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Filosofia da Religião II
Deus à luz e compreensão da filosofia
Sumário
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Avaliação do Deísmo.....................................................................................................................8
Bibliografia ..................................................................................................................................58
Embora a maioria das pessoas tenha alguma crença em Deus, seus conceitos
de Deus variam grandemente. Basicamente, há cinco maneiras diferentes de considerar
a Deus:
(1) O teísmo sustenta a existência de um Deus que está tanto além do mundo como
dentro d’Ele (Deus é transcendente e imanente); (2) O deísmo acredita que Deus está
além do mundo mas não dentro do mundo (Deus é transcendente mas não imanente,
pelo menos não de qualquer maneira sobrenatural); (3) O panteísmo acredita que Deus
está no mundo mas não além d’Ele; de fato. Deus é o mundo (Deus está imanente no
universo, mas não transcendente sobre ele); (4) O panteísmo sustenta que Deus está no
universo assim como a alma está no corpo. Ou seja: o universo é o "corpo" de Deus, e
Deus é a "alma" do universo; (5) O deísmo finito acredita que Deus está além do universo
mas não no controle supremo d’Ele (em contraste com o teísmo); o universo não é o
"corpo" de Deus (em contraste com o panteísmo).
Há, naturalmente, muitas variações dentro destas cinco categorias de crença.
Por exemplo, muitos deístas finitos acreditam que há apenas um deus finito (o
monoteísmo finito}; outros acreditam que há muitos deuses finitos, com um que é
supremo entre eles (henoteísmo); e ainda outros acreditam que há muitos deuses, cada
um com sua própria esfera de atividade (politeísmo). Mas para os propósitos de
classificação, podemos pensar primariamente em cinco conceitos diferentes de "Deus".
Avaliação do Teísmo
Há vários argumentos dirigidos contra o teísmo. Mencionaremos aqui somente aqueles
que vêm dos "ateólogos" ou ateus, visto que os conceitos alternativos de Deus serão
discutidos abaixo.
Deus é impossível. Há dois tipos de argumentos que são propostos para
demonstrar que o conceito teísta de Deus contém contradições. Uma forma do
argumento é como segue: Se Deus realmente fosse Todo-Poderoso, logo, poderia criar
uma pedra tão pesada que Ele não poderia erguê-la. Mas se Ele não poderia erguê-la,
não seria Todo-Poderoso. Logo, nenhum Deus deste tipo pode existir.
Respondendo, alguns teístas notaram que Deus não pode fazer alguma coisa
que é impossível por definição. Assim como é impossível haver um círculo quadrado,
ou criar outro Deus não-criado, os teístas sustentam que é impossível para Deus fazer
uma pedra que Ele não pode erguer. Outros teístas explicam que o problema começa
com o emprego de um negativo duplo: "Se Deus não pode fazer uma pedra que não pode
erguer, logo, Ele não é onipotente." Se fôssemos colocar esta expressão em notação
lógica, no entanto, a declaração rezaria: "Qualquer pedra que Deus pode fazer. Ele pode
erguer." A declaração, feita nestas palavras, não apresenta qualquer limitação ao poder
de Deus.
(1) Visto que Deus é todo-Bondoso. Ele tem a vontade de derrotar o mal.
(2) Visto que Deus é Todo-Poderoso. Ele tem o poder para derrotar o mal.
(3) O mal ainda não foi derrotado.
(4) Logo, o mal será derrotado.
Avaliação do Deísmo
À parte das críticas externas do deísmo que podem ser vistas em contraste com outros
conceitos de Deus, há vários problemas internos.
A Lei Natural. O conceito forte que o deísta tem da lei natural científica agora é
descartado pela ciência moderna. Os cientistas já não falam de "leis" inquebráveis como
preceitos, mas, sim, de "mapas" ou "modelos" descritivos. O universo já não está
"fechado" mas, sim, está aberto ao incomum e ao irregular. Logo, do ponto de vista
científico não há razão porque os eventos milagrosos não sejam uma subclasse do
"incomum" na natureza. Sem dúvida, os milagres serão mais do que meramente
incomuns; terão características morais e teológicas também. Um milagre, porém, será no
mínimo um evento cientificamente incomum. E neste sentido, os milagres não são
anticientíficos.
O relacionamento entre Deus e o mundo. O teísmo alega que o mundo depende de Deus,
mas que Deus é independente do mundo. Os panenteístas, no entanto insistem que
Deus depende tanto do mundo quanto o mundo depende d’Ele. Ou seja: Deus e o
mundo são interdependentes. O mundo, dizem eles, é a concretização do polo
puramente potencial de Deus. Estes potenciais puros (chamados a "natureza
primordial" de Deus) entram na dimensão do espaço e do tempo e são concretizados na
totalidade organística do mundo (chamada a "natureza conseqüente" de Deus).
