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MODELOS HIDROLÓGICOS
RESUMO
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Acadêmico .... email: marcolucena2@hotmail.com
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1 INTRODUÇÃO
2 MODELOS HIDROLÓGICOS
necessitam de calibração para que seja reproduzido fielmente, ou o mais próximo possível o
fenômeno a ser modelado, devido aos métodos matemáticos utilizados em cada modelo de
acordo com os parâmetros utilizados que representam as características e os processos físicos
da bacia.
Lacerda Júnior (2010) destaca que os parâmetros são obtidos através de ensaios
em uma área experimental, em laboratórios ou conforme as características geométricas dos
elementos podem também serem obtidas através da literatura, baseados em trabalhos
efetuados na bacia e que precisam de calibração.
Segundo o autor, os parâmetros obtidos através de ensaios representam
características do solo, como densidade, porosidade, capacidade de infiltração, granulometria,
pode-se ainda, determinar a cobertura vegetal, a declividade, à presença de reservatórios e de
rochas.
Santos (2009) destaca que quando não se pode determinar através de
experimentos, utiliza-se valores advindos da literatura, de trabalhos já realizados e com bacias
hidrologicamente semelhantes, porem nem sempre podem ser tomados como os mais
indicados pois depende de cada região. Dessa forma, procura-se calibrar esses parâmetros
para obter valores mais consistentes para a bacia analisada.
tenham relação com os processos físicos envolvidos e são baseados em análises estatísticas,
como métodos de correlação e análise de regressão (COLLINSCHONN, TUCCI, 2011).
Santos (2009) destaca que o exemplo de tipos de modelos matemáticos de bacias
e componentes do modelo pode ser encontrados numa variedade de aplicações hídricas. Por
exemplo, a técnica de roteamento de comprimento de onda cinemática é determinística,
fundada em princípios básicos de conservação da massa. O autor destaca que as soluções
numéricas, no entanto, estão sujeitos à difusão e dispersão causada pela natureza, portanto, as
avaliações aprofundadas são necessárias para garantir que todos os processos são relevantes e
devem ser devidamente quantificados.
Lopes (2003) destaca que existe uma necessidade de investigar os efeitos dos
impactos antrópicos sobre a produção de água e de sedimento, os processos hidrológicos e a
dificuldade de obter recursos para coletar os dados para os modelos distribuídos de base
física. Um fato a ser considerado, é que as pesquisas citadas na literatura dizem respeito a
áreas experimentais de pequena à média dimensão, onde se pode assumir uma certa
homogeneidade. Entretanto, o aumento da escala leva a uma maior heterogeneidade, e
processos antes desconsiderados, passam a ser predominante.
De acordo com Figueiredo (2008), a deficiência de dados é maior nas grandes
bacias, se faz necessária uma metodologia de transferência de informações das pequenas
bacias para as grandes. Entretanto, um entrave para este processo é o efeito que a variação de
escala oferece sobre os valores dos parâmetros. Há uma evidência que mesmo em pequenas
escalas pode haver significativa variabilidade espacial nas propriedades do solo.
Collinschonn e Tucci (2011) destacam que o problema de escala consiste no fato
de se escolher os parâmetros que representam os fenômenos físicos que ocorrem na região.
Em pequenas escalas, a heterogeneidade é pequena. Para pequenas condições de
homogeneidade, os valores dos parâmetros podem ser facilmente encontrados, por exemplo: a
condutividade hidráulica, dados de vegetação e dados sobre o solo, representando processos
de certeza.
Pimentel e Ewen (2010) relatam que varias abordagens podem ser consideradas
para aplicação das escalas no uso de modelo e a melhor delas é a apropriação do espaço e do
tempo adequadamente considerando as escalas: (a) a escala de experimentos em pequenas
áreas (10 m2), (b) a escala para micro-bacias (100 m2), (c) a escala de sub-bacias (103 m2), (d)
e escala da bacia hidrográfica (104m2).
