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A Doutrina Secreta da Kabbalah – Parte 3

Fundamentos Teóricos

Uma Introdução ao Legado Sacerdotal

O Método e as Implicações deste Estudo


Cada um dos textos seguintes representa uma exploração de estudos
independentes do assunto, mas todos eles contribuirão para um entendimento mais
amplo do legado sacerdotal que constitui a tradição esotérica judaica, e estão
divididos em quatro partes que apresentam uma ordem lógica.
Esta primeira parte explica as fundações teóricas de todo o trabalho e,
adicionalmente a esta introdução, inclui mais dois capítulos.
Esses dois capítulos adicionais desenvolvem a base teórica dos componentes
gêmeos dessa tradição, sua doutrina cosmológica do filho e sua correlacionada
ciência sagrada.
Cada uma das três partes seguintes toma esse ponto de partida de algum aspecto
da ciência sagrada definida no capítulo 3 e desenvolve-o de forma que finalmente
demonstrem alguma nova faceta do mistério que o estudo textual do capítulo 2
definiu como a doutrina secreta do filho.
As segunda e terceira partes representam novos métodos experimentais de prática
da ciência sagrada hebraica que não apenas demonstra a irrefutabilidade de seus
procedimentos, mas também descobre as raízes e os significados de muitos
fragmentos sobreviventes do conhecimento original.
A Parte 2 está focada na linguagem kabbalística, nas correspondências ocultas
dessa linguagem, particularmente do Tetragrammaton, o mais sagrado nome de
quatro letras de Deus.
A Parte 3 está focada em geometria kabbalística, particularmente nas várias formas
e significados do Diagrama da Árvore da Vida, importantíssimo para a cosmologia
kabbalística.
Se a Parte 3 explora as alusões encontradas em importantes textos kabbalísticos, a
Parte 2 explora a linguagem hebraica de forma um tanto diferente, incluindo a
correlação das vogais com as harmónicas e as sefirot.
Mas ela começa com aquele aspecto mais duradouro da ciência sagrada hebraica, a
prática da Gernatria, e segue mais diretamente da análise final da linguagem, uma
explicação filosófica do significado da ciência sagrada cuja extensiva análise
lingüística e sua relação natural com a realidade objetiva oferecerão um novo
entendimento da estrutura cósmica e da percepção humana.
Se os fundamentos da ciência sagrada dados n a parte 2 e 3 levam, em direção a
uma prática renovada da ciência sagrada, na Parte 4 eles tomam outra direção.
Nessa parte, a formulação da ciência sagrada e da cosmologia kabbalística é
aplicada a dados da física e cosmologia quânticas para produzir uma nova síntese
de ciência secular e sagrada.
Com esse mapa de trabalho diante de nós, poderemos olhar agora mais
atentamente algumas das descobertas que emergirão dessa nova perspectiva da
tradição esotérica judaica.

Estes textos representam uma abordagem única do estudo da tradição esotérica


judaica, no qual o respeito pelas metodologias empregadas por essa tradição e
pelas conclusões tão precisamente demonstradas por seu uso o distingue de
trabalhos anteriores.
Apesar de a pesquisa de Gershom Scholem e seus discípulos ter sido valiosa,
esclarecendo muito da história textual tradicional, seu foco exclusivo nas idéias,
com um interesse além daquele do antiquário pela descoberta de antiguidades, não
permitiu que se explicasse a persistência e o valor dessa tradição.
Afinal, isso só pode vir de estudiosos do sagrado que estejam preparados para
encontrar uma verdade remanescente nos rituais e em expressões literárias, e
principalmente dispostos a seguir essas pistas até o âmago do conhecimento no
qual o entendimento racional funde-se com a experiência mística para iluminar o
real significado de nossa participação cósmica.
Foi esse enfoque que imprimimos neste trabalho, e, sem dúvida, isso nos levou a
algumas notáveis descobertas e conclusões.