Avaliação do Panteísmo
Há vários aspectos do panenteísmo que têm sido criticados por outros
filósofos. O primeiro destes centraliza-se na natureza de Deus.
O mal e o panenteísmo. Numerosas objeções têm sido feitas contra o conceito do mal
sustentado pelo panenteísmo. Os filósofos fizeram as seguintes perguntas: (1) Onde está
todo este valor que os panenteístas alegam estar "armazenado" na natureza conseqüente
de Deus? O mundo não parece estar ficando melhor (2) Por que Deus está Se ocupando
na "experiência" dispendiosa da criação às nossas custas se não puder, por ser Ele finito,
sequer garantir o resultado? Não tem nem o poder para cancelar a experiência? (3)
Quem pode adorar um Deus que não é infinitamente bom, e nem está no controle
soberano da situação? (4) Como um Deus puramente finito pode chegar a nos assegurar
que o mal finalmente será vencido?
O mal não comprova que Deus é finito. O mal e a imperfeição no mundo não compro-
vam que Deus é finito. Deus pode ter algum propósito bom com o mal, ou (a) conhecido
a nós, ou (b) não conhecido a nós mas, sim, conhecido somente a Ele mesmo. A única
maneira de refutar esta possibilidade é ou (a) conhecer a mente de Deus, ou (b)
comprovar que não há Deus. Visto que o anti-teísta não tem acesso à primeira, e
nenhum sucesso nesta última, não precisamos abrir mão da crença em um Deus infinito.
Mas é sempre logicamente possível que não exista nenhum Ser Necessário.
Em terceiro lugar, alguns têm insistido que o próprio conceito de um Ser Necessário é
inconsistente ou contraditório. Alguns até mesmo dizem que é impossível (isto será
discutido abaixo entre as tentativas de comprovar a não-existência de Deus). Mas tais
críticos alegam que não é necessário declarar que o conceito é impossível para invalidar
o argumento ontológico. Dizem que até mesmo se for possível que o conceito de um Ser
Necessário seja contraditório, então é possível que semelhante ser não exista. Se é
A maioria dos argumentos contra a existência de Deus não tem reivindicado a certeza
absoluta. Aqui, consideraremos apenas aqueles que realmente a reivindicam.
O teísta não pode argumentar que (1) Deus é finito e, portanto, não pode
vencer o mal, nem que (2) Deus é imperfeito e não deseja destruir o mal, nem que (3)
Deus ignorava que o mal poderia surgir quando criou o mundo. Pois cada uma destas
declarações nega alguma doutrina do teísmo.
O teísta realmente objeta a esta tentativa de uma prova, por duas razões.
Primeiramente, sugere que talvez não haja modo algum (pelo menos no presente) de
destruir o mal sem destruir o bem melhor do livre arbítrio. Se esta for a verdade, então,
permitir que o mal continue talvez seja um concomitante necessário do fato de que Deus
determina o bem maior. Em segundo lugar, o teísta objeta que o ateu coloca um limite
de tempo sobre a derrota do mal. O ateu argumenta, em efeito, que visto que Deus ainda
não derrotou o mal, nunca o fará. Mas o teísta indica que o ateu não poderia saber isto a
não ser que fosse onisciente.
O argumento da oposição entre o bem e o mal. Alguns ateus têm procurado refutar
a Deus por meio de insistir que as seguintes proposições: (1) Deus existe, e (2) O mal
existe, são proposições mutuamente exclusivas.J3eysJiJp^menteJïom, e o mal se opõe ao
bem. Logo, não podem coexistir.
O problema com este argumento é que pressupõe uma premissa que o ateu
não forneceu. A premissa que falta deve dizer: (3) Deus não tem qualquer bom motivo
para permitir o mal. Mas o teísta pode simplesmente indicar que (a) Deus pode ter um
bom motivo para permitir o mal, razão esta que é conhecida somente a Ele mesmo, ou
(b) Deus pode ter uma boa razão conhecida a alguns mas não plenamente reconhecida
Deus tem atributos impossíveis. Alguns têm insistido que Deus não pode ser
todo-poderoso. Se fosse todo-poderoso, então, poderia fazer qualquer coisa — até
Devemos viver como se Deus existisse. Abrir mão do conhecimento de Deus não é a mesma
coisa que abrir mão de Deus. Na realidade, Kant acreditava devotamente em Deus.
Insistia que os homens não podiam — ou pelo menos não deviam — viver sem Deus.
Todos os homens, argumentava Kant, buscam a felicidade na harmonia com o dever.
Mas não se pode chegar a isto sem postular a existência de Deus. Logo, aquilo que não
podemos comprovar pela razão pura devemos postular pela razão prática. Ou seja,
devemos viver como se Deus existisse. Nunca devemos, no entanto, procurar comprovar
a existência de Deus pela razão teorética. Devemos permanecer agnósticos por causa ria
própria natureza do processo do conhecimento.
