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COMUNICADO
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NORMATÉCNICA
2 NBR 5361:1998
3.1 disjuntor: Dispositivo de manobra (mecânico) e de Quando solicitadas devem ser fornecidas pelo fabricante
proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper as seguintes informações:
correntes em condições normais do circuito, assim como
estabelecer, conduzir por tempo especificado e inter- a) tipo (modelo) do disjuntor;
romper correntes em condições anormais especificadas
do circuito, tais como as de curto-circuito. b) características nominais:
- tensão nominal em Vc.a.;
3.2 disjuntor unipolar:Disjuntor constituído por um único
pólo. - nível de isolamento;
- curvas características (tempo x corrente) do
3.3 disjuntor multipolar: Disjuntor constituído por dois
disparador térmico e/ou magnético;
ou mais pólos ligados mecanicamente entre si, de modo
a atuarem em conjunto. - corrente nominal;
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5.1.1 Tensão nominal de um disjuntor é o valor de tensão 5.5 Categorias de desempenho sob curto-circuito
em que é referida a capacidade de interrupção e esta-
belecimento e desempenho em curto-circuito. Para cir- A categoria de desempenho (sob curto-circuito) deve ser
cuitos polifásicos a tensão nominal de operação é a ten- fixada em função da seqüência de operação e da con-
são entre fases. dição do disjuntor após a execução desta com valores
de corrente correspondentes às capacidades de esta-
NOTA - Pode ser dada a um mesmo disjuntor mais de uma belecimento e interrupção em curto-circuito. Estas cate-
tensão nominal de operação associada a cada capacidade de gorias devem ser designadas conforme a tabela A.2.
interrupção e estabelecimento e desempenho em curto-circuito.
NOTA - Para um mesmo disjuntor, os valores da capacidade de
5.1.2 A tensão de isolamento de um disjuntor é o valor de interrupção em curto-circuito e da capacidade correspondente
tensão que designa o disjuntor e na qual são referidos os de estabelecimento em curto-circuito podem ser diferentes para
ensaios dielétricos e as distâncias de isolação e escoa- as duas categorias de desempenho sob curto-circuito.
mento. A tensão de isolamento é o valor da máxima ten-
são, a não ser quando afirmado em contrário. Em nenhum 6 Características específicas
caso a máxima tensão de operação deve ser maior que a
tensão de isolamento. 6.1 Elevação de temperatura
A freqüência nominal recomendada, para corrente As elevações de temperatura das diferentes partes de
alternada, é de 60 Hz. um disjuntor não devem exceder os valores limites in-
dicados na tabela A.3.
5.3 Capacidade de interrupção em curto-circuito
6.1.2 Temperatura do ar ambiente
5.3.1 Como valor da capacidade de interrupção em curto-
circuito (Icn) de um disjuntor deve ser considerado o valor Os limites de elevação de temperatura conforme indicados
da corrente presumida de interrupção (valor eficaz da em 6.1.1 são aplicáveis somente se a temperatura do ar
componente periódica), referida à tensão nominal (5.1), ambiente permanecer dentro dos limites indicados em
à freqüência nominal e a um fator de potência. 4.1.1b.
5.3.2 Em corrente alternada, o disjuntor deve ser capaz 6.1 3 Elevação de temperatura para o circuito principal
de interromper a corrente presumida correspondente à
sua capacidade de interrupção em curto-circuito, O circuito principal de um disjuntor, incluindo os dispa-
independente do valor da componente c.c., supondo que radores série que possam estar associados, deve ser
a componente c.a. seja constante. capaz de suportar a corrente nominal da estrutura do
disjuntor sem que a elevação de temperatura exceda os
5.3.3 O disjuntor deve ser capaz de interromper todas as limites especificados em 6.1.1.
correntes iguais ou inferiores ao valor correspondente à
sua capacidade de interrupção, sob uma tensão de res- 6.2 Propriedades dielétricas
tabelecimento à freqüência industrial igual a 110% da
tensão nominal e em c.a. (5.1) para todo fator de potência Os disjuntores devem ser capazes de suportar, durante
igual ou superior ao especificado na tabela A.1. 1 min, uma tensão conforme especificado na tabela A.4.
