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Serão considerados os concretos de massa específica normal (ρc), compreendida
entre 2000 kg/m³e 2800 kg/m³.
Para efeito de cálculo, pode-se adotar para o concreto simples o valor 2400 kg/m³
e para o concreto armado 2500 kg/m³.
Classes de Concreto
A NBR-6118/2003 se aplica aos concretos cujas resistências à compressão estão situadas no grupo
I da NBR-8953, ou seja, aqueles cuja resistência à compressão axial esteja dentro do seguinte
limite:
A classe de concreto C15 (15MPa) pode ser usada apenas em fundações, conforme a NBR-6122,
em obras provisórias.
Para a NBR-6118/2003, a resistência característica inferior é admitida como sendo o valor que tem
apenas 5% de probabilidade de não ser atingido pelos elementos de um dado lote de material.
considerada como sendo o valor que tem 95% de probabilidade de ser igualado
ou superado.
Variação da resistência do concreto à compressão (temperatura ambiente entre 15 e 20 oC) - SÜSSEKIND, (1981).
Segundo a NBR 6118 (2003), para idades inferiores a 28 dias, pode-se utilizar a seguinte expressão:
Existem diferenças entre o valor encontrado nos ensaios de compressão axial do corpo-de-prova
e o valor de resistência real que estará atuando nas estruturas. Essas diferenças são decorrentes
de três fatores: o tamanho do corpo-de-prova; a idade do concreto; e a velocidade de
carregamento.
a) O Tamanho do corpo de prova - Para levar em conta a diferença de tamanho entre o corpo-
de-prova cilíndrico de 15x30cm e as estruturas, admite-se um coeficiente de correção de 0,95, ou
seja, a resistência da estrutura é 0,95 da resistência do corpo-de-prova. Para outras dimensões e
formas de corpos-de-prova tem-se outros coeficientes.
b) Idade do concreto - Para levar em conta a idade do concreto, admite-se que a resistência à
compressão aumenta 20%, em um ano, em relação à resistência aos 28 dias, ou seja, fc,1ano=1,2 fck.
RÜSCH apud MEHTA & MONTEIRO (1994), “ A resistência final do concreto é também afetada pela
velocidade de carregamento. Devido à progressiva micro fissuração sob cargas mantidas
constantes, o concreto sofrerá ruptura a uma tensão menor do que a induzida por carregamento
instantâneo ou rápido, normalmente utilizado em laboratório”.
Esse ensaio é feito com a utilização de um corpo-de-prova prismático, com seção transversal de 15 cm x
15 cm e comprimento de 75 cm, que é submetido à aplicação de carga transversal nos terços médios
entre os apoios, conforme a Figura abaixo.
É o ensaio mais utilizado, por ser mais simples de ser executado e utilizar o mesmo corpo de
prova cilíndrico do ensaio de compressão (15 cm por 30 cm). Também é conhecido
internacionalmente como Ensaio Brasileiro, pois foi desenvolvido por Lobo Carneiro, em
1943.
Na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f, pode-se avaliar o valor médio ou característico
por meio das seguintes equações:
Ec = tgφ
Módulo Tangente na Origem – é dado pela inclinação da reta tangente à curva na origem;
Segundo a NBR 6118 (2003), item 8.2.8,“quando não forem realizados ensaios e não existirem
dados mais precisos sobre o concreto usado na idade de 28 dias, pode-se estimar o valor do
módulo de elasticidade tangente inicial usando a expressão:
Módulo Secante – seu valor é variável em cada ponto e é obtido pela inclinação da reta que
une a origem com esse ponto. Segundo a NBR 6118 (2003), “O módulo de elasticidade secante
a ser utilizado nas análises elásticas de projeto, especialmente para determinação de esforços
solicitantes e verificação de estados limites de serviço, deve ser calculado pela expressão”:
entre as deformações transversais e longitudinais na peça .Varia entre 0,15 e 0,25, sendo
sugerido pela NBR 6118 (2003) o valor constante de 0,20, devido a pequena variação que
estes valores representam nos cálculos. Esse valor, entretanto, válido para tensões de
compressão menores que 0,5.fc e tensões de tração menores que fct.
Com esses dados, a maioria das normas, inclusive a NBR 6118 (2003), recomenda a utilização do
diagrama simplificado parábola-retângulo dimensionamento do concreto normal para carregamentos
de curta duração.