O cético nem afirma nem nega a existência de Deus. E em contraste com o agnóstico, o
cético não diz que é impossível saber. O agnosticismo, também, é uma forma de
dogmatismo — o dogmatismo negativo. O cético alega que está tomando uma atitude
muito mais tentativa para com o conhecimento. Não tem certeza se Deus existe ou não
existe, nem tem certeza se o homem pode ou não pode conhecer a Deus. Na realidade, o
cético completo não tem certeza de coisa alguma.
A Justificativa do Ceticismo
No mundo antigo, o ceticismo desenvolveu-se do platonismo. O diálogo platônico foi
reduzido ao debate, e o debate degenerou em dúvida. Acreditava-se que os dois lados
de qualquer tópico podiam ser debatidos de tal maneira que um empate seria o
resultado inevitável. Sendo este o caso, o homem sábio suspenderia o julgamento acerca
de todas as questões da verdade.
Os céticos desenvolveram algumas trepes que eram usadas como justificativas
da sua dúvida. Uma breve reformulação destas lançará luz sobre a posição.
A relatividade das percepções. Uma fonte-padrão de dúvida no decurso das eras tem sido o
fato de que há numerosas perspectivas que a pessoa pode ter acerca de qualquer
A Resposta ao Ceticismo
O cético decerto está parcialmente com a razão, pois algum conhecimento é relativo e
tentativo. Mas não se segue daí que todo o conhecimento é inadequado. Há várias razões
para a rejeição do ceticismo.
O ceticismo não suspende o julgamento sobre todas as coisas. Em última análise, o ceticismo
não é tão dogmático como qualquer outro ponto de vista? O cético tem certeza de que o
ceticismo é verídico. Ou, noutras palavras, suspenderá o julgamento sobre tudo menos
seu ceticismo. Duvida de tudo, menos da necessidade de duvidar de tudo.
Para que duvidar, se não há razão para duvidar? Há algumas razões legítimas para duvidar
dalgumas coisas. Quando a pessoa não tem evidência alguma, ou evidência muito fraca,
A duvida absoluta e impossível. Tanto Agostinho, que em certo período foi um cético,
quando Descartes, que se dedicava ao ceticismo metodológico, chegaram à conclusão de
que o ceticismo absoluto derrota-se a si mesmo. Agostinho diz que a pessoa tem de
existir antes de poder duvidar. Descartes percebeu que o quanto mais uma pessoa
duvida, tanto mais certeza tem de que está duvidando. Destarte, quanto maior a
dúvida, tanto maior a certeza.
Ninguém vive o ceticismo total. Um dos argumentos práticos contra o ceticismo é que nem
sequer o cético mais ardoroso pode realmente viver seu ceticismo. Não suspende
Julgamento sobre se seu alimento está em condições de ser comido, senão, dentro em
breve se envenenaria. Nem suspende julgamento quanto ao andar a pé numa auto-
estrada, senão, dentro em breve seria atropelado. Mas alguns perguntam: de que vale a
filosofia que não pode ser vivida? Até mesmo o cético escocês David Hume confessava
que às vezes tinha de aliviar-se dos seus pensamentos céticos ao participar de um jogo
de gamão. Se o ceticismo não é uma atitude necessária nem sequer apropriada para com
a verdade, logo, a porta está aberta para qualquer pessoa que deseja procurar boas
evidências em prol da existência de Deus. Isto nos leva para nossa última posição.
Uma vez que o ateu reconheceu este tanto, tudo quanto falta é averiguar se
este Ser Necessário é pessoal, bom, e assim por diante. O teísta apela ao princípio de que
"nada advém do nada." Visto que há seres pessoais no universo, e visto que o pessoal
não pode surgir do não-pessoal, nem um bem do mal, logo, o fundamento necessário de
toda a personalidade deve em si mesmo ser pessoal e bom. E visto que este Ser
Necessário é infinito, logo, Ele deve ser infinitamente bom. A despeito do fato de que
este argumento talvez não convença todos os descrentes, não há razão para dizer que o
crente não tem, com isso, boa razão para acreditar em Deus.
Deus e o Mal
Há três maneiras básicas de fazer o relacionamento entre Deus e o mal. Primeiramente,
pode-se afirmar a realidade do mal e negar a Deus (o ateísmo). Em segundo lugar, pode-se
afirmar a Deus e negar a realidade do mal (o panteísmo). Finalmente, pode-se procurar de-
monstrar a compatibilidade entre Deus e o mal. Visto que este último conceito pode ser
subdividido em algumas variações do teísmo e do dualismo, discutiremos cada uma separa-
damente.
Se Deus existe. Ele não é essencialmente bom. Certo argumento ateu é apresentado na forma
de um dilema.
(1) Ou (a) a moralidade é certa porque Deus a determinou ou (b) Ele a determinou porque é
certa.
(2) Mas se (a), logo. Deus é arbitrário acerca daquilo que é certo, e não é essencialmente
bom.
