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Graça
[2010]
CAPíTULO PRIMEIRO
O Mar do Norte
- Banco de arenques a bombordo! - anunciou a gaivota de vigia, e o bando do Farol da Areia
Vermelha recebeu a notícia com grasnidos de alívio.
Iam com seis horas de voo sem interrupções e, embora as gaivotas-piloto as tivessem conduzido
por correntes de ares cálidos que lhes haviam tornado agradável aquele planar sobre o oceano, sentiam a
necessidade de recobrar forças, e para isso não havia nada melhor que um bom fartote de arenques.
Voavam sobre a foz do rio Elba, no Mar do Norte. Viam lá do alto os barcos alinhados uns atrás
dos outros, como pacientes e disciplinados animais aquáticos à espera de vez para saírem para o mar largo
e ali orientarem os seus rumos para todos os portos do planeta.
Kengah, uma gaivota de penas cor de prata, gostava especialmente de observar as bandeiras dos
barcos, pois sabia que cada uma delas representava uma forma de falar, de dar nome às mesmas coisas
com palavras diferentes.
- As dificuldades que os humanos têm! Nós, gaivotas, ao menos grasnamos o mesmo em todo o
mundo - comentou uma vez Kengah para uma das suas companheiras de voo.
- Pois é. E o mais notável é que às vezes até conseguem entender-se - grasnou a outra.
Mais para além da linha de costa, a paisagem tornava-se de um verde intenso. Era um enorme
prado em que se destacavam os rebanhos de ovelhas pastando ao abrigo dos diques e das preguiçosas
velas dos moinhos de vento.
Seguindo as instruções das gaivotas-piloto, o bando do Farol da Areia Vermelha tomou uma corrente de ar
frio e lançou-se em voo picado sobre o cardume de arenques. Cento e vinte corpos perfuraram a água
como setas e, ao regressar à superfície, cada gaivota segurava um arenque no bico.
Saborosos arenques. Saborosos e gordos. Era mesmo do que precisavam para recuperar energias
antes de continuarem o voo para Den Helder, onde se lhes juntaria o bando das ilhas Frísias.
No plano de voo estava previsto que seguiriam depois até ao estreito de Calais e ao canal da
Mancha, onde seriam recebidas pelos bandos da baía do Sena e de Saint-Malo, com os quais voariam
juntas até chegarem aos céus da Biscaia.
Seriam então umas mil gaivotas que, como uma rápida nuvem cor de prata, iriam aumentando
com a incorporação dos bandos de Belle-Ìle e de Oléron, dos cabos de Machicaco, do Ajo e de Peñas.
Quando todas as gaivotas autorizadas pela lei do mar e dos ventos voassem sobre a Biscaia, poderia
começar a grande convenção das gaivotas dos mares Báltico, do Norte e Atlântico.
Seria um belo encontro. Era nisso que Kengah pensava enquanto dava conta do seu terceiro
arenque. Como todos os anos, iriam escutar-se interessantes histórias, especialmente as contadas pelas
gaivotas do cabo de Peñas, infatigáveis viajantes que voavam às vezes até às ilhas Canárias ou às de Cabo
Verde.
As fêmeas como ela iriam entregar-se a grandes festins de sardinhas e lulas enquanto os machos
instalariam os ninhos à beira de uma escarpa. Neles poriam os ovos, neles os chocariam a salvo de
CAPíTuLO SEGundO
- Tenho muita pena de te deixar sozinho - disse o garotoacariciando o lombo do gato grande, preto e gordo.
Depois continuou a meter coisas na mochila. Pegava numa cassette do grupo Pur, um dos seus favoritos, guardava-
a,tinha dúvidas, tirava-a, e não sabia se havia de tornar a metê-la na mochila ou deixá-la em cima da mesa-de-
cabeceira. Era difícil decidir o que havia de levar para as férias e o que devia deixar em casa.
O gato grande, preto e gordo olhava para ele com atenção, sentado no peitoril da janela, o seu lugar favorito.