Para as tensões de restabelecimento à freqüência in- 6.3 Durabilidade mecânica e durabilidade elétrica
dustrial superiores a 110% da tensão nominal, nenhuma
capacidade de interrupção de curto-circuito é garantida. 6.3.1 O disjuntor deve ser capaz de efetuar o número de
ciclos de operações (fechamento e abertura) conforme a
5.4 Capacidade de estabelecimento em curto-circuito tabela A.5.
5.4.1 Como valor da capacidade de estabelecimento em 6.3.2 Cada ciclo de operação consiste em uma operação
curto-circuito de um disjuntor deve ser considerado o má- de fechamento seguida de uma operação de abertura
ximo valor de crista da corrente presumida de estabele- (ensaio de durabilidade mecânica) ou em uma operação
cimento referida à tensão nominal, à freqüência nominal de estabelecimento seguida de uma operação de inter-
e a um fator de potência. rupção (ensaio de durabilidade elétrica).
5.4.2 A
capacidade de estabelecimento em curto-circuito 6.3.3 O ensaio de durabilidade elétrica deve ser realizado
de um disjuntor não deve ser inferior ao produto da com uma corrente igual à corrente nominal do disjuntor,
capacidade de interrupção
fator n da tabela A.1. nominal em curto-circuito pelo com um fator de potência de 0,8 ± 0,1.
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6.4.1 O disjuntor deve ser capaz de efetuar o número de As distâncias de isolação e escoamento devem ser as
ciclos de operação (fechamento e abertura) prescrito na maiores possíveis e os caminhos de escoamento devem,
tabela A.6, na seguinte condição: sempre que possível, possuir quinas, de maneira a
interromper a continuidade de depósitos condutores que
- para corrente alternada com corrente igual a 6 vezes possam ser formados.
a corrente nominal do disjuntor e com fator de po-
tência igual a 0,5 ± 0,05; 8.3 Terminais
6.4.2 O número
ao valor de operações
especificado na colunapor minuto
2 da tabeladeve
A.5. ser igual 8.3.1 Generalidades
7.2.1 Abertura sob condições de sobrecarga 8.3.1.3 Os terminais não devem permitir deslocamento
dos condutores ou deles próprios de maneira prejudicial
Para a abertura sob condições de sobrecarga, por ope- à operação ou isolação (reduzindo as distâncias de iso-
ração a tempo dependente com características inversa, lação ou de escoamento).
devem ser atendidos os seguintes requisitos: 8.3.1.4 Os terminais para ligações externas devem ser
a) com cada pólo do disjuntor ensaiado em sepa- dispostos de forma a permitir fácil acesso, nas condições
rado, conduzindo corrente igual a 200% da corrente de uso indicadas.
nominal do disparador série, o desligamento não
deverá ocorrer em tempo superior ao indicado na
8.4 Invólucros
tabela A.7;
8.1.3 Osdisjuntores devem ser providos com meios para f) capacidade de interrupção em curto-circuito (simé-
indicação das suas posições fechado e aberto no local trica valor eficaz) referida às tensões nominais;
da operação.
g) numeração desta Norma.
8.1.4 Os disjuntores devem ser em caixa moldada.
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10 Inspeção b) programa Y:
d) durabilidade mecânica e elétrica; 10.2.2 Disjuntores acima de 100 A até 225 A, inclusive
- tensão suportável à freqüência industrial; b) duas peças submetidas aos ensaios do programa
Z, descrito em 10.2.1.
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10.3 Ensaios de rotina 12.2 Calibração para abertura sob condições de curto-
circuito
Os ensaios de rotina são os relacionados a seguir:
A operação dos disparadores de abertura projetados para
a) verificação da calibração;
proteção contra curto-circuito deve ser verificada a 80%
b) tensão aplicada; e 120% da corrente de ajuste de curto-circuito do dispa-
rador. A corrente de ensaio não deve ter assimetria. Para
c) operação mecânica. uma corrente de ensaio com valor igual a 80% da corrente
de ajuste de curto-circuito, o disparador não deve operar.
10.4 Ensaios de recebimento Para uma corrente de ensaio tendo valor igual a 120%
da corrente de ajuste de curto circuito o disparador deve
Os ensaios de recebimento devem ser realizados con- operar.
forme estabelecido em 10.4.1 e 10.4.2.