50 f = 50 MPa 50 f = 50 MPa
c c
1 2 3 4 5 6 ( 0 /0 0 ) 1 2 3 4 5 6 ( 0 /00 )
c c
dada pela expressão: εct = α.t , onde α é o coeficiente de dilatação térmica do material. Para o
caso do concreto, a NBR 6118 (2003) recomenda a adoção do valor de 10-5/ºC para o
coeficiente α de dilatação térmica. A variação de temperatura pode ser ocasionada por dois
fatores:
• Meio ambiente;
• Calor de hidratação, em estruturas com grande volume de concreto, como o caso das
barragens.
• Prever juntas de dilatação na estrutura, de tal forma que as dimensões da estrutura entre as
juntas seja sempre inferior a 30 m;
• Considerar os efeitos de temperatura nos cálculos da estrutura.
Alguns dos motivos pelos quais o fenômeno de fluência pode sofrer variação são:
• A idade do concreto no instante (to) em que se aplica o carregamento. Ela se reduz com o
aumento dessa idade;
• Umidade do Ambiente - Quanto mais seco o ambiente, maior a fluência do concreto;
• Espessura da peça - Maior fluência em peças menos espessas;
• Composição do concreto - A fluência aumenta com o aumento do fator água/cimento e do
consumo de cimento na peça.
Segundo a NBR 6118 (2007), a massa específica dos aços para concreto
Os aços são obtidos por meio da mistura de minério de ferro, coque e fundentes, como
calcário, que são sinterizados em altos fornos, com 20m a 30m de altura, e temperaturas
próximas de 1500oC. São adicionados, posteriormente, silício, manganês, fósforo e
principalmente carbono, gerando o ferro gusa, que é submetido a uma oxidação em fornos
especiais, transformando a mistura em aço líquido que é moldado em lingotes.
Aço é definido como produto siderúrgico com porcentagem de carbono entre 0,008% e 2%. O
limite inferior corresponde à mínima solubilidade do carbono no ferro à temperatura ambiente
e o limite superior à máxima quantidade de carbono que se dissolve no ferro o que ocorre a
1147oC. Os aços destinados para as barras e fios a serem usados em estruturas de concreto
armado têm, em geral, 0,5% de teor de carbono ou menos .
Segundo a nova NBR 7480 (1996), a classificação se reduz às três categorias abaixo, sendo,
porém, permitido que se utilize categorias diferentes.
CA – 25 A
CA – 50 A e B
CA – 60 B
Observações:
- Comercialmente hoje só existem os aços CA-25, CA-50 e CA-60;
- Diâmetro das barras (mm): 5 - 6,3 - 8 - 10 - 12,5 - 16 - 20 - 25 - 32 - 40;
- Diâmetro dos fios (mm): 3,2 - 4,2 - 5 - 6,3 - 8 - 10 - 12,5;
- Os diâmetros 32 e 40mm são encontrados comercialmente, mas somente sobre pedido
específico.
0,7.fyk - Limite de proporcionalidade; ponto até onde é válida a lei de Hooke (comportamento
perfeitamente elástico).
Corrosão da armadura
Relativos a armadura
Corrosão da armadura
H2O
Fe++ OH -
e- Cl -
SO4- -
Esquema de formação
da célula de corrosão
cnom øbarra;
cnom øfeixe = øn = ø (n)1/2;
cnom 0,5 øbainha;
dmáx 1,2cnom.
Existem casos de edifícios com utilização mista, isto é, parte dele é de utilização
comercial, por exemplo, do primeiro ao quarto andar e, os andares seguintes são de
utilização residencial. Usualmente, nesse caso, as distribuições arquitetônicas dos
andares-tipo não são compatíveis, exigindo posições diferentes para os pilares em
cada andar-tipo.
Quando o índice de esbeltez for maior do que λ1 = 35, obrigatoriamente deve-se levar em
conta o efeito das deformações, sendo que o cálculo abrange tanto o caso de ruptura a
compressão do concreto ou deformação plástica da armadura como a ruína por instabilidade,
pelos processos indicados a seguir.
Os pilares devem ter índice de esbeltez menor ou igual a 200 (λ ≤ 200). Apenas no caso de
postes com força normal menor que 0,10.fcd.Ac, o índice de esbeltez pode ser maior que 200.