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Depois trouxeram crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e

orasse por elas. Mas os discípulos os repreendiam. Então disse Jesus:


"Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus
pertence aos que são semelhantes a elas". (Mateus 19:13,14)

Quando eu era criança sempre inventava algum tipo de brincadeira “estranha”


ou “fora do padrão". E no momento em que me via no “clímax” da alegria,
sempre vinha algum adulto me censurando, dizendo que aquilo “estava errado”
ou que aquela brincadeira era “meio esquisita”. Então, eu me sentia culpado
por estar me divertindo e parava.

Essas lembranças me saltaram a mente enquanto lia o texto bíblico exposto


acima.

Aquelas crianças estavam felizes por poderem interagir com o Mestre do jeito
delas, talvez sem muita formalidade ou sem fazer determinados gestos e
apresentações formais como os adultos. Estavam apenas sendo como elas
realmente eram, crianças.

E é nesse momento que os discípulos começam a censurar elas por não se


aproximarem do Mestre da forma como eles julgavam correta.

Talvez quando o Mestre puxou o fôlego para falar, os discípulos se aliviaram,


esperando uma repreensão dEle contra as crianças e com os que as traziam
até Ele. Mas para surpresa de uns e alegria de outros; os discípulos é que são
exortados a serem como aquelas criança, e não o contrário. E isso faz mais
sentindo ainda quando olhamos esse texto dentro de seu contexto onde no
capitulo anterior os discípulos estavam disputando entre eles para saber quem
era o “maior” no reino dos céus. (Mateus 18:3,4)

Sabe, uma coisa é você colocar sua felicidade acima daquilo que as Escrituras
ensinam. Outra coisa é você ser quem você realmente é, assumindo sua
identidade sem precisar ferir as linhas que o Mestre estabeleceu em Sua
Palavra.

Muitas vezes, vemos alguém feliz, servindo ao Senhor no seu estilo, na sua
forma, sem quebrar ou abandonar os princípios bíblicos. Mas ao invés de nos
alegrarmos com essa pessoa, fazemos como os discípulos fizeram com
aquelas crianças, censuramos a pessoa por ela não seguir o “padrão de
relacionamento” com o Mestre que julgamos correto. E ainda usamos a Bíblia
para validar nossa opinião, nos valendo de interpretações pessoais, quando
deveríamos fazer o contrário, submeter nosso pensamento e opinião a Palavra
do Mestre.

A verdade é que nem sempre a questão é ajudar a pessoa, mas sim, nos auto-
afirmar como detentores da “razão”. E sinceramente, não há amor nisso,
apenas o nosso ego querendo inflar em detrimento da tristeza do nosso irmão.
(1 Co 16:14)

No fundo, no fundo, talvez os discípulos quisessem se relacionar com o Mestre


como aquelas crianças; abraçando o Mestre, puxando os cabelos dEle,
fazendo perguntas “tolas”, em suma, sendo verdadeiramente como elas eram,
crianças.

Mas nunca o fizeram, e não temos como saber o motivo. Porém, creio que o
Mestre sabia disso, e não é a toa que tinha dito a eles: “Eu lhes asseguro que,
a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão
no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o
maior no Reino dos céus." (Mateus 18:3,4)

Não censure a felicidade alheia só porque ela não condiz com a sua “forma” de
felicidade. O importante às vezes não é tanto a forma, mas o conteúdo, não
onde se adora, mas como se adora. (João 4:20-24)

Respeite a subjetividade do seu próximo, seja ele: introvertido ou extrovertido,


quieto ou falante, amigo de todos ou amigo de poucos, tatuado ou não tatuado,
com piercing ou sem piercing, com barba ou sem barba, de cabelo cumprido ou
cabelo curto, de bermuda ou de calça, etc.

Deixe-o ser quem ele é, se ele está feliz assim. Deixe-o se aproximar do
Mestre da maneira dele, como aquelas crianças fizeram, sem medo de ser
quem ela eram. Porque dos tais, dos sinceros, dos humildes, dos que não
necessitam mudar a si mesmos para se adequar a um padrão "de cima" com o
fim de receber elogios e reconhecimento, sim, desses é o reino dos céus!

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