A operação de disparadores de abertura multipolares
10.4.1 Paradisjuntores até 225 A, inclusive, os critérios deve ser verificada ligando-se em série todos os pólos
para “amostragem” e “aceitação e rejeição” devem estar com a corrente de ensaio.
de acordo com a NBR 5426, considerando-se os
seguintes parâmetros:
12.3 Calibração para abertura sob condições de
a) nível de inspeção II; sobrecarga
NOTA - Se o comprador não especificar o NQA, este deve ser A operação de disparadores de abertura por sobre-
considerado igual a 1,0. correntes, instantânea ou temporizada a tempo in-
dependente com retardo de tempo definido, projetados
10.4.2 Paradisjuntores acima de 225 A, todos os disjun- para proteção contra sobrecargas, deve ser verificada a
tores devem ser submetidos aos ensaios de recebimento. 90% e 110% do ajuste da corrente de sobrecargas do
Para aceitação ou rejeição, os disjuntores devem ser mesmo. A corrente de ensaio não deve ter assimetria.
considerados individualmente. Para uma corrente de ensaio tendo um valor igual a 90%
da corrente de ajuste de sobrecarga, o disparador não
11 Ensaios deve operar a uma corrente de ensaio tendo o valor igual
a 110% da corrente de ajuste de sobrecarga; o tempo de
11.1 Verificação das características dos disjuntores abertura deve ser menor ou igual ao máximo da faixa
declarada pelo fabricante.
Para a verificação das características dos disjuntores,
devem ser realizados os seguintes ensaios: A operação de disparadores de abertura multipolares
deve ser verificada com todos os pólos carregados simul-
a) ensaios de tipo; taneamente com a corrente de ensaio.
b) ensaios de rotina.
12.3.2 Operação a tempo dependente com característica
11.2 Ensaio de tipo inversa
Os ensaios de tipo devem ser realizados, conforme 10.2, As características de operação dos disparadores de
em uma unidade do disjuntor, que deve atender a todos sobrecorrente com operação a tempo dependente com
os detalhes essenciais do projeto que representa. característica inversa devem ser verificadas de acordo
com as prescrições de 7.2.1.
No caso de uma família de disjuntores de tamanho físico
e construção similar, os ensaios devem ser feitos no dis-
juntor de máxima corrente nominal. O ensaio deve ser feito na temperatura ambiente de
(25 ± 3)°C.
12 Verificação da calibração
Em disjuntores do tipo “ambiente compensado” o ensaio
12.1 Condições gerais deve ser feito também nas temperaturas ambiente limites
da faixa de atuação especificada
A temperatura do ar ambiente deve ser medida de acordo
com 14.2.
Um ensaio adicional a um valor de corrente sujeito a
O disjuntor deve ser montado aproximadamente como acordo entre fabricante e comprador deve ser feito para
nas condições usuais de serviço e protegido contra aque- verificar se as características de tempo x corrente do
cimento ou resfriamento externo indevidos. As ligações disparador de abertura por sobrecorrente estão de acordo
do disjuntor completo devem ser feitas como para serviço (dentro de tolerâncias especificadas) com as curvas
normal, com condutores de seções de acordo com a apresentadas pelo fabricante.
deve ter seus pólos ligados emPara este ensaio o disjuntor
série.
tabela A.9.
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13.5 A resistência e a reatância do circuito de ensaio Ensaios em disjuntores devem ser feitos com alimentação
devem ser ajustáveis para satisfazer as condições espe- com uma freqüência entre 57 Hz a 63 Hz.
cíficas de ensaio. Os reatores devem ser do tipo com
núcleo de ar. Eles devem sempre ser ligados em série 14.3.3 Procedimentos de ensaios de elevação de
com os resistores, e seu valor deve ser obtido por acopla- temperatura
mento em série de reatores individuais. Ligação paralela
de reatores é permitida somente quando estes reatores
14.3.3.1As ligações devem ser de fio de cobre com iso-
tiveram praticamente a mesma constante de tempo.
lamento de PVC com seção de acordo com a tabela A.9.
O reator com núcleo de ar em qualquer fase deve ter um
resistor ligado em paralelo de valor de acordo com a
14.3.3.2 Nocaso de disjuntores multipolares, o ensaio
equação:
pode ser realizado com uma corrente monofásica com
todos os pólos ligados em série, desde que os efeitos
167E magnéticos sejam desprezíveis.
