Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino da Biologia Celular, Tecidual e Genética
Tutor: Maria Isabel da Silva R.A.: 8052818
Aluno: kelly Cristine Barbosa Chiappetta Turma: DGBIO1801MABA30 Os carboidratos que ingerimos através dos alimentos (pão, massa, açúcares, cereais) são alimentos rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sanguínea e dessa forma mantem os níveis normais de glicose no sangue. Para a glicose penetrar em cada célula do corpo é necessário que haja insulina circulante, que faz com que o hormônio chegue aos receptores de insulina nas células.
Quando a glicemia (taxa de glicose no sangue) aumenta após uma refeição, a
quantidade de insulina também aumenta para que o excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células. Alguns estudos verificam que a insulina tem uma função essencial no sistema nervoso central para incitar a sociedade, aumentar o gasto energético e regular a ação da leptina, que é um hormônio também relacionado a sociedade (Schwartz, 2000).
Os níveis de insulina aumentam proporcionalmente com o grau de obesidade,
sedentarismo, gravidez, hepatite c, síndrome do ovário policístico, terapia de inibição de protease no AIV e tratamento com corticosteroides (HOEN et al., 2009). A resistência à insulina induz um processo crônico de hiperglicemia e hiperinsulinemia, os quais contribuem para hipertensão, diabetes do tipo II, doenças renais e cardiovasculares (BUSE, 2006; HOEN et al. 2009; KOPELMAN, 2000).
A maioria das proteínas receptoras de superfície celular pertence a três grandes
famílias: receptores associados a canais iônicos, receptores acoplados a proteína G ou receptores associados à tirosina quinase. A identificação de seus receptores específicos e seus segundos mensageiros leva a identificação de uma via clássica de sinalização intracelular que ocorre de forma linear (ALBERTS,2008). Os grandes desafios para entender a sinalização gerada por qualquer ligante ao seu receptor é a identificação dos seus componentes ou nódulos das grandes redes de interações que se formam no meio intracelular.
A sinalização celular gerada pelos receptores associados a enzimas tirosina
quinase tem um papel muito importante pois estes receptores desempenham na embriogênese, sobrevivência, diferenciação e proliferação célula, apoptose e metabolismo de glicose. Quando ativados, os receptores associados à tirosina quinase sofrem dimerização ou transições abostéricas que resultam na ativação de tirosina quinases intrínsecas que induzem a fosforilação de múltiplos resíduos de tirosina, os quais transmitem o sinal bioquímico a diversos alvos citoplasmáticos (AVRUCH, 1998).
A ativação da via PI3K/AKT se inicia com a fosforilação dos substratos do
receptor de insulina IRS1 e IRS2 pelo receptor de insulina. Cria se sítios fosforilados em tirosinas especificas que servem como locais de ancoramento para a subunidade regulatória p85 da enzima PI3K, através do seu domínio de ligação SH2 (SALTIEL e PESSIN, 2002).
A administração da insulina é importante pois ela reduz a liberação dos ácidos
graxos, diminuição na degradação de triacilgliceróis pois a insulina diminui os níveis os níveis de ácidos graxos circulantes por inibir a atividade da lípase sensível a hormônio no tecido adiposo, provavelmente ela age por promover a desfoforilação e, portanto a inativação da enzima. Aumento na síntese de triacilgliceróis, a insulina aumenta o transporte e o metabolismo da glicose nos adipócitos, fornecendo o substrato glicerol-3-fosfato para a síntese de triacilgliceróis. A insulina também aumenta a atividade da lípase lipoprotéica no tecido adiposo, por aumentar a síntese da enzima, fornecendo assim, ácidos graxos para a esterificação.
REFERÊNCIAS
BUSE, M.G. Hexosamines, insulin resistence, and the complications of diabetes:
current renteus. Am J. Physiol. Endocrinol.Metab., v.290, n.1,p.E1-E8, 2006.
SALATIEL, A. R.; PESSIN,J. E. Insulin signaling pathways in time and space.
Trends Cell. Biol., v.12,n.2,p.65-71, 2002.
HOEN, K. L.; SALMOM, A. B.; HOHNEN-BEHRENS, C.; TURNER, N.; HOY, A.
J.; MAGHZAL,G, J.; STOCKER, R.; VAN REMMEN, H.; KRAEGEN, E. W.; COONEY, G.J.; RICHARDSON,A.R.; JAMES,D. E. Insulin resistance is a celular antioxidante defense mechanism. Proc. Natl. Sci.USA, v.106,n.42, p.17787-92, 2009.
SCHARTZ M.V.-Stanying slim with insulin in mid Science 2089:2066-7, 2000.