- Guardei os óculos de nadar? Zorbas, viste os meus óculos de nadar? Não. Não os conheces porque não gostas da
água. Não sabes o que perdes. Nadar é um dos desportos mais divertidos. Vão umas bolachinhas? - ofereceu o
garoto pegando na caixa de bolachas para gatos.
Serviu-lhe uma ração mais que generosa, e o gato grande, preto e gordo começou a mastigar lentamente para
prolongar o prazer. Que bolachas deliciosas, estaladiças e a saber a peixe!
"É bom rapaz,", pensou o gato de boca cheia. "Bom rapaz? É o melhor que há!", corrigiu ele enquanto engolia.
1. Após a leitura deste segundo capítulo, caracteriza o gato Zorbas, preenchendo a grelha:
Retrato físico Retrato psicológico Condição social
Consiste no tempo durante o qual a acção se desenrola, segundo uma ordem cronológica, e em que surgem marcas
objectivas da passagem das horas, dias, meses, anos… ou referências à época em que se passa a história.
CRONOLÓGICA ANACRÓNICA
Kengah estendeu as asas para levantar voo, mas a espessa onda foi mais rápida e cobriu-a inteiramente. Quando veio ao de
cima, a luz do dia havia desaparecido e, depois de sacudir a cabeça energicamente, compreendeu que a maldição dos mares lhe
obscurecia a visão.
Kengah, a gaivota de penas cor de prata, mergulhou várias vezes a cabeça, até que uns clarões lhe chegaram às pupilas cobertas
de petróleo. A mancha viscosa, a peste negra, colava-lhe as asas ao corpo, e por isso começou a mexer as patas na esperança de
nadar rapidamente e sair do centro da maré negra.
Com todos os músculos contraídos pelo esforço, chegou por fim ao limite da mancha de petróleo e ao fresco contacto com a
água limpa. Quando, de tanto pestanejar e mergulhar a cabeça, conseguiu limpar os olhos, olhou para o céu e não viu mais que
algumas nuvens que se interpunham entre o mar e a imensidade da abóbada celeste. As suas companheiras do bando do Farol
da Areia Vermelha já voariam longe, muito longe.
Era a lei. Também ela vira outras gaivotas surpreendidas pelas mortíferas marés negras e, apesar da vontade de descer para lhes
oferecer um auxílio tão inútil como impossível, afastara-se, respeitando a lei que proíbe presenciar a morte das companheiras.
De asas imobilizadas, coladas ao corpo, as gaivotas eram presas fáceis para os grandes peixes, ou morriam lentamente,
asfixiadas pelo petróleo que, metendo-se entre as penas, lhes tapava todos os poros.
Era essa a sorte que a esperava, e desejou desaparecer depressa entre as fauces de um grande peixe.
A mancha negra. A peste negra. Enquanto esperava o fatal desenlace, Kengah amaldiçoou os humanos.
- Mas não todos. Nada de injustiças - grasnou ela debilmente.
Muitas vezes vira lá do alto como certos grandes barcos petroleiros aproveitavam os dias de neblina costeira para se afastarem
pelo mar dentro para lavar os tanques. Atiravam ao mar milhares de litros de uma substância espessa e pestilenta que era
arrastada pelas ondas. Mas vira também que às vezes umas pequenas embarcações se aproximavam dos petroleiros e os
impediam de esvaziar os tanques. Infelizmente aquelas embarcações decoradas com as cores do arco-íris nem sempre chegavam
a tempo de impedir o envenenamento dos mares.
A/ Sobre o texto:
1. Porque é que a Gaivota mergulhou a cabeça várias vezes no mar com petróleo?
2. Depois de ter sacudido a cabeça energicamente o que compreendeu?
3. Qual era a lei das Gaivotas? Por que existia essa lei?
4. Preenche o quadro com as consequências possíveis para as aves apanhadas numa maré
negra.
