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NOMES
TEMA
JAGUARIAÍVA
2016
NOME
TEMA
JAGUARIAÍVA
2016
TEMA
COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________
Profª. Doutora Maria Cristina Viecili
Jaguariaíva, 0 de de 2016.
A Deus o mestre maior, aos pais que nos
ensinaram a batalhar na vida e aos professores que
contribuíram para esta pesquisa.
AGRADECIMENTOS
(Paulo Freire)
Monografia de curso de pós-graduação Lato Sensu em Psicopedagogia. ESAP –
Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação e UNIVALE – Faculdades
Integradas do Vale do Ivaí. Ivaiporã. 2018.
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo principal demostrar que a literatura infantil tem um
papel importante no desenvolvimento da criança envolvendo a família, os
educadores e a escola fazendo-se presente seja através da oralidade, dos textos ou
de desenhos. O critério usado foi uma investigação de caráter literário e análise de
ambiente, com recolhimento de informações essenciais para o alicerce teorético e
solução do quesito proposto, para consecução da meta estabelecida nesse trabalho.
Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica, pautando-se nos pressupostos
de autores como Paim (2000), Lajolo (2001), Zilberman (1998). Acreditando ser
relevante a função docente como intermediário entre o discente e a obra literária. E
facilitar aos professores uma minucia do saber sobre trabalhos literários
direcionados aos infantes e do desenvolvimento necessário para a realização no
cenário pedagógico, destaca-se nessa bibliografia sua aptidão instrutiva junto às
crianças. Como experiência pedagógica o relato de um projeto de leitura onde O
projeto sobre leitura na educação infantil surgiu devido ao fato de que os alunos
estejam familiarizados com os livros desde pequenos, para que possam se tornar
futuros leitores. Os resultados mostram que a Literatura pode ser um valioso
instrumento a ser utilizado pelos educadores em sala de aula, tornando suas aulas
mais agradáveis fazendo com seus objetivos sejam cumpridos à medida que o aluno
vai entender sempre o que se pede na medida em que a aprendizagem irá ocorrer
de forma natural.
ABSTRACT
This work has as main objective to demonstrate that children's literature plays an
important role in child development involving the family, educators and school being
present through either orality, texts or drawings. The criterion used was one literary
character research and environmental analysis, gathering essential information for
the theoretical foundation and the proposed solution aspect, to achieve the target set
in this work. To do a literature search was conducted, and are based on assumptions
of authors like Paim (2000), Lajolo (2001), Zilberman (1998). Believing it to be
relevant to teaching function as an intermediary between the student and the literary
work. Moreover, facilitate teachers a minutia knowledge about literary works targeted
to infants and development necessary to achieve the pedagogical scenario, stands
out in this bibliography their instructional fitness among children. As pedagogical
experience the story of a reading project where the project on reading in early
childhood education has arisen because students are familiar with from small books,
so that they can become future readers. The results show that literature can be a
valuable tool to be used by teachers in the classroom, making his most enjoyable
classes making their goals are met as the student will always understand what is
asked in that Lear Ning It will occur naturally.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10
2. SIGNIFICADO E AS LEIS QUE NORTEIAM A LITERATURA INFANTIL .......... 11
3. A UTILIZAÇÃO DA LITERATURA NA ALFABETIZAÇÃO .................................. 14
4 . A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS EM FAMÍLIA .................................................. 24
4.1. EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA .......................................................................... 26
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
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1. INTRODUÇÃO
oportunidade de aprendizagem que vai além dos contextos da obra em si. Ler nas
entrelinhas trabalhar os alunos para serem capazes de entenderem as entrelinhas é
uma tarefa árdua, pois este feito só se consegue com o exercício constante desta
prática que a longo tempo só traz benefícios.
A leitura de histórias é, de acordo com a proposta do Referencial Curricular
volume 3 (1998, p.143) um momento em que a criança pode entrar em contato com
a forma de viver, pensar e agir de diferentes culturas que viveram-vivem em tempos
e espaços diferentes do seu e pode, a partir daí estabelecer relações com a sua
forma de pensar e o modo de ser do grupo social a que pertence.
Cabe às instituições escolares resgatarem o repertório de histórias que as
crianças ouvem em casa, e nos ambientes que frequentam, já que elas representam
uma rica fonte de informações sobre a forma como a sua comunidade se constituiu
Ao ler o docente estará se preparando para trabalhar adequadamente com a
literatura infantil que não deve ser imposta de maneira nenhuma, participando a sua
leitura aos alunos o professor estará explorando todo potencial formativo, através do
compartilhamento da L.I e não da imposição da leitura aos discentes. (ZILBERMAN,
1988, p.12). À medida que o docente consegue entender e praticar a literatura vai se
adaptando, toma gosto por ela, tornando-a parte de sua vida e assim sente-se
seguro para poder explorar tudo o que ela pode oferecer pedagogicamente falando.
Segundo Iser (1999, p.17) através da prática de ler em sala e das
comparações realizadas entre alunos e professores, os mesmos irão rever sua
interpretação e entender que em alguns casos, um mesmo texto pode ser visto de
diversas maneiras dependendo da situação tomando conhecimento e construindo,
reconstruindo processualmente a sua compreensão pessoal da obra e da vida.
O Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) é um documento
oficial que contém um capitulo introdutório, que apresenta concepções e princípios
sobre o desenvolvimento e educação infantil. Na segunda parte apresenta o brincar,
a identidade e o ambiente como determinantes das interações humanas. No final os
autores optaram por indicar bases que asseguram a formação de uma proposta
pedagógica para cada faixa etária. Assim, é interessante que todos os educadores
conheçam o seu teor, pois ele orienta sobre as questões mais relevantes na procura
de um atendimento de prioritário na educação infantil. O documento define, ainda, o
perfil do profissional de educação infantil, demonstrando, através de exemplos,
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O docente como intermediário deve saber como introduzir um texto aos seus
alunos, explorá-los de forma enriquecedora e perceber todas as formas de
conhecimento a ser proporcionado. O infante é um ser célebre, sociável e instrutivo,
que é influenciado pelos motivos que instituem a sua constituição gregária
relacionada ao seu meio. (VYGOTSKY, 1988).
Desta forma a professora de Educação Infantil consegue facilmente formar
um aluno dotado de qualidades entendedores do mundo a sua volta, críticos do
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ambiente em que vivem e transformadores pois assimilará uma cultura que está lhe
sendo imposta. A criança é melhor assimiladora, está aberta a toda informação e
mostra-se multiplicadora de tudo aquilo que aprende.
É função primordial da escola ensinar a ler. É função essencial da escola
ampliar o domínio dos níveis de leitura e escrita e orientar a escolha dos materiais
de leitura. Cabe formalmente à escola desenvolver as relações entre leitura e
indivíduo para que desde cedo ele possa despertar seus gostos pela leitura. E, tal
trabalho só irá ocorrer se houver a presença contínua do professor que deverá atuar
como mediador.
O aprendizado da leitura envolve um aspecto muito importante na formação
da criança leitora e que muitas vezes é posto de lado durante a sua formação
escolar: o de colaborar para que a criança torne-se um leitor crítico e atento em
relação às ideias que os textos trazem.
Machado (1994) compreende os docentes como autores de considerações
deve-se conservar sempre o ambiente de encantamento, de inventividade que cerca
a literatura infantil deve ser utilizada continuamente como meio intermediário do
saber, moral, índole e deveres no cotidiano escolar. A literatura substitui o adulto, de
forma saudável quando o menor não frequenta uma classe escolar. Não estão
solitários e passeiam por diversos lugares no universo da invenção onde tudo é
permitido sem ter autorização ou interferência externa.
Uma história pode lhe proporcionar tudo que quiser todos os seus desejos
são realizadas todas as suas expectativas são superadas. Muitas vezes os
pequenos preferem recreações com fantasias do que do que ouvir a história de um
livro, isso pode ocorrer devido à maneira falha com que o narrador está fazendo esta
leitura sem prazer, sem vontade, sem dar asas à imaginação. Quase que por
obrigação, o que anula todo o sentido do texto, esconde o sentido das palavras e
aniquila a magia da história.
É preciso muito mais que isso, é preciso que o educador tenha consciência
de como alfabetizar esses alunos, procurando não somente ensiná-lo leitura e grafia,
mas também conhecer o contexto sócio- cultural do aluno, que muito contribui para
que essa alfabetização se efetive de forma satisfatória.
Nessa perspectiva de estudo ressalta-se que a alfabetização é necessária
para a própria sobrevivência, pois as pessoas precisam ser alfabetizadas para
participar das diversas práticas sociais e culturais existentes.
A Educação formal, não é o avanço de recursos referentes à apreensão,
memorização e treino de habilidades sensório-motoras: é um procedimento onde a
criança precisa resolver problemas de sentidos coerentes, para entender de que
maneira a escrevedura, em português, representa a linguagem.
Partindo dessa ideia, Piaget (1980) ressalta que o conhecimento é resultado
da atividade estruturadora por parte do sujeito. Para ele, esse conhecimento é
resultado do comportamento do sujeito, gerando esquemas de ação, através da
interação do sujeito com o agente da aprendizagem.
Assim, as ações que os sujeitos desempenham com os objetos, que
requerem criatividade e inventividade, no decorrer do seu desenvolvimento, vão se
tornando mais refletidas e compreendidas através da construção de seu
conhecimento, desencadeando novas informações e conhecimentos. Dessa forma,
Piaget considera o sujeito como o único que constrói seu próprio conhecimento.
Nesse contexto vale ressaltar o trabalho de Ferreiro (1995), que considera a
grafia como apresentação do vocabulário e não como um sinal transcrito
graficamente por unidades sonoras. Para ela, a criança é um sujeito ativo, que
interage de forma satisfatória com a alfabetização, aprendendo de forma natural e
espontânea.
A autora teve grande contribuição no ensino da leitura e escrita, visto que
iniciou os estudos sobre a psicogênese da escrita, deixando de se preocupar apenas
com a questão de como ensinar, dando maior relevância a como a criança aprende.