R
I 14.3.3.3As ligações de ensaio devem ser ao ar livre e es-
paçadas da distância existente entre os terminais.
onde:
Eé a tensão entre os terminais do reator; 14.3.4.4 Paraos ensaios monofásicos ou polifásicos, o
comprimento mínimo da ligação do terminal do disjuntor
I é a corrente de curto-circuito através do reator. a um outro terminal ou a fonte de alimentação deve ser
de:
13.6 Deve existir um e somente um ponto do circuito de
ensaio diretamente aterrado. Este ponto pode ser o ponto
a) 1 m para seções até 35 mm2 inclusive; ou
neutro no lado da carga ou da fonte ou qualquer outro
ponto conveniente. Em qualquer caso o método de aterra-
mento deverá ser declarado no relatório de ensaio. b) 2 m para seções acima de 35 mm2.
Os ensaios de elevação de temperatura devem ser 15.1 Os ensaios prescritos em 15.2 e 15.3 devem ser
realizados em locais com temperatura ambiente entre realizados no mesmo disjuntor, mas a ordem segundo a
10°C e 40°C. qual estes ensaios devam ser realizados é opcional.
A temperatura ambiente deve ser medida durante o quarto
final do período de ensaio por meio de pelo menos dois 15.2 Ensaio de durabilidade mecânica
termômetros ou termoelementos igualmente distribuídos
ao redor do disjuntor a aproximadamente metade de sua O número total de ciclos de operação e de ciclos de ope-
altura
mesmo. e Os
a uma distância ou
termômetros de termoelementos
aproximadamente 1 m ser
devem do ração pornaminutos
cificados a serem realizados são os espe-
tabela A.5.
protegidos contra correntes de ar e radiações térmicas.
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8 NBR 5361:1998
Para garantir que o disjuntor feche em cada ciclo de ope- 16.3 Freqüência do circuito de ensaio
ração, o mecanismo de abertura deve ser acionado pelo
fechamento dos contatos principais. Caso contrário a con- Os ensaios devem ser realizados à freqüência de 60 Hz
tagem dos ciclos de operação deve ser realizada por com a tolerância de ± 5%.
meio de um dispositivo ligado em série com os contatos
principais de todos os pólos.
16.4 Circuito de ensaio
Os disjuntores de operação manual devem ser operados
como em uso normal. As figuras C.1, C.2 e C.3 mostram, respectivamente, os
esquemas dos circuitos de ensaios usados relativos a:
15.3 Ensaios de durabilidade elétrica
a) disjuntor tripolar em sistema trifásico (figura C.1);
O método de instalação deve estar de acordo com as
prescrições de 14.3. b) disjuntor bipolar em sistema monofásico (fi-
gura C.2);
O número total de ciclos de operação e o número de ci-
clos de operação por minuto devem estar de acordo com c) disjuntor monopolar em sistema monofásico (fi-
a tabela A.5. gura C.3).
O disjuntor deve ser operado de modo a estabelecer ou NOTA - Ensaios monofásicos em um pólo de um disjuntor multi-
interromper sua corrente nominal com tensão nominal e polar estão sujeitos a um acordo entre fabricante e usuário.
fator de potência 0,8 ± 0,1.
A resistência e a reatância do circuito de ensaio devem
Os ensaios devem ser feitos a uma freqüência entre ser ajustáveis para satisfazer as condições especificadas
57 Hz e 63 Hz. do ensaio. Os reatores devem ser de núcleo de ar. Eles
devem ser sempre ligados em série com os resistores R,
Os disjuntores operados manualmente devem ser ope- e os seus valores devem ser obtidos pelo acoplamento
rados como em uso normal.
