 8 questões do domínio
meio ambiente: 4 (35,3%), 3,60 (±0,99). A partir dos dados obtidos, conclui-se que a média
dos acadêmicos de Fisioterapia da instituição têm boa QV, e apresentam-se satisfeitos com
a própria saúde, com os fatores físicos, psicológicos e sociais, enquanto apenas no domínio
meio ambiente foi observado um pequeno decréscimo no nível de satisfação. Salientamos a
importância de estudos futuros para avaliar alterações na QV da população estudada, bem
como comparar com a QV de outros grupos.

E-mail: nanda_vilar@hotmail.com
CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS CARENTES RESIDENTES NO LAR DA
PROVIDÊNCIA CARNEIRO DA CUNHA – PB

Luize Rossanez; Geórgia Pereira Claudino; Thaís Alves Gomes; Fernanda Diniz; Iara
Fialho – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) João Pessoa – PB.

Nas ultimas décadas, os países em desenvolvimento vem apresentando um progressivo


declínio nas taxas de mortalidade e fecundidade. Tais fatores associados promovem a base
demográfica para um envelhecimento real dessas populações. Em termos de saúde, o
aumento do numero de idosos se traduz em um maior numero de problemas de longa
duração, dependendo assim, de intervenções dispendiosas envolvendo tecnologias
complexas para o cuidado adequado. Além disso, o envelhecimento trás consigo algumas
limitações, principalmente no que se diz respeito às incapacidades funcionais, onde fatores
como perda da autonomia, da independência, dificuldades em mobilizar recursos
financeiros e familiares e até a não assistência adequada, que levam a transferência destes
idosos para uma instituição de longa permanência. Tal deslocamento provoca mudanças no
estilo de vida destes, onde os mesmos passam a ser caracterizados pela passividade, não
participação, ausência do exercício de autonomia, supondo alterações profundas que
conduzem a atitudes de espera. Este trabalho se justifica na tentativa de incentivar tal tipo
de pesquisa, já que há uma escassez da mesma. Teve como objetivo caracterizar o perfil
dos idosos carentes institucionalizados que residem no Lar da Providencia Carneiro da
Cunha. Trata-se de um estudo exploratório e documental, onde foram analisados 77
prontuários durante o mês de agosto de 2006. Foram abordadas as seguintes variáveis, sexo,
idade, estado civil, grau de escolaridade, tempo de institucionalização, diagnóstico e
medicamentos utilizados. Fundamentado na analise dos dados foi traçado o perfil desses
idosos, onde na sua maioria eram do sexo feminino, com idade entre 81 e 90 anos, solteiros,
analfabetos, ex - empregados domésticos, com tempo de institucionalização entre 1 e 5
anos. As patologias mais apresentadas forma hipertensão , acidente vascular encefálico
(AVE), cardiopatias e demências. Os medicamentos mais utilizados foram sustrate,
captopril, AAS e ginkgo biloba. As pessoas idosas trazem consigo uma série de
peculiaridades que, geralmente, dificultam sua vida na sociedade. Por falta de condições
econômicas e/ou sociais, as famílias acabam por institucionalizar os idosos a fim de que
estes recebam um tratamento especializado. A perda da capacidade funcional e/ou cognitiva
talvez seja um dos fatores que mais contribuam pra esta relocação.

E-mail: luizerossanez@hotmail.com
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS TENDÕES FLEXORES DA MÃO: A
FISIOTERAPIA NO PÓS-TRAUMÁTICO

LIMA,Emanuelly de Freitas; NETO,Francisco de Assis; TOQUARTO, Simone Gomes

Após pesquisa realizada em João pessoa – PB junto aos cirurgiões de mão atuantes na
localidade percebe que não existe uma quantidade razoável de fisioterapeutas
especializados na reabilitação das extremidades superiores, mas especificamente, na
recuperação de lesões de tendões flexores da mão. Por este motivo, sentimos a necessidade
de buscar na literatura o aprofundamento referente a pós-operatório das lesões traumáticas
dos tendões flexores da mão, contribuindo assim, para um melhor conhecimento desta
temática. Os objetivos desta pesquisa são classificados como geral e específicos. Promover
um conhecimento fisioterapêutico mais abrangente relativo ao pós-operatório das lesões
traumáticas dos tendões flexores da mão; e aos tipos de lesões dos tendões flexores da mão,
analisar os protocolos de reabilitação fisioterapêutica existentes, compreender o mecanismo
de reparação destes tendões e estimular estudantes e profissionais de fisioterapia a se
aprofundarem neste tema tão relevante. Quanto a metodologia, trata-se de uma pesquisa
bibliográfica aplicada, de abordagem qualitativa, pela interpretação das informações
obtidas. Caracteriza-se como exploratória por visar proporcionar maior familiaridade com o
tema proposto. De acordo com o conhecimento das formas sobre o tratamento das lesões
traumáticas dos tendões flexores da mão, concluímos que o profissional de fisioterapia é
indispensável na promoção de uma reabilitação pós-operatória eficaz, contribuindo para o
êxito do procedimento cirúrgico e garantindo ao paciente um retorno funcional adequado ás
suas habilidades.
PROPOSTA DE TRATAMENTO HIDROCINESIOTERAPÊUTICO EM
PACIENTE SEQUELADA DE MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA

Michelle Dantas Agra de Araújo; Magna Cristina da Silva Pereira; Maria José Bruna de
Albuquerque; Christiane Kelen Lucena Costa, José Artur de Paiva Veloso - Faculdade de
Ciências Médicas da Paraíba (FCM) João Pessoa – PB.