Todos
Todos somos
somos livres
livres de
de escolher!
escolher! Mas
Mas temos
temos de de ter
ter consciência
consciência dede que
que
tudo
tudo oo que que consumimos,
consumimos, não não aparece
aparece espontaneamente
espontaneamente nos nos
Existem alternativas à
supermercados,
supermercados, nem nem desaparece
desaparece porpor magia
magia nono contentor
contentor do do lixo.
lixo. Tudo
Tudo nossa forma de vida
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consumimos vem vem dede algum
algum lado
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vai parar
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outro! ÉÉ um
um ciclo
ciclo actual, elevando o olhar
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produção-consumo-resíduos, que que vai
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determinar um um impacto
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HISTÓRIA GAIVOTA
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12
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2010 criadas
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verdadeiras
verdadeiras razões
razões dede utilidade.
utilidade. verdadeiro.
[Escreva uma citação do documento ou
o resumo de um ponto interessante.
Pode posicionar a caixa de texto em
qualquer ponto do documento. Utilize
o separador Ferramentas da Caixa de
Texto para alterar a formatação da caixa
de texto do excerto.]
1. A expressão «anúncio publicitário» remete-nos para a palavra «publicidade» que, por sua vez, deriva do termo
latino «publicus» (algo conhecido por todos), e deve ser entendida como uma técnica que visa promover a
venda de produtos ou divulgar serviços. Assim, A publicidade é a arte de convencer, persuadir e seduzir.
1.1. Qual te parece ser o objectivo deste anúncio da Câmara Municipal do Porto?
1.2. O apelo do título está constituído numa determinada gradação. Explicita-a.
1.3. Analisa a imagem.
a) Em que consiste a sua força comunicativa?
b) Relaciona-a com a pergunta que a acompanha.
2. A ESTRUTURA DO ANÚNCIO
"A estrutura tradicional de um anúncio comporta vários elementos:
-O título: frase que em letras mais - o slogan / frase emblema: é uma frase ou expressão
destacadas acompanha a ilustração destacada. Deve ser original, curto, conciso, apelativo,
fácil de memorizar e capaz de despertar simpatia pela
marca/produto, identificando-a ao longo de várias
campanhas, e mantendo-se imutável/quase igual
com a mudança do título e da própria ilustração.
- O texto icónico: a imagem que é cuidadosamente
preparada/escolhida para nos prender o olhar,
através da cor, da originalidade, da associação - o texto de argumentação: pretende dar credibilidade ao
inesperada, do que nos mostra e do que nos anúncio, apontando as qualidades do produto, a sua superi-
sugere. oridade, as vantagens da sua aquisição…
É através do texto de argumentação que convencemos o
público a :
-O logótipo / A marca: é um - comprar o produto;
elemento fundamental e aparece - adquirir o serviço apresentado;
destacada. GUIÃO HISTÓRIA GAIVOTA E GATO - mudar atitudes e comportamentos.
13 Prof Graça
Viais / Dezembro 2010
2.1. Identifica estes elementos no anúncio acima, inscrevendo-os nos espaços aí presentes.
4. Uma boa publicidade deve conseguir despertar nos consumidores aquilo que os publicitários designam por AIDA
A – Despertar a Atenção
I - Criar/Suscitar o Interesse
D – Provocar o Desejo
A – Desencadear a Acção (compra / comportamento)
4.1. Para consegui-lo, usa vários recursos de que, nem sempre damos conta:
A – Despertar a Atenção
I - Criar/Suscitar o Interesse
D – Provocar o Desejo
C/ Com base numas das fotografia que se seguem, elabora um anúncio publicitário para
consciencializar / alertar para o problema das marés negras ou até, organizar um movimento de
acção / protesto contra este problema.
CAPÍTULO QUARTO
O fim de um voo
A/ Fazer perguntas sobre o conteúdo do texto é uma forma de verificar a sua compreensão. Constrói e regista as
perguntas que poderiam obter as respostas seguintes.
1.………………………………………..?
O gato estava na varanda.
2.……..………………………………..?
A gaivota estava muito suja e com o corpo coberto de uma substância malcheirosa porque tinha sido apanhada pela
maldição dos mares.
4.……..………………………………..?
O gato sugeriu-lhe que voasse até ao Jardim Zoológico, porque lá havia veterinários que cuidariam dela.