em reatores
dos série de éreatores
permitidaindividuais; ligaçãoestes
somente quando em reatores
paralelo
16 Ensaio de interrupção tiverem praticamente a mesma constante de tempo.
16.1 Condições de instalação para o ensaio Uma vez que as características da tensão de resta-
belecimento transitória dos circuitos de ensaio, incluindo
O disjuntor a ser ensaiado deve ser montado simulando reatores com núcleo de ar, não são representativas para
as condições normais de serviço. as condições normais de serviço, devem ser ligados em
paralelo com os reatores de núcleo de ar, em qualquer
Se o disjuntor será utilizado em invólucros (caixa fase, resistores de valor de acordo com a equação:
metálica), o ensaio deverá ser realizado no menor invó-
lucro estabelecido pelo fabricante e os detalhes, in-
cluindo as dimensões, devem ser descritos no relatório. 167 E
R
16.2 Ensaios padrões I
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16.9 Desempenho do disjuntor durante os ensaios de 16.10.2.2 Quando disparadores de sobrecorrente forem
estabelecimento e de interrupção ensaiados com 2,5 vezes sua corrente de ajuste, o tempo
de operação deverá manter-se dentro das tolerâncias
Durante os ensaios dentro dos limites das capacidades estabelecidas pelo fabricante.
de estabelecimento e de interrupção especificados e de
acordo com a seqüência de operação especificada em
17 Ensaio de tensão suportável à freqüência industrial
16.2 (ver tabela A.2), o disjuntor não deve mostrar sinais
excessivos de desgaste nem colocar em perigo o ope-
rador. Durante os ensaios não devem existir arco 17.1 Condição do disjuntor para ensaio
permanente, descarga entre pólos ou entre pólos e a
estrutura, nem fusão do dispositivo fusível do circuito de Os ensaios de tensão suportável à freqüência industrial
aterramento (ver 16.4). devem
com asser realizados
condições em um
usuais dedisjuntor
serviço,montado
incluindodeaacordo
fiação
16.10 Condição do disjuntor após os ensaios de interna.
estabelecimento e interrupção
Após o ensaio, o disjuntor deve ser capaz, sem manu- Quando a base do disjuntor for de material isolante,
tenção, de suportar uma tensão igual a 2 vezes sua tensão suportes metálicos devem ser colocados em todos os
de isolamento nominal e de estabelecer e interromper pontos de fixação, de acordo com as condições normais
sua corrente nominal com tensão nominal. de instalação do disjuntor, e devem ser considerados
como partes da estrutura do disjuntor.
As partes mecânicas e os isoladores do disjuntor devem
estar substancialmente nas mesmas condições que as O disjuntor deve ser coberto por uma folha metálica ligada
anteriores ao ensaio. à estrutura.
A operação de disparadores de sobrecorrente projetados
para prover proteção contra sobrecarga deve ser veri- Se os manipuladores de operação forem metálicos, estes
ficada com 2,5 vezes o valor da sua corrente de ajuste. devem ser ligados à estrutura; se forem de material iso-
lante, devem ser cobertos por uma folha metálica ligada
Este ensaio pode ser feito a uma tensão reduzida de à estrutura.
ajuste, com cada pólo do disjuntor ensaiado em sepa-
rado. Quando a rigidez dielétrica do disjuntor depender do tipo
de ligação ou de uso de isolamento especial, tais con-
16.10.1 Disjuntores de categoria de desempenho P-1
dições devem ser obedecidas nos ensaios.
16.10.1.1 Um ensaio de elevação de temperatura deve
ser realizado com corrente igual à corrente nominal do 17.2 Circuito principal
disjuntor, ou ao máximo valor de corrente que o disjuntor
pode conduzir continuamente se o disjuntor abrir com A tensão de ensaio deve ser aplicada durante 1 min em
sua corrente nominal, para verificar se os contatos são cada uma das seguintes condições:
capazes de suportar esta corrente sem um sensível au-
mento de temperatura que possa causar danos aos ma- a) com os contatos principais fechados,
teriais isolantes adjacentes.
NOTAS - entre todas as partes vivas de todos os pólos
ligadas entre si e à estrutura do disjuntor;
1 Se o disjuntor abrir com sua corrente nominal, o ensaio deve
ser realizado com o máximo valor de corrente que não acione - entre cada pólo e os demais ligados à estrutura
os disparadores série, e este fato deve ser registrado no relatório do disjuntor;
de ensaio.
2 Este ensaio não pretende calcular a corrente permitida para b) com os contatos principais abertos,
serviço posterior, mas somente pretende assegurar que não
ocorrerão aumentos excessivos de temperatura. - entre todas as partes vivas de todos os pólos li-
gados entre si e à estrutura do disjuntor;
16.10.1.2Quando os disparadores de sobrecorrente forem
ensaiados com 2,5 vezes o valor de sua corrente de ajus- - entre os terminais de um mesmo lado ligados
te, o tempo de operação não deverá exceder o tempo entre si e os terminais do outro lado também li-
máximo, declarado pelo fabricante, correspondente ao gados entre si.
dobro do valor da corrente de ajuste.
