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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO P RECEITA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


P A L A

AULA 08: JUROS COMPOSTOS

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de exercícios 19
3. Lista de exercícios resolvidos 87
4. Gabarito 117
5. Resumo teórico 118

Olá!

Hoje vamos tratar do regime de juros compostos. Veremos ainda


diversos conceitos a eles relacionados.

Tenha uma boa aula!

1. TEORIA

Capitalização composta (ou juros compostos)


No regime de juros simples trabalhado na aula passada, vimos que
os juros eram aplicamos sempre sobre o capital inicial. Isso fazia com
que, a cada período, o valor dos juros devidos fosse igual ao dos períodos
anteriores e posteriores.
Em alguns casos, os juros não incidirão apenas sobre o capital
inicial de um empréstimo. Eles incidirão sobre o valor devido, que
aumenta a cada período (pois ao capital inicial vão sendo somados os
juros devidos nos períodos anteriores). Por isso, os juros devidos em um
mês serão diferentes dos juros devidos no mês seguinte. Vamos usar o
seguinte exemplo: você contrata R$1000 de empréstimo junto ao banco,

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por um período de 5 meses e taxa de juros compostos de 10% ao mês.
Qual é o valor devido ao final de 5 meses?
Ao final do primeiro mês, aplicaremos a taxa de 10% sobre todo o
valor devido, que neste caso é o próprio capital inicial (1000 reais),
resultado em juros de 100 reais. Ou seja, ao fim deste mês você estará
devendo 1100 reais. Ao final do segundo mês, aplicaremos novamente a
taxa de 10% sobre todo o valor devido, que não é mais 1000 reais, e sim
1100 reais. Logo, os juros relativos ao segundo mês somam R$110 reais
(e não 100). A dívida total chegou a R$1210 (1100+110). Portanto, ao
final do terceiro mês serão devidos mais R$121 em juros, que resulta da
aplicação de 10% sobre R$1210. E assim sucessivamente.
Se esta aplicação tivesse ocorrido no regime de juros simples,
teríamos juros de 100 reais a cada mês, de modo que ao final do primeiro
mês a dívida seria de 1100 reais, ao final do segundo seria 1200, ao final
do terceiro 1300, e assim sucessivamente. Comparando esses dois
regimes, veja que:
- ao final do primeiro período, o valor total devido é o mesmo que
no caso dos juros simples (R$1100). Essa propriedade é importantíssima:
juros simples e juros compostos são equivalentes para um único período.
- a partir do segundo período, o valor total devido é maior no caso
de juros compostos (R$1210) do que no caso de juros simples (R$1200).
Ou seja, os juros compostos são mais onerosos que os juros simples, a
partir do segundo período!
Uma informação adicional: para períodos de tempo fracionários (t
entre 0 e 1), os juros simples são mais onerosos que os juros compostos!

A fórmula para cálculo de juros compostos é:

Montante = Capital inicial x (1 + taxa de juros)prazo

ou seja:

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M  C  (1  j )t

As questões que versam a respeito de juros compostos costumam


seguir a mesma linha: apresentam 3 das 4 variáveis e pedem para você
calcular a restante. Como o tempo (“t”) está no expoente, será preciso
trabalhar com potências e raízes, e em alguns casos com o logaritmo.
Sobre logaritmos, a propriedade mais importante a ser lembrada é
que, sendo dois números A e B, então:

log AB = B x log A
(o logaritmo de A elevado ao expoente B é igual a multiplicação de B pelo
logaritmo de A)

Esta propriedade é útil quando nosso objetivo é encontrar o valor


do prazo “t”, que se encontra no expoente da fórmula M  C  (1  j )t .

Imagine que vamos investir C = 2000 reais a uma taxa composta j = 2%


ao mês, e pretendemos obter o triplo do valor inicial, ou seja, M = 6000
reais. Veja como obter o prazo deste investimento:
M = C x (1 + j)t
6000 = 2000 x (1 + 0,02)t
6000 / 2000 = 1,02t
3 = 1,02t

Aplicando o logaritmo aos dois lados dessa igualdade, temos:


log 3 = log 1,02t

O enunciado normalmente fornecerá o valor de alguns logaritmos.


Digamos que seja informado que log 3 = 0,477, e que log 1,02 = 0,0086.
Antes de utilizar esses valores, devemos lembrar que log AB = B x log A,
ou seja, log 1,02t = t x log 1,02. Assim:
log 3 = t x log 1,02

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Atenção: ao invés de fornecer a tabela, o exercício poderia ter
simplesmente dito que, para taxa de 5% ao mês e 7 períodos, o valor do
fator de acumulação de capital é 1,4071.

Comece a praticar os conceitos relativos a juros compostos


resolvendo a questão abaixo:

1. FGV – SEFAZ/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida


de R$ 500,00 cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após
três meses, essa dívida é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.
RESOLUÇÃO:
O enunciado informa que há uma dívida inicial C = 500, que é
corrigida sob o regime de juros compostos, tendo taxa de juros j = 10%
ao mês e período t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos o montante
final:

M = C x (1 + j)t
M = 500 x (1 + 0,10)3
M = 500 x 1,1 x 1,1 x 1,1
M = 500 x 1,21 x 1,1
M = 665,50
Resposta: D

Nos próximos tópicos veremos alguns assuntos mais específicos,


ainda dentro do tema juros compostos, que podem ser bastante
explorados em sua prova.

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Taxas nominais, efetivas, proporcionais, equivalentes
Para aplicar corretamente uma taxa de juros compostos, é
importante saber:
- a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é definida. Isto é, não
adianta saber apenas que a taxa de juros é de “10%”. É preciso saber se
essa taxa é mensal, bimestral, anual etc.
- de quanto em quanto tempo os juros devem ser calculados e seu valor
incorporado no total devido. Este é o período de capitalização. Por
exemplo, se tivermos juros com capitalização semestral, isso quer dizer
que a cada semestre os juros devem ser calculados, e o valor calculado
deve ser acrescido à dívida.
Em regra, a unidade de tempo sobre a qual a taxa de juros é
definida é a mesma do período de capitalização. Ex.: 10% ao mês com
capitalização mensal (isto é, calculados a cada mês), 12% ao ano com
capitalização anual etc. Quando isso acontece, temos uma taxa de juros
efetiva, isto é, uma taxa de juros que efetivamente corresponde à
realidade da operação. Nestes casos normalmente omite-se a informação
sobre o período de capitalização, dizendo-se apenas “10% ao mês” ou
“12% ao ano”.
Porém podemos ter uma taxa de juros de 10% ao ano com
capitalização semestral. Neste caso, a unidade de tempo sobre a qual a
taxa de juros é definida (ao ano) é diferente do período de capitalização
(a cada semestre). Assim, essa é chamada taxa de juros de nominal, pois
ela precisará ser “adaptada” para então ser utilizada nos cálculos.
Quando temos uma taxa de juros nominal, é preciso obter a taxa
efetiva para só então efetuar os cálculos devidos. Isto é muito simples,
pois basta uma simples divisão, de modo a levar a taxa de juros para a
mesma unidade de tempo da capitalização. Veja alguns exemplos:
- Taxa nominal de 10% ao ano com capitalização semestral: como a taxa
é anual, devemos dividi-la por 2 (pois 1 ano possui 2 semestres) para
chegar à taxa efetiva de 5% ao semestre.

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- Taxa nominal de 6% ao semestre com capitalização mensal: basta
dividir a taxa por 6 (afinal temos 6 meses em 1 semestre) para obter a
taxa efetiva de 1% ao mês.

Resumidamente, temos até aqui os seguintes conceitos:


a) Taxa de juros efetiva: é aquela onde o período de capitalização é
igual da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
anual).
b) Taxa de juros nominal: é aquela onde o período de capitalização é
diferente da unidade temporal da taxa (10% ao ano, com capitalização
bimestral).

Vamos relembrar ainda dois conceitos vistos na aula anterior, que


são importantíssimos na resolução dos exercícios, e que geralmente são
cobrados juntos dos que acabamos de ver: as taxas de juros equivalentes
e as taxas proporcionais.
Dizemos que duas taxas de juros são equivalentes quando são
capazes de levar o mesmo capital inicial C ao montante final M,
após o mesmo intervalo de tempo. Por exemplo, sabemos que a taxa
de 12% ao ano leva o capital C ao montante final 1,12C após o período
de 1 ano. Existe uma taxa de juros mensal que é capaz de levar o mesmo
capital inicial C ao montante final 1,12C após transcorrido o mesmo
período (1 ano, ou 12 meses). Esta é a taxa mensal que é equivalente à
taxa anual de 12%, motivo pelo qual vamos chamá-la de jeq. Podemos
obtê-la substituindo t = 12 meses e M = 1,12C na fórmula de juros
compostos:

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M  C  (1  j eq )t

1,12C  C  (1  jeq )12

1,12  (1  j eq )12
1
1  j eq  1,1212
1
j eq  1,1212  1  0,0095  0,95%

Portanto, uma taxa de juros de 0,95% ao mês é equivalente a uma


taxa de juros anual de 12% ao ano, pois ambas levam o mesmo capital
inicial C ao mesmo montante final M após o mesmo período transcorrido.
Tendo uma taxa de juros compostos “j”, é possível obter uma
equivalente “jeq” através da fórmula:
t eq
(1  jeq )  (1  j )t

Em nosso exemplo, teríamos teq = 12 meses, j = 12% ao ano, e t =


1 ano. Portanto:
(1  jeq )12  (1  12%)1
1
1  jeq  (1,12) 12

1
jeq  (1,12) 12
 1  0, 0095  0,95% am

Obs.: fique tranquilo, pois em sua prova você nunca precisará


calcular algo como à mão.
Veja a seguir dois exercícios sobre o assunto:

2. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011)

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A taxa efetiva anual de juros correspondente à taxa nominal de 12% ao
ano, capitalizada mensalmente, monta a:
(A) 12,68%
(B) 12,75%
(C) 12,78%
(D) 12,96%
(E) 13,03%
RESOLUÇÃO:
Essa questão é sobre juros simples ou compostos? Esta é uma
dúvida que pode surgir em muitas questões, e você deve estar atento às
dicas que eu vou passar ao longo da aula para facilitar essa identificação.
Nesta questão, saiba que a palavra “capitalizada” já nos remete ao
regime de juros compostos. Isto porque “capitalizar” juros significa
“incluir os juros no capital”, que é exatamente o que acontece no regime
de juros compostos.
Uma vez identificado o regime de juros, veja que temos uma taxa
anual com capitalização mensal. Basta dividi-la por 12 para obter a taxa
efetiva, uma vez que temos 12 meses em 1 ano. Assim, 12% ao ano,
capitalizada mensalmente, corresponde à taxa efetiva de 1% ao mês.
Para obter o valor da taxa anual equivalente a esta, basta
lembrarmos que, após o mesmo período (1 ano, ou 12 meses) as duas
taxas devem levar o mesmo capital inicial C ao mesmo montante final M:
t
M  C  (1  j )t  C  (1  jeq ) eq

C  (1  1%)12  C  (1  jeq )1

Observe que na fórmula da esquerda temos a taxa mensal (1%) e o


tempo em meses (12), já na da direita temos a taxa anual equivalente
(jeq) e o tempo em anos (1). Cortando a variável C, temos:
(1  1%)12  (1  jeq )
jeq  (1,01)12  1

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Para auxiliar as nossas contas, o exercício disse que (1,01)11 =
1,1157. Basta multiplicarmos este valor por 1,01 e teremos (1,01)12:
(1,01)12  1, 01  1,1157  1,1268

Assim,
jeq  (1,01)12  1  1,1268  1  0,1268  12,68%a.a.
Resposta: A
3. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente a
uma aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal (i)
ao ano, com capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

RESOLUÇÃO:
Lembrando que 1 trimestre é equivalente a 3 meses, então a taxa
mensal equivalente à taxa de 12% ao trimestre é dada por:
(1  12%)1  (1  jeq )3

jeq  (1,12)1/3  1

Para obtermos a taxa anual nominal que é correspondente a esta


taxa efetiva mensal, basta multiplicá-la por 12. Assim, temos:
jno min al  12  [(1,12)1/3  1]

Resposta: C

Dizemos ainda que duas taxas de juros são proporcionais


quando guardam a mesma proporção em relação ao prazo. Por
exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é
proporcional a 1% ao mês. Para obter taxas proporcionais com

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segurança, basta efetuar uma regra de três simples. Vamos obter a taxa
de juros bimestral que é proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------------------- 1 ano


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Substituindo 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna


da direita na mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ----------------------------------- 12 meses


Taxa bimestral ---------------------------------- 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% x 2 = Taxa bimestral x 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre

Quando trabalhamos com juros simples, taxas de juros


proporcionais são também taxas de juros equivalentes. Entretanto, isto
não é verdade no regime de juros compostos, ou seja, taxas
proporcionais não necessariamente são também equivalentes (em regra
elas não são equivalentes).

Equivalência de capitais
Se temos 100 reais aplicados em um investimento que rende juros
de 10% ao mês, sabemos que estes 100 reais terão se transformado em
110 reais ao final do primeiro mês. Podemos dizer que ter 100 reais hoje
ou 110 daqui a um mês tem o mesmo valor, ou seja, são situações
equivalentes. É por isso que dizemos, neste caso, que o capital C 1 = 100
reais na data de hoje (t = 0) é equivalente ao capital C 2 = 110 reais daqui
a 1 mês (t = 1).

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Se estivermos tratando de juros compostos, podemos dizer que os
capitais C1 na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a
seguinte igualdade:

C1 C2

(1  j )t1 (1  j )t2
Utilizando o exemplo acima, podemos verificar essa igualdade:
100 110
0

(1  0,10) (1  0,10)1
100 110

1 1,1
100  100
Se estivermos tratando de juros simples, podemos dizer que os
capitais C1 na data t1 e C2 na data t2 são equivalentes se respeitarem a
seguinte igualdade:
C1 C2

(1  j  t1 ) (1  j  t2 )

Convenção linear e exponencial


Em alguns cálculos de juros compostos, podemos ter um prazo de
aplicação não-inteiro, isto é, com uma parte fracionária. Exemplificando,
imagine que pretendemos aplicar 1000 reais à taxa de juros compostos j
= 3% ao mês, pelo período de 5,2 meses. Veja que o tempo de aplicação
possui uma parte inteira (5 meses) e uma parte fracionária (0,2 meses).
Nesses casos, existem duas formas básicas de se calcular o
montante final: a convenção linear e a convenção exponencial. Vejamos
cada uma delas:

- convenção exponencial: neste caso, basta utilizar diretamente a fórmula


de juros compostos, isto é:

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M  C  (1  j )t

M  1000  (1  0,03)5,2

Observe que elevar 1,03 à potência 5,2 não é trivial. Você não
conseguirá efetuar essa conta na prova sem o auxílio de uma calculadora
ou uma tabela. Por esses e outros motivos, geralmente as provas de
concurso solicitam o cálculo através da convenção linear, que vemos a
seguir.