A meningoencefalite tuberculosa é uma condição clínica em que há um processo


inflamatório das meninges cerebrais que evolui com acometimento do córtex cerebral e
nervos cranianos, ocasionado pela infecção do Sistema Nervoso Central pelo
Micobacterium tuberculosis. A sua sintomatologia na fase aguda inclui início subagudo de
cefaléia, rigidez de nuca, febre e confusão mental, enquanto na fase crônica costuma-se
aparecer sinais localizados cursando com paraplegia e hemiplegia. Devido ao grande
impacto que essa patologia ocasiona na capacidade funcional do paciente, faz-se necessário
o relato dos resultados obtidos pelos efeitos fisiológicos da hidrocinesioterapia em uma
paciente acometida por essa afecção. Esta pesquisa tem como objetivo relatar os efeitos da
hidrocinesioterapia em uma paciente sequelada pela meningoencefalite tuberculosa. Como
parâmetros de avaliação foram utilizados, em uma paciente do sexo feminino com idade, o
teste manual de força muscular, a goniometria, o índice de Barthel, os testes de
coordenação neuromuscular, a escala de equilíbrio de Tinetti, padrões de postura e marcha.
Esses parâmetros foram reavaliados a cada 2 meses durante 1 ano. Dentro de 1 ano, a força
muscular dos MMII evoluiu do grau . para 4, a ADM dos MMSS de .... para ....., o índice
de Barthel variou de .... para ....., o escore da Escala de Tinetti de ... para ....., a marcha
passou de um padrão de 4 pontos com muletas axilares para uma marcha independente.
Esses resultados decorrem dos efeitos fisiológicos da hidrocinesioterapia que ao
proporcionar constantes estímulos proprioceptivos e maior liberdade de movimento,
acarreta em melhor controle postural, equilíbrio, coordenação, fortalecimento muscular e
normalização do tônus. Conclui-se que a hidrocinesioterapia é um recurso útil para
promoção de uma melhor capacidade funcional nas seqüelas desta patologia, porém, faz-se
necessária a continuação de pesquisas, com amostras maiores, para melhor elaboração e
compreensão do uso da reabilitação neuromotora aquática para respostas de condutas em
uma visão útil ao paciente.

E-mail: chelleagra@hotmail.com
UMA ABORDAGEM CLÍNICA PARA AVALIAÇÃO DA OSTEOGENESE
IMPERFEITA DO TIPO I

Kellem Juliana dos Santos Catão; Natália HerculanoPereira; Rebecca Fokkelman Espírito
Santo; Wilson César Vasconcelos Leitão – Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
João Pessoa – PB.

A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença do tecido conjuntivo, manifestando diversos


sinais e sintomas de forma generalizada, transmitida geneticamente, podendo ser por gene
autossômico dominante ou recessivo. Essa patologia é decorrente da mutação do gene que
produz colágeno do tipo I. Divide-se em quatro grupos: Osteogênese imperfeita tipo I, II,
III, IV. È caracterizada por apresentar fragilidade óssea, alterações da estrutura
odontológica, escleróticas azuladas, surdez precoce e outras alterações secundárias como
problemas cardiorespiratórios. O nosso objetivo nessa pesquisa é analisar essa patologia a
partir de um estudo do tipo I, por ser a forma mais branda, mais freqüente e susceptível a
tratamento, como proposta para o aprofundamento da discussão sobre o tema, as formas de
intervenção do fisioterapeuta com os pacientes portadores dessa patologia, no sentido de
amenizar o sofrimento físico e social. Esse é um trabalho dedutivo, por ser um
procedimento do raciocínio que a partir de uma análise de dados particulares, se
encaminham noções gerais. De acordo com os dados dessa revisão chegamos aos seguintes
resultados. O paciente com OI tipo I apresentara arqueamento, fraturas devido à fragilidade
óssea seguida de baixa estatura; Deslocamento da retina, hipertrofia freqüente, devido à
fina camada do colágeno total, no entanto, a visão não terá alterações freqüentes. A perda
da audição poderá ser causada pelo colabamento do conduto auditivo, por otosclerose ou
por pressão do nervo auditivo quando emerge do crânio. Os dentes podem ser afetados por
causa da deficiência na dentina; lesões na coluna serão constantes juntamente com
deformidades da mesma. Também apresenta frouxamento dos ligamentos. Dores agudas ou
crônicas associadas às múltiplas fraturas, colapsos vertebrais, osteoartrites, contraturas
deformidades ou mau alinhamento, são freqüentes. Diante dos resultados concluímos que o
portador de osteogênese imperfeita tipo I deve ser acompanhado por uma equipe
multidisciplinar, para melhorara a sintomatologia do paciente permitindo uma melhor
qualidade de vida. O tratamento deverá ser a base de medicamentos que ajudam
fortalecimento ósseo, utilização de órteses de materiais termoplásticos utilizados para
posicionamento externo, favorecendo a ortostatismo e a deambulação (TACHDJAIN,
1993), e o tratamento fisioterapêutico de primordial importância nesta patologia, devido aos
aspectos clínicos existentes.

E-mail: kjulianacatao@hotmail.com

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