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1. Introdução
1. Homicídio
Afinal, todos cometem faltas funcionais, por exemplo, uma mãe que
não está junto ao filho, não está na posição de garante dele. É claro
que a posição de garante de uma mãe está presente 24h/dia, não
cessa, mas caso o filho, no momento em que ela não estiver presente,
caia e quebre o braço, a mãe não responderá por crime comissivo por
omissão.
Uma vez em que ela não estava presente, não havia sequer a
possibilidade de agir. Caso ela não estivesse presente por desídia, ou
se atrasasse, não importa, naquele momento ela não estava
fisicamente presente, então, não existe por parte das pessoas que
presenciam a situação, nenhuma expectativa de que ela atuará, por
não ter maneira dela atuar à distância.
A atitude dos donos da boate foi de: “Dane-se, por mim se morrerem
300 pessoas tudo bem, construímos outro. Afinal, ainda existirão
muitas pessoas querendo dançar”. Ou será que a conduta dele estava
mais voltada para: “Tomara que não aconteça”. A razão de o delegado
ter alterado a espécie de homicídio neste caso é claramente
processual, pois não haveria modo de mantê-los presos por um delito
culposo.
Ex.: uma senhora com Mal de Parkinson tem sua condição piorada e é
levada ao hospital, de onde não sai mais, passando por procedimentos
e mais procedimentos que de nada adiantariam. A senhora já estava
inconsciente e, cada dia que passava, novos problemas surgiam, não
aproveitando em nada os poucos momentos de lucidez que tinha.
Sempre dopada com expressão de dor e gemendo. Depois de um ano e
meio, a família entrou em um acordo e decidiu que não mais seriam
realizados procedimentos, que seria melhor deixar que a morte
seguisse o seu curso natural.
Mas essa é uma discussão social, que deve ser apresentada perante
toda a sociedade. Hoje, com a legislação na forma como se encontra, a
eutanásia é um fato típico e ilícito, portanto a pessoa pode ser punida
por ela na forma do crime de homicídio.
No caso acima, o rapaz tinha um irmão mais novo que não concordou
com o desligamento dos aparelhos, foi à delegacia e denunciou todos
os envolvidos. Tanto o médico, quanto os pais, que tinham posição de
garante, foram processados no Tribunal do Júri por homicídio por
omissão. Foram beneficiados com o homicídio privilegiado, mas não
foram absolvidos.
Se o próprio CFM defende que o médico não tem o dever de agir por
obstinação terapêutica, então se ele de fato optar por não agir,
sempre dentro dos parâmetros da ortotanásia (doença grave,
incurável, estado terminal, consentimento), não poderá ser punido.
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.”.
‘Minorantes em Espécie
I - a emoção ou a paixão”.
“Homicídio qualificado
§ 2º Se o homicídio é cometido:
Tudo o que diz respeito ao porquê é subjetivo e tudo que diz respeito
ao como é objetivo.
Qualificadoras em espécie
O mesmo motivo pode ser torpe e fútil? Em tese, sim, mas o MP não
costuma denunciar por duas qualificadoras de motivo, verificando
qual delas prevalece, se a torpeza ou a futilidade.
Por exemplo, se duas pessoas furtam uma casa vazia, levando tudo de
valor que nela tinha, e uma delas mata a outra para ficar com todo
montante arrecadado, o sobrevivente responderá pelo homicídio
qualificado pela vantagem obtida com o crime conexo, aqui o furto,
ainda que este prescreva.
“Homicídio culposo
§ 3º - Se o homicídio é culposo:
Uma gestante, com sete meses, que desejava intensamente ser mãe,
decidiu praticar rafiting, esporte radical, que resultou no
abortamento do feto. O aborto foi provocado pela conduta imprudente
da mãe. Por qual crime esta mãe deveria ser punida? Homicídio,
Aborto Doloso, Aborto Culposo, Nada?
Crime doloso
Crime culposo
Espécies de Culpa:
Para o homem médio, essa situação seria previsível. Uma pessoa mais
prudente que o agente teria previsto o resultado. Como ocorreu
também com o homem que esqueceu o filho no carro.
Então, se o crime for praticado por uma milícia privada ou por grupo
de extermínio (por exemplo, um agente que pega um infrator
furtando e o executa), comete homicídio e terá sua pena aumentada.
Nem toda vez em que se age com culpa, se responde por homicídio
culposo simples. Mas existem determinadas atividades que pela sua
própria periculosidade inerente, são cercados de procedimentos,
protocolos e regras técnicas. E praticar homicídio culposo por ter
ignorado, inobservado intencionalmente uma regra técnica, o agente
sabe e não aplica a regra técnica propositalmente.
‘Bem Jurídico: A vida, a partir do início do parto até logo após a sua
ocorrência.
Se a vítima já estava morta no momento da prática da conduta,
haverá crime impossível, que é um fato atípico. Para se reconhecer
infanticídio é necessária a prova da vida, reconhecendo-se tanto a
vida do feto, quanto à do bebê nascido vivo, deixando claro o nexo
causal da conduta ter sido o motivo que levou a criança à morte.
Admite tentativa.
‘Tipo Objetivo
Por outro lado, se o suicídio fosse um ato lícito, não faria sentido
criminalizar a conduta da pessoa que ajuda a outra a acabar com a
própria vida.
Ex.: Imagine que o carcereiro, que tem o dever de garantir a vida dos
presos, sabendo que a pessoa está querendo se matar, seja porque o
prisioneiro já tentou se matar uma vez, seja porque se encontra
deprimido, ou apresentando qualquer outro sinal característico de
suicidas, sabe que o preso está de posse de uma cinta e deixa esse
instrumento em sua posse.
Sujeito Ativo: Trata-se de crime comum que pode ser praticado por
qualquer pessoa.
Bem Jurídico:
Tipo Subjetivo:
Sujeito Ativo:
Consumação:
Admite tentativa.