(3) E se (b), logo. Deus não é ulterior, visto ser Ele sujeito a algum padrão além de Si mesmo.
(4) Mas em qualquer caso - se Deus não é essencialmente bom ou não é ulterior -Deus não é
aquilo que os teístas alegam que Ele é.
(5) Logo, não existe um Deus teísta.
O teísta pode responder a este dilema ao enfrentar qualquer um dos dois "chifres".
Os voluntaristas declaram que o bem é baseado na vontade de Deus, mas insistem que Deus
é soberano mas não arbitrário. Os essencialistas argumentam que a natureza de Deus é a
norma ulterior de acordo com a qual Sua vontade coopera. Se o último caso é assim, logo.
Deus determina o que é essencialmente bom sem haver algum padrão ulterior além de Si
mesmo. A norma ulterior para todo o bem flui da vontade de Deus, mas somente de acordo
com a natureza de Deus. Logo, Deus nem é arbitrário nem menos do que ulterior.
Deus deve destruir todo o mal. A maneira clássica de declarar esta objeção baseada no mal é a
seguinte:
Por que Deus criou um mundo que haveria de pecar? Talvez a crítica contemporânea mais
incômoda contra o teísmo, baseada no mal, é a insistência que Deus poderia ter evitado a
criação de um mundo que haveria de pecar. Segundo o teísmo. Deus poderia ter feito:
Este não é o melhor de todos os mundos possíveis. A resposta à pergunta anterior parece supor
que este é o melhor mundo possível. Mas parece óbvio, conforme Voltaire demonstrou em
Cândido, que este mundo presente não é o melhor mundo possível. Só um assassinato a
menos, ou um estupro a menos, sem mencionar a guerra e a crueldade, melhoraria o
mundo. Mas se este não é o melhor mundo possível, logo. Deus cometeu um mal em criar
e/ou permiti-lo. O argumento pode ser formulado da seguinte maneira:
(1) Se há um Deus moralmente perfeito, logo. Ele sempre deve fazer o melhor que pode,
moralmente falando.
(2) Mas este mundo não é moralmente o melhor mundo possível.
(3) Logo, não há nenhum Deus moralmente perfeito.
Os teístas respondem que: (1) "O Senhor... não quer que nenhum pereça, senão que
todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3: 9). Deus deseja que todos os homens sejam
salvos, mas devem vir livremente; Ele não os forçará contra sua própria vontade. Ninguém
pode ser forçado a amar a Deus. O amor forçado não é amor; é estupro. (2) Nenhum ser hu-
mano sabe com certeza qual porcentagem das pessoas finalmente será salva, mas o teísta
sabe com certeza — tão certamente como conhece a natureza de Deus — que seja qual for a
porcentagem, o resultado final será o melhor mundo realizável dentro dos limites da liber-
dade e da dignidade. Ou seja, um Deus todo-amoroso não salvará as pessoas "a qualquer
custo" - pelo menos, não ao custo da sua liberdade e dignidade. O Deus cristão não é um
Manipulador Cósmico que determina o comportamento de todas as pessoas e as "programa"
para dentro do Reino. Jesus disse: "Jerusalém, Jerusalém! quantas vezes quis eu reunir os
teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes."
(Mt 23:37). Num mundo livre, Deus Se limitou a trabalhar dentro da liberdade humana (não
de modo contrário a ela). E seja qual for o número mais alto de pessoas que corresponderão
livremente. Deus salvará aquele número. Logo, o mundo final será "o melhor mundo que se
pode conseguir."
Resumindo: o ateu não demonstrou que Deus e o mal são incompatíveis. É muito
provável que Deus tenha alguns propósitos bons para o mal que nós não conhecemos plena-
mente. Realmente, se existe um Deus todo-perfeito e todo-poderoso, logo, este fato em si
mesmo é a garantia de que há um bom propósito para o mal, e que o maior bem finalmente
será atingido.
O Impossibilismo: Deus não poderia prever o mal. Esta posição é sustentada por alguns teístas.
Declaram que Deus é onipotente e onisciente, mas negam que Ele pudesse prever que o mal
ocorreria quando criou o mundo. Logo, Deus está exonerado da acusação do mal porque não
Há pelo menos duas falhas sérias neste ponto de vista. Primeiramente, mesmo se
Deus não soubesse o que criaturas livres fariam, sabia, decerto, o que poderiam fazer quando as
fez livres. Em segundo lugar, se Deus é um Ser não-temporal (eterno) conforme os teístas
tradicionalmente têm sustentado, é, pois, incorreto falar d’Ele sabendo "de antemão." Se Deus
está acima do tempo, logo, sabe tudo num único agora eterno. Ou seja: não sabe realmente de
antemão: simplesmente sabe. E se Deus sabe no eterno presente aquilo que flui da criação, logo,
sabe o mal que flui daí. Além disto, os impossibilistas têm dificuldade em justificar o
argumento de que Deus não possa saber atos futuros livres. Freqüentemente, seu argumento é
como segue:
(1) Se Deus sabe infalivelmente o futuro, logo, aquilo que Ele sabe forçosamente há de realizar-
se.
