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1. INTRODUÇÃO
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ppm (mg/L).
Existem diversos tipos de isotermas, as utilizadas para o presente estudo, foram a de Langmuir
e a de Freundlich, a primeira considera que a adsorção acontece em monocamada e com superfície
uniforme, essa não é uma suposição bem aceita, mas funciona muito bem quando aplicada a gases
com fraca adsorção, já a segunda é melhor adequada em líquidos e tem seus parâmetros baseados
em conhecimentos empíricos (PUC-RIO).
Inúmeras são as aplicações industriais que utilizam a adsorção, entre elas, pode-se citar a
eliminação de odores indesejáveis da água, extração de odores de gás carbônico em refrigerantes,
no tratamento de petróleos, na retirada de óleo derramados em mares, etc. (GOMIDE, 1988).
O tempo de ruptura diz respeito ao momento em que a concentração que sai no efluente
passará dos limites de concentração estabelecidos pelo projeto, o tempo estequiométrico acontece
quando o leito já está completamente saturado e necessita ser trocado ou tratado e o comprimento
de leito não utilizável (CLNU) corresponde a zona de transferência de massa e é utilizado no scale
up de leitos fixos de adsorção (GEANKOPLIS, 1998).
O presente experimento tem como objetivos determinar a isoterma de adsorção entre o azul
de metileno e esferas de vidro a temperatura constante. Além de estudar o sistema dinâmico da
adsorção através da construção da curva de ruptura.
2. EQUAÇÕES
Isoterma de Langmuir:
𝑋 𝑁𝑚 𝐾𝐶
= (1)
𝑊 1+𝐾𝐶
Fator de separação:
1
𝑅𝐿 = 1+𝑁 𝐾 (3)
𝑚
Isoterma de Freundlich:
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Tempo estequiométrico:
∞ 𝐶
𝑡𝑒 = ∫0 (1 − 𝐶 ) 𝑑𝑡𝑒 (6)
𝑖
Tempo útil:
𝑡 𝐶
𝑡𝑢 = ∫0 𝑟 (1 − 𝐶 ) 𝑑𝑡𝑢 (7)
𝑖
CLNU:
𝑡
𝐶𝐿𝑁𝑈 = (1 − 𝑢) 𝐿 (8)
𝑡𝑒
3. METODOLOGIA
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
100
Concentração (mg/L)
90
80 y = 107.85x + 1.8146
70 R² = 0.9945
60
50
40 Curva de
30 calibração
20 Linear (Curva de
10 calibração)
0
0.30
0.00
0.10
0.20
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
Absorbância
Figura 1 - Curva de calibração.
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A curva obtida aparenta ser convexa, o que indicaria um comportamento desfavorável, com
pequena presença de soluto, dificultando o processo de transferência de massa (McCabe et al,
2007). Os demais pontos foram descartados por não apresentarem um comportamento uniforme ou
concentração final negativa.
2.00E-07
X/W (mol/g)
1.50E-07
1.00E-07
5.00E-08
0.00E+00
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00
C (mg/L)
150
C/(X/W) (g/L)
y = 9.9965x + 42.296
100 R² = 0.779
50
0
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00
C (mg/L)
1 1
Fazendo-se = 9,9965 e = 42,296, Nm e K correspondem, respectivamente, a 0,10
𝑁𝑚 𝑁𝑚 𝐾
mol/g e 0,2363 L/mol. Com esses valores, é possível determinar o fator de separação RL, parâmetro
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1.80E-07
X/W (mol/g)
1.30E-07
8.00E-08
3.00E-08
-6.7
-6.75 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
-6.8
-6.85 y = 0.4764x - 7.2205
R² = 0.8615
log (q)
-6.9
-6.95
-7
-7.05
-7.1
na Figura 5. log (Ceq)
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𝑛= = 6,0186 ∗ 10−8
0,4764
𝑘𝑓 = 10−7,2205 = 2,099
Após análise gráfica e matemática, verificou-se que a isoterma de Freundlich não representa
bem o modelo, obtendo-se um coeficiente de determinação baixo (0,8615). Mesmo representado de
forma melhor o conjunto de dados experimentais quando comparado com a isoterma de Langmuir,
a isoterma de Freundlich ainda assim não pode ser utilizada para representar o sistema.
