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Sair para a rua


O comércio de
rua começa a
ser encarado
como uma
aposta de futuro
pelos retalhistas,
assumindo-se
como uma forma
de diferenciação
que não é
possível obter
com a presença
nos centros
comerciais. No
entanto, ainda
é preciso muito
para a rua fazer
frente aos
grandes espaços
fechados.
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A
abertura, nos anos 90, de grandes e mas delas são as únicas lojas da marca presen- uma vantagem, dado o menor custo, é tam-
modernos centros comerciais alterou o tes em território nacional. bém visto como uma desvantagem, e a razão é
panorama do comércio em Portugal. De facto, o comércio de rua apresenta algu- essa mesmo: menos horas, menos clientes,
As lojas de rua saíram perdedoras, com mas vantagens em relação ao seu grande con- menos vendas.
os centros a conquistarem a maior fatia de corrente – o comércio de centro comercial. A outra desvantagem crónica das lojas de rua
mercado. Normalmente tem um custo de exploração está directamente relacionada com a desloca-
Se nos dias de hoje continuamos a viver nesse inferior, com os horários de funcionamento e ção das pessoas. Se encontrar um espaço para
cenário, é também certo que algo está a mu- o preço médio da renda a serem menores. Cla- uma loja numa zona pedonal é quase uma ta-
dar, com a aposta de muitas cadeias de retalho ro que para isto depende, e muito, a zona es- refa impossível, dada a existência de poucas
na abertura de lojas de rua, nomeadamente colhida para implementar a loja. Essa é, aliás, zonas com essas características; encontrar um
em zonas prime de Lisboa e Porto. A explica- uma outra vantagem, o poder escolher a zona parque de estacionamento é também bastante
ção pode estar na maturidade dos actuais cen- dentro da cidade que melhor se adeqúe ao difícil. E quem não chega à loja, não com-
tros comerciais, onde é cada vez mais difícil cliente de determinada da marca. pra.
oferecer algo de novo e diferente para o consu- A grande proliferação dos centros comerciais
midor. levou também a que as lojas de rua sejam as- Como está o mercado?
Os espaços na rua assumem-se assim como sim vistas como uma forma de dar notorieda- O recente estudo “Marketbeat Portugal Pri-
uma diferenciação. Ou como uma forma de de à marca, diferenciando-se daquelas que mavera 2008”, da consultora Cushman &
marcar uma exclusividade, como acontece “apenas” subsistem no shopping. Mas também Wakefield (C & W) traça um panorama ani-
com o caso de lojas como Emporio Armani, existem alguns pontos negativos, que fazem mador para o mercado imobiliário do retalho.
Longchamp, Louis Vuitton, Carolina Herrera, com que esta escolha seja por vezes preterida. Se actualmente o stock total de espaços comer-
Hugo Boss e Tru Trussardi, presentes na Ave- Se o horário mais reduzido, em comparação ciais de todos os formatos situa-se nos 2,9 mi-
nida da Liberdade, em Lisboa, e em que algu- com o centro comercial, pode ser visto como lhões de m2, é de esperar que no final deste

A zona de oferta da Avenida da Liberdade e Baixa-Chiado totaliza 160 mil m2,


uma área superior ao maior centro comercial de Lisboa.

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Para já no nosso país,


o surgimento de um
comércio de rua
diferente e apelativo
tem acontecido
essencialmente
em Lisboa e no Porto.