- convenção linear: neste caso, o cálculo é dividido em 2 etapas:


1. Calcular, com a fórmula de juros compostos, o montante
produzido após a parte inteira do prazo de aplicação.
2. Considerando o montante calculado no passo 1 como sendo o
capital inicial C, calcular, com a fórmula de juros simples, o montante
final gerado pela parte fracionária do prazo.
Em nosso exemplo, devemos usar a fórmula de juros compostos
para obter o montante após t = 5 meses (parte inteira):

M  C  (1  j )t
M  1000  (1  0,03)5  1159,27

Aplicar a fórmula de juros simples pelo prazo fracionário (t = 0,2


meses), utilizando o montante acima como sendo o capital inicial:

M  C  (1  j  t )
M  1159,27  (1  0,03  0,2)  1166,22

Obs.: Se a questão for de juros compostos e não mencionar a


convenção linear, usar a convenção exponencial. O que falamos aqui não
se aplica às questões de juros simples, onde basta aplicar a fórmula
M  C  (1  j  t ) considerando t = 5,2 (isto é, a parte inteira e a

fracionária).

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Tente resolver este exercício a seguir:


Atenção: Use a tabela abaixo para resolver as questões da prova DOM
CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011.

4. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Um investidor aplicou


R$1.000,00 a juros compostos durante três períodos e meio, a uma taxa
de 18% ao período. Considerando-se a convenção linear para cálculo do
montante, o montante representa, em relação ao capital inicial, uma
variação percentual de:
A) 90%
B) 89%
C) 85%
D) 83%
E) 79%
RESOLUÇÃO:
Nesta questão foi explicitado que o regime de juros é composto,
mas ainda que isso não fosse dito deveríamos usar juros compostos. Isto
porque se trata de uma questão sobre convenção linear/exponencial, e
não faz sentido falar neste assunto ao tratar de juros simples (pois, como
vimos, em juros simples nós sempre aplicamos a fórmula normal, mesmo
que o prazo seja não-inteiro).
Aqui temos um número não-inteiro de períodos: 3,5 períodos. A
convenção linear nos diz para aplicar juros compostos durante o número

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inteiro de períodos (3) e, sobre o montante obtido, aplicar juros simples
pelo tempo restante (0,5 período).
Ao fim dos 3 períodos, temos:

M = 1000 x (1 + 0,18)3
M = 1000 x (1,18)3
M = 1000 x 1,643032 = 1643,032

Para a parte fracionária (0,5 período), vamos utilizar a fórmula de


juros simples, tendo como capital inicial o montante calculado acima:

Mfinal = 1643,032 x (1 + 0,18 x 0,5) = 1790,90

Portanto, o montante (1790,90) é aproximadamente 1,79 vezes o


capital inicial (1000). Isto é, o montante é 79% maior.
Resposta: E
Obs.: veja que calculamos (1 + 0,18)3 através da tabela de fator de
acumulação de capital fornecida, usando i = 18% e n = 3.

Taxas de inflação. Taxa real e aparente.


Quando aplicamos certa quantia em um investimento, ela renderá
juros ao longo do tempo. Isto é, o nosso capital irá crescer. Entretanto,
uma parte deste crescimento é “corroída” pela inflação. Isto é, apesar do
nosso investimento ter certo rendimento nominal, ou aparente, é preciso
tirar deste valor o que foi corroído pela inflação, restando o rendimento
real.
A fórmula abaixo relaciona o rendimento nominal, ou aparente (ou
taxa de juros nominal/aparente) jn com a taxa de juros real jreal, de
acordo com a taxa de inflação “i”:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

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Exemplificando, se a inflação é de 5% ao ano, e o nosso rendimento
foi remunerado à taxa de juros jn = 8% ao ano, então o rendimento real
do investimento foi de:
(1  8%)
 (1  jreal )
(1  5%)
1,08
 (1  jreal )
1, 05
1,028  1  jreal
jreal  0,028  2,8%
Portanto, a taxa de juros real do investimento foi de apenas 2,8%,
pois boa parte do rendimento nominal serviu apenas para repor a inflação
do período.
Veja a questão abaixo:

5. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$


24.000,00, resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa
real de juros desta aplicação e a taxa de inflação do período
correspondente foram iguais a 10% e 2,5%, respectivamente. O
montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00
RESOLUÇÃO:
Veja que a taxa real de juros foi jreal = 10% e a taxa de inflação foi i
= 2,5%. Utilizando a fórmula que vimos, podemos obter a taxa de juros
aparente jn:
(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  jn )
 (1  10%)
(1  2,5%)

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1  jn  1, 025  1,10  1,1275

jn  0,1275  12, 75%

Portanto, o capital de 24000 reais rendeu 12,75% no período,


chegando ao montante de:

M = 24000 x (1 + 12,75%) = 27060 reais

Resposta: A

Taxas bruta e líquida


Imagine que você invista R$1.000 reais em uma aplicação bancária
que, após um ano, paga juros de 20%. Em um primeiro momento, você
acredita que receberá, ao final daquele prazo, o valor de 1.200 reais,
afinal:

M = 1.000 x (1 + 20%) = 1.200 reais

Só depois você descobre que, sobre o seu rendimento, incide


imposto de renda à alíquota de 22,5%. O que significa isso? Veja que
tivemos um rendimento de 200 reais. Assim, o imposto de renda é de:
Imposto de renda = 22,5% x 200 = 45 reais

Portanto, ao invés de receber 1.200 reais, você vai receber apenas


1.155 reais, pois 45 reais serão retidos pelo banco para entrega aos
cofres públicos, a título de imposto de renda.
Ou seja, na prática você investiu 1.000 reais e recebeu 1.155 reais
após um ano, ou seja, teve um rendimento de 155 reais.
Percentualmente, o seu rendimento em relação ao valor investido
inicialmente foi de 155 / 1.000 = 15,5% ao ano, e não de 20% ao ano
como prometido pelo banco.
Neste exemplo acima, podemos dizer que a taxa de 20% é
chamada de taxa BRUTA de juros. Já a taxa de 15,5% é chamada de taxa

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LÍQUIDA, pois ela é a taxa que você efetivamente percebe após levar em
consideração os encargos tributários (neste caso, o imposto de renda) e
outros encargos financeiros (por exemplo, o banco poderia cobrar uma
taxa de administração).
Portanto, grave essa diferença: a taxa líquida é aquela obtida a
partir da taxa bruta, após a dedução dos encargos aos quais o capital é
submetido.

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6. FGV – ISS/Cuiabá – 2016) Nesta questão considere apenas a


parte inteira da resposta. As taxas efetivas trimestrais equivalentes a
uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e
bimestral, são iguais, respectivamente, a
(A) 3% e 3%.
(B) 3% e 2%.
(C) 3% e 1%.
(D) 1% e 2%.
(E) 2% e 2%.
RESOLUÇÃO:
Uma taxa nominal de 3%at com capitalização mensal corresponde à
taxa efetiva de 3% / 3 = 1%am. Para obter a taxa trimestral equivalente,
temos:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Como t = 3 meses corresponde a teq = 1 trimestre:


(1 + 1%)3 = (1 + jeq)1
1,013 = 1 + jeq
1,0303 = 1 + jeq
jeq = 0,0303 = 3,03% ao trimestre (aproximadamente 3%).

Podemos obter a taxa efetiva bimestral que corresponda a uma taxa


nominal de 3%at com capitalização bimensal assim:
3% ——— 3 meses
j ———— 2 meses

P A L
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P A L A
Resolvendo a proporção acima, temos j = 2% ao bimestre.
Para obter a taxa trimestral equivalente, temos:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq
Como teq = 1 trimestre corresponde a t = 1,5 bimestre:
(1 + 2%)1,5 = (1 + jeq)1
1,021,5 = 1 + jeq
1,02(1+0,5) = 1 + jeq
1,02¹ x 1,020,5 = 1 + jeq
Veja que 1,020,5 é a raiz quadrada de 1,02, que é aproximadamente
1,01 (pois 1,01×1,01 = 1,0201). Assim, temos:
1,02 x 1,01 = 1 + jeq
1,0302 = 1 + jeq
jeq = 3,02% ao trimestre (aproximadamente 3%).
Resposta: A

7. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Uma aplicação de R$ 10.000,00, após


dois meses, resultou em um montante de R$ 14.210,00. Considerando a
incidência de imposto sobre o rendimento de 30% e a taxa mensal de
inflação de 10%, a taxa de juros real durante o período de aplicação foi:
(A) 7,0%;
(B) 7,5%;
(C) 8,0%;
(D) 8,5%;
(E) 9,0%.
RESOLUÇÃO:
Temos um ganho de R$4.210 reais. Como deve ser pago 30% de
imposto, então o ganho líquido é de 70% x 4.210 = 0,70 x 4.210 = 7 x
421 = 2.947 reais. Isso corresponde a um ganho percentual de 2.947 /
10.000 = 0,2947 = 29,47%. Portanto, esta é a nossa taxa aparente ou
nominal (jn). Sendo a inflação de 10% ao mês, ao longo de 2 meses esta
inflação é de 21% (basta obter a taxa bimestral equivalente a 10% ao
mês).

P A L
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Assim, podemos obter a taxa real do período lembrando que:
(1 + taxa real) = (1 + taxa aparente) / (1 + inflação)
(1 + taxa real) = (1 + 29,47%) / (1 + 21%)
(1 + taxa real) = 1,2947 / 1,21
(1 + taxa real) = 1,07
taxa real = 0,07 = 7%
Resposta: A
8. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo por dois meses
utilizando o regime de juros compostos de 10% ao mês equivale a um
empréstimo utilizando o regime de juros simples, pelo mesmo período,
de:
(A) 9,0% ao mês;
(B) 9,5% ao mês;
(C) 10,0% ao mês;
(D) 10,5% ao mês;
(E) 11,0% ao mês.
RESOLUÇÃO:
No regime composto sabemos que em 2 meses com taxa de 10%am
temos o total de 21% de juros. Basta usar um exemplo simples, partindo
de um capital de 100 reais:
M = 100 x (1 + 10%)2 = 100 x 1,102 = 100 x 1,21 = 121 reais

Para obter esses mesmos 21% no regime simples basta usar a taxa de
21% / 2 = 10,5% ao mês.
Resposta: D

9. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um capital está aplicado à taxa


nominal de 20% ao ano com capitalização trimestral. A taxa efetiva
semestral dessa aplicação é:
(A) 10,00%;
(B) 10,25%;
(C) 11,43%;

P A L
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(D) 13,78%;
(E) 15,82%.
RESOLUÇÃO:
Uma taxa nominal de 20%aa com capitalização trimestral corresponde a
uma taxa efetiva de 20% / 4 = 5% ao trimestre (afinal temos quatro
trimestres em um ano). Para irmos dessa taxa efetiva para outra taxa
efetiva, porém semestral, basta calcular a taxa semestral equivalente a
5% ao trimestre:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Lembrando que teq = 1 semestre corresponde a t = 2 trimestres, temos:


(1 + 5%)2 = (1 + jeq)1
(1,05)2 = 1 + jeq
1,1025 = 1 + jeq
jeq = 1,1025 – 1 = 0,1025 = 10,25% ao semestre
Resposta: B

10. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Os juros sobre uma dívida são


cobrados utilizando a convenção linear. A dívida será paga após um ano e
meio, e a taxa de juros compostos anunciada pela instituição financeira é
de 20% ao ano. A porcentagem de juros cobrados em relação ao principal
é:
(A) 20%;
(B) 21%;
(C) 30%;
(D) 31%;
(E) 32%.
RESOLUÇÃO:
Seja C a dívida inicial. Temos um prazo de t = 1,5 ano e taxa composta
de j = 20% ao ano. Na convenção linear, começamos usando a fórmula

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de juros compostos, considerando apenas a parte inteira do prazo (t = 1
ano):
M = C x (1 + j)t
M = C x (1 + 20%)1
M = 1,20C

Em seguida, aplicamos juros simples pela parte fracionária do prazo (t =


0,5 ano). Agora nosso capital inicial é 1,20C, que é o montante da
primeira etapa:
M = (1,20C) x (1 + j x t)
M = (1,20C) x (1 + 20% x 0,5)
M = (1,20C) x (1 + 10%)
M = (1,20C) x 1,10
M = 1,32 C

Portanto, veja que temos um ganho de 0,32C, ou 32% do capital inicial


(ou principal).
Resposta: E
11. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Foi realizado um investimento com
um principal de R$ 10.000,00, gerando um montante de R$ 14.400,00,
em dois anos. Considerando o regime de juros compostos, esse
investimento rendeu no ano a taxa de:
(A) 19,5%;
(B) 20,0%;
(C) 21,5%;
(D) 22,0%;
(E) 22,5%.
RESOLUÇÃO:
Temos:
M = C x (1 + j)t
14.400 = 10.000 x (1 + j)2
1,44 = (1 + j)2

P A L
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1,22 = (1 + j)2
1,2 = 1 + j
j = 1,2 – 1
j = 0,2
j = 20% ao ano
Resposta: B

12. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um capital será aplicado por um


ano. O regime de capitalização será composto, sendo que incidirão duas
taxas de juros semestrais, pagas ao final de cada semestre. Sabendo-se
que as duas taxas de juros praticadas precisam somar 12%, a melhor
escolha para a taxa do primeiro semestre, do ponto de vista do
investidor, é:
(A) 0% ao semestre;
(B) 1% ao semestre;
(C) 6% ao semestre;
(D) 9% ao semestre;
(E) 12% ao semestre.
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a soma das taxas do primeiro e segundo semestres
deve ser 12%. Assim, para cada alternativa de resposta podemos calcular
o fator de acumulação de capital.
A) 0% ao semestre –> neste caso, a taxa do segundo semestre deve ser
de 12%, para que a soma das duas taxas seja 12%. Assim, ao longo dos
dois semestres temos uma rentabilidade total expressa por
(1 + 0%) x (1 + 12%) – 1 = 1,00×1,12 – 1 = 0,12 = 12%

B) 1% ao semestre –> no segundo semestre a taxa será de 11%,


ficando:
(1 + 1%) x (1 + 11%) – 1 = 1,01 x 1,11 – 1 = 1,1211 – 1 = 12,11%

C) 6% ao semestre –> aqui ficamos com:

P A L
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(1 + 6%) x (1 + 6%) – 1 = 1,06 x 1,06 – 1 = 1,1236 – 1 = 12,36%

D) 9% ao semestre –> aqui temos:


(1 + 9%) x (1 + 3%) – 1 = 1,09 x 1,03 – 1 = 1,1227 – 1 = 12,27%

E) 12% ao semestre –> ficamos com:


(1 + 12%) x (1 + 0%) – 1 = 1,12 x 1,00 – 1 = 0,12 = 12%

Claramente a maior taxa é a da letra C, que é a melhor opção para


o investidor.
Resposta: C

13. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo por dois anos


utilizando o regime de juros simples de 150% ao ano equivale a um
empréstimo utilizando o regime de juros compostos, pelo mesmo período,
de:
(A) 100% ao ano;
(B) 125% ao ano;
(C) 150% ao ano;
(D) 175% ao ano;
(E) 200% ao ano.
RESOLUÇÃO:
Um empréstimo de 2 anos a juros simples de 150% ao ano renderá ao
todo 300%. Para obter essa mesma rentabilidade a juros compostos, a
taxa anual deve ser tal que:
(1 + 300%) = (1 + jeq)2
4 = (1 + jeq)2
2 = 1 + jeq
1 = jeq
100% ao ano = jeq
Resposta: A

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14. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Uma aplicação de R$ 10.000,00 foi
resgatada ao final de um ano gerando um montante de R$ 12.000,00.
Nas datas de aplicação e resgate, os números índices de preços - base
fixa eram 200 e 210, respectivamente. A taxa real de juros recebida
nessa aplicação durante o ano foi, aproximadamente:
(A) 5%;
(B) 7%;
(C) 10%;
(D) 14%;
(E) 20%.
RESOLUÇÃO:
Veja que houve um ganho de 2.000 reais, que corresponde ao
ganho percentual de 2.000 / 10.000 = 20%. Este é o ganho aparente, ou
taxa aparente.

