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Já sabemos um pouco sobre como as invenções de Gutenberg revolucionaram a

tecnologia de impressão. Hoje vamos entender um pouco mais sobre como os feitos desse
homem influenciaram os leitores que somos. Para isso, começaremos do início: vamos
entender o caminho até o surgimento do primeiro livro.

Sabemos que a tecnologia oferece tanta praticidade para a sociedade que ninguém
imagina o extenso caminho percorrido pelo livro para chegar até aqui. Os suportes
materiais, como livros, códices, pergaminhos, papiros e plaquetas de barro, dentre tantos
outros, como parte do processo de comunicação, tiveram importância central no
desenvolvimento da escrita, na construção de registros históricos, estabelecimento das
leis e na transmissão de ideias. Desde a idade média, os livros se expandiram
vertiginosamente, prova disto é que o século XX foi o período onde a produção desta
mídia se tornou superior à de todos os outros séculos em conjunto.

Como já aprendemos, o antecessor dos livros, no Egito Antigo, foi o papiro. A escrita
nesse suporte era executada estritamente pelos escribas, os grandes responsáveis pela
leitura e elaboração dos escritos religiosos e oficiais. Mas a disposição dos conteúdos
escritos obteve grande aplicabilidade com o surgimento dos pergaminhos, no século X
a.C. Por mais que não tivessem a mesma facilidade dos encadernados que viriam a surgir,
sua qualidade e durabilidade eram superiores às do papiro, extremamente relevante para
a conservação de textos significativos da Antiguidade, como os de pensadores clássicos
e textos religiosos.

Os pensamentos a respeito dos livros encadernados já eram latentes durante essa época,
com a junção dos pergaminhos e sua organização em páginas. Acredita-se que os cristãos,
ainda perseguidos, encontraram neste novo formato uma forma de transporte mais fácil,
e discreta, tendo em vista que os textos religiosos serem proibidos pelos romanos.

Durante o período medieval, o acesso às informações e conhecimentos era restrito ao


clero. A Igreja foi a grande responsável pela conservação de vários textos gregos e
romanos. No entanto, praticamente todos os livros encontravam-se aprisionados em
mosteiros, sem acesso à população pelo receio das ideias neles contidas.

E então, é em 1454 que Gutenberg inventa a prensa. Graças a essa máquina a elaboração
e disseminação dos livros teve um aumento significativo, pois ela possibilitava uma
produção mais eficiente. O primeiro livro impresso foi veiculado em 1456 por Fust e
Schoffer, a Bíblia de 42 linhas, com duzentos exemplares e que foi uma das ferramentas
para a propagação da Reforma Protestante. A reforma, empreendida por Martinho Lutero
no início do século XVI, se beneficiou com a possibilidade da rápida impressão e difusão
de seus panfletos, assim como das novas versões traduzidas para o alemão da Bíblia.

No século XIX foi o momento das inovações e impactos tecnológicos, também com
aumento do nível educacional e consequente aumento do número de leitores, e o
barateamento na produção de livros, que o tornaram mais acessíveis. Logo, Gutenberg foi
responsável pela maior possibilidade de difusão de livros e outros suportes contendo
textos, o que, diretamente, formou um público leitor que antes não tinha acesso a esse
tipo de material.
Hoje, o universo do comércio literário se expandiu de diversas formas: contamos com
diversas editoras e a presença de sebos e livrarias em muitas cidades, sem contar na
existência das bibliotecas públicas. Tudo isso, possibilitado a séculos atrás, como vimos,
contribui para que o acesso à leitura seja consideravelmente maior do que nos séculos
anteriores.

Temos ainda outro fator de grande importância para o entendimento do diferencial da


leitura no nosso século: a disseminação dos computadores. Os livros não só são mais
acessíveis, mas também já migraram para outros suportes para além do papel. A internet
possibilitou que aparelhos como celulares, tablets e computadores se tornassem suporte
para o conteúdo que antes era difundido pelo papel. Além disso, já contamos hoje com
aparelhos digitais específicos para a leitura: os e-readers são suportes específicos para
livros digitais que contam com uma bateria duradoura e uma tela que simula o papel, ou
seja, pretende cansar menos a visão de quem lê. Além disso, um único aparelho pode
carregar milhares de livros, o que, sem dúvida, gera uma grande economia de espaço e
peso.

No entanto, será que essas vantagens são suficientes para que as pessoas deixem de lado
os livros físicos e migrem para a leitura digital? Será que todas as pessoas dessa década
gostam dessa migração?

A resposta certamente é não. Muita gente simplesmente prefere a leitura que promova o
contato com o papel, o famoso “cheirinho de livro”, além de poder guardar aquele objeto
na estante por muitos anos. No entanto, algumas pessoas têm motivos sérios para ter essa
resistência as formas de leitura digital, e ela vai além dos e-readers. A Ciberfobia é o
medo de computadores.

Dá para imaginar que alguém possa ter medo de computador? Não? Pois é, mas existe
muita gente que tem aversão ao equipamento que revolucionou a tecnologia. Um medo
que faz essas pessoas não utilizarem a máquina, mesmo a tendo em casa.

A ciberfobia tem relação com o indivíduo e seus medos associados aos computadores, na
medida em que a Tecnofobia constitui-se como o pavor das tecnologias. Os cidadãos
podem ter a fobia natural, como também podem ter a fobia patológica que está ligada à
síndrome do pânico também denominada de transtorno do pânico. Um ciberfóbico acaba
vivendo no século passado, pois não acompanha as inovações e não participa das
revoluções que os computadores trouxeram e continuam trazendo, o que pode prejudicar
que ele progrida pessoal e profissionalmente, pois as empresas acompanham o avanço
das tecnologias, e a tecnologia da informação proporciona melhorias na produtividade e
no acesso às informações.

Mas como explicar esse medo? Como uma pessoa pode ter pavor de uma máquina? Ela
não fala, não anda e ainda é controlada por nós. De acordo com Sabbatini, essa fobia
correlaciona-se à neofobia. “As pessoas resistem às coisas novas”. Por isso o receio da
tecnologia. Isso não acontece com as crianças porque quase tudo no mundo é
desconhecido para elas. Outro motivo pode estar ligado à vaidade. “Não é medo da
máquina em si, mas de mostrar a própria incapacidade de usar a máquina”, diz Rosa
Farah, do Núcleo de Pesquisas de Psicologia em Informática da PUC-SP.Como
mencionamos, algumas pessoas têm resistência a esse tipo de inovação tecnológica mesmo sem
ter nenhum problema psicológico envolto a isso. Outra curiosidade sobre o tema se dá no fato
de que diversos escritores preferem escrever a mão, mesmo tendo a possibilidade de deixar o
processo mais rápido com o trabalho feito pelo computador. Exemplo disso é J. K. Rowling, a
famosa autora criadora da saga de Harry Potter. Rowling registra suas narrativas com caneta
preta e só depois as passa para o computador. Escritos da autora já foram arrematados por 4
milhões de dólares!

Bom, vimos hoje o processo de surgimento do livro e disseminação do livro e como


Gutenberg teve importância crucial nesses processos. Além disso, também entendemos
um pouco de como se deu a formação de um público leitor. Já no nosso século, vimos
como a leitura é bem mais acessível em comparação com os últimos séculos e como a
influência dos computadores transformou a leitura, mesmo que muitas pessoas não sejam
adeptas a inclusão dessa tecnologia no seu dia a dia, seja por escolha ou por uma aversão
psicológica.

(luiza vc é mt fofa da um final legal ai, só consigo pensar em “esperamos que tenham
gostado amiguinhos” hihih) bjbj amo vcs

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