ano seja ultrapassada a barreira dos 3 milhões momento já incluíram no seu plano de expan- vestuário, calçado, joalharia e acessórios são as
de m2. são a abertura de lojas de rua em paralelo com dominantes. Logo de seguida encontra-se a
Para o surgimento destes valores contribuíram a abertura de lojas em centros comerciais». restauração, ocupando 13% dos espaços, para
o dinamismo dos retail parks e dos centros co- Mas, por muito que não se queira considerar o qual contribui o facto da Baixa ser uma zona
merciais, mas o processo de recuperação do este cenário limitado, o certo é que o surgi- bastante turística. Em terceiro lugar estão os
comércio de rua contribuiu também para o mento de um comércio de rua diferente e ape- estabelecimentos com artigos para o lar, têx-
panorama actual. A nova lei do arrendamento, lativo tem acontecido, em maior parte, nas teis, louça e objectos de vidro, com 9%.
publicada em 2006, veio dar um impulso e, cidades de Lisboa e Porto. É aí que todas as Em quarto lugar na listagem, encontram-se
apesar de não ter cumprido todas as expectati- marcas querem estar presentes, e onde se assis- espaços desocupados (8%), o que até pode pa-
vas dos operadores do mercado, como vere- te a uma maior agitação em termos de merca- recer contraditório, tendo em conta as dificul-
mos mais à frente, alterou a forma como os do. dades que existem em encontrar um espaço
trespasses são vistos, uma vez que passaram a Um outro estudo da Cushman & Wakefield, nestas zonas de Lisboa. Isto pode ser explicado
servir apenas para garantir uma localização recentemente apresentado à imprensa, sobre pela localização e características de determina-
por um período máximo de 5 anos. Assim, se- as zonas prime de comércio de rua de Lisboa e dos espaços na Baixa lisboeta, que não servem
gundo a C & W é de prever que os trespasses Porto, vem lançar conclusões e traçar algumas os propósitos dos lojistas modernos, seja pela
deixem gradualmente de existir para assegurar directrizes. Em Lisboa foram analisadas as zo- dificuldade de acessos/estacionamento ou pela
baixos valores de renda, transformando-se nu- nas da Baixa-Chiado e da Avenida da Liberda- própria configuração do imóvel, muitos deles
ma forma de pagamento para assegurar uma de. Já no Porto, o estudo incidiu na zona da prédios antigos que não servem as necessida-
localização de qualidade, do mesmo modo Baixa e também em parte da Avenida da Boa- des modernas dos retalhistas.
que os direitos de ingresso funcionam nos vista, da Praça Mouzinho de Albuquerque, a A C & W aponta igualmente, como factor ne-
centros comerciais. Rua Júlio Dinis e a Rua da Cedofeita. gativo, o actual enquadramento legal do ar-
Nos dias de hoje nota-se já um aumento na rendamento urbano não ter introduzido
transacção de lojas de rua. Segundo Carlos Panorama lisboeta «qualquer alteração aos contratos de renda an-
Récio, da consultora CB Richard Ellis, isso Segundo a investigação levada a cabo pela C tiga ainda em vigor». Também a morosidade
acontece devido à «entrada no nosso mercado & W, a zona de oferta da Avenida da Liberda- de processos e a burocracia nacional não aju-
de novos operadores, nomeadamente no seg- de e Baixa-Chiado totaliza, aproximadamente, dam. Continuamos a assistir, nos dias de hoje,
mento médio-alto e que preferencialmente 160 mil m2, uma área superior ao maior cen- a uma espera demasiado longa pela aprovação
procuram localizações na rua». E se os centros tro comercial da zona de Lisboa. No que diz do licenciamento de obras de recuperação de
comerciais continuam a ser o formato domi- respeito aos sectores mais representados, é a determinado edifício de rua, o que leva à de-
nante, existem «cadeias de marcas que neste moda que sai a ganhar. Com 49%, as lojas de sistência de determinados operadores, que op-
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tam por abrir lojas em centros comerciais. Nos dias de hoje dos presentes são independentes, 28% inter-
Marta Campos, da Cushman & Wakfield, é nacionais e 14% múltiplos, alguma coisa da-
categórica ao afirmar que «hoje em dia, é um nota-se já um aumento na qui se pode aferir: o comércio na baixa lisboe-
pesadelo fazer a recuperação de qualquer imó- ta é ainda envelhecido e pouco atractivo para
vel».
transacção de lojas de rua. o consumidor moderno, uma vez que a alter-
Um sector que não está tão presente, como Segundo Carlos Récio, da nativa são os centros comerciais modernos,
deveria, nestas zonas é a oferta de bens e servi- que se encontram entre os melhores da Euro-
ços pessoais. Isto porque esse tipo de comércio consultora CB Richard Ellis, pa.
é um grande pólo de atracção de pessoas, o Não se pode aferir directamente, nem dizer
que beneficiaria todo o outro comércio.
isso acontece devido à de ânimo leve, que os operadores indepen-
De notar também a fraca presença de lojas de «entrada no nosso dentes são pouco atractivos. No entanto, o
artigos eléctricos, supermercados, mobiliário e que habitualmente se verifica é que estes co-
bricolage, com apenas uma percentagem de mercado de novos merciantes são normalmente ultrapassados
2% das lojas estudadas. Coincidência, ou não, em termos de qualidade de serviço e apoio ao
são normalmente estas as âncoras em grande
operadores, cliente pelos operadores múltiplos e interna-
parte dos centros comerciais. Será esta uma nomeadamente cionais. Além disso, estas cadeias conseguem
característica única de Lisboa? Não. Esta é sempre obter melhores preços e uma oferta
uma característica normal neste casos. É que no segmento médio-alto mais diversificada. Tudo devido à grande es-
estes retalhistas requerem normalmente aquilo trutura comercial e logística que apresentam
que o comércio de rua não lhes pode dar:
e que preferencialmente por detrás.
grandes espaços, facilidade de transporte e fá- procuram localizações Em termos de locais com maior status, a Ave-
cil estacionamento. nida da Liberdade, é em Lisboa o local de elei-
na rua». ção. É aqui que se concentra 20% da oferta
Comércio de qualidade analisada, e é onde as marcas de prestígio na-
precisa-se nacionais que têm uma ou poucas lojas); múl- cionais e internacionais se querem localizar.
É sempre difícil aferir da qualidade de deter- tiplos (marcas integradas numa cadeia de lojas No entanto, é aqui também que existe uma
minado tipo de comércio. No entanto, o estu- de origem nacional); e internacionais (marcas taxa de desocupação superior a 14%. Apesar
do da C & W optou por classificar os comer- integradas em cadeias de lojas de origem inter- da maior parte desses edifícios se localizar jun-
ciantes por três tipos: independentes (lojistas nacional). Ora, se tivermos em conta que 58% to aos Restauradores, e não no topo da aveni-