O índice de inflação aumentou 10 pontos no período (de 200 para


210), o que corresponde a um aumento percentual de 10 / 200 = 5 / 100
= 5%. Esta é a taxa de inflação.

Podemos rapidamente encontrar a taxa real:


(1 + taxa real) = (1 + taxa aparente) / (1 + inflação)
1 + taxa real = (1 + 20%) / (1 + 5%) =
1,20 / 1,05 = 120 / 105 =
24 / 21 = 8 / 7 = 1,143
taxa real = 0,143
taxa real = 14,3%
Resposta: D

15. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo é oferecido de tal


forma que os juros são cobrados antecipadamente, ou seja, no ato do

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empréstimo. Se forem cobrados juros de taxa de j% ao período e, se a
cobrança dos juros for antecipada, a taxa de juros cobrada é:
(A) j * (1-j);
(B) j / (1+j);
(C) j * (1+j);
(D) j / (1-j);
(E) (1-j) * (1+j)
RESOLUÇÃO:
Temos a cobrança antecipada de uma taxa de j% ao período. Isto
significa que, se queremos pegar um empréstimo de valor inicial C por um
período, os juros de valor J = C.j serão cobrados no momento inicial do
empréstimo. Assim, eu vou sair do banco não com o valor C em mãos,
mas com C – C.j, pois já pagarei os juros neste momento. Ao final do
prazo, o montante M que eu precisarei pagar será simplesmente igual ao
capital C, pois os juros já foram pagos antecipadamente. Em síntese,
tenho uma operação onde o capital inicial é C – C.j, ou C.(1 – j) e o
montante final é C. Na fórmula de juros, para 1 período,
Montante = Capital x (1 + taxa)
C = [C.(1 – j)] x (1 + taxa)
1 = (1 – j) x (1 + taxa)
1 / (1 – j) = 1 + taxa
1 / (1 – j) – 1 = taxa
taxa = 1 / (1 – j) – (1 – j) / (1 – j)
taxa = (1 – 1 + j) / (1 – j)
taxa = j / (1 – j)

Essa é a taxa efetivamente cobrada. Para ilustrar melhor, suponha


que eu pegue 100 reais de empréstimo com taxa de j = 20% ao período.
Eu deveria pagar 20 reais de juros neste caso. Como os juros são pagos
antecipadamente, na verdade eu saio do banco com 100 – 20 = 80 reais
inicialmente, e pago ao final os 100 reais (pois os juros já foram pagos no

P A L
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P A L A
início). Assim, podemos calcular a taxa efetivamente praticada nesta
operação:

100 = 80 x (1 + taxa)
100 / 80 – 1 = taxa
1,25 – 1 = taxa
25% = taxa

Repare que a taxa antecipada era j = 20%, mas no fim das contas a
taxa efetivamente aplicada foi de 25%. Veja que elas obedecem a relação
que encontramos:
taxa = j / (1 – j) = 20% / (1 – 20%) = 0,20 / 0,80 = 1 / 4 = 25%
Resposta: D

16. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital de R$ 14.700,00 foi aplicado


a juro simples da seguinte forma:
1
 à taxa de 6% ao mês por um trimestre;
3
2
 à taxa de 13% ao bimestre por 5 meses e
5
 o restante à taxa de x% ao bimestre por 1 semestre.

O juro total arrecadado foi de R$ 3.616,20. Se um capital de R$


18.000,00 for aplicado a juros compostos, à taxa de x% ao bimestre, por
um período de 4 meses, o montante dessa aplicação será
(A) R$ 20.608,20
(B) R$ 23.594,33
(C) R$ 19.260,00
(D) R$ 19.945,95
(E) R$ 20.520,00
RESOLUÇÃO:
Lembrando que devemos sempre utilizar a mesma unidade
temporal para a taxa e prazo, nessa questão vamos substituir um
trimestre por 3 meses, 5 meses por 2,5 bimestre e um semestre por 3

P A L
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P A L A
bimestres, de modo a deixar os prazos de cada aplicação na mesma
unidade temporal das respectivas taxas. Note que o valor investido na
última aplicação é igual a:
14.700 - (1/3)x14.700 - (2/5)x14.700 =
14.700 - 4.900 - 5.880 =
3.920
Como estamos no regime de juros simples podemos utilizar a
fórmula J = C.j.t calcular o valor dos juros de cada aplicação,
lembrando que a soma deles é igual a 3616,20 reais:
J = 4.900 x 6% x 3 + 5.880 x 13% x 2,5 + 3.920 x j x 3
3.616,20 = 882 + 1.911 + 11.760j
3.616,20 - 882 - 1.911 = 11.760j
(3.616,20 - 882 - 1.911) / 11.760 = j
0,07 = j
7% ao bimestre = j

Aplicando o valor de 18 mil reais à taxa de 7% ao bimestre pelo


período de 4 meses, ou seja, 2 bimestres, o montante obtido será igual a:
M = C x (1 + j)t
M = 18.000 x (1 + 7%)2
M = 18.000 x 1,1449
M = 20.608,20 reais
Resposta: A

17. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital C foi aplicado a juros


compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1 bimestre, seu
montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples, à taxa
de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante M
era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final
fosse igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é
(A) 6,4%

P A L
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P A L A
(B) 6,5%
(C) 6,1%
(D) 6,2%
(E) 6,3%
RESOLUÇÃO:
Efetuando as aplicações descritas no enunciado, temos:
M1 = C x (1 + 5%)2 = C x 1,1025 = 1,1025C
M2 = (1,1025C) x (1 + 6% x 6) = 1,1025C x 1,06 = 1,4994C

Este último montante é igual a 14.994 reais, ou seja,


14.994 = 1,4994C
C = 14.994 / 1,4994
C = 10.000 reais

Veja que aplicamos 10.000 no início, e obtivemos 14.994 reais ao


fim das duas aplicações, de modo que o total de juros é J = 4.994 reais.
Para obter estes juros em uma única aplicação de juros simples pelo
período total (8 meses), a taxa seria:
J=Cxjxt
4.994 = 10.000 x j x 8
4.994 / 10.000 = j x 8
0,4994 = j x 8
0,4994 / 8 = j
0,0624 = j
6,24% ao mês = j
Resposta: D

18. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplicou um capital de R$


10.000,00 e resgatou o total de R$ 13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se,
nesse período, a taxa real de juros foi de 32%, então, dos valores
seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação do período é
(A) 3%

P A L
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P A L A
(B) 2,5%
(C) 4,5%
(D) 4%
(E) 3,5%
RESOLUÇÃO:
Veja que tivemos um ganho de 13.600 - 10.000 = 3.600 reais no
período. Este é o ganho aparente ou nominal. Percentualmente ele é
igual a:
jn = 3.600 / 10.000 = 0,36 = 36%

Como a taxa de juros real foi igual a 32% no período, podemos


obter a inflação assim:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + 32%) = (1 + 36%) / (1 + i)
1,32 = 1,36 / (1 + i)
1 + i = 1,36 / 1,32
1 + i = 1,0303
i = 1,0303 - 1
i = 0,0303
i = 3,03%
Resposta: A

19. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Sabe-se que o valor dos juros


correspondente a uma dívida que vence daqui a 3 anos é igual a R$
3.972,00, considerando uma
taxa de juros compostos de 10% ao ano. Esta mesma dívida,
considerando uma taxa de juros compostos de 5% ao semestre e
com vencimento daqui a 1 ano, apresentaria um valor de juros (J), em
reais, tal que
(A) J ≤ 1.100
(B) 1.100 < J ≤ 1.200
(C) 1.200 < J ≤ 1.300

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(D) 1.300 < J ≤ 1.400
(E) J > 1.400
RESOLUÇÃO:
Foi dito que J = 3.972 reais, t = 3 anos, e j = 10%aa. No regime
composto, podemos dizer que:
J=M-C
e
M = C x (1 + j)t = C x (1 + 0,10)3 = 1,331xC

Assim,
J=M-C
J = 1,331xC - C
3.972 = 0,331xC
C = 3.972 / 0,331
C = 12.000 reais

Usando j = 5%ao semestre e j = 2 semestres (ou seja, 1 ano),


temos:
M = C x (1 + j)t
M = 12.000 x (1 + 5%)2
M = 12.000 x 1,1025
M = 13.230 reais

Portanto, os juros foram:


J=M-C
J = 13.230 - 12.000
J = 1.230 reais
Resposta: C

20. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplica, em uma mesma


data, os seguintes capitais:

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
I. R$ 11.600,00, durante 15 meses, sob o regime de capitalização
simples.
II. R$ 20.000,00, durante 1 semestre, sob o regime de capitalização
composta, a uma taxa de juros de 3% ao trimestre.
Se os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então a taxa de
juros anual da primeira aplicação é de
(A) 8,4%
(B) 9,0%
(C) 9,6%
(D) 10,5%
(E) 10,8%
RESOLUÇÃO:
Chamando de j a taxa de juros mensais da primeira aplicação,
temos:
J1 = C x j x t = 11.600 x j x 15 = 174.000 x j

J2 = M - C
J2 = Cx(1+j)t - C
J2 = 20.000x(1+3%)2 - 20.000
J2 = 20.000x1,0609 - 20.000
J2 = 20.000x0,0609
J2 = 1.218 reais
Como os juros foram iguais, temos:
J1 = J 2
174.000 x j = 1.218
j = 1.218 / 174.000
j = 0,007
j = 0,7% ao mês

Para obter a taxa anual, no regime de juros simples, basta


calcularmos a taxa anual que seja proporcional a 0,7%am. Fazemos isso
multiplicando por 12, ou seja, nosso resultado é 12x0,7% = 8,4%aa.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Resposta: A

21. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Suponha que a taxa de inflação


apresentada em um determinado período foi de 5%. Se uma pessoa
investiu R$ 25.000,00 no
início deste período e resgatou no respectivo final todo o correspondente
montante no valor de R$ 26.827,50, significa que a
taxa real de juros obtida por esta pessoa no período foi de
(A) 2,00%
(B) 2,20%
(C) 2,31%
(D) 2,57%
(E) 2,75%
RESOLUÇÃO:
O ganho obtido foi de 26.827,50 - 25.000 = 1.827,50 reais.
Percentualmente, temos um ganho aparente de:
jn = 1.827,50 / 25.000 = 0,0731 = 7,31%

A inflação do período foi i = 5%, de modo que a taxa real é obtida


assim:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + jreal) = (1 + 7,31%) / (1 + 5%)
(1 + jreal) = 1,0731 / 1,05
(1 + jreal) = 1,022
jreal = 0,022
jreal = 2,2%
Resposta: B
22. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Sabe-se que um capital é aplicado,
durante 2 meses e 12 dias, à taxa de juros compostos de 2% ao mês.
Utilizando a convenção linear, obteve-se que, no final do prazo de
aplicação, o valor dos juros simples correspondente ao período de 12 dias
foi igual a R$ 104,04. Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres,

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
a uma taxa de juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final
do período um total de juros igual a
(A) R$ 877,20
(B) R$ 1.020,00
(C) R$ 959,60
(D) R$ 938,40
(E) R$ 897,60
RESOLUÇÃO:
Se os juros simples relativos ao período de 12 dias (ou 12/30 mês)
somaram 104,04 reais, então o capital no início deste período foi:
J=Cxjxt
104,04 = C x 2% x (12/30)
C = 13005 reais

Este valor encontrado foi, na verdade, o montante final da aplicação


durante a parte inteira do prazo (2 meses). Ou seja,
13005 = C x (1 + 2%)2
C = 12500 reais

Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres, a uma taxa de


juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final do período um
total de juros igual a:
M = C x (1 + j)t
M = 12500 x (1 + 4%)2
M = 12500 x 1,0816
M = 13520 reais
Portanto, os juros somam:
J=M–C
J = 13520 – 12500
J = 1020 reais
Resposta: B
23. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um investidor aplica um capital no valor
de R$ 12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste

P A L
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prazo. Ele verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de
8% e a respectiva taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto
significa que o investidor resgatou um montante no valor de
(A) R$ 13.284,00
(B) R$ 12.660,00
(C) R$ 12.830,00
(D) R$ 13.000,00
(E) R$ 13.260,00
RESOLUÇÃO:
Foi dito que a inflação do período foi i = 8%, e que a taxa de juros
real foi jreal = 2,5%. A fórmula que relaciona a inflação, a taxa real e a
taxa de rendimento nominal (jnominal) é:
1  jno min al
1  jreal 
1 i

Substituindo os valores fornecidos, temos:


1  jno min al
1  2, 5% 
1  8%
1 + jnominal = 1,025 x 1,08
1 + jnominal = 1,107
jnominal = 1,107 – 1
jnominal = 0,107
jnominal = 10,7%

Portanto, o ganho nominal (ou aparente) do investidor foi de


10,7%. Como ele havia aplicado 12.000 reais, então ao final ele resgatou:
M = 12.000 x (1 + 10,7%)
M = 12.000 x 1,107
M = 13.284 reais
Resposta: A

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24. FEPESE – ISS/FLORIANÓPOLIS – 2014) Uma pessoa aplicou
um capital em um investimento que rende 3% de juros compostos
mensais. Se após 2 meses o montante total (capital + juros) gerado é de
R$22.384,99, então o capital inicial investido foi de:
a. ( ) R$ 21.000,00.
b. ( ) R$ 21.010,00.
c. ( ) R$ 21.090,00.
d. ( ) R$ 21.100,00.
e. ( ) R$ 21.110,00.
RESOLUÇÃO:
Temos:
M = C x (1 + j)t
22384,99 = C x (1 + 3%)2
C = 21.100,00 reais
Resposta: D

ATENÇÃO: utilize a tabela de fator de acumulação de capital (1 + i)n


abaixo para resolver a próxima questão:

25. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Um depósito de R$


12.000,00 em caderneta de poupança, aplicado à taxa de juros
compostos de 0,9% ao mês converteu-se em um saldo de R$ 20.000,00.
Calcule o tempo em que este capital foi aplicado.
a) 62 meses
b) 60 meses
c) 59 meses
d) 57 meses
e) 55 meses