5.……..………………………………..?
Em sinal de amizade, o gato lambeu-lhe a cabeça.
6.……..………………………………..?
O gato prometeu que não comeria o ovo, que cuidaria dele até nascer a gaivotinha e que a ensinaria a voar.
7………………………………………..?
O gato não fez tais promessas convictamente porque, como a gaivota estava doente, por um lado, ele pensou que ela
estava a delirar e que não iria morrer. Por outro lado, achou que devia ser generoso, fazendo-lhe a vontade para não
a preocupar ainda mais.
Tenho um grande carinho pelos animais, mas não escrevi o livro (História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou
B/ Segundo o autor da História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, esta obra é uma fábula. Pretende-se
a Voar) na perspectiva das sociedades protectoras dos animais. A fábula segue a velha escola grega: o seu objectivo
através dos animais, dar um exemplo aos homens.
é transmitir a prática da tolerância, o respeito pela diversidade. Sobretudo aprender a respeitar a diferença e
aquilo que nos rodeia.
17 GUIÃO HISTÓRIA GAIVOTA E GATO Luis Sepúlveda, in «Forum Ambiente»
Prof Graça
Viais / Dezembro 2010
1. Baseando-te no que já conheces da obra e nesta afirmação do autor, responde às seguintes questões:
1.1. Explica de que forma a obra cumpre o objectivo de transmitir o respeito pela diversidade.
1.2. Consideras que o gato deu um exemplo de altruísmo (dar, sem esperar nada receber em troca)? Justifica
a tua resposta.
1.3. Qual a personagem que demonstra ser um exemplo de tolerância, respeitando a diferença?
2. Sabes que o gato Zorbas existiu realmente? Lê o que nos conta o seu dono.
2.1. Infelizmente, quando escreveu este texto, estava muito emocionado e esqueceu-se de todos os sinais de
pontuação. Por isso, para perceberes bem o texto, terás de recopiá-lo e pontuá-lo devidamente.
De manhã o carteiro entregou-me um pacote abri-o era o primeiro exemplar de um romance que escrevi a
pensar nos meus três filhos pequenos Sebastián que tem onze anos e os gémeos Max e Léon que têm oito
escrevê-lo foi um acto de amor por eles por uma cidade onde fomos intensamente felizes Hamburgo e pela
personagem central o gato Zorbas um gato grande preto e gordo que foi nosso companheiro de sonhos
histórias e aventuras durante muitos anos justamente quando o carteiro estava a entregar-me aquele
primeiro exemplar do romance e eu a sentir a felicidade de ver as minhas palavras na ordem meticulosa das
suas páginas estava Zorbas a ser examinado por um veterinário queixoso de uma doença que começou por
lhe tirar o apetite e o fez andar triste e murcho e que acabou por lhe dificultar dramaticamente a respiração
fui buscá-lo à tarde e ouvi a terrível sentença lamento mas o gato tem um cancro pulmonar muito
avançado(…) os parágrados finais do romance falam dos olhos de um gato nobre de um gato bom de um
gato de porto porque Zorbas é tudo isso e muito mais com o tempo passou de nosso gato a ser mais um
companheiro um querido companheiro de quatro patas e melódico ronronar amámos aquele gato e em
nome desse amor tive de reunir os meus filhos para lhes falar da morte
COMPOSIÇÃO: BIBLIOTECA
A) JUNÇÃO DE DOIS OU MAIS RADICAIS ( unidades → BIBLI+O+TECA
- JUNÇÃO DE não autónomas, frequentemente raízes gregas ou CARDIOLOGIA
→CARDI+O+LOGIA
DUAS OU MAIS latinas), EXIGINDO, DE UM MODO GERAL, UMA
HERBÍVORO
FORMAS BASE VOGAL DE LIGAÇÃO (-o- ou –i-). →HERB+I+VORO
QUE ORIGINA LUSO-AFRICANO
UMA SÓ PALAVRA B)JUNÇÃO DE ADJECTIVOS, NOMES, ADVÉRBIOS, POLÍTICO-CULTURAL
COM UM NOVO PREPOSIÇÕES E /OU VERBOS, LIGADOS OU NÃO PONTAPÉ
SIGNIFICADO POR HÍFEN.