(2) Deus sabia que Judas trairia a Cristo.
(3) Logo, Judas tinha de trair a Cristo.
(4) O que alguém tem de fazer, não está livre para não fazer.
(5) Mas Judas estava livre para não trair a Cristo.
(6) Logo, Deus não sabia infalivelmente que Judas trairia a Cristo.
Em resumo, diz o impossibilista, ou somos livres ou não somos. Se somos, então
Deus não pode saber com certeza o que faremos com nossa liberdade. E, se Deus não sabia
que o mal seria o resultado, logo, não pode ser culpado por criar este mundo.
Uma das objeções ao Impossibilismo já foi mencionada, a saber: que Deus é não-
temporal. Não prevê qual mal será praticado mas, pelo contrário. Ele vê o mal que está sendo
praticado. Não contradiz o livre arbítrio quando se sabe o que o livre arbítrio está fazendo,
nem é contrário ao livre arbítrio saber com certeza aquilo que fará. É contraditório dizer que
Deus sabe com certeza o que Judas forçosamente deve fazer, quer ele queira, quer não. Pois neste
caso Judas não está livre. Tudo quanto o teísta precisa insistir é que Deus necessariamente
sabe o que Judas contingentemente fará. Ou seja: o evento é necessário no que diz respeito à
causa ulterior (o conhecimento de Deus) mas contingente no que diz respeito à sua causa
imediata (a livre escolha de Judas).
O teísmo: Deus usa o mal para fins bons. Subentendida no decurso da discussão tem estado a
suficiência da explicação teística do mal, a saber: que Deus permite o mal a fim de produzir um
bem maior. Há vários elementos nesta teodicéia. Primeiramente, Deus livremente criou o
mundo, não porque precisava fazê-lo, mas, sim, porque desejava criar. Em segundo lugar.
Deus criou criaturas semelhantes a Ele mesmo que poderiam amá-Lo livremente, mas tais
criaturas poderiam também odiá-Lo. Em terceiro lugar. Deus deseja que todos os homens O
amem, mas não forçará nenhum d’Eles a amá-Lo contra sua vontade. O amor forçado não é
amor. Em quarto lugar. Deus persuadirá a amá-Lo tantos quanto for possível (2 Pe 3: 9). Deus
outorgará àqueles que não querem amá-Lo a escolha livre d’Eles - eternamente (ou seja, o
Há dois aspectos muito importantes desta teodicéia que devem ser ressaltados.
Primeiramente, é uma teodicéia da "melhor maneira" (em contraste com o "melhor mundo").
Ou seja: este presente mundo mau não é o melhor mundo possível, mas é a melhor maneira de
se galgar o melhor mundo. Permitir o mal é uma condição prévia de produzir o melhor mun-
do. Conforme disse Paulo: "Onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5:20). Ou,
conforme José disse aos seus irmãos que o venderam para a escravidão: "Vós, na verdade,
intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem" (Gn 50: 20).
Em segundo lugar, esta solução não é uma teodicéia da alma que faz, mas sim, da alma
que decide. Não se concebe de Deus como sendo um manipulador cósmico do comporta-
mento, que está programando as pessoas a entrar no céu contra a vontade delas. Deus opera
com os homens apenas com seu "consentimento informado." Deus nunca vai além da
liberdade e da dignidade para salvar os homens custe o que custar — não ao custo da liberdade
ou dignidade d’Eles. Todo aquele que quiser poderá vir, mas todo aquele que não quer não será
forçado a vir. Num mundo verdadeiramente livre.
Felizmente, este não é um conceito ético sustentado de modo geral, embora pareça
ser, por demais freqüentemente, uma prática humana. Primeiramente, a maioria dos ho-
mens vê uma diferença entre o poder e a bondade. É possível ser bom sem poder, e poderoso
sem bondade. Um tirano maligno é refutação prática suficiente da "teoria" do certo
sustentada por Trasímaco. Em segundo lugar, alguns têm insistido que quase o oposto é a
verdade, e argumentam que todo o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe abso-
lutamente. Há muita evidência na experiência para rejeitar-se o conceito de que o direito é
do mais forte.
A Moralidade é Costume
O Certo é a Moderação
Conforme o antigo ponto de vista grego, especialmente exemplificado em
Aristóteles, o significado do certo acha-se no caminho da moderação. O "compromisso
ideal," ou curso moderado entre os extremos, era considerado o curso certo de ação. Por
exemplo, a temperança é o meio termo entre a tolerância e a insensibilidade. O orgulho é o
meio termo entre a vaidade e a humildade. E a coragem é o meio termo entre o medo e a
agressão.