P A L
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10/2013 0,75
11/2013 -0,15
12/2013 -0,25
01/2014 0,37
02/2014 0,48
a) a inflação acumulada no período é de 2,71%.
b) a inflação acumulada no período é de 2,74%.
c) a inflação acumulada no período é de 3,11%.
d) a inflação acumulada no período é de 3,13%.
e) a inflação acumulada no período é de 3,15%.
RESOLUÇÃO:
A inflação é uma taxa de juros que atua no regime composto, ou
seja, a inflação de um mês atua sobre o valor acumulado da inflação do
mês anterior. Assim, considerando o período fornecido, e chamando de “i”
a taxa acumulada do período, temos que:
(1 + i) = (1 + 0,85%) x (1 + 0,66%) x (1 + 0,75%) x (1 - 0,15%) x (1 - 0,25%) x (1 + 0,37%) x
(1 + 0,48%)

(1 + i) = 1,0273
i = 2,73%
Resposta: B

28. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) O reajuste salarial obtido


pelo Sindicato dos Rodoviários foi de 15%, enquanto que a inflação do
mesmo período, medida pelo IPCA, foi de 5%. Diante disso, pode-se
afirmar que nesse período:
a) A variação acima da variação do IPCA foi de 10%.
b) A variação da inflação real foi muito maior que o IPCA.
c) A variação da inflação que afeta a categoria é maior que o IPCA.
d) A variação da inflação que afeta a categoria é inferior ao IPCA.
e) A variação acima da variação do IPCA foi de 9,52%.
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Aqui basta vermos a taxa de 15% como sendo a taxa nominal ou
aparente do aumento, e 5% como sendo a inflação do mesmo período.
Assim, a taxa real do aumento é dada por:
(1 + jreal) = (1 + jnominal) / (1 + i)
(1 + jreal) = (1 + 15%) / (1 + 5%)
jreal = 9,52%

Portanto, o ganho real dos trabalhadores foi de 9,52% acima da


inflação.
Resposta: E
29. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) A loja Comercial Luiza
está vendendo uma televisão LCD por R$ 3.000,00 para pagamento em
30 dias. Negociando com o gerente da loja, é possível obter um desconto
de 10% para pagamento à vista. Qual a taxa de juros efetiva embutida
nessa operação?
a) 1,00% ao mês.
b) 5,55% ao mês.
c) 10,00% ao mês.
d) 1,11% ao mês.
e) 11,11% ao mês.
RESOLUÇÃO:
O preço à vista é de 3000 x (1 – 10%) = 2700 reais. Portanto, ao
comprar a TV a prazo, você está adquirindo uma dívida inicial de 2700
reais, mas após 1 mês vai ter que pagar o montante de 3000 reais. A
taxa de juros é:
M = C x (1 + j x t)
3000 = 2700 x (1 + j x 1)
j = 11,11% ao mês
Resposta: E
Obs.: como temos t = 1 mês, podíamos usar a fórmula de juros simples
ou compostos.

P A L
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P A L A
30. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Com relação à
frequência de capitalização de uma taxa nominal expressa ao ano, pode-
se afirmar que:
a) A taxa efetiva ao ano não se altera com relação à frequência de
capitalização.
b) A taxa efetiva ao ano aumenta se a frequência de capitalização
aumentar.
c) A taxa efetiva ao ano diminui se a frequência de capitalização
aumentar.
d) Não existe relação entre a taxa efetiva e a taxa nominal.
e) A razão entre a taxa nominal e a taxa efetiva é menor que um para a
taxa nominal e maior que zero para a taxa efetiva.
RESOLUÇÃO:
Quanto maior a frequência de capitalização, maior é a taxa
efetivamente aplicada.
Exemplificando, quando um banco nos dá uma taxa nominal de
12% ao ano, com capitalização mensal, temos uma taxa efetiva de 1% ao
mês. Calculando a taxa anual equivalente:
(1 + 1%)12 = (1 + jeq)1
jeq = 12,68% ao ano

Já se a frequência de capitalização fosse semestral, teríamos a taxa


efetiva de 6% ao semestre, que equivale à taxa anual:
(1 + 6%)2 = (1 + jeq)1
jeq = 12,36% ao ano

Portanto, quanto MAIOR a frequência de capitalização, mais rápido


crescerá o capital, e portanto maior será a taxa efetiva anual.
Resposta: B

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para a próxima questão:

P A L
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P A L A
jeq = 26,82% ao ano
Resposta: A

32. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Se uma determinada


taxa de juros é positiva, pode-se afirmar que:
a) O montante final é maior que o capital inicial sob regime de juros
compostos.
b) O montante final pode ser igual aos juros do período imediatamente
anterior sob regime de juros compostos.
c) O montante final pode ser igual ao valor dos juros sob regime de juros
compostos.
d) O montante final é igual a razão entre juros e capital inicial sob regime
de juros compostos.
e) O montante final é igual aos juros multiplicados pelo capital inicial sob
regime de juros compostos.
RESOLUÇÃO:
No regime composto, M = C x (1 + j)t. Assim, sendo a taxa de juros
positiva, certamente M será maior do que o capital inicial, pois o fator (1
+ j)t será maior do que 1.
Basta lembrar que M = J + C. Sendo J e C valores positivos, então
certamente M é maior do que C. Temos isso na alternativa A.

Buscando os erros das demais alternativas:


b) O montante final pode ser igual aos juros do período imediatamente
anterior sob regime de juros compostos.
ERRADO. Como M = J + C, então o montante M sempre será maior
do que os Juros totais, e certamente será maior que os juros do período
anterior.

c) O montante final pode ser igual ao valor dos juros sob regime de juros
compostos.

P A L
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P A L A
ERRADO. Como M = J + C, o montante será sempre maior do que
os juros.

d) O montante final é igual a razão entre juros e capital inicial sob regime
de juros compostos.
ERRADO. Não podemos dizer que M = J / C, mas sim que M = J +
C.

e) O montante final é igual aos juros multiplicados pelo capital inicial sob
regime de juros compostos.
ERRADO. Não podemos dizer que M = J x C.
Resposta: A

33. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Pedro Paulo possui um


valor a receber da Construtora João de Barro Ltda. o valor original da
dívida era de R$ 150.000,00, na data do vencimento, e, depois de três
anos do vencimento, a construtora propõe pagar o valor atualizado pela
variação do IPCA que foi de 6% ao a.a. no primeiro ano, 5,5% no
segundo ano e 6,5% no terceiro ano. Qual o valor da dívida, atualizado
pelo IPCA, acumulado no período?
a) R$ 178.468,43.
b) R$ 178.648,43.
c) R$ 177.000,00.
d) R$ 187.468,43.
e) R$ 187.648,43.
RESOLUÇÃO:
O aumento em cada ano ocorre sobre o valor reajustado no ano
anterior, a exemplo do regime de juros compostos. Assim, temos um
montante final:
M = 150.000 x (1 + 6%) x (1 + 5,5%) x (1 + 6,5%)
M = 178648,42 reais
Resposta: B

P A L
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P A L A
34. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Um capital é
aplicado a uma taxa de juros simples de 9% ao semestre, por 2
semestres. A taxa semestral de juros compostos equivalente está entre
(A) 8% e 9%
(B) 7% e 8%
(C) 6% e 7%
(D) 5% e 6%
(E) 4% e 5%
RESOLUÇÃO:
Temos:
M = C x (1 + j x t)
M = C x (1 + 9% x 2)
M = 1,18C

No regime composto, teríamos:


M = C x (1 + j)t
1,18C = C x (1 + j)2
1,18 = (1 + j)2
1,086 = 1 + j
0,086 = j
8,6% ao semestre = j
Resposta: A

35. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Um


empreiteiro fez um empréstimo a uma taxa nominal de 18% ao ano, com
capitalização mensal. A taxa anual efetiva que ele pagará de juros,
desconsideradas quaisquer outras taxas, será de, aproximadamente,
Dado: Caso julgue necessário, utilize os valores a seguir.
1,0146 = 1,087
1,0156 = 1,093
1,0166 = 1,100
1,0176 = 1,106

P A L
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P A L A
1,0186 = 1,113
(A) 18,2%
(B) 19,5%
(C) 21,0%
(D) 22,3%
(E) 23,9%
RESOLUÇÃO:
Lembrando que a taxa nominal de 18%aa com capitalização mensal
corresponde à taxa efetiva de 18% / 12 = 1,5% ao mês, temos:
(1 + 1,5%)12 = 1,01512 = (1,0156)2 = 1,0932 = 1,1946

Logo, temos 19,46% ao ano.


Resposta: B

36. FCC – SEFAZ/SP – 2013) Um investidor aplicou um capital de R$


5.000,00, resgatando o total de R$ 5.800,00 ao final de um quadrimestre.
Nesse período, a taxa de inflação foi de 2%. Das taxas abaixo, a que mais
se aproxima da taxa real de juros desse período é
(A) 14,0%
(B) 13,8%
(C) 13,7%
(D) 13,6%
(E) 13,5%
RESOLUÇÃO:
Do valor inicialmente investido (5000) para o valor final (5800),
temos um ganho aparente de 800 reais. Em relação ao investimento
inicial, este valor representa, percentualmente:
800 / 5000 = 0,16 = 16%

Chamamos este percentual de “juros nominais” ou “juros


aparentes”, simbolizado por jn. Assim, jn = 16%.

P A L
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P A L A
A inflação foi i = 2% neste período. A fórmula que relaciona os juros
reais (jreal) , os juros aparentes (jn) e a inflação (i) é:
1  jn
1  jreal 
1 i
1  0,16
1  jreal 
1  0, 02
1  jreal  1,137

jreal = 0,137
jreal = 13,7%

Assim, embora aparentemente o investidor tenha ganho 16%, a


inflação do período “correu” parte destes ganhos, de modo que o ganho
real foi de apenas 13,7%.
Resposta: C

37. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Uma quantia foi aplicada durante um


ano à taxa de 10% ao ano e a seguir, o valor resultante foi reaplicado,
por mais um ano, a juros de 20% ao ano. Ambas as taxas são juros
compostos. Para que a mesma quantia, aplicada durante igual período,
resultasse no mesmo montante, deveria ser aplicada à taxa anual efetiva
única de:
(A) 14,89%.
(B) 15,25%.
(C) 16,33%.
(D) 18,45%.
(E) 20,00%.
RESOLUÇÃO:
Imagine que o capital inicial é C. Se ele for aplicado por t = 1 ano a
uma taxa j = 10% ao ano, no regime de juros compostos, o montante ao
final deste período será:

M = C x (1 + j)t

P A L
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P A L A
M = C x (1 + 0,10)1 = 1,1C

Por sua vez, se aplicarmos o valor de 1,1C (valor resultante) por t =


1 ano e j = 20% ao ano, o montante final será:

M = (1,1C) x (1 + 0,20)1 = 1,1C x 1,2 = 1,32C


O exercício pede a taxa de juros que, se aplicada ao capital inicial C,
fornecerá o montante final M = 1,32C ao final de t = 2 anos. Para isto,
basta usarmos a fórmula:
M = C x (1 + j)t
1,32C = C x (1 + j)2
1,32 = (1 + j)2

Como resolver esta equação acima para obter o valor de j?


Particularmente, considero mais interessante testar as alternativas, uma
vez que você não terá uma calculadora em mãos. Testando a primeira, se
j = 14,89%, temos:

(1 + 14,89%)2 = 1,1489x1,1489 = 1,3199  aproximadamente 1,32

Esta deve ser a resposta, mas por cautela vamos testar mais a
alternativa seguinte, com j = 15,25%:

1,1525 x 1,1525 = 1,3282

Veja que a alternativa A aproxima-se mais de 1,32, portanto este é


o gabarito. As demais alternativas resultariam em valores ainda maiores.
Resposta: A

38. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros


compostos, que faz com que um capital aumente de R$1.500 para
R$1.653,75 em 2 meses é de:

P A L
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P A L A
a) 2%
b) 5%
c) 3%
d) 10%
e) 8%
RESOLUÇÃO:
Sendo C = 1500, M = 1653,75 e t = 2 meses, basta aplicarmos a
fórmula de juros compostos para obter a taxa de juros j:
M = C x (1 + j)t
1653,75 = 1500 x (1 + j)2
1,1025 = (1 + j)2
1 + j = 1,05
J = 0,05 = 5%
Resposta: B

39. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) No regime de juros compostos, a taxa


de juros semestral equivalente à taxa de 125% ao ano é igual a:
(A) 45%.
(B) 50%.
(C) 61,25%.
(D) 62,25%.
(E) 275%.
RESOLUÇÃO:
Aqui basta lembrar que:
(1 + j)t = (1 + jeq)teq

Como 1 ano é equivalente a 2 semestres, vamos usar t = 1, e teq =


2. Assim:
(1 + 125%)1 = (1 + jeq)2
2,25 = (1 + jeq)2

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
Você se lembra que 152 = 225? E que, portanto, 1,52 = 2,25? Se
sim, basta escrever que:
1,5 = 1 + jeq
jeq = 0,5 = 50% ao semestre (letra B)
Resposta: B

40. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros


real de 20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de
juros aparente é:
(A) 12%.
(B) 22%.
(C) 28%.
(D) 30%.
(E) 32%.
RESOLUÇÃO:
Temos a taxa real jreal = 20% e a inflação i = 10% no período.
Logo, a taxa de juros nominal ou aparente (jn) é:

(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  jn )
 (1  20%)
(1  10%)
jn  0,32  32%
Resposta: E

41. FGV – SEFAZ/RJ – 2011) Em um período de um ano, a taxa


aparente de juros foi de 15%, e a taxa de inflação, de 5%. Assim, a taxa
real foi de
(A) 9,52%.
(B) 8,95%.
(C) 10,00%.
(D) 7,50%.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
(E) 20,75%.
RESOLUÇÃO:
A relação entre a taxa de juros real (jreal), a inflação (i) e a taxa de
juros nominal ou aparente (jn) é simplesmente:

(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )

Veja que jn = 15% (taxa nominal ou aparente) e i = 5% (inflação).


Portanto, a taxa real (jreal) é:

(1  15%)
 (1  jreal )
(1  5%)
jreal  9,52%
Resposta: A

42. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) José dispõe de R$ 10.000 para aplicar


durante seis meses. Consultando determinado banco, recebeu as
seguintes propostas de investimento:
I. juros simples de 2% ao mês;
II juros compostos de 1% ao mês;
III resgate de R$ 12.000, ao final de um período de seis meses.
Assinale:
a) se todas apresentarem o mesmo retorno.
b) se a proposta I for a melhor alternativa de investimento.
c) se a proposta II for a melhor alternativa de investimento.
d) se a proposta III for a melhor alternativa de investimento.
e) se as propostas I e III apresentarem o mesmo retorno.
RESOLUÇÃO:

Podemos calcular o montante final em cada uma das opções


fornecidas pelo banco. Vejamos:

Opção I)

P A L
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P A L A
M = 10.000 x (1 + 2% x 6) = 11.200 reais

Opção II)
M = 10.000 x (1 + 1%)^6
M = 10.000 x (1,01^2)^3
M = 10.000 x 1,0201^3
M = 10.000 x 1,0615
M = 10.615 reais

Repare que você nem precisava efetuar os cálculos desta segunda


opção, pois certamente o montante seria inferior a 12 mil reais,
especialmente considerando que na opção I já havíamos obtido montante
bem inferior.

Deste modo fica claro que a melhor opção é a proposta III, que
gera o maior montante final.