Talvez o mais importante disso tenha sido o descortinar da doutrina secreta do filho
como a crença de salvação mais importante da tradição esotérica judaica desde o
princípio e que sua origem encontra-se na cultura templária do primitivo sacerdócio
hebraico.
Aspectos da essência dessa crença e de sua história foram demonstrados
separadamente por estudiosos anteriores, mais propriamente por Scholem em uma
recente publicação póstuma, mas em nenhum lugar que tenhamos conhecimento
eles foram colocados juntos para oferecer um entendimento coerente desse
princípio fundamental da tradição secreta ou de sua origem sacerdotal.
Um entendimento que não apenas oferece novo significado ao estudo histórico da
tradição, mas também à espiritualidade contemporânea.
Também significativas são suas contribuições aos vários estudos bíblicos e aos
rituais, que vão desde a reinterpretação do relato do Gênesis e o Sh'ma até a forma
de arqueologia verbal praticada com respeito à palavra “ish”.
Especialmente significativa é a interpretação do verso central do Sh'ma, que vai
além do seu entendimento kabbalístico, revelando uma unificação a ser reconhecida
e que também codifica a doutrina sacerdotal do filho, Israel.
Todos mostram complexos precisos de significado que refletem um ponto de vista
universal na compreensão do inter-relacionamento das leis da manifestação e da
transformação humana, o entendimento do funcionamento cósmico e espiritual
também revelado por meio da doutrina secreta do filho e do símbolo do
hexagrama.
Uma tese importante deste trabalho é a conexão intrínseca da geometria do
hexagrama com a ciência sagrada hebraica desde suas origens sacerdotais,
constituindo talvez seu aspecto mais oculto, mas que pode ligar o relato bíblico da
criação ao modelo geométrico central da Kabbalah, a Árvore da Vida.
Não é apenas luz esparramada sobre a Bíblia mas também sobre vários outros
textos kabbalísticos, notadamente o Sefer Yetzirah e o Etz Chayim, ambos
envolvidos diretamente com essa mesma doutrina do filho, revelando seu profundo
significado por meio de modelos geométricos.
Tal análise não teria sido possível sem o estudo completo aqui desenvolvido sobre a
ciência sagrada que o legado sacerdotal compartilha com a de Pitágoras, um estudo
que esclarece os princípios essenciais dessa ciência ancestral mundial de forma
coerente com o primeiro produto literário da filosofia pitagórica, os fragmentos de
Philolaus.
Mas uma comparação dessa ciência sagrada com a doutrina secreta hebraica do
filho pode posteriormente explicar por que a relação entre finito e infinito apontada
por Philolaus tenha sido estudada com tanta seriedade em suas formas objetivas.
Um entendimento da geometria científica-sagrada de Pitágoras, harmônicas e
números oferece a chave esotérica do primeiro capítulo do Gênesis e prova que
esse conhecimento esotérico devia ser parte importante do aprendizado sacerdotal.
Entretanto, o que distingue a ciência sagrada kabbalística dos antecedentes
clássicos é sua ênfase em linguagem, que parece tão contrária à razão científica,
especialmente sob a ótica coerente que considera arbitrária a natureza do
significado lingüístico.
Porém, o uso mais rigoroso da Gematria aqui praticado expõe uma rede de
associações persuasivas entre palavras, números e formas, dando novo suporte à
teoria platônica da linguagem natural.
Além disso, os vários estudos do Tetragrammaton conduzidos nos termos da
ciência sagrada kabbalistica levaram a descobertas adicionais.
A equação gemátrica da palavra filho, Ben, resultando no número 52, levou a uma
nova associação da doutrina secreta do filho com o advento dos cálculos solares.
Um análogo hebraico para a deusa da Terra grega Gaia sugere enfaticamente e
oferece evidências da supressão patriarcal dos elementos femininos na religião
hebraica da Bíblia mais recente.
É também notável a descoberta de um método que determina a pronúncia correta
do Tetragrammaton, além de oferecer seu significado lingüístico, o que tem ampla
importância.
As análises de número, som e forma envolvidos no Tetragrammaton contribuirão
para um novo entendimento tanto do Tetragrammaton em si quanto da linguagem
em geral, uma compreensão que só pode iluminar o grande mistério de sua
correlação.
Todas essas descobertas são o resultado de tomar a metodologia da tradição
esotérica judaica seriamente e perceber que sua rigorosa aplicação provará as
profundas interconexões entre forma, som e número mencionadas pela ciência
sagrada e que podem nos trazer para "um senso sublime de alguma coisa muito
mais profundamente correlacionada".