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Na cidade do Porto foram contabilizadas mais de 650 unidades comerciais, com uma área de 132.500 m2, tendo na Baixa portuense a maioria da oferta analisada, com 72% do total.

da, o local de eleição, ainda assim é um ponto


negativo. E não é só a imagem que é negativa,
Continuamos a assistir, alterações a efectuar, e uma vez que interfere
com diferentes entidades e interesses, que nem
mas também a perigosidade de tais edifícios nos dias de hoje, a uma sempre estão de acordo, tudo isto parece atra-
para os espaços circundantes, como recente-
mente se viu no incêndio em Lisboa, num
espera demasiado longa sado. Existe a intenção de o fazer, mas a von-
tade ainda não deu frutos. Resta esperar.
prédio junto aos Restauradores. O que não foi pela aprovação do
afectado pelo fogo, foi afectado pela água uti- licenciamento de obras Porto com menos desocupação
lizada pelos bombeiros, com prejuízos eviden- Na cidade do Porto foram contabilizadas mais
tes para os edifícios próximos. Este é um risco de recuperação de de 650 unidades comerciais, com uma área de
que, infelizmente, tem que ser calculado quan-
do se pretende estabelecer naquela zona.
determinado edifício 132.500 m2, tendo na Baixa portuense a
maioria da oferta analisada, com 72% do to-
Outras zonas avaliadas neste estudo da C & de rua, o que leva tal.
W foram a Rua Augusta, que é também das
áreas mais procurada pelos operadores inter-
à desistência de Também no Porto o sector de actividade pre-
dominante é o da moda, logo seguido pelos
nacionais e nacionais, e a Rua dos Fanqueiros, determinados operadores, sectores dos artigos para o lar, têxteis, louça e
onde a predominância é a da presença de ope-
radores independentes (mais de 70%).
que optam por abrir lojas objectos de vidro, e o sector da restauração.
De referir que os estabelecimentos desocupa-
Dizer que o Chiado está na moda já afirma em centros comerciais. dos representam 7%, ou seja, um valor infe-
tudo em relação a esta zona, a terceira mais rior ao caso de Lisboa.
procurada pelos operadores. Para isto contri- aberto. Para isto acontecer terão que ser toma- No que diz respeito ao tipo de comerciantes
buiu a instalação de um centro comercial, das algumas medidas, à semelhança do que presentes, no Porto a grande predominância é
com uma importante âncora que é a Fnac, o aconteceu nas cidades de Londres e Barcelona. a de lojistas independentes (70%), sendo se-
que levou muitas pessoas ao centro da cidade. É assim necessário criar estacionamento, esta- guido pelos internacionais (17%) e múltiplos
A dinamização do comércio de rua pode, as- belecer uma estratégia de marketing concen- (13%). Isto reflecte uma desadequação dos
sim, passar também pela coexistência e apro- trada, levar a cabo acções de animação de rua, padrões de consumo, e claramente, um desfa-
veitamento do chamamento dos centros co- apresentar horários de funcionamento alarga- samento da oferta dos centros comerciais. No
mercias próximos. dos, estabelecer um mix comercial adequado entanto, convém ter em atenção que estes va-
Actualmente espera-se que o Plano de Revita- às necessidades dos consumidores, assegurar a lores podem apresentar discrepâncias conso-
lização da Baixa-Chiado dê um novo fôlego ao segurança dos peões e cortar a passagem de ante as zonas estudadas.
comércio de rua. O grande objectivo será o de trânsito em determinadas zonas. Como plano A Rua de Santa Catarina é a que concentra
fazer de toda a zona um centro comercial a céu ambicioso que é, com um grande volume de maior área comercial, com 30% da área anali-
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sada. O facto de ser uma rua parcialmente pe- Também o Porto e todos os seus comerciantes Actualmente tem-se sentido uma forte procu-
donal facilita a circulação de consumidores e, estão na expectativa do que vai suceder com a ra de imóveis nos centros históricos de Lisboa
consequentemente, a atractividade da zona. A aplicação do Programa de Revitalização Urba- e Porto. De facto, segundo Carlos Récio da
moda é o sector predominante. Como curiosi- na e Social do Porto que, num espaço de 25 a CB Richard Ellis, nas zonas prime do comér-
dade, refira-se que foi aqui que começou a ex- 30 anos, pretende investir na recuperação dos cio de rua «assiste-se a uma procura claramen-
pansão internacional da espanhola Zara. A edifícios, bem como na criação e recuperação te superior à oferta e que tem provocado a