16.10.2 Disjuntores de categoria de desempenho P-2 17.3 Valor da tensão de ensaio
16.10.2.1O disjuntor deve, sem manutenção, ser capaz A tensão do ensaio deve ter uma forma de onda prati-
de suportar sua corrente nominal. camente senoidal, e uma freqüência entre 57 Hz e 63 Hz.
Quando existir dúvida com relação à capacidade dos A fonte de tensão do ensaio deve ser capaz de suprir
contatos de satisfazer a este requisito, deve ser realizado uma corrente de curto-circuito de pelo menos 0,5 A.
A tensão de ensaio deve ser aplicada durante 1 min, a
um ensaio
nominal. de elevação
Neste de temperatura
caso, a elevação com suanão
de temperatura corrente
deve seco. O valor de tensão do ensaio deve ser de acordo
causar nenhum dano aos materiais isolantes. com a tabela A.4.
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18.2 Ensaio de calibração Não é necessário usar uma folha metálica conforme es-
pecificado em 17.1.
Devem ser realizados, quando aplicável, ensaios para
verificação da calibração dos disparadores de sobre- 19 Ensaio de recebimento
corrente.
19.1 Operação mecânica
Os ensaios devem ser realizados a uma temperatura
ambiente de (25 ± 3)°C. O ensaio de operação mecânica deve ser realizado con-
forme descrito em 18.1.
Em disparadores de sobrecorrente o ensaio deve ser
realizado com uma corrente igual a 200% da corrente de 19.2 Calibração
ajuste de cada unidade, para verificar se o tempo de
abertura está de acordo (dentro da tolerância) com as O ensaio de calibração deve ser realizado conforme a
seção 12.
curvas fornecidas pelo fabricante.
18.3 Ensaios dielétricos 19.3 Ensaio dielétrico
Os ensaios devem ser realizados em disjuntores limpos O ensaio dielétrico deve ser realizado conforme a se-
e secos. ção 17.
/ANEXO A
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Anexo A(normativo)
Tabelas
Tabela A.1 - Relação n entre o valor mínimo exigido para capacidade de estabelecimentoem
curto-circuito e a capacidade de interrupção em curto-circuito
Icn (n x Icn)
(KA)
Icn1 ≤ 0 0,50
0,45
- I 1,7
x cn
P1- O
CO
-t- Devesercapazdedesempenhar
serviço sob condições reduzidas
(ver parte referente a ensaios)
Onde:
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Tipodematerial Elevaçãodatemperatura
(descriçãodapeça) (K)
Partesexternassujeitasaseremtocadas 40
durante a operação manual do disjuntor,
incluindo meio de operação de material
isolante e meio metálico para acoplamento
do meio de operação isolante de diversos
pólos
Terminaisparaligaçõesexternas 65
peças
- metálicas 15
peças
- emmaterialisolante 25
V V
6 Ui ≤ 0 000 1
60 3< Ui ≤ 00 000 2
Corrente nominal do disjuntor Ciclos de operação por minuto Número de ciclos de operação
50
6 0006 000
10
100
125
4 000
150
5 0004 0008
200
225
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1 I≤ 00 20 5 25
3100 < I ≤ 15 20 5 25
4315 < I ≤ 00 20 5 25
1) Durante cada ciclo de operação, o disjuntor deve permanecer fechado por no máximo 2 s.
A min
50 - 31 4 60
100 - 51 6 120
400-226 10 120
Corrente
(A) Ix6 c
Tensão(V) 1,05xVmáx.
Fatordepotência 0,5±0,05
Onde:
Ic = corrente nominal da estrutura;
Vmáx. = tensão máxima do disjuntor.