2.1. Classifica as seguintes palavras 2.2. Desta lista de palavras, forma verbos
utilizando os afixos –izar e –ar. Sublinha o afixo
utilizado.
quanto ao processo de formação:
preguiçosamente
malcheirosa real → actual→ uso→
desgraçado zoológico
CAPíTULO SÉTIMO
- Terrível! Terrível! Aconteceu qualquer coisa terrível! - miou Sabetudo quando os viu chegar.
Passeava nervosamente diante de um enorme livro aberto no chão e de vez em quando levava à cabeça as patas dianteiras. Via-
se que estava verdadeiramente desconsolado.
- Que se passou? - perguntou Secretário.
- Era exactamente o que eu ia a perguntar. Parece que isso de me tirar os miados da boca é uma obsessão – observou Colonello.
- Vamos. Não há-de ser assim tão grave - sugeriu Zorbas.
- Não é assim tão grave?! É terrível! Terrível! Esses malditos ratos comeram uma página inteira do atlas. O mapa de Madagáscar
desapareceu. É terrível! - insistiu Sabetudo puxando pelos bigodes.
- Secretário, lembre-me de que tenho de organizar uma batida contra esses "devoradores de Madagáscar... Madagáscar...",
enfim, já sabe ao que me estou a referir - miou Colonello.
- Madagáscar - especificou Secretário.
- Continue, continue a tirar-me os miados da boca. Porca miseria! - exclamou Colonello.
- A gente dá-te uma mãozinha, Sabetudo, mas agora estamos aqui porque temos um grande problema e, como tu sabes tanto,
talvez nos possas ajudar - miou Zorbas. E então contou-lhe a triste história da gaivota.
A/ Sobre o texto:
1. Indica as personagens presentes neste capítulo.
1.1. Indica uma particularidade física e/ou psicológica que individualize cada uma destas personagens, preenchendo o quadro
que se segue ( podes para isso recorrer ao capítulo anterior, se necessário).
NOMES
CARACTERÍSTICA
FÍSICA PRINCIPAL
CARACTERÍSTICA
PSICOLÓGICA
RELAÇÃO COM O
NOME E/OU
ASPECTO
2. Este capítulo é essencialmente constituído por um diálogo entre as diversas personagens sobre o problema da gaivota e a
procura de uma solução para o mesmo.
2.1. Transcreve do texto todos os verbos utilizados para introduzir / referir uma fala, preenchendo o seguinte quadro:
verbos sinónimos de DIZER / RESPONDER verbos que introduzem / verbos que indicam surpresa /
referem uma pergunta admiração
miou observou desculpou-se perguntou exclamou
sugeriu respingou
insistiu admitiu
especificou protestou
concluiu anunciou
indicou propôs murmurou
disse resmungou CARTA DE RECLAMAÇÃO
interrompeu A reclamação consiste na apresentação de uma queixa, reivindicando um direito, com o objectivo de
reparar
declarou um erro ou negligência. A exigência pode ser feita pelo próprio ou por terceiros, por
telefone,pessoalmente ou por escrito.
2.2. “E entãoNo textocontou-lhe
da reclamação devem apresentar-se
a triste históriadadosda
precisos:
gaivota.” Como o narrador já conhece a
Quem reclamaO reclamante deve fazer constar
“triste história da gaivota”, o narrador omitiu os seus dados pessoais esse
(nome,diálogo.
morada, telefone) e assinar a
reclamação, colocando a respectiva data.Porque reclamaO reclamante deve explicar com clareza o motivo da
reclamação
2.2.1. (o que ocorreu,
Escreve onde, que
o diálogo queprejuízo
terá foi causado, etc.)O
ocorrido entrequeosreclamaO
gatosreclamante
Zorbas deve indicar também
e Sabetudo, usando
que solução
todosespera
os obter (por exemplo,
verbos a devolução no
que recolheste do dinheiro, a trocaanterior
exercício de um artigo, a melhoria
(podes de um serviço
acrescentar
ou o pagamento
outros de umatambém
que indemnização)Este
consideres tipo de texto possui um carácter expositivo-argumentativo e utiliza
pertinentes).