Adicionalmente, para descobrir as correspondências de palavras hebraicas,


notadamente o Tetragrammaton, uma forma de arqueologia geométrica também foi
praticada, na qual pistas textuais ou diagramáticas foram exploradas para
encontrar a lógica geométrica envolvida que poderia levar aos seus significados
ocultos.
Ainda mais significativo do que a solução do enigma geométrico do Sefer Yetzirah
foi a descoberta da fonte mais esclarecedora do diagrama cósmico mais importante
da tradição ocidental, a Arvore da Vida kabbalística.
Sua origem demonstrada na rotação sêxtupla em torno do ponto de Da'at nos levou
a um notável diagrama no qual todas as linhas contribuem para uma elegante
prova geométrica do problema que os gregos chamavam "a duplicação do cubo",
que na geometria grega e hebraica parece ter um significado mitológico primordial
com a gênese do filho.
Na forma expandida dessa "Árvore do Conhecimento", o processo cósmico é
graficamente retratado como um movimento da concepção divina, por meio do
desenvolvimento intra-uterino do Mundo da Criação, para o nascimento posterior
do filho cósmico.
Análises das inter-relações entre a geometria e as árvores do Sefer Yetzirah podem
ter sido as principais contribuições deste trabalho kabbalístico, explicando como
nunca o significado abstrato e simbólico do diagrama que foi o principal foco da
cosmologia kabbalística.
O estudo da ciência sagrada hebraica não apenas revelou muito do que estava
escondido a respeito da tradição esotérica judaica, mas também implicações que
vão além do entendimento histórico, aquelas da natureza multidimensional da
realidade pronta para ser explorada.
Entretanto, a maior validação da antiga ciência sagrada vem da nova e intensa
iluminação que ela derrama na física contemporânea.
De fato, um modelo que explica todas as partículas conhecidas na física quântica
por meio de uma matriz geométrica kabbalistica pode fazer uma importante
contribuição para a teoria dos quantum, esclarecendo alguns aspectos nebulosos.
Referimo-nos especificamente aos giros duplos dos quarks e ao princípio de
exclusão relativo às partículas nucleares.
Ainda mais importante pode ser a nova perspectiva na física quântica resultante da
aplicação das diretrizes da ciência sagrada aos seus dados, capacitando-nos a ver
no átomo o mesmo balanço numérico de extensão infinita e localização finita que a
ciência sagrada sempre revelou como modelo para o funcionamento micro e
macrocósmico.
Assim, também, o cenário alternativo para a cosmologia cósmica, baseado em seus
próprios dados, apresenta algumas questões adicionais a respeito da adequação da
teoria recebida e gera um novo sentido aos vislumbres da cosmologia kabbalística.
Essa síntese de cosmologia quântica com a cosmologia de Luria projeta um curso
de evolução cósmica futura não tão obscura quanto aquela projetada pelos
cosmologistas quânticos.
Trabalhando sobre o modelo cósmico sabático, para ser arquetipicamente
incorporado no relato da criação do Gênesis, essa projeção final vê o Cosmos e seu
filho evoluindo conjuntamente em direção a uma unificação final com o infinito, no
qual o tesouro finito de particularidades não é perdido, mas sim redimido.
Porém, se as nove explorações que completam estes textos têm implicações com
os ramos sagrado e secular da ciência e da cosmologia, é ainda do sagrado que
falam mais categoricamente e com um traço especial.
Eles podem oferecer exatamente o apoio necessário para a renovação do mito da
tradição sagrada judaica sobre a qual Arthur Green, entre outros historiadores
judeus, comentou:
Vimos a pobreza e a vulgaridade com as quais o positivismo e a história trataram
nossa existência sagrada.
A necessidade de banir o mito é passado: uma renovação dos mitos da consciência
religiosa é o que esse momento nos pede para fazermos. E aqui está o kabbalista,
aquele que cumpriu mais satisfatoriamente essa tarefa em nosso passado, e que
deve ser nosso guia histórico e nosso mentor

Tal renovação de mitos da Kabbalah precisa entender a preocupação luriânica com


os Partzufim, particularmente com o nascimento do Partzuf do filho, como um
indicador de um novo caminho para o aperfeiçoamento humano: a criança cósmica
divina é a humanidade aperfeiçoada, e o crescimento e a transformação espirituais
humanos em uma multiplicidade de personalidades divinas representam o propósito
da criação, que sempre foi a doutrina secreta da tradição esotérica judaica que
culminou na Kabbalah.
Revelando seu significado consistente, este trabalho pode prover a coletividade
judaica não apenas de um passado que aprofunde sua devoção, mas também de
um futuro.

Continua

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