Assim, é possível estabelecer metas e metodologias adequadas ao ensino-
aprendizagem, valorizando as conquistas dos alunos, bem como respeitando seu
ritmo de aprendizagem.
A forma de adquirir e transmitir de conhecimentos são arcaicos quanto a
própria humanidade. Não é só na sala que se aprende ou ensina. Em casa, na rua,
no trabalho, no lazer, em contatos com produtos da tecnologia ou natureza, em
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dia-a-dia. “Há tantos jeitos de a criança ler, de conviver com a literatura de modo
próximo, sem achar que é algo do outro mundo, remoto.
Para Rubin e Jordão (2015, p.46), para ensinar a ler é preciso gostar de ler.
E quando o educador não gosta ou não busca novos caminhos para aperfeiçoar sua
prática leitora, a chance de seu aluno se interessar pelo tema diminui.
A literatura direcionada ao público infantil funciona como um “remédio” para
quase todos os males uma vez que alimenta seus sonhos, desenvolve o seu
intelecto, a prepara para as boas e más situações da vida e mostra sempre que o
final pode ser feliz e que o bem vence o mal.
“Cultura é ter bibliotecas, ler, estudar. No dia em que todas as cidades do
Brasil tiverem a sua biblioteca infantil, o Brasil estará a salvo de todos os males,
porque todos os males do Brasil têm uma única causa: a ignorância dos adultos,
justamente porque não lhes foi despertado o amor pela leitura quando crianças.
(LOBATO, 1990).
Estudiosos da literatura infantil vem mostrando uma enorme preocupação
com os rumos que esta literatura vem tomando na escola, e em casa.
Principalmente porque esse gênero além de ser prazeroso, é um tipo de arte que
mistura palavras e ilustração que por ser feito por um adulto possui cunho
moralizante e doutrinador o que termina por esconder sob esse véu sua voz e sua
verdadeira forma de expressão.
A literatura infantil aproxima-se da escola com o objetivo educativo,
moralizante e em alguns casos com um forte apelo nacionalista, procurando trazer
nessas obras mensagens de amor à pátria, o culto ao trabalho e a família.
Hoje, se sabe que a criança como todo ser humano é um ser social e
histórico faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma
determinada cultura, em um determinado momento histórico.
A criança tem na família biológica ou não, um ponto de referência, elas
possuem natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o
mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com
as pessoas que lhes são próximas e com o meio ao qual pertencem. No processo de
construção do conhecimento, as crianças utilizam as mais diferentes formas de
linguagens e significados e cabe aqui perguntar, como a escola vem trabalhando no
sentido de desenvolver nas crianças em especial naquelas que tem na escola a
única momento de contato com os livros o gosto pela leitura, se a escola tem
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formado leitores ou se ao longo desses anos ela tem contribuído para promover o
distanciamento entre a criança e o livro, com suas práticas didatizantes de leitura
sem significado que aparecem nas cartilhas, nos livros didáticos que acabam por
retirar da criança o prazer que a leitura pode proporcionar.
O livro segundo Amarilha (1997), pode ser um suporte fascinante para as
informações fundamentais da nossa cultura, e de culturas vizinhas ou distantes da
nossa, mas ele corre o risco de cair em mãos de quem não vê necessidade em ler,
nem tão pouco encontra prazer nesta ação e isto pode ser fatal. As políticas públicas
que hoje ocorrem no Brasil para o incentivo à leitura devem esta ancoradas em
condições que considerem à leitura vinculada ao quadro geral do leitor e seu
contexto cultural. Estas políticas devem vê a leitura a partir de novas diretrizes para
repensar sua promoção, colocando-a em consonância com novas perspectivas
culturais para a infância.
O conto de fadas é um gênero literário, uma forma especial de se narrar
histórias, nas quais certo elemento se mantém: acontecem em lugares distantes,
sem nome, obviamente imaginário, são contados por um narrador anônimo que
jamais se apresenta ao leitor, seus protagonistas são vilões claramente
caracterizados (uma linda princesa, uma terrível bruxa...) e terminam, a maior parte
das vezes, com final feliz.
Projeto: ‘‘Leitura’’
Objetivos: desenvolver o intelecto da criança, a linguagem oral, estimular a
linguagem visual, criativa, imaginária e curiosa, trabalhar sons, noções de mundo,
socialização, interação.
O projeto sobre leitura na educação infantil surgiu devido ao fato de que os
alunos estejam familiarizados com os livros desde pequenos, para que possam se
tornar futuros leitores.
A infância é a parte da vida onde semeia-se para o futuro que está por vir,
sendo assim esse projeto foi planejado e direcionado para crianças de 1 ano e meio
a 2 anos e meio, aonde professoras do berçário 2 confeccionaram sacolas de
tecidos e toda sexta - feira é escolhido quatro alunos dois meninos e duas meninas
que levaram para suas casas a sacolinha da leitura, com o livro e um folheto
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5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RUBIN, D; JORDÃO, C. Para gostar de ler. Revista Educação, São Paulo - SP, nº
213, 44-49. Janeiro, 2015.
ZILBERMAN, R. Como e por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1998.