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Tabela A.9 - Seção dos condutores de cobre para os ensaios de elevação de temperatura
para correntes de ensaio até 400 A
A A mm2
6 I <7 0 ≤ ,9 1
≤
8- 12
10 - 15
- 7,9<I 1 5,9 1,5
20
16
- 15,9
I< 2 ≤ 2 2,5
25 I < 22 ≤ 30 4
30
32
35
- 30
I< ≤ 39 6
5040
- I 39
< 5 ≤ 4 10
60
63
70
- 54
I< 7 ≤ 2 16
9080
- I 72
< 9 ≤ 3 25
100 I <93 1 ≤ 17 35
125 I117
<1 ≤ 47 50
160 I147
<1 ≤ 80 70
200 I180
<2 ≤ 16 95
250 I216
< 2 ≤ 50 120
- I <2502 ≤ 87 150
315 I287
< 3 ≤ 34 185
400 I334
< 4 ≤ 00 240
1) Estes
são os valores de corrente recomendados e são dados apenas para referência.
/ANEXO B
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16 NBR 5361:1998
Anexo B(normativo)
Determinação do fator de potência e da constante de tempo durante um curto-circuito
Não há método pelo qual o fator de potência ou a cons- A constante de tempo L/R pode ser obtida da equação
tante de tempo, durante um curto-circuito, possam ser anterior da seguinte maneira:
determinados com precisão, mas, para a aplicação do
método de ensaio prescrito na seção 16, a determinação a) medir o valor de i no instante do início do curto-
do
do fator de potência ou da constante de tempo pode ser circuito e o valor de i em um outro instante t antes da
d
efetuada por um dos seguintes métodos. separação dos contatos;
componente contínua
c) de uma tabela de valores de e determinar o valor
-x
de -x correspondente à relação i /i ; d do
O ângulo pode ser determinado a partir da componente
contínua de curva de corrente assimétrica entre o instante d) o valor de x obtido representa Rt/L, a partir do qual
do início do curto-circuito e o instante da separação dos L/R será obtido.
contatos como se segue:
B.1.2 Determinação do ângulo ∅
B.1.1 Determinação de L/R
O ângulo ∅ é determinado a partir da equação:
A equação para a componente contínua é:
∅ = arctan w L/R
id =i do
-Rt/L
e onde:
/ANEXO C
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NBR 5361:1998 17
Anexo C(normativo)
Figuras
Legenda:
S - fonte
R - resistências ajustáveis
L - reatores ajustáveis
A - disjuntor sob ensaio
B - ligação temporária para calibração
V - voltímetro
O1 - oscilógrafo registrador de corrente
O2 e O3 - oscilógrafo registrador de tensão
D - dispositivo destinado a detectar corrente de falta
R1 - resistência que limita a corrente de falta
N - ligar ao neutro da fonte ou ao neutro artificial
NOTA - O2 é opcional (ver 16.4).
Figura C.1 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de
estabelecimento de disjuntores tripolares ensaiados em corrente trifásica
Cópia não autorizada
18 NBR 5361:1998
Legenda:
S - fonte
R - resistência ajustável
L - reator ajustável
A - disjuntor sob ensaio
B - ligação temporária para calibração
V - voltímetro
O1 - oscilógrafo registrador de corrente
O2 e O3 - oscilógrafo registrador de tensão
D - dispositivo destinado a detectar corrente de falta
R1 - resistência que limita a corrente de falta
N - ligar ao neutro da fonte ou ao neutro artificial
NOTA - O2 é opcional (ver 16.4).
Figura C.2 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de estabelecimento
de disjuntores bipolares ensaiados em corrente alternada monofásica
Cópia não autorizada
NBR 5361:1998 19
Legenda:
S - fonte
R - resistência ajustável
L - reator ajustável
A - disjuntor sob ensaio
B - ligação temporária para calibração
V - voltímetro
O1 - oscilógrafo registrador de corrente
O3 - oscilógrafo registrador de tensão
D - dispositivo destinado a detectar corrente de falta
R1 - resistência que limita a corrente de falta
Figura C.3 - Diagrama do circuito de ensaio para verificação das capacidades de interrupção e de estabelecimento
de disjuntores monopolares ensaiados em corrente alternada monofásica
Cópia não autorizada
20 NBR 5361:1998
A A
2 1
ou
2 2 2 2
A
1
tensão corrente l (eficaz) = para uma
2 2
B
1
tensão V (eficaz) =
2 2
B
tensão V (eficaz)
2 2
A
2
B
2
tensão V (eficaz) =
2 2