Há, naturalmente, muita sabedoria em seguir o caminho da moderação. A
pergunta é, no entanto, se o caminho do meio deva ser visto como uma definição daquilo que
é certo. Em primeiro lugar, o certo às vezes parece exigir ação extrema, como nas
emergências, na defesa própria, na guerra, e assim por diante. Até mesmo algumas
virtudes, tais como o amor, parecem melhor expressas não moderadamente, mas, sim,
liberalmente. Em segundo lugar, o "meio da estrada" nem sempre é o lugar mais sábio (ou
seguro) para ficar. Tudo depende de quão extrema é a situação. Um extremo às vezes exige
outro. Por exemplo, a doença extrema (o câncer) freqüentemente exige uma operação
extrema (a remoção dos tecidos doentios). Finalmente, a moderação parece ser, na melhor
das hipóteses, apenas um guia geral para a prática, e não uma definição universal do certo.
O Bem é Indefinível
G. E. Moore (1873-1958) insistia que o bem é um conceito que não pode ser nem
analisado nem definido. Toda tentativa para definir o bem em termos dalguma outra coisa
comete o que ele chamava da "falácia naturalista." Esta falácia resulta da suposição de que,
porque, por exemplo, o prazer pode ser atribuído ao bem, então é da natureza do Bem, ou
seja, idêntico a ele. Tudo quanto podemos dizer é que "o Bem é bom," e nada mais. O Bem é
conhecido, portanto, somente por intuição.
Há bases para aquilo que Moore diz, mas também há perigos. O primeiro
problema é que aparentemente nem todas as pessoas têm intuição do mesmo conteúdo do
bom ou do reto. Além disto, muitos argumentam que intuições são vagas. Falta-lhes clareza,
que é uma das coisas que um filósofo procura. Atém disto, há o problema de como evitar a
acusação de tautologia quando tudo quanto alguém pode dizer é: "O Bem é bom."
Há, no entanto, alguma verdade na posição de Moore, especialmente porque
reconhecia que a qualidade ulterior do "bem" o torna resistente à definição em termos
dalguma outra coisa. Pois afinal das contas, toda disciplina e ponto de vista deve reconhecer
algo como sendo sua base ou fonte, em termos da qual tudo o mais é entendido. Para o
cristão, que pensa em Deus em termos do Bem supremo, isto tem muito apelo.
Além disto, se o bem for definido como sendo aquilo que Deus determina,
devemos perguntar primeiramente: Qual deus? Qual revelação? Há muitos concorrentes
para o título de "Deus." Já demos, no entanto, nossas razões para crermos que há um só
Deus, o Deus teísta. Isto quer dizer que não há normas éticas para os que não acreditam em
Deus, ou no Deus cristão? Se a ética deve ser normativa para todos os homens, então,
limitar o significado do certo e do errado a uma revelação religiosa específica do certo e do
errado não negaria normas éticas para aqueles que não ttm qualquer revelação da parte de
Deus?
A primeira esfera da revelação divina do certo. O cristão acredita que Deus Se revelou em duas
esferas disponíveis aos homens: no Seu mundo (inclusive a humanidade), e na Sua Palavra
(as Escrituras). A primeira é chamada "revelação natural," e a segunda, "revelação
sobrenatural." Às vezes, estas revelações de Deus são chamadas, respectivamente, "geral"
(por ser disponível a todos os homens), e "especial" (por ser disponível somente àquele que
tem acesso a uma Bíblia ou as suas verdades).
Na Sua providencia. Deus sabia que nem todos os homens teriam acesso às
verdades da Escritura a todo tempo, de modo que escreveu uma lei no coração d’Eles. Paulo
escreveu: "Quando, pois, os gentios que não têm lei, procedem por natureza de
conformidade com a lei, não tendo lei [escrita], servem eles de lei para si mesmos. Estes
mostram a norma da lei, gravada nos seus corações, testemunhando-lhes também a
consciência..." (Rm 2:14-15). Alguns pensadores cristãos têm descrito este conhecimento da
lei como sendo "inato" ou como uma "inclinação natural." Até mesmo alguns não-cristãos
admitem a universalidade dos princípios éticos.
Os grandes credos morais das civilizações humanas têm dado testemunho â
revelação geral de Deus na semelhança notável dos seus princípios éticos básicos. CS. Lewis
reuniu muitos destes credos no excelente apêndice do seu livro, The Abolition of Man. Mais
evidências da disponibilidade universal da "revelação natural" de Deus vêm a lume quando
se faz as seguintes perguntas: Que pessoa não espera ser tratada como pessoa? Quem já
realmente acreditou que era certo tirar aquilo que pertencia a outra pessoa, em qualquer
tempo? Quem, verdadeiramente, já acreditou que o assassinato, o estupro, ou a crueldade às
crianças era moralmente certo?