uma linguagem objectiva, clara e concisa.A reclamação assume com frequência a forma de carta, que deverá
obedecer à seguinte estrutura:
Como se vê, Sabetudo, que acreditava que a Enciclopédia responde a todas as perguntas,
ficou muito desiludido por não encontrar a resposta que procurava. Sentindo-se
enganado, resolve reclamar do sucedido. Mas, para isso precisa de escrever uma carta de
reclamação.
Como não o sabe fazer, procurou na Enciclopédia tudo o que dizia respeito à carta de
reclamação. Aqui está o que ele encontrou:
(Saudação inicial) Venho por este meio comunicar-lhe que o tempo que me enviou não
corresponde ao que eu encomendei.
CAPíTulO OITAvo
1.3- Os tipos não se combinam entre si (uma mesma frase só pode pertencer a um tipo) mas combinam-
se com as diferentes formas.Completa o quadro seguinte, pondo uma cruz na coluna correspondente.
TIPOS FORMAS
FRASES
Decl. Inter Imp. Excl. Afir. Neg.
2.3- De acordo com o exemplo, altera a forma das frases seguintes, mantendo--lhes o sentido.
FORMAS DE FRASE
Afirmativa
Negativa
CapíTulO NONO
Um gato no choco
MODO IMPERATIVO
Imperativo afirmativo: Possui formas próprias somente para as segundas pessoas do singular e
plural (tu e vós). Todas as outras pessoas são expressas pelas formas do presente do conjuntivo.
Imperativo negativo: Não possui nenhuma forma própria. Todas as suas formas correspondem às
formas do presente do conjuntivo.
4. Súplica. Exemplo: Não me deixem! Por favor, não me deixem sozinho com o ovo.
5. O imperativo também pode ser usado para sugerir uma hipótese, substituindo a ideia de
condição expressa por se + futuro do conjuntivo. Exemplo: Cumpre a promessa e não te
arrependerás. [Se tu comprires a promessa, não te arrependerás].
Uma ordem pode ser dada por meio de frases nominais e até por simples interjeições.
Exemplo: Mãos à obra! / Silêncio!
Alguns tempos do Indicativo ajudam-nos a dar uma ordem ou efectuar um pedido de maneira
mais polida / educada, para não parecermos muito agressivos ou grosseiros.
Exemplo: Podes tomar conta do ovo por mim?
Também podemos construir um Imperativo Impessoal, com o intuito de generalizar a ordem. Ele
é geralmente expresso em frases de comando ou de proibição. Exemplo: Não poluir! / Não deitar
papéis para o chão!
Reproduction
Nid : Nid sommaire fait de matériaux végétaux. Niche volontiers sur les îles artificielles. En Belgique, elle
niche essentiellement en Campine. Son nid est fait d'herbes, de racines, de roseaux, à terre, rarement sur un
bâtiment.
Migration
Voix
Nourriture naturelle
La mouette rieuse est omnivore et profite de toutes les opportunités, mangeant quasiment tout ce qu'elle
trouve. Elle se nourrit d'insectes, de vers, de petits animaux, des déchets de cuisine, de pain dur et de tout ce
qui est jeté.
1.2.
3. “Pegava numa cassette do grupo Pur, um dos seus favoritos, guardava-a,tinha dúvidas, tirava-a, e não sabia se
havia de tornar a metê-la na mochila ou deixá-la em cima da mesa-de-cabeceira. Era difícil decidir o que havia de
levar para as férias e o que devia deixar em casa.”
3.2. Rescreve a frase
ANALEPSE
Analepse é a interrupção de uma sequência cronológica narrativa pela interpolação de eventos ocorridos
anteriormente. É, portanto, uma forma de anacronia ou seja, uma mudança de plano temporal.