Resposta: D

43. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) A taxa de juros compostos semestral


equivalente à taxa de 10% ao bimestre é:
a) 3,33%
b) 30,00%.
c) 31,33%.
d) 33,10%.
e) 36,66%.
RESOLUÇÃO:
Lembrando que 1 semestre é formado por 3 bimestres, podemos
escrever:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 10%)3
1 + jeq = 1,103
1 + jeq = 1,331

P A L
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P A L A
jeq = 33,1% ao semestre
Resposta: D

44. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um principal de R$ 100.000,00,


um indivíduo retirou o valor de R$ 150.000,00 ao final de 6 meses. A
rentabilidade anual desse investimento, no regime de juros compostos, foi
de:
a) 50%
b) 125%.
c) 100%.
d) 5%.
e) 120%.
RESOLUÇÃO:
Veja que tivemos juros de 50.000 reais em 6 meses sobre um
capital de 100.000 reais, ou seja , temos uma taxa de juros de 50% ao
semestre.
Para obter a taxa anual equivalente a 50 por cento ao semestre,
basta lembrar que 1 ano é formado por dois semestres. Deste modo:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 50%)2
1 + jeq = 1,52
1 + jeq = 2,25
jeq = 1,25 = 125% ao ano
Resposta: B
45. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00
durante dois anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final
desse período, esse investimento totalizava:
a) R$ 694,44.
b) R$ 1.400,00.
c) R$ 1.440,00.
d) R$ 1.514,12.
e) R$ 2.200,00.
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Temos:
M = C x (1 + j)t
M = 1.000 x (1 + 20%)2
M = 1.000 x 1,22
M = 1.000 x 1,44
M = 1.440 reais
Resposta: C

46. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um financiamento no valor de R$


1000,00, a ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser
cobrada é igual a 10%, enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo
período, é de 5%. A taxa aparente anual para esse financiamento será
de:
a) 50%.
b) 20%.
c) 15,5%
d) 10%.
e) 5%.
RESOLUÇÃO:
Aqui basta lembrar a fórmula:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + 10%) = (1 + jn) / (1 + 5%)
(1 + 10%) x (1 + 5%) = (1 + jn)
1,10 x 1,05 = (1 + jn)
1,155 = (1 + jn)
jn = 0,155 = 15,5%
Resposta: C
47. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) O montante final de uma aplicação
financeira de R$2.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, juros compostos,
durante 2 meses é:
a) R$ 2.080,80.
b) R$ 2.122,42.
c) R$ 2.020,00.

P A L
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P A L A
d) R$ 20.100,00.
e) R$ 2.040,00.
RESOLUÇÃO:
Substituindo os valores fornecidos na fórmula de juros compostos,
temos:
M = C x (1 + j)t
M = 2000 x (1 + 2%)2
M = 2000 x (1,02)2
M = 2000 x 1,0404
M = 2080,80 reais
Resposta: A

48. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma programação de investimento


consiste na realização de três depósitos consecutivos de valores iguais
efetuados no início de cada ano. O resgate dos respectivos montantes
será feito de uma só vez, três anos após a data do primeiro depósito.
Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e sabendo-se
que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 10.500,00
(C) R$ 11.000,00
(D) R$ 11.500,00
(E) R$ 12.000,00
RESOLUÇÃO:
Digamos que o valor inicial de cada depósito é C. Os três
investimentos contam com a taxa de juros composta j = 10% ao ano, e
os períodos de duração de cada um deles é de 3 anos, 2 anos e 1 ano.
Portanto, a soma dos montantes no dia do resgate é:
M = C x (1 + 10%)3 + C x (1 + 10%)2 + C x (1 + 10%)1
M = 1,331C + 1,21C + 1,1C
M = 3,641C

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A

Como a soma dos montantes é 43692 reais, então:


43692 = 3,641C  C = 12000 reais
Resposta: E

49. FCC - AUDITOR ISS/SP - 2012) Em uma loja, um computador,


cujo preço é R$2.200,00, pode ser vendido nas seguintes condições:
- à vista, com abatimento de 10% no preço ou
- em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada,
correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante
financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao
completar 2 meses da data da compra.
Se R e S são, respectivamente, os totais pagos no primeiro e no segundo
casos, é verdade que:
a) S = R + R$354,64
b) S + R = R$4.312,00
c) R = S - R$179,52
d) S - R = R$ 99,52
e) S = 2R
RESOLUÇÃO:
No primeiro caso, basta tirarmos 10% do preço inicial. Assim,
R = 2200 – 10%x2200 = 2200 – 220 = 1980 reais

No segundo caso, a entrada é de 25% de 2200, isto é, 25%x2200 =


550 reais. O saldo devedor é de 2200 – 550 = 1650. Este valor será
corrigido, por 2 meses, a juros compostos de 4% ao mês, totalizando:
M  C  (1  j )t  1650  (1  0, 04) 2  1784, 64

Deste modo, os pagamentos referentes à segunda opção totalizam:


S = 550 + 1784,64 = 2334,64

Analisando as alternativas de resposta, temos que a letra A (S = R


+ 354,64) está correta.

P A L
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P A L A
Resposta: A
50. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Comparando o regime de juros
simples (JS) com o regime de juros compostos (JC), tem-se que:
a) Para o primeiro período, o valor final no regime de JC é o dobro do
regime de JS
b) No regime de JS, o capital cresce a uma taxa linear
c) Os juros ganhos a cada período no regime de JC são constantes ao
longo do período
d) Os juros ganhos a cada período no regime de JS são decrescentes ao
longo do período
e) No regime de JC, o valor final é sempre o dobro do valor final no
regime de JS.
RESOLUÇÃO:
Vimos que, ao final do primeiro período (t = 1), o montante é igual
no regime de JC e de JS. Por isso, a primeira alternativa é falsa.
De fato, no regime de JS, o capital começa em C (montante inicial)
e, a cada período, aumenta na quantia fixa de C  j . Portanto, a dívida

cresce numa taxa constante, isso é, linear. Já no regime de JC, o valor


devido a título de juros é maior a cada período, pois os juros de um
período entram no cálculo dos juros do período seguinte. Neste caso, a
dívida cresce numa taxa exponencial (e, portanto, mais rapidamente).
Portanto, a alternativa B está correta.
Pelo explicado no parágrafo acima, vemos que a alternativa C está
errada. Afinal, os juros de um período são maiores que os juros do
período anterior, no regime de JC. Da mesma forma, a alternativa D está
errada, pois vimos que no regime de JS ganha-se o mesmo valor de juros
a cada período.
A letra E não tem embasamento algum. Dependendo do valor da
taxa de juros, o valor final pode ser igual (se j = 0%) ou diferente entre
os regimes de JC e JS, e não necessariamente o dobro.
Resposta: B.

P A L
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P A L A
51. FCC – AUDITOR ISS/SP – 2012) Uma pessoa investiu
R$1.000,00 por 2 meses, recebendo ao final desse prazo o montante de
R$1.060,00. Se, nesse período, a taxa de juros foi de 4%, então a taxa
de inflação desse bimestre foi de aproximadamente:
a) 1,84
b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92
RESOLUÇÃO:
O ganho aparente nesta aplicação foi de 60 reais (1060 – 1000).
Percentualmente, ganho aparente foi de:
jn = 60 / 1000 = 6%

Esses são os juros nominais, isto é, sem levar em conta o efeito da


inflação. Se os juros reais (já levando em conta a inflação) foram de 4%,
podemos descobrir a taxa de inflação pela relação abaixo:

(1  jn )
 (1  jreal )
(1  i )
(1  6%)
 (1  4%)
(1  i )
i = 0,0192 = 1,92%
Resposta: E

52. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em


um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o
montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da
aplicação, custava R$ 135000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%.
Nessas condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão
decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.

P A L
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P A L A
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.
RESOLUÇÃO:
Veja que o capital de Saulo cresce devido ao investimento, e o
preço da casa cresce devido à valorização. No caso do capital, seu valor
inicial é C = 45000, a taxa de juros é j = 20% ao ano, regime de juros
compostos (veja que o enunciado nos mandou usar log3, o que é inviável
no regime simples). Após um tempo “t”, o montante é:
M = 45000 x (1 + 0,20)t

A casa tinha valor inicial C = 135000 reais e valorizava à taxa j =


8% ao ano. Após um tempo “t”, o seu valor é:
M = 135000 x (1 + 0,08)t

Para que estes dois montantes se igualem, é preciso que:


45000 x (1 + 0,20)t = 135000 x (1 + 0,08)t
1,2t = 3 x 1,08t
(1,2 / 1,08)t = 3

Agora devemos lançar mão dos conhecimentos de logaritmo:


log(120 / 108)t = log3
t x log(10 / 9) = 0,48
t x [log10 – log9] = 0,48
t x [ 1 – log32] = 0,48
t x [1 – 2 x log3] = 0,48
t x [1 – 2 x 0,48] = 0,48
t = 12 anos
Resposta: B

53. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital,
na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6

P A L
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P A L A
meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de
10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos
montantes obtidos através destas duas operações é igual a R$65.230,00,
tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data
de hoje é:
a) R$50.000,00
b) R$52.500,00
c) R$55.000,00
d) R$57.500,00
e) R$60.000,00
RESOLUÇÃO:
Sendo T o valor do capital inicial total, podemos dizer que 40%
deste capital é representado por 0,40T, e o restante é 0,60T.
A primeira parte do capital é aplicada à taxa simples j = 30% ao
ano durante t = 1 semestre. Como a taxa e o período estão em
unidades temporais distintas, podemos utilizar a taxa proporcional j =
15% ao semestre, pois ela é equivalente (em juros simples, taxas
proporcionais são também equivalentes). Assim:
M = C x (1 + j x t)
M = 0,40T x (1 + 0,15 x 1)
M = 0,46T

A segunda parte do capital é aplicada à taxa composta j = 10% ao


trimestre, durante t = 1 semestre, ou melhor, t = 2 trimestres. Portanto:
M = C x (1 + j)t
M = 0,60T x (1 + 0,10)2
M = 0,726T

Portanto, a soma dos montantes é 0,46T + 0,726T = 1,186T.


Segundo o enunciado, esta soma é igual a R$65230. Assim:
65230 = 1,186T
T = 55000 reais

P A L
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P A L A
Resposta: C

54. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um


capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros
compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital
no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O
tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.
(D) 20 meses.
(E) 22 meses.
RESOLUÇÃO:
A primeira aplicação descrita tem C = 12500, j = 8% ao ano (juros
compostos) e t = 2 anos. O montante obtido é:
M = 12500 x (1 + 8%)2 = 14580 reais

Os juros dessa aplicação foram de 14580 – 12500 = 2080 reais. Na


segunda aplicação, C = 10400, j = 15% ao ano (juros simples), e os juros
são J = 2080 reais. Portanto, podemos obter o tempo de aplicação
lembrando que:
J=Cxjxt
2080 = 10400 x 15% x t
2080 / 10400 = 0,15t
0,2 = 0,15t
t = 0,2 / 0,15
t = 2 / 1,5
t = 4 / 3 ano

Como 1 ano corresponde a 12 meses, 4/3 ano corresponde a:


4/3 x 12 = 16 meses
Resposta: B

P A L
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P A L A

55. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Foram oferecidas a um investidor as


seguintes opções: investir seu capital no ativo A e obter um rendimento
de 10% ao mês durante três meses, ou investir o mesmo capital no ativo
B e obter um rendimento de 33,1% ao trimestre durante o mesmo
período. Considerando que os ativos possuem o mesmo risco e o regime
de juros compostos, pode-se afirmar que:
a) A taxa de juros efetiva é maior do que a taxa de juros nominal na
opção A
b) O investidor não possui informações para escolher qual o melhor
investimento
c) Na opção B, o valor final do investimento é o dobro da opção A
d) As taxas de juros são equivalentes
e) Na opção B, o valor final do investimento é o triplo da opção A
RESOLUÇÃO:
Para comparar as duas possibilidades de investimento, devemos
analisá-las ao longo de um mesmo período, porém vimos que as taxas de
juros são definidas em relação a períodos diferentes: 10% ao mês e
33,1% ao trimestre. Para facilitar, vamos analisar o ganho do investidor
ao longo de 1 trimestre.
 Ativo A: aplicando o montante C à taxa de juros j = 10% ao mês
durante o período de 1 trimestre, isto é, t = 3 meses, temos:
M  C  (1  j )t
M  C  (1  0,1)3
M  C  1,13
M  C  1,331

 Ativo B: aplicando o montante C à taxa de juros j = 33,1% ao


trimestre durante o período t = 1 trimestre, temos:
M  C  (1  j )t
M  C  (1  0,331)1
M  C  1,331

P A L
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P A L A

Veja que, em ambos os casos, ao final de um período (três meses)


o capital acumulado será de M  C 1,331. Portanto, as taxas de juros de
ambos os investimentos são equivalentes, apenas estão definidas em
relação a períodos distintos.
Resposta: D.

56. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em


uma mesma data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o
restante a juros compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma,
decorridos dois meses da data das aplicações, os montantes de ambas
totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.
RESOLUÇÃO:
Veja que os capitais iniciais de cada aplicação são iguais à metade
de 3000 reais, isto é, temos C = 1500. A taxa de juros também é j = 8%
ao mês, e o prazo é t = 2 meses. A juros simples, temos:
M = 1500 x (1 + 8% x 2) = 1740 reais

A juros compostos temos:


M = 1500 x (1 + 8%)2 = 1749,60 reais

Portanto, ao todo o montante final somou 3489,60 reais.


Resposta: D

57. VUNESP – ISS/SJC – 2012) Durante três anos seguidos, a taxa


de inflação anual foi de 10%. Qual a inflação acumulada ao final desses
três anos?