Tais divergências podem ser explicadas por erros cometidos durante a realização do
procedimento.
Vazão: Como a bomba peristáltica não exibe a vazão do líquido bombeado, já que depende
do diâmetro da mangueira acoplada, foi calculada a vazão de entrada da solução de azul de metileno
na coluna de leito fixo. Para o cálculo, usou-se uma proveta para qual a mangueira foi direcionada
e marcou-se o tempo necessário em triplicata para atingir 10 ml de volume. A Tabela 2 mostra esses
valores.
A vazão utilizada no experimento é, portanto, a divisão do volume preenchido (10 mL) pelo
tempo médio de enchimento (55,23 s), que é igual a 0,181 mL/s.
Dados: Os tempos inicial (t0) e final (tf) das amostras coletadas foram marcados e o tempo
médio (tméd) para cada amostra foi calculado, o qual foi usado nos cálculos. O valor da absorbância
(Abs) foi medido para cada amostra e as concentrações (C) foram calculadas através da curva de
calibração. Esses valores podem ser vistos na Tabela 3.
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1.000
0.800
0.600
C/Ci
0.400
0.200
0.000
-4000 1000 6000 11000 16000
Tempo (s)
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1.000
R² = 0.9947
0.600
y = 1E-08x2 - 3E-05x + 0.0885
0.400 R² = 0.9943
0.200
0.000
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
Tempo (s)
𝐶
= 0,1 = (1𝐸 − 08)𝑡𝑟 2 − (3𝐸 − 05)𝑡𝑟 + 0,0885
𝐶𝑖
𝑡𝑟 = 3343,9 s
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O cálculo do tempo útil é feito usando a Equação 7. Os valores usados no cálculo estão
apresentados na Tabela 5. Como o tempo útil é menor que o tempo de ruptura, foi usada apenas a
equação da primeira regressão polinomial da curva de ruptura.
Eficiências: Para o cálculo das eficiências, foram calculadas primeiramente as áreas A1, A2,
A3 e A4 da curva de ruptura que estão ilustradas na Figura 8 e cujos valores estão exibidos na
Tabela 6.
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Figura 8 – Divisão e denominação das áreas da curva de ruptura usadas no cálculo das
eficiências.
Tabela 6 – Cálculo das áreas da curva de ruptura usadas no cálculo das eficiências
𝑡𝑒
𝐶 𝐶
A4 ∫ ( ) 𝑑𝑡 = −0,00000002𝑡𝑒2 + 0,0005𝑡𝑒 − 1,7013 10305,1
𝑡𝑟 𝐶𝑖 𝐶𝑖
5. CONCLUSÕES
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Freundilich, respectivamente, demonstraram que não houve uma adsorção eficiente do azul de
metileno nas esferas de vidro, confirmado pelos destoantes parâmetros determinados em cada
modelo. A curva de ruptura extrapolada revelou que a eficiência de recuperação de soluto é
coerente, visto que, em termos percentuais corresponde a 92. Percebe- se que prática deve ser
melhorada, a fim de extinguir os erros encontrados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. GEANKOPLIS, C. J. Procesos de transporte y operaciones. 3a ed. Cecsa: México,
1998.
2. GOMIDE, R. Operações unitária: operações de transferência de massa. v. 4, 1a ed.
Reynald Gomide, 1988.
3. LÁZARO, D. A.; MANSUR, M. B.; FRANCA, A. S.; OLIVEIRA, L. S.; ROCHA, S.
D. F. Performance of cold-pressed cake from Raphanus sativus (L.Var.) oilseeds, a
solid residue from biodiesel production, as adsorbent for basic dyes. International
Journal of Chemical Engineering, v.1, p.289-302, 2008.
4. MCCABE, W. L.; SMITH, J. C.; HARRIOTT, P. Operaciones unitarias en ingeniería
química. 7ª ed. McGraw-Hill: México, 2007.
5. NASCIMENTO, R. F., LIMA, A. C. A., VIDAL, C. B., MELO, D. Q., RAULINO, G.
S. C. Adsorção: Aspectos teóricos e aplicações ambientais. Fortaleza: Imprensa
Universitária, 2014.
6. Puc-Rio. Adsorção. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/14605/14605_5.PDF>. Acesso em: 22 set. 17.
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