Sem dúvida, a humanidade não tem sempre vivido à altura dos seus ideais morais
- esta é uma indicação da nossa depravação e da nossa necessidade da redenção mediante
Cristo. Os verdadeiros princípios morais da pessoa nem sempre podem ser descobertos por
aquilo que ela faz; a pessoa às vezes quebra seus próprios princípios morais. O cristão acre-
dita na Regra Áurea (Mt 7:12), mas qual cristão (ou não-cristão) a pratica perfeitamente? É
aquilo que os homens acreditam que deve ser feito que é um indício mais exato da lei natural
que há dentro d’Eles. Logo, é nos grandes credos morais da humanidade, e talvez ainda
mais nas suas crenças profundamente arraigadas, que podemos descobrir a revelação geral
de Deus.
Naturalmente, até mesmo em credos morais podemos esperar alguma divergência.
Só a finitude do homem, sem nada comentar acerca da sua pecaminosidade, pode esclarecer
1. Lições do Passado
a. O caráter incompleto dos sistemas filosóficos
Não se quer dizer com isto que nenhuma crença nunca seja válida, e que nada
possa verdadeiramente ser conhecido. Trata-se do seguinte: se há alguma coisa que
devemos aprender da história da filosofia, é que devemos acautelar-nos contra adotarmos
um só grupo de idéias filosóficas ao ponto de excluir as demais, e devemos ser críticos em
nossa avaliação de todas elas. Assim como nenhum ser humano por si só tem conhecimento
exaustivo de toda a realidade, embora talvez tenha discernimentos parciais e válidos neste
ou naquele campo da experiência, assim também nenhuma filosofia abrange a tudo. Seus
discernimentos e métodos freqüentemente são tentativos e provisórios. Talvez tenha uma
apreensão válida disto ou daquilo. Seus métodos talvez sejam frutíferos em explorar certos
campos específicos. Se, porém, formos sábios, ficaremos precavidos contra sistemas
definitivos e métodos alegadamente onicompetentes de abordagem.
b. Os perigos de aliar a fé cristã por demais estreitamente com qualquer sistema filosófico
individual
Esta primeira observação deve nos pôr ainda mais de sobreaviso contra alinhar o
cristianismo por demais estreitamente com qualquer filosofia específica. Esta é uma das
armadilhas perenes que espreitam os que têm mentalidade filosófica. O processo funciona
de duas maneiras diferentes. De um lado, há alguns que se sentem obrigados a capitular
diante das idéias mais segundo a moda do momento, e a reinterpretar o cristianismo de
acordo com elas. E, do outro lado, há aqueles que sentem que este ou aquele sistema é a
resposta por excelência às necessidades da hora. Em nossos próprios dias. Paul Van Buren
parece ter engolido completamente e sem reservas a forma mais radical e míope da análise
lingüística. Sente-se, portanto, obrigado a desmontar o cristianismo de acordo com os
ditames dela. Na Europa continental, Rudolf Buitmann vê o existencialismo de Heidegger
como sendo a base filosófica por excelência do cristianismo. Há um século, no entanto, era
alguma forma de idealismo que era considerada a única base filosófica possível para a fé
cristã. Ainda mais antigamente, o cristianismo foi casado com o aristotelianismo e o
platonismo. Mas, conforme já vimos, em cada um destes casos o cristianismo foi forçado a
deitar-se numa cama de Procrusto feita de idéias alheias, e, mais cedo ou mais tarde, a
filosofia que parecia tão cheia de promessas revelou-se em falta. Quando a geração seguinte
surgiu, queria saber como seus antecessores puderam ter sido tão tolos ao ponto de levar
tão a sério aquela qualidade específica de racionalismo, ou empirismo, idealismo ou
positivismo.
Às vezes acontece que um teólogo adota uma filosofia quase com o lote inteiro.
Mas às vezes acontece que um teólogo fica deslumbrado por uma idéia específica, que então
passa a transformar em chave para tudo. Um exemplo típico deste caso é a noção de
c. A teologia natural
A teologia natural tem algo da qualidade irreprimível de um ioiô. Por mais que
seja repulsado, sempre tem havido uma pessoa ou outra que tem procurado trazê-lo de
volta. Há uns poucos anos, era chamada "o homem doente da Europa." Certamente tomou
muitas pancadas dos filósofos, de um lado, e dos bartianos, do outro lado. Reconhece-se que
a questão não é tão ingenuamente simples quanto os filósofos tais como Descartes
imaginavam que fosse. E Professor Root nem sequer diz que forma tomará, conforme o
modo de ver d’Ele (a não ser a indicação indireta de que a teologia natural futura deve olhar
mais para as artes e a imaginação criadora).
O que devemos dizer a tudo isto? Com base em nosso levantamento geral, as
seguintes considerações podem ser sugeridas como linhas de orientação para o pensamento
futuro.