P A L
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P A L A
(A) 30%.
(B) 33,1%.
(C) 40%.
(D) 130%.
(E) 133,1%.
RESOLUÇÃO:
Note que podemos tratar a taxa de inflação como uma taxa de juros
qualquer, que corre sob regime de juros compostos, afinal a inflação de
um ano atinge os preços do ano anterior (inclusive eventual inflação já
contida naqueles preços).
Assim, temos j = 10% ao ano, t = 3 anos. Assim, se um produto
tem preço inicial C neste ano, daqui a 3 anos o seu preço final será:
M = C x (1 + 10%)3
M = C x 1,331

Ou seja, este preço foi acrescido de 33,1%, como podemos ver


abaixo:
J=M–C
J = 1,331C – C
J = 0,331C
J = 33,1% x C
Resposta: B

58. ESAF – PECFAZ – 2013) O capital de R$ 12.000,00 foi aplicado


por um ano e gerou R$ 1.860,00 de juros. Se a inflação desse ano foi de
5%, então a taxa real de juros desse ano foi:
a) 11%
b) 10%
c) 10,5%
d) 9,5%
e) 9%
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Percentualmente, os juros aparentes no período foram:
jn = 1860 / 12000 = 0,155 = 15,5%

Como a inflação foi i = 5% no mesmo período, podemos obter a


taxa real assim:
(1 + jreal) = (1 + jn) / (1 + i)
(1 + jreal) = (1 + 0,155) / (1 + 0,05)
(1 + jreal) = 1,155 / 1,05
(1 + jreal) = 1,1
jreal = 0,1 = 10%
Resposta: B

59. ESAF – PECFAZ – 2013) A taxa efetiva anual de uma aplicação


que rende juros compostos, a uma taxa nominal de 10% ao ano, com
capitalização semestral, é igual a:
a) 10%
b) 10,50%
c) 10,25%
d) 10,75%
e) 11%
RESOLUÇÃO:
A taxa nominal de 10% ao ano, com capitalização semestral,
corresponde à taxa efetiva de 5% ao semestre (basta dividir por 2, pois
um ano tem 2 semestres). A taxa anual que equivale a essa taxa efetiva é
obtida assim:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 5%)2
jeq = 1,1025 – 1
jeq = 0,1025
jeq = 10,25% ao ano
Resposta: C

P A L
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P A L A
60. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Marta aplicou R$ 10.000,00
em um banco por 5 meses, a uma taxa de juros simples de 2% ao mês.
Após esses 5 meses, o montante foi resgatado e aplicado em outro banco
por mais 2 meses, a uma taxa de juros compostos de 1% ao mês. O valor
dos juros da segunda etapa da aplicação é igual a
a) R$ 221,10.
b) R$ 220,00.
c) R$ 252,20.
d) R$ 212,20.
e) R$ 211,10.
RESOLUÇÃO:
No final da primeira aplicação (juros simples) temos o montante:
M = 10000 x (1 + 0,02 x 5) = 11000 reais

Aplicando esse valor no segundo investimento (juros compostos),


temos:
M = 11000 x (1 + 0,01)2 = 11221,10 reais

Assim, os juros da segunda aplicação somam:


J=M–C
J = 11221,10 – 11000
J = 221,10 reais
Resposta: A

61. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) No sistema de juros simples,


um capital foi aplicado a uma determinada taxa anual durante dois anos.
O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a
R$ 2.000,00. No sistema de juros compostos, o mesmo capital foi
aplicado durante o mesmo período, ou seja, 2 anos, e a mesma taxa
anual. O total de juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi
igual a R$ 2.200,00. Desse modo, o valor do capital aplicado, em reais, é
igual a

P A L
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P A L A
a) 4.800,00.
b) 5.200,00.
c) 3.200,00.
d) 5.000,00.
e) 6.000,00.
RESOLUÇÃO:
No sistema de juros simples, um capital C foi aplicado a uma
determinada taxa anual j durante t = 2 anos. O total de juros auferidos
por esse capital no final do período foi igual a J = 2.000,00. Ou seja,
J=Cxjxt
2000 = C x j x 2
C x j = 1000

No sistema de juros compostos, o mesmo capital C foi aplicado


durante o mesmo período, ou seja, t = 2 anos, e à mesma taxa anual j. O
total de juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi igual a J =
2.200,00. Isto é,
J=M–C
2200 = M – C
2200 = C x (1 + j)2 – C
2200 = C x (1 + 2j +j2) – C
2200 = 2Cj + Cj2
2200 = 2Cj + Cj x j

Sabemos que C x j = Cj = 1000. Portanto,


2200 = 2Cj + Cj x j
2200 = 2 x 1000 + 1000 x j
2200 = 2000 + 1000j
j = 0,2 = 20% ao ano

Como C x j = 1000,
C x 0,2 = 1000

P A L
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P A L A
C = 5000 reais
Resposta: D

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

62. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Metade de um capital foi


aplicada a juros compostos à taxa de 3% ao mês por um prazo de seis
meses enquanto o restante do capital foi aplicado à taxa de 3% ao mês,
juros simples, no mesmo período de seis meses. Calcule o valor mais
próximo deste capital, dado que as duas aplicações juntas renderam um
juro de R$ 8.229,14 ao fim do prazo.
a) R$ 22.000,00
b) R$ 31.000,00
c) R$ 33.000,00
d) R$ 40.000,00
e) R$ 44.000,00
RESOLUÇÃO:
Para facilitar a resolução, vamos chamar de C cada metade do
capital. Ou seja, o capital total é de 2C.
Metade do capital (C) foi aplicada a juros compostos à taxa j = 3%
ao mês, por um prazo de t = 6 meses. Assim, o montante gerado por
esta metade foi de:
M1 = C x (1 + j)t

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
C = 22003,04 reais

Assim, metade do capital inicial é igual a 22003,04 reais. Ou seja, o


capital inicial total é de 2 x 22003,04 = 44006,08 (aproximadamente 44
mil reais).
Resposta: E

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

63. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Um capital C é aplicado à taxa de


juros compostos de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo do montante
ao fim de um ano e meio?
a) 1,27C
b) 1,43C
c) 1,37C
d) 1,40C
e) 1,32C
RESOLUÇÃO:
Para j = 2% ao mês e t = 18 meses (1 ano e meio), a tabela do
fator de acumulação de capital nos diz que:
(1 + 2%)18 = 1,428246

Portanto, o montante que resulta da aplicação do capital C à taxa


de 2% ao mês por 18 meses é:
M = C x (1 + 2%)18 = 1,428246C

P A L
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P A L A

Temos, aproximadamente, o valor presente na alternativa C.


Resposta: B

ATENÇÃO: tabelas para resolução da próxima questão.

P A L
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P A L A

64. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2005) Ana quer vender um


apartamento por R$400.000,00 a vista ou financiado pelo sistema de
juros compostos a taxa de 5% ao semestre. Paulo está interessado em
comprar esse apartamento e propõe à Ana pagar os R$ 400.000,00 em
duas parcelas iguais, com vencimentos a contar a partir da compra. A
primeira parcela com vencimento em 6 meses e a segunda com
vencimento em 18 meses. Se Ana aceitar a proposta de Paulo, então,
sem considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual
a:
a) R$ 220.237,00
b) R$ 230.237,00
c) R$ 242.720,00

P A L
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P A L A
d) R$ 275.412,00
e) R$ 298.654,00
RESOLUÇÃO:
Repare que Paulo terá uma dívida inicial C = 400000 reais, que será
paga em duas parcelas iguais de valor “P”. A taxa de juros é j = 5% ao
semestre, sendo a primeira parcela paga após t = 1 semestre e a
segunda parcela após t = 3 semestres.
Ao final do primeiro semestre, o valor total da dívida será corrigido
por juros compostos, sendo:
M = C x (1 + j)t = 400000 x (1 + 5%)1 = 420000

Após o pagamento da primeira parcela, no valor P, a dívida restante


passa a ser igual a 420000 – P. Essa parcela renderá juros durante mais
2 semestres, totalizando:
M = (420000 – P) x (1 + 5%)2 = 1,1025 x (420000 – P)

Sabemos que após o pagamento da segunda parcela P, o valor da


dívida será zerado. Isto é,
1,1025 x (420000 – P) – P = 0
(463050 – 1,1025P) – P = 0
P = 220237,81

Assim, vemos que cada prestação terá o valor P = R$220.237,81,


que é aproximadamente o valor presente na alternativa A.
Resposta: A
Obs.: trabalharemos melhor esses tópicos ao tratar sobre amortizações e
anuidades.

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver as próximas duas


questões.

P A L
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65. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Indique qual o valor mais


próximo da taxa equivalente à taxa nominal de 36% ao ano com
capitalização mensal.
a) 2,595% ao mês.
b) 19,405% ao semestre.
c) 18% ao semestre.
d) 9,703% ao trimestre.
e) 5,825% ao bimestre.
RESOLUÇÃO:
A taxa de 36% ao ano é uma taxa nominal, pois a sua capitalização
é mensal. Como o ano é composto por 12 meses, basta dividir essa taxa
por 12 para obtermos a taxa efetiva:
Taxa efetiva = 36% / 12 = 3% ao mês

Note que esta é a taxa efetiva porque ela está definida na mesma
unidade do prazo de capitalização (mensal). Não temos a opção 3%am
entre as alternativas de resposta. A única taxa mensal fornecida é a da
alternativa A, que está claramente errada. As outras taxas são bimestrais,
trimestrais ou semestrais. Assim, para analisar as alternativas B a E,
precisamos calcular as taxas bimestrais, trimestrais e semestrais que
equivalem a 3% ao mês. Fazemos isso usando a fórmula:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t

P A L
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P A L A
66. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2001) - Indique a taxa de juros
anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano com
capitalização mensal.
a) 12,3600%
b) 12,5508%
c) 12,6825%
d) 12,6162%
e) 12,4864%
RESOLUÇÃO:
A taxa fornecida no enunciado é nominal, pois está definida em um
período (ano) diferente daquele da capitalização (mensal). Como um ano
possui 12 meses, basta dividir a taxa de 12% ao ano por 12, chegando à
taxa efetiva de 1% ao mês.
Precisamos agora obter a taxa anual que equivale à taxa efetiva de
1% ao mês. Basta lembrar que, para o prazo buscado (teq = 1 ano),
temos o prazo correspondente t = 12 meses. Assim,
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 1%)12

Na tabela fornecida acima, vemos que o fator (1 + 1%)12 é igual a


1,126825. Portanto,
1 + jeq = 1,126825
jeq = 0,126825
jeq = 12,6825% ao ano
Resposta: C

67. ESAF – SUSEP – 2010) No sistema de juros compostos, o Banco X


oferece uma linha de crédito ao custo de 80 % ao ano com capitalização
trimestral. Também no sistema de juros compostos, o Banco Y oferece a
mesma linha de crédito ao custo dado pela taxa semestral equivalente à
taxa cobrada pelo Banco X. Maria obteve 100 unidades monetárias junto
ao Banco X, para serem pagas ao final de um ano. Mário, por sua vez,

P A L
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obteve 100 unidades monetárias junto ao Banco Y para serem pagas ao
final de um semestre. Sabendo-se que Maria e Mário honraram seus
compromissos nos respectivos períodos contratados, então os custos
percentuais efetivos pagos por Maria e Mário, foram, respectivamente,
iguais a:
a) 320 % ao ano e 160 % ao semestre.
b) 120 % ao ano e 60 % ao semestre.
c) 72,80 % ao ano e 145,60 % ao semestre.
d) 240 % ao ano e 88 % ao ano.
e) 107,36 % ao ano e 44 % ao semestre.
RESOLUÇÃO:
No Banco X temos uma taxa de 80%aa com capitalização
trimestral, o que corresponde à taxa efetiva de 20% ao trimestre (pois
temos 4 trimestres em um ano). Maria obteve 100 unidades monetárias
junto ao Banco X, para serem pagas ao final de um ano, ou seja, 4
trimestres, portanto o montante pago por ela foi de:
M = C x (1 + j)t
M = 100 x (1 + 20%)4
M = 100 x 1,204
M = 100 x 2,0736
M = 207,36 reais

Assim, os juros pagos por Maria foram de 207,36 – 100 = 107,36.


Percentualmente, temos o custo de 107,36 / 100 = 107,36%. Isso já
permite marcar a alternativa E.
Vejamos o caso de Mário só por fins didáticos. O Banco Y oferece a
mesma linha de crédito ao custo dado pela taxa semestral equivalente à
taxa cobrada pelo Banco X. A taxa semestral que equivale a 20% ao
trimestre é obtida pela fórmula de taxas equivalentes, lembrando que teq
= 1 semestre corresponde a t = 2 trimestres:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 20%)2

P A L
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1 + jeq = 1,44
jeq = 44% ao semestre

Assim, em um semestre Mário teve um custo de 44%.


Resposta: E

68. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) No sistema de juros


compostos um capital PV aplicado durante um ano à taxa de 10 % ao ano
com capitalização semestral resulta no valor final FV. Por outro lado, o
mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa de it% ao
trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
trimestral for igual a:
a) 26,25 %
b) 40 %
c) 13,12 %
d) 10,25 %
e) 20 %
RESOLUÇÃO:
A palavra “capitalização” presente no enunciado nos remete ao
regime de juros compostos. Neste regime os juros são integrados ao
capital (“capitalizados”) a cada período. Assim, mesmo se o enunciado
não explicitasse o regime de juros, você deveria optar pelos compostos.
Uma taxa de 10% ao ano com capitalização semestral é uma taxa
nominal. Para obter a taxa efetiva, basta dividi-la por 2, pois temos 2
semestres em um ano. Assim, temos a taxa efetiva de 5% ao semestre.
Aplicando o capital PV durante 1 ano à taxa de 5% ao semestre,
temos, ao final do período:
M  C  (1  j )t
FV  PV  (1  0, 05) 2  PV  (1,05) 2
FV  PV  1,1025

P A L
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Note que a aplicação rendeu 10,25% de juros. Para obter o mesmo
rendimento deixando o PV aplicado por t = 1 trimestre, a taxa de juros ao
trimestre (it) deve ser de 10,25%, como pode ser visto abaixo:
M = C x (1 + j)t
FV  PV  (1  it )1
PV  1,1025  PV  (1  it )
1,1025  (1  it )
it  0,1025  10, 25%
Resposta: D

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

69. ESAF – CVM – 2010) Qual o valor mais próximo da taxa


equivalente à taxa nominal de 24% ao ano com capitalização mensal?
a) 12,616% ao semestre.
b) 24% ao ano.
c) 12% ao semestre.
d) 4,803% ao bimestre.
e) 5,75% ao trimestre.
RESOLUÇÃO:
A taxa nominal de 24% ao ano, com capitalização mensal,
corresponde à taxa efetiva mensal de:
Taxa efetiva = 24% / 12 = 2% ao mês

P A L
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P A L A
Para calcular a taxa bimestral que equivale a 2% ao mês, basta
lembrar que para teq = 1 bimestre temos t = 2 meses:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 2%)2
(1 + jeq)1 = 1,0404
jeq = 4,04% ao bimestre

Para calcular a taxa trimestral que equivale a 2% ao mês, basta


lembrar que para teq = 1 trimestre temos t = 3 meses:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 2%)3
(1 + jeq)1 = 1,0612
jeq = 6,12% ao trimestre

Para calcular a taxa semestral que equivale a 2% ao mês, basta


lembrar que para teq = 1 semestre temos t = 6 meses:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 2%)6
(1 + jeq)1 = 1,1261
jeq = 12,61% ao semestre

Note que podemos parar por aqui, afinal temos esta opção na
alternativa A. Se quiséssemos calcular ainda a taxa anual que equivale a
2% ao mês, teríamos:
(1 + jeq)teq = (1 + j)t
(1 + jeq)1 = (1 + 2%)12
(1 + jeq)1 = 1,2682
jeq = 26,82% ao ano
Resposta: A

70. ESAF – Auditor Pref. Natal – 2008) Duas pessoas fizeram uma
aplicação financeira. A pessoa "A" aplicou R$ 100.000,00, à taxa efetiva