contribuir também para o sucesso da Rua de dos espaços públicos e infra-estruturas, onde subida dos valores praticados por m2 para ní-
Santa Catarina estão os dois centros comercias se inclui o já referido caso do Mercado do Bo- veis substancialmente superiores». De resto, a
presentes na zona, com importantes âncoras lhão. CB Richard Ellis tem «pedidos de operadores
atractivas de público. para determinadas zonas de Lisboa que não
Na segunda rua mais importante da Baixa do
Porto, a Rua de Sá da Bandeira, o caso é dife-
Apesar da situação são possíveis de satisfazer, já que não existem
imóveis disponíveis no mercado». Mas espe-
rente. Aqui existe uma grande presença de lo- económica desfavorável, ra‑se que o grande investimento nos centros
jistas independentes (78%) em detrimento históricos de Lisboa e Porto, com os seus res-
dos internacionais (3%), em contraponto ao
é de acreditar que a pectivos planos de reabilitação, possa equili-
caso da Rua de Santa Catarina, onde os inter- evolução e crescimento brar esse jogo de forças.
nacionais assumem um papel mais importan- Apesar da situação económica desfavorável, é
te. Na Sá da Bandeira encontra-se, no entanto,
do comércio de rua de acreditar que a evolução e crescimento do
o Mercado do Bolhão, cuja reabilitação tem acontecerá no médio comércio de rua acontecerá no médio prazo.
sido alvo de polémica. Isto porque, no enten- Isto torna-se evidente pelos planos de expan-
der de alguns, o plano apresentado levaria à prazo. Isto torna-se são das cadeias de retalho, bem como pelos
descaracterização do mercado, tornando-o um evidente pelos planos de próprios consumidores que cada vez mais visi-
centro comercial como os outros. No entanto, tam os centros de Lisboa e Porto. No entanto,
outros apontam esta revitalização como algo expansão das cadeias de ainda há muito a fazer.
que pode alterar esta zona da cidade, dinami- retalho, bem como pelos Jorge Garcia, responsável de comunicação da
zando-a e tornando-a num pólo de desenvol- ERA Portugal, afirma mesmo que a evolução
vimento das áreas envolventes. Saber de que próprios consumidores que deste nicho do mercado imobiliário depende-
lado está a razão é sempre difícil nesta dicoto-
mia entre a modernidade consumista e o tra-
cada vez mais visitam os rá da vontade dos diferentes poderes políticos,
e que é necessário agilizar os processos de li-
dicionalismo conservador. centros de Lisboa e Porto. cenciamento e apostar na revitalização dos
Outra das zonas analisadas foi a Avenida da centros históricos das cidades.
Boavista que, embora não concentre grande Futuro sorridente, mas… Já para Ricardo Sousa, administrador da imo-
oferta, é o destino de marcas de maior prestí- Existe uma absurda disparidade actualmente biliária Century 21, é imprescindível dinami-
gio nacional e internacional, um pouco à se- no mercado português, onde centros históri- zar o mercado do arrendamento, através da
melhança ao caso da Avenida da Liberdade em cos ainda votados ao abandono convivem com rectificação da actual lei, bem como desenvol-
Lisboa. No entanto, neste caso o grande factor modernos centros comerciais. Mas isto pro- ver «políticas de dinamização das zonas co-
de atracção é o Centro Comercial Aviz que, mete mudar, seja pela interferência das entida- merciais das cidades, promovendo a segurança
apesar do nome, está mais perto de ser carac- des públicas, seja pela própria pressão do mer- e animação destas zonas».
terizado como comércio de rua. cado. A opinião de Carlos Récio segue o mesmo ca-
minho das anteriores: «importante seria clara-
mente a agilização dos processos de licencia-
mento, não só na sua duração, mas também
no seu formato e objectivos», bem como «a
criação de formatos mistos, que englobem a
revitalização do centro das cidades e que po-
dem passar pela conjugação do comércio tra-
dicional com os centros comerciais, mas tam-
bém a criação de zonas dedicadas ao comércio
de rua com gestão integrada».
Fica a pergunta de Jorge Garcia aos titulares
do poder político: «querem continuar a assis-
tir à degradação e à desertificação das zonas
comerciais tradicionais ou querem criar con-
dições objectivas para que o comércio de rua
possa concorrer com as grandes superfícies?».
As respostas e acções seguem-se dentro de um
tempo, que se espera breve, para o bem dos
retalhistas e dos consumidores que anseiam
pelo renascer dos centros históricos das suas
cidades.
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