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Festa de S. Mateus, apóstolo e evangelista – (21.09.

2018)

Ef 4,1-7.11-13; Sl 18; Mt 9,9-13 (// Mc 2,13-17; Lc 5,27-32)

O coração de Deus pulsa em sua infinita Misericórdia: “olhou-o com amor e escolheu-o – “Miserando atque
eligendo” (cf. São Beda o Venerável, Hom 21: CCL 122, 149-151)

É sabido que o coração de um bebê, ainda no útero de sua mãe, pulsa em intensidade semelhante à de sua
mãe. Abrir-se à iniciativa do Espírito Santo, deixar-se conduzir por Ele, chegar ao coração de Deus, escolher
Sua misericórdia para experimentar cada segundo a terna misericórdia e experimentar a cantiga do coração
de Deus em nosso coração. S. Mateus, como muitos outros santos foram escolhidos e convocados por Deus,
por assim dizer, do “submundo” em que viviam. De coletor de impostos – o “pior” dos desleais, “traidor do seu
povo” – a apóstolo e evangelista. Jesus caminha, passa sempre em nossa vida, passa na vida de Mateus, e
“olhou-o com amor e escolheu-o – “Miserando atque eligendo” (cf. São Beda o Venerável, Hom 21: CCL 122,
149-151), chamou-lhe. – Quem de nós se recorda quando o Senhor passou em nossa vida, e olhando-nos
com amor e disse-me: “Vinde após Mim!”

– Deus nos ajude a guardar no coração a memória viva deste chamado, quando Jesus passou pela minha
estrada, olhou-me com misericórdia, pediu-me para O seguir. Não nos deixemos roubar esta memória, mas
viver, sobremodo, nos momentos mais obscuros de nossa vida, recuperando a lembrança daquele momento
em que os olhos d’Ele se cruzaram com os meus, quando me fez sentir que me amava.

Esta consciência que nós, cristãos, devemos ter – de onde fomos escolhidos – deve permanecer toda a vida,
permanecer, para termos a memória dos nossos pecados, a memória de que o Senhor teve misericórdia dos
meus pecados e escolheu-me para ser cristão, para ser apóstolo.

– Quando esquecemos as nossas origens, quando o primeiro encontro, o primeiro gesto de carinho de Deus
para conosco, apegamos aos ídolos, vivemos como burocratas do sagrado, e nos afastamos do Reino e
expulsamos aqueles que batem à porta do Reino. – Viver com dignidade, humildade, mansidão, paciência e
com amor, a vocação à qual o Senhor nos chamou (Ef 4,1-2) é a meta que Ele nos confia. Abrir-se ao
Espírito, não agir como os fariseus e doutores da lei, que vendo Jesus chamar os pecadores para O
seguirem, se escandalizam.

– Se assim agimos, Jesus nos diz: “Ide, aprendei o quer dizer ‘Eu quero misericórdia, e não sacrifícios” –
πορευθέντες δὲ μάθετε τί ἐστιν·ἔλεος θέλω καὶ οὐ θυσίαν·(Mt 9,13a-b; 12,7; Os 6,6). A misericórdia de Deus
procura todos, perdoa todos. Deus bate à porta do coração do homem e lhe diz: “Sim, abre-te, ajuda-Me,
acolhe-Me como um Amigo e Senhor!”

– “Compreender a misericórdia do Senhor é um mistério; o mistério maior, mais belo, é o coração de Deus.
Se tu queres chegar precisamente ao coração de Deus, toma o caminho da misericórdia, e deixa-te tratar
com misericórdia” Que Deus nos ajude a abrir-nos à sua Misericórdia, crescer cada dia sob o ar puro do seu
Amor até chegarmos à estatura do Homem perfeito, Jesus Cristo!

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