P A L
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P A L A
de juros de 0,5% a.m. e a pessoa "B" aplicou R$ 50.000,00, à taxa
nominal de 6% a.a. Em ambos os casos as capitalizações são mensais e
os juros serão pagos junto com o principal. Ao final de 1 (um) ano
podemos afirmar que:
a) O juro recebido pela pessoa "A" é maior do que o juro recebido pela
pessoa "B".
b) Não há proporcionalidade entre juros de "A" e "B".
c) A taxa efetiva de juros de "A" é maior do que a taxa efetiva de "B".
d) A taxa nominal de "B" é maior do que a taxa nominal de "A".
e) Os montantes finais são iguais.
RESOLUÇÃO:
A taxa nominal de 6%aa, capitalizada mensalmente, corresponde à
taxa efetiva de 0,5%am. Portanto, ambos os investimentos tem a mesma
taxa efetiva de 0,5%am. Assim, note que as duas pessoas investiram à
mesma taxa de juros, e pelo mesmo prazo, porém a pessoa A investiu um
capital inicial que é o dobro daquele investido pela pessoa B.
Logicamente, os juros recebidos pela pessoa A serão maiores que os juros
recebidos pela pessoa B, o que já permite marcar a alternativa A. Veja
isso melhor abaixo:
MA = 100.000 x (1 + 0,5%)12
MB = 50.000 x (1 + 0,5%)12
Como J = M – C, temos:
JA = 100.000 x (1 + 0,5%)12 – 100.000
JB = 50.000 x (1 + 0,5%)12 – 50.000

JA = 100.000 x [(1 + 0,5%)12 – 1]


JB = 50.000 x [(1 + 0,5%)12 – 1]
Note que os juros recebidos pela pessoa A são exatamente o dobro
dos juros recebidos pela pessoa B.
Resposta: A

P A L
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P A L A
71. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Um capital de R$ 100.000,00
é aplicado a juros compostos à taxa de 18% ao semestre. Calcule o valor
mais próximo do montante ao fim de quinze meses usando a convenção
linear.
a) R$ 150.108,00
b) R$ 151.253,00
c) R$ 151.772,00
d) R$ 152.223,00
e) R$ 152.510,00
RESOLUÇÃO:
Temos um capital C = 100.000 reais aplicado à taxa de juros
compostos j = 18% ao semestre pelo prazo t = 15 meses. Como 1
semestre é composto por 6 meses, basta dividirmos o prazo mensal por 6
para obtermos o prazo semestral:
t = 15 / 6 = 2,5 semestres

Temos um prazo fracionário. Para aplicar a convenção linear,


devemos inicialmente aplicar o capital a juros compostos pela parte
inteira do prazo, ou seja, t = 2 semestres:
M = C x (1 + j)t
M = 100.000 x (1 + 18%)2
M = 100.000 x 1,182
M = 100.000 x 1,3924
M = 139.240 reais

Agora devemos aplicar o valor obtido (139.240 reais) pelo prazo


restante (t = 0,5 semestre), porém utilizando a fórmula de juros
simples. Com isso obtemos o valor final:
M = C x (1 + j x t)
M = 139.240 x (1 + 18% x 0,5)
M = 139.240 x 1,09
M = 151771,60 reais

P A L
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P A L A
Resposta: C
ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

72. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2001) Um capital é aplicado a juros


compostos durante seis meses e dez dias, a uma taxa de juros de 6% ao
mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros obtidos como
porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
a) 46,11%
b) 50,36%
c) 41,85%
d) 48,00%
e) 44,69%
RESOLUÇÃO:
Temos um capital C aplicado pelo prazo t = 6 meses e 10 dias à
taxa composta de j = 6% ao mês. Lembrando que o mês comercial tem
30 dias, então 10 dias correspondem a 10/30 = 1/3 de mês. Ou seja, o
prazo de aplicação é de 6 meses e mais 1/3 de mês.
Utilizando a convenção linear, começamos aplicando o capital, à
juros compostos, pela parte inteira do prazo (6 meses):
M = C x (1 + 6%)6

Na tabela fornecida, (1 + 6%)6 = 1,418 (aproximadamente). Assim,


M = C x 1,418

P A L
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P A L A
Agora devemos aplicar este montante de 1,418C pela parte
fracionária do prazo (1/3 de mês), utilizando a fórmula de juros simples:
M = 1,418C x (1 + 6% x 1/3)
M = 1,418C x (1 + 2%)
M = 1,418C x 1,02
M = 1,446C

Os juros obtidos foram, portanto, de:


J=M–C
J = 1,446C – C
J = 0,446C = 44,6% x C
Ou seja, os juros obtidos foram de aproximadamente 44,6% do
capital inicial.
Resposta: E

73. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2003) Um capital é aplicado a juros


compostos à taxa de 40% ao ano durante um ano e meio. Calcule o valor
mais próximo da perda percentual do montante considerando o seu
cálculo pela convenção exponencial em relação ao seu cálculo pela
convenção linear, dado que 1,401,5 =1,656502.
a) 0,5%
b) 1%
c) 1,4%
d) 1,7%
e) 2,0%
RESOLUÇÃO:

Utilizando a convenção exponencial, basta considerar t = 1,5 ano na


fórmula de juros compostos. Assim, temos o montante final:

M = C x (1 + 40%)1,5 = 1,656502C

P A L
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P A L A
Utilizando a convenção linear, devemos utilizar a fórmula de juros
compostos apenas para a parte inteira do período de aplicação (t = 1) ,
utilizando juros simples para a parte fracionária (t = 0,5). Assim, temos:

M1 = C x (1 + 40%)1 = 1,40C

M = M1 x (1 + 40% x 0,5) = 1,20M1 = 1,20 x 1,40C = 1,68C

Veja que o montante obtido com a convenção linear (1,68C) é


maior que o obtido com a convenção exponencial (1,656502C). Para
encontrar a diferença percentual, podemos usar a regra de três simples
abaixo:

1,68C ----------------------------- 100%

1,656502C ------------------------- X

X = 0,9860 = 98,60%

Assim, o montante obtido com a convenção exponencial representa


98,60% do montante obtido com a convenção linear. A perda percentual
é, portanto, igual a 100% - 98,60% = 1,4%.

Resposta: C

Fim de aula. Até o próximo encontro!


Abraço,
Prof. Arthur Lima
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P A L
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1. FGV – SEFAZ/RJ – 2011 – Adaptada) Um indivíduo tem uma dívida


de R$ 500,00 cuja taxa de juros é de 10% ao mês, juros compostos. Após
três meses, essa dívida é
(A) R$ 675,00.
(B) R$ 650,00.
(C) R$ 645,50.
(D) R$ 665,50.
(E) R$ 680,50.

2. CESGRANRIO – TRANSPETRO – 2011)

A taxa efetiva anual de juros correspondente à taxa nominal de 12% ao


ano, capitalizada mensalmente, monta a:
(A) 12,68%
(B) 12,75%
(C) 12,78%
(D) 12,96%
(E) 13,03%

P A L
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3. FCC – Banco do Brasil – 2006) A taxa efetiva trimestral referente a
uma aplicação foi igual a 12%. A correspondente taxa de juros nominal (i)
ao ano, com capitalização mensal, poderá ser encontrada calculando:

4. DOM CINTRA – FISCAL ITABORAÍ – 2011) Um investidor aplicou


R$1.000,00 a juros compostos durante três períodos e meio, a uma taxa
de 18% ao período. Considerando-se a convenção linear para cálculo do
montante, o montante representa, em relação ao capital inicial, uma
variação percentual de:
A) 90%
B) 89%
C) 85%
D) 83%
E) 79%

5. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Um investidor aplicou o capital de R$


24.000,00, resgatando todo o montante após um ano. Sabe-se que a taxa
real de juros desta aplicação e a taxa de inflação do período
correspondente foram iguais a 10% e 2,5%, respectivamente. O
montante resgatado pelo investidor foi de
(A) R$ 27.060,00
(B) R$ 27.000,00
(C) R$ 26.460,00
(D) R$ 26.400,00
(E) R$ 25.800,00

P A L
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6. FGV – ISS/Cuiabá – 2016) Nesta questão considere apenas a
parte inteira da resposta. As taxas efetivas trimestrais equivalentes a
uma taxa nominal de 3% ao trimestre, sob capitalizações mensal e
bimestral, são iguais, respectivamente, a
(A) 3% e 3%.
(B) 3% e 2%.
(C) 3% e 1%.
(D) 1% e 2%.
(E) 2% e 2%.

7. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Uma aplicação de R$ 10.000,00, após


dois meses, resultou em um montante de R$ 14.210,00. Considerando a
incidência de imposto sobre o rendimento de 30% e a taxa mensal de
inflação de 10%, a taxa de juros real durante o período de aplicação foi:
(A) 7,0%;
(B) 7,5%;
(C) 8,0%;
(D) 8,5%;
(E) 9,0%.

8. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo por dois meses


utilizando o regime de juros compostos de 10% ao mês equivale a um
empréstimo utilizando o regime de juros simples, pelo mesmo período,
de:
(A) 9,0% ao mês;
(B) 9,5% ao mês;
(C) 10,0% ao mês;
(D) 10,5% ao mês;
(E) 11,0% ao mês.

P A L
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9. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um capital está aplicado à taxa
nominal de 20% ao ano com capitalização trimestral. A taxa efetiva
semestral dessa aplicação é:
(A) 10,00%;
(B) 10,25%;
(C) 11,43%;
(D) 13,78%;
(E) 15,82%.

10. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Os juros sobre uma dívida são


cobrados utilizando a convenção linear. A dívida será paga após um ano e
meio, e a taxa de juros compostos anunciada pela instituição financeira é
de 20% ao ano. A porcentagem de juros cobrados em relação ao principal
é:
(A) 20%;
(B) 21%;
(C) 30%;
(D) 31%;
(E) 32%.

11. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Foi realizado um investimento com


um principal de R$ 10.000,00, gerando um montante de R$ 14.400,00,
em dois anos. Considerando o regime de juros compostos, esse
investimento rendeu no ano a taxa de:
(A) 19,5%;
(B) 20,0%;
(C) 21,5%;
(D) 22,0%;
(E) 22,5%.

12. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um capital será aplicado por um


ano. O regime de capitalização será composto, sendo que incidirão duas

P A L
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P A L A
taxas de juros semestrais, pagas ao final de cada semestre. Sabendo-se
que as duas taxas de juros praticadas precisam somar 12%, a melhor
escolha para a taxa do primeiro semestre, do ponto de vista do
investidor, é:
(A) 0% ao semestre;
(B) 1% ao semestre;
(C) 6% ao semestre;
(D) 9% ao semestre;
(E) 12% ao semestre.

13. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo por dois anos


utilizando o regime de juros simples de 150% ao ano equivale a um
empréstimo utilizando o regime de juros compostos, pelo mesmo período,
de:
(A) 100% ao ano;
(B) 125% ao ano;
(C) 150% ao ano;
(D) 175% ao ano;
(E) 200% ao ano.

14. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Uma aplicação de R$ 10.000,00 foi


resgatada ao final de um ano gerando um montante de R$ 12.000,00.
Nas datas de aplicação e resgate, os números índices de preços - base
fixa eram 200 e 210, respectivamente. A taxa real de juros recebida
nessa aplicação durante o ano foi, aproximadamente:
(A) 5%;
(B) 7%;
(C) 10%;
(D) 14%;
(E) 20%.

P A L
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TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS
P A L A
15. FGV – ISS/NITERÓI – 2015) Um empréstimo é oferecido de tal
forma que os juros são cobrados antecipadamente, ou seja, no ato do
empréstimo. Se forem cobrados juros de taxa de j% ao período e, se a
cobrança dos juros for antecipada, a taxa de juros cobrada é:
(A) j * (1-j);
(B) j / (1+j);
(C) j * (1+j);
(D) j / (1-j);
(E) (1-j) * (1+j)

16. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital de R$ 14.700,00 foi aplicado


a juro simples da seguinte forma:
1
 à taxa de 6% ao mês por um trimestre;
3
2
 à taxa de 13% ao bimestre por 5 meses e
5
 o restante à taxa de x% ao bimestre por 1 semestre.

O juro total arrecadado foi de R$ 3.616,20. Se um capital de R$


18.000,00 for aplicado a juros compostos, à taxa de x% ao bimestre, por
um período de 4 meses, o montante dessa aplicação será
(A) R$ 20.608,20
(B) R$ 23.594,33
(C) R$ 19.260,00
(D) R$ 19.945,95
(E) R$ 20.520,00

17. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um capital C foi aplicado a juros


compostos, à taxa de 5% ao mês. Ao completar 1 bimestre, seu
montante foi resgatado e imediatamente aplicado a juro simples, à taxa
de 6% ao mês. Ao fim de 1 semestre da segunda aplicação, o montante M
era de R$ 14.994,00. Suponha que, desde o início, o capital C tivesse sido
aplicado a juro simples, à taxa mensal i, de modo que o montante final
fosse igual a M. Dos números abaixo, o mais próximo de i é

P A L
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P A L A
(A) 6,4%
(B) 6,5%
(C) 6,1%
(D) 6,2%
(E) 6,3%

18. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplicou um capital de R$


10.000,00 e resgatou o total de R$ 13.600,00 ao fim de 1 semestre. Se,
nesse período, a taxa real de juros foi de 32%, então, dos valores
seguintes, o que mais se aproxima da taxa de inflação do período é
(A) 3%
(B) 2,5%
(C) 4,5%
(D) 4%
(E) 3,5%

19. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Sabe-se que o valor dos juros


correspondente a uma dívida que vence daqui a 3 anos é igual a R$
3.972,00, considerando uma
taxa de juros compostos de 10% ao ano. Esta mesma dívida,
considerando uma taxa de juros compostos de 5% ao semestre e
com vencimento daqui a 1 ano, apresentaria um valor de juros (J), em
reais, tal que
(A) J ≤ 1.100
(B) 1.100 < J ≤ 1.200
(C) 1.200 < J ≤ 1.300
(D) 1.300 < J ≤ 1.400
(E) J > 1.400

20. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Um investidor aplica, em uma mesma


data, os seguintes capitais:

P A L
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P A L A
I. R$ 11.600,00, durante 15 meses, sob o regime de capitalização
simples.
II. R$ 20.000,00, durante 1 semestre, sob o regime de capitalização
composta, a uma taxa de juros de 3% ao trimestre.
Se os valores dos juros das duas aplicações são iguais, então a taxa de
juros anual da primeira aplicação é de
(A) 8,4%
(B) 9,0%
(C) 9,6%
(D) 10,5%
(E) 10,8%

21. FCC – SEFAZ/PI – 2015) Suponha que a taxa de inflação


apresentada em um determinado período foi de 5%. Se uma pessoa
investiu R$ 25.000,00 no
início deste período e resgatou no respectivo final todo o correspondente
montante no valor de R$ 26.827,50, significa que a
taxa real de juros obtida por esta pessoa no período foi de
(A) 2,00%
(B) 2,20%
(C) 2,31%
(D) 2,57%
(E) 2,75%

22. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Sabe-se que um capital é aplicado,


durante 2 meses e 12 dias, à taxa de juros compostos de 2% ao mês.
Utilizando a convenção linear, obteve-se que, no final do prazo de
aplicação, o valor dos juros simples correspondente ao período de 12 dias
foi igual a R$ 104,04. Este mesmo capital, aplicado durante 2 bimestres,
a uma taxa de juros compostos de 4% ao bimestre, apresentará no final
do período um total de juros igual a
(A) R$ 877,20

P A L
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P A L A
(B) R$ 1.020,00
(C) R$ 959,60
(D) R$ 938,40
(E) R$ 897,60

23. FCC – SEFAZ/RJ – 2014) Um investidor aplica um capital no valor


de R$ 12.000,00 durante 1 ano e resgata todo o montante no final deste
prazo. Ele verifica que a taxa de inflação do período de aplicação foi de
8% e a respectiva taxa de juros real da aplicação foi de 2,5%. Isto
significa que o investidor resgatou um montante no valor de
(A) R$ 13.284,00
(B) R$ 12.660,00
(C) R$ 12.830,00
(D) R$ 13.000,00
(E) R$ 13.260,00

24. FEPESE – ISS/FLORIANÓPOLIS – 2014) Uma pessoa aplicou


um capital em um investimento que rende 3% de juros compostos
mensais. Se após 2 meses o montante total (capital + juros) gerado é de
R$22.384,99, então o capital inicial investido foi de:
a. ( ) R$ 21.000,00.
b. ( ) R$ 21.010,00.
c. ( ) R$ 21.090,00.
d. ( ) R$ 21.100,00.
e. ( ) R$ 21.110,00.