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Segundo os autores acima citados, o ideal seria que os processos físicos pudessem
ser observados na mesma escala que ocorrem e daí derivar diretamente a melhor relação que
descreveria o fenômeno físico. Porém, isso nem sempre é possível para qualquer escala da
bacia hidrográfica.
Simanthon et al (2006) relatam que, aumentando-se a área em estudo para uma
micro-bacia, os valores médios obtidos na calibração podem ser o mesmo ou um valor
diferente do anterior. Se for igual ou próximo podemos dizer que não houve efeito de escala
no parâmetro analisado, o que seria ideal, uma vez que, não havendo o efeito escalonar sobre
os parâmetros, o valor médio obtido poderá ser estendido para regiões maiores. Caso o valor
obtido tenha uma diferença significativa, podemos dizer que o parâmetro analisado sofreu
efeito de escala. Esse efeito pode ser devido às características físico-climáticas da área em
análise. Logo, deve-se analisar a magnitude da variação do valor do parâmetro para verificar a
tendência de aumento para uma área maior.
Lopes (2003) analisou os valores do parâmetro relacionado à erosão por impacto
das gotas de chuva do modelo KINEROS2 e percebeu que este parâmetro aumenta com o
crescimento da área da bacia. O estudo de Lopes é baseado nos dados obtidos em nove
parcelas e quatro micro-bacias da Bacia Experimental de Sumé (BES) e Bacia Representativa
de Sumé (BRS).
Cruz (2004), analisando a variação do valor do parâmetro relacionado ao
escoamento superficial e à erosão, através do modelo WEPP, em relação à área da bacia ou
área simulada, verificou que o parâmetro da condutividade efetiva do solo (Ke), parâmetro de
erosão em vertentes ou planos (Ki) e o parâmetro de erosão em canais (Kr) sofrem o efeito de
escala.
Santos (2009) aplicou também o modelo WEPP, dessa vez em duas sub-bacias
com áreas variando entre 0,39 a 0,59 ha. Os resultados obtidos nesse trabalho mostra que o
modelo WEPP não permite alterar livremente os parâmetros, pois os mesmos estão associados
ou, muitas vezes, está vinculada com as características do solo, da região e da própria estação
climatológica, apesar de possuir um grande banco de dados internos, para a escala objeto do
estudo, a erosão por impacto de gotas de chuva.
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FOSTER, G. R. Modelling the erosion process. ln: Haan, C. T.; Johnson, H. P. e Brakensiek,
D. L., Ed. Hydrologic modeling of small watersheds, St. Joseph, American Society
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coweeta hydrologic laboratory, North Carolina”. Hydrological Processes, 17, 2219-2238,
2003.
LOPES, J.E.G.; BRAGA JR., B.P.F.; CONEJO, J.G.L. “Simulação hidrológica: Aplicações
de um modelo simplificado”. In: Anais do III Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, v.2,
42-62, Fortaleza, 2010
LOPES, V. L. A numerical model of watershed erosion and sediment yield. RBGF- Revista
Brasileira de Geografia Física Recife-PE, Vol.2, n.03, set-dez, 2009, 01-19.2003
SINGH, V.P. Watershed Modelling. In: V.P. Singh (editor). Computer Models of Watershed
Hydrology, Water Resources Publication, Highlands Ranch, Colorado, United States, 2005
ABSTRACT
This article aims to lift the existing hydrological models in the literature and find what the
best and most widely used model to analyze the watershed. The methodology used was a
review of the literature, through articles, books, magazines on the subject in the view of
several authors. Hydrological modeling of runoff processes and sediment yield in watersheds
has been increasingly used, given the possibility to characterize the impacts that climate
change and human activities have had on the environment. All runoff and sediment produced
are carried into rivers and reservoirs, producing siltation and loss of water storage capacity,
affecting the supply of communities. The use of hydrological models in small watersheds are
essential for quantification of these physical phenomena, the results can be extrapolated to
areas not monitored and hydrologically similar, allowing the estimation of all production,
both runoff and soil erosion.