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Aquelas crianças estavam felizes por poderem interagir com o Mestre do jeito
delas, talvez sem muita formalidade ou sem fazer determinados gestos e
apresentações formais como os adultos. Estavam apenas sendo como elas
realmente eram, crianças.
Sabe, uma coisa é você colocar sua felicidade acima daquilo que as Escrituras
ensinam. Outra coisa é você ser quem você realmente é, assumindo sua
identidade sem precisar ferir as linhas que o Mestre estabeleceu em Sua
Palavra.
Muitas vezes, vemos alguém feliz, servindo ao Senhor no seu estilo, na sua
forma, sem quebrar ou abandonar os princípios bíblicos. Mas ao invés de nos
alegrarmos com essa pessoa, fazemos como os discípulos fizeram com
aquelas crianças, censuramos a pessoa por ela não seguir o “padrão de
relacionamento” com o Mestre que julgamos correto. E ainda usamos a Bíblia
para validar nossa opinião, nos valendo de interpretações pessoais, quando
deveríamos fazer o contrário, submeter nosso pensamento e opinião a Palavra
do Mestre.
A verdade é que nem sempre a questão é ajudar a pessoa, mas sim, nos auto-
afirmar como detentores da “razão”. E sinceramente, não há amor nisso,
apenas o nosso ego querendo inflar em detrimento da tristeza do nosso irmão.
(1 Co 16:14)
Mas nunca o fizeram, e não temos como saber o motivo. Porém, creio que o
Mestre sabia disso, e não é a toa que tinha dito a eles: “Eu lhes asseguro que,
a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão
no Reino dos céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o
maior no Reino dos céus." (Mateus 18:3,4)
Não censure a felicidade alheia só porque ela não condiz com a sua “forma” de
felicidade. O importante às vezes não é tanto a forma, mas o conteúdo, não
onde se adora, mas como se adora. (João 4:20-24)
Deixe-o ser quem ele é, se ele está feliz assim. Deixe-o se aproximar do
Mestre da maneira dele, como aquelas crianças fizeram, sem medo de ser
quem ela eram. Porque dos tais, dos sinceros, dos humildes, dos que não
necessitam mudar a si mesmos para se adequar a um padrão "de cima" com o
fim de receber elogios e reconhecimento, sim, desses é o reino dos céus!