ATENÇÃO: utilize a tabela de fator de acumulação de capital (1 + i)n


abaixo para resolver a próxima questão:

P A L
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P A L A

25. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Um depósito de R$


12.000,00 em caderneta de poupança, aplicado à taxa de juros
compostos de 0,9% ao mês converteu-se em um saldo de R$ 20.000,00.
Calcule o tempo em que este capital foi aplicado.
a) 62 meses
b) 60 meses
c) 59 meses
d) 57 meses
e) 55 meses

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo na próxima questão.

26. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Calcule o valor de


resgate de uma aplicação de R$ 20.500,00, após dois anos, a uma taxa
de juros nominal de 12% ao ano, compostos trimestralmente.
a) R$ 25.420,00
b) R$ 25.500,00
c) R$ 25.715,20
d) R$ 25.968,79

P A L
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P A L A
e) R$ 26.000,00
27. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Calcule a taxa de
inflação acumulada no período de agosto de 2013 a fevereiro de 2014,
assumindo como válidos os índices apresentados na tabela abaixo:
Período Taxa de Inflação mensal
(%)
08/2013 0,85
09/2013 0,66
10/2013 0,75
11/2013 -0,15
12/2013 -0,25
01/2014 0,37
02/2014 0,48
a) a inflação acumulada no período é de 2,71%.
b) a inflação acumulada no período é de 2,74%.
c) a inflação acumulada no período é de 3,11%.
d) a inflação acumulada no período é de 3,13%.
e) a inflação acumulada no período é de 3,15%.

28. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) O reajuste salarial obtido


pelo Sindicato dos Rodoviários foi de 15%, enquanto que a inflação do
mesmo período, medida pelo IPCA, foi de 5%. Diante disso, pode-se
afirmar que nesse período:
a) A variação acima da variação do IPCA foi de 10%.
b) A variação da inflação real foi muito maior que o IPCA.
c) A variação da inflação que afeta a categoria é maior que o IPCA.
d) A variação da inflação que afeta a categoria é inferior ao IPCA.
e) A variação acima da variação do IPCA foi de 9,52%.

29. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) A loja Comercial Luiza


está vendendo uma televisão LCD por R$ 3.000,00 para pagamento em
30 dias. Negociando com o gerente da loja, é possível obter um desconto

P A L
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P A L A
de 10% para pagamento à vista. Qual a taxa de juros efetiva embutida
nessa operação?
a) 1,00% ao mês.
b) 5,55% ao mês.
c) 10,00% ao mês.
d) 1,11% ao mês.
e) 11,11% ao mês.
30. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Com relação à
frequência de capitalização de uma taxa nominal expressa ao ano, pode-
se afirmar que:
a) A taxa efetiva ao ano não se altera com relação à frequência de
capitalização.
b) A taxa efetiva ao ano aumenta se a frequência de capitalização
aumentar.
c) A taxa efetiva ao ano diminui se a frequência de capitalização
aumentar.
d) Não existe relação entre a taxa efetiva e a taxa nominal.
e) A razão entre a taxa nominal e a taxa efetiva é menor que um para a
taxa nominal e maior que zero para a taxa efetiva.

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para a próxima questão:

P A L
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31. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Uma taxa de juros de
2% ao mês, capitalizada mensalmente, se transforma em uma taxa
efetiva anual de
a) 26,82% ao ano.
b) 24,00% ao ano.
c) 1,240% ao ano.
d) 1,268% ao ano.
e) 1,286% ao ano.

32. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Se uma determinada


taxa de juros é positiva, pode-se afirmar que:
a) O montante final é maior que o capital inicial sob regime de juros
compostos.
b) O montante final pode ser igual aos juros do período imediatamente
anterior sob regime de juros compostos.
c) O montante final pode ser igual ao valor dos juros sob regime de juros
compostos.
d) O montante final é igual a razão entre juros e capital inicial sob regime
de juros compostos.
e) O montante final é igual aos juros multiplicados pelo capital inicial sob
regime de juros compostos.

33. FUNDATEC – CAGE/SEFAZ/RS – 2014) Pedro Paulo possui um


valor a receber da Construtora João de Barro Ltda. o valor original da
dívida era de R$ 150.000,00, na data do vencimento, e, depois de três
anos do vencimento, a construtora propõe pagar o valor atualizado pela
variação do IPCA que foi de 6% ao a.a. no primeiro ano, 5,5% no
segundo ano e 6,5% no terceiro ano. Qual o valor da dívida, atualizado
pelo IPCA, acumulado no período?
a) R$ 178.468,43.
b) R$ 178.648,43.
c) R$ 177.000,00.

P A L
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P A L A
d) R$ 187.468,43.
e) R$ 187.648,43.

34. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Um capital é


aplicado a uma taxa de juros simples de 9% ao semestre, por 2
semestres. A taxa semestral de juros compostos equivalente está entre
(A) 8% e 9%
(B) 7% e 8%
(C) 6% e 7%
(D) 5% e 6%
(E) 4% e 5%

35. VUNESP – ISS/SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – 2014) Um


empreiteiro fez um empréstimo a uma taxa nominal de 18% ao ano, com
capitalização mensal. A taxa anual efetiva que ele pagará de juros,
desconsideradas quaisquer outras taxas, será de, aproximadamente,
Dado: Caso julgue necessário, utilize os valores a seguir.
1,0146 = 1,087
1,0156 = 1,093
1,0166 = 1,100
1,0176 = 1,106
1,0186 = 1,113
(A) 18,2%
(B) 19,5%
(C) 21,0%
(D) 22,3%
(E) 23,9%

36. FCC – SEFAZ/SP – 2013) Um investidor aplicou um capital de R$


5.000,00, resgatando o total de R$ 5.800,00 ao final de um quadrimestre.
Nesse período, a taxa de inflação foi de 2%. Das taxas abaixo, a que mais
se aproxima da taxa real de juros desse período é

P A L
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P A L A
(A) 14,0%
(B) 13,8%
(C) 13,7%
(D) 13,6%
(E) 13,5%

37. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Uma quantia foi aplicada durante um


ano à taxa de 10% ao ano e a seguir, o valor resultante foi reaplicado,
por mais um ano, a juros de 20% ao ano. Ambas as taxas são juros
compostos. Para que a mesma quantia, aplicada durante igual período,
resultasse no mesmo montante, deveria ser aplicada à taxa anual efetiva
única de:
(A) 14,89%.
(B) 15,25%.
(C) 16,33%.
(D) 18,45%.
(E) 20,00%.

38. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) A taxa de juros mensal, juros


compostos, que faz com que um capital aumente de R$1.500 para
R$1.653,75 em 2 meses é de:
a) 2%
b) 5%
c) 3%
d) 10%
e) 8%

39. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) No regime de juros compostos, a taxa


de juros semestral equivalente à taxa de 125% ao ano é igual a:
(A) 45%.

P A L
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P A L A
(B) 50%.
(C) 61,25%.
(D) 62,25%.
(E) 275%.

40. FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Um empréstimo foi feito à taxa de juros


real de 20%. Sabendo-se que a inflação foi de 10% no período, a taxa de
juros aparente é:
(A) 12%.
(B) 22%.
(C) 28%.
(D) 30%.
(E) 32%.

41. FGV – SEFAZ/RJ – 2011) Em um período de um ano, a taxa


aparente de juros foi de 15%, e a taxa de inflação, de 5%. Assim, a taxa
real foi de
(A) 9,52%.
(B) 8,95%.
(C) 10,00%.
(D) 7,50%.
(E) 20,75%.

42. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) José dispõe de R$ 10.000 para aplicar


durante seis meses. Consultando determinado banco, recebeu as
seguintes propostas de investimento:
I. juros simples de 2% ao mês;
II juros compostos de 1% ao mês;
III resgate de R$ 12.000, ao final de um período de seis meses.
Assinale:
a) se todas apresentarem o mesmo retorno.
b) se a proposta I for a melhor alternativa de investimento.

P A L
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P A L A
c) se a proposta II for a melhor alternativa de investimento.
d) se a proposta III for a melhor alternativa de investimento.
e) se as propostas I e III apresentarem o mesmo retorno.

43. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) A taxa de juros compostos semestral


equivalente à taxa de 10% ao bimestre é:
a) 3,33%
b) 30,00%.
c) 31,33%.
d) 33,10%.
e) 36,66%.

44. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um principal de R$ 100.000,00,


um indivíduo retirou o valor de R$ 150.000,00 ao final de 6 meses. A
rentabilidade anual desse investimento, no regime de juros compostos, foi
de:
a) 50%
b) 125%.
c) 100%.
d) 5%.
e) 120%.

45. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Um investidor aplicou R$ 1.000,00


durante dois anos a uma taxa de 20% ao ano, juros compostos. Ao final
desse período, esse investimento totalizava:
a) R$ 694,44.
b) R$ 1.400,00.
c) R$ 1.440,00.
d) R$ 1.514,12.
e) R$ 2.200,00.

P A L
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P A L A
46. FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Para um financiamento no valor de R$
1000,00, a ser pago ao final de um ano, a taxa de juros real a ser
cobrada é igual a 10%, enquanto a taxa de inflação, para esse mesmo
período, é de 5%. A taxa aparente anual para esse financiamento será
de:
a) 50%.
b) 20%.
c) 15,5%
d) 10%.
e) 5%.

47. FGV – SEFAZ/RJ – 2008) O montante final de uma aplicação


financeira de R$2.000,00 a uma taxa de 2% ao mês, juros compostos,
durante 2 meses é:
a) R$ 2.080,80.
b) R$ 2.122,42.
c) R$ 2.020,00.
d) R$ 20.100,00.
e) R$ 2.040,00.

48. FCC – SEFAZ/SP – 2009) Uma programação de investimento


consiste na realização de três depósitos consecutivos de valores iguais
efetuados no início de cada ano. O resgate dos respectivos montantes
será feito de uma só vez, três anos após a data do primeiro depósito.
Considerando uma taxa de juros compostos de 10% ao ano, e sabendo-se
que a soma dos montantes no ato do resgate foi igual a R$ 43.692,00,
conclui-se que o valor de cada depósito é igual a
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 10.500,00
(C) R$ 11.000,00
(D) R$ 11.500,00
(E) R$ 12.000,00

P A L
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P A L A

49. FCC - AUDITOR ISS/SP - 2012) Em uma loja, um computador,


cujo preço é R$2.200,00, pode ser vendido nas seguintes condições:
- à vista, com abatimento de 10% no preço ou
- em duas parcelas, sendo a primeira delas dada como entrada,
correspondendo a 25% do preço. A segunda, que corresponde ao restante
financiado a juros compostos à taxa de 4% ao mês, deve ser paga ao
completar 2 meses da data da compra.
Se R e S são, respectivamente, os totais pagos no primeiro e no segundo
casos, é verdade que:
a) S = R + R$354,64
b) S + R = R$4.312,00
c) R = S - R$179,52
d) S - R = R$ 99,52
e) S = 2R

50. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Comparando o regime de juros


simples (JS) com o regime de juros compostos (JC), tem-se que:
a) Para o primeiro período, o valor final no regime de JC é o dobro do
regime de JS
b) No regime de JS, o capital cresce a uma taxa linear
c) Os juros ganhos a cada período no regime de JC são constantes ao
longo do período
d) Os juros ganhos a cada período no regime de JS são decrescentes ao
longo do período
e) No regime de JC, o valor final é sempre o dobro do valor final no
regime de JS.

51. FCC – AUDITOR ISS/SP – 2012) Uma pessoa investiu


R$1.000,00 por 2 meses, recebendo ao final desse prazo o montante de
R$1.060,00. Se, nesse período, a taxa de juros foi de 4%, então a taxa

P A L
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de inflação desse bimestre foi de aproximadamente:
a) 1,84
b) 1,86
c) 1,88
d) 1,90
e) 1,92
52. FCC – Banco do Brasil – 2011) Saulo aplicou R$ 45000,00 em
um fundo de investimento que rende 20% ao ano. Seu objetivo é usar o
montante dessa aplicação para comprar uma casa que, na data da
aplicação, custava R$ 135000,00 e se valoriza à taxa anual de 8%.
Nessas condições, a partir da data da aplicação, quantos anos serão
decorridos até que Saulo consiga comprar tal casa?
Dado: (Use a aproximação: log 3 = 0,48)
(A) 15.
(B) 12.
(C) 10.
(D) 9.
(E) 6.

53. FCC – SEFAZ/SP – 2006) Uma pessoa aplica 40% de seu capital,
na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6
meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de
10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos
montantes obtidos através destas duas operações é igual a R$65.230,00,
tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data
de hoje é:
a) R$50.000,00
b) R$52.500,00
c) R$55.000,00
d) R$57.500,00
e) R$60.000,00

P A L
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54. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Os juros auferidos pela aplicação de um
capital no valor de R$ 12.500,00, durante dois anos, a uma taxa de juros
compostos de 8% ao ano, são iguais aos da aplicação de um outro capital
no valor de R$ 10.400,00, a juros simples, à taxa de 15% ao ano. O
tempo em que o segundo capital ficou aplicado foi igual a
(A) 15 meses.
(B) 16 meses.
(C) 18 meses.
(D) 20 meses.
(E) 22 meses.
55. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2011) Foram oferecidas a um investidor as
seguintes opções: investir seu capital no ativo A e obter um rendimento
de 10% ao mês durante três meses, ou investir o mesmo capital no ativo
B e obter um rendimento de 33,1% ao trimestre durante o mesmo
período. Considerando que os ativos possuem o mesmo risco e o regime
de juros compostos, pode-se afirmar que:
a) A taxa de juros efetiva é maior do que a taxa de juros nominal na
opção A
b) O investidor não possui informações para escolher qual o melhor
investimento
c) Na opção B, o valor final do investimento é o dobro da opção A
d) As taxas de juros são equivalentes
e) Na opção B, o valor final do investimento é o triplo da opção A

56. FCC – SEFAZ/SP – 2010) Elenita dispunha de R$ 3 000,00 e, em


uma mesma data, aplicou a metade dessa quantia a juros simples e o
restante a juros compostos, ambas à taxa mensal de 8%. Dessa forma,
decorridos dois meses da data das aplicações, os montantes de ambas
totalizavam
(A) R$ 2 031,60.
(B) R$ 2 753,40.
(C) R$ 3 267,50.

P A L