(1) Os argumentos racionalistas tradicionais para a existência de Deus não são
convincentes. A lógica d’Eles é suspeita e deixam de nos levar ao Deus da fé e experiência
cristãs. O argumento foi sublinhado quando examinamos os debates clássicos de
pensadores tais como Descartes e Kant.
d. A revelação e a história
Sugerimos que a revelação é a auto-divulgação relevante de Deus. Embora Ele Se
revelou na natureza, o lugar exato principal é a experiência pessoal de Deus em Cristo
interpretada pela Palavra de Deus na Escritura. Este é um fenômeno complexo que, embora
seja básico para a fé cristã, requer investigação ainda mais cuidadosa do que até agora lhe
tem sido dedicado. Não é menos complexo que as questões envolvidas na cristologia da
igreja primitiva, onde alguns partidos diziam que Jesus era meramente homem, outros que
não era humano de modo algum, e outros que era algum tipo de híbrido. É uma tentação
levar mais adiante a lição de que o radicalismo moderno, que ressalta algumas coisas às
expensas doutras, está caindo de novo nas velhas armadihas, mas devemos restringir-nos a
dizer que, na revelação, há tanto um elemento humano quanto um elemento divino. E se
quisermos entendê-la, devemos tomar o cuidado de não jogar um dos elementos contra o
outro.
Os pensadores modernos correm perigo de cair nos extremos opostos. O radical
existencialista diz que a Bíblia é uma coletânea de histórias, sem historicidade na sua
maioria, acerca do modo do ser humano entender-se a si mesmo. Têm valor hoje porque
ainda não ajudam a entender melhor a existência humana. Respondendo, o evangélico
usualmente diz que nada há de verídico nisto, e que a Bíblia é o meio de comunicar certo
número de verdades divinamente reveladas que não poderiam ser conhecidas doutra
forma.
Na realidade, há alguma verdade nas duas posições. É quase, mas não totalmente,
um caso de os homens terem razão naquilo que afirmam, e estarem enganados naquilo que
negam. O evangélico tende a deixar desapercebido na teoria (mas não totalmente na prática,
na sua pregação e nas suas devoções) que há um elemento existencial muito grande na
Escritura. Grande parte dela é dedicada, não à comunicação de fatos novos, mas, sim, a
levar-nos a ver os fatos velhos numa nova luz. Podemos citar como exemplo os Salmos,
onde o escritor medita na sua triste situação e depois medita em Deus, e acaba vendo as
coisas de modo diferente, tendo sido trazido à presença de Deus através das suas reflexões.
O propósito principal de uma parábola, tal como a do Bom Samaritano," não é tanto passar
adiante fatos, quanto confrontar o ouvinte consigo mesmo e com seus motivos, de modo
que "vá e faça o mesmo."
O existencialismo erra quando diz que não há mais do que isto. Conforme as
premissas d’Ele, é difícil ver por que devemos fazer tanto espalhafato a respeito do
cristianismo e dar-se todo o trabalho de ir à igreja e manter em andamento uma organização
que, segundo parece, a maioria das pessoas não deseja. De fato, é precisamente isto que
pensa aquele de fora, e naturalmente não se dá o trabalho, especialmente quando o radical
nos conta que podemos saber bem pouco daquilo que Jesus realmente disse e fez.
Mas, além destes dois critérios. Professor Fuller alista um terceiro. "Depois de ter feito
assim, ainda será necessário que os ditos autênticos de Jesus sejam concebíveis como
sendo desenvolvimentos dentro do judaísmo palestinano. Devem usar suas categorias, e,
se possível, refletir a linguagem e o estilo do Aramaico. A primeira parte desta cânon
parece estar fora de acordo com o que foi dito antes. Pois ensina que Jesus deve ter
ensinado coisas em comum com Sua situação histórica. Até mesmo nega a Jesus aquilo que
Fuller está por demais ansioso para outorgar à igreja primitiva — a liberdade de ensinar
alguma coisa nova. A segunda parte significa que Professor Fuller está disposto a aceitar
como genuínas somente aquelas passagens onde os escritores dos Evangelhos (ou suas
origens documentárias) fizeram um mau trabalho de tradução do Aramaico original para o
Grego. Se uma boa tradução idiomática for feita, o escritor derrotou seu próprio objetivo.
A autenticidade da sua obra está automaticamente suspeita.
Tornou-se elegante hoje em dia falar acerca das "opções vivas" que estão abertas
para nós na teologia. A frase é uma infame petição de princípio. Alivia quem a emprega
• BROWN, Colin – FILOSOFIA & FÉ CRISTÃ, 2ª Edição, Ed. Vida Nova, São
Paulo, 1999.
• ZILLES, Urbano – FILOSOFIA DA RELIGIÃO, 3ª Edição, Ed. Paulus, São Paulo,
1991.
• GEISLER, Norman L. e FEINBERG, Paul D. – INTRODUÇÃO À FILOSOFIA -
uma perspectiva cristã, 2ª Edição, Ed. Vida Nova, São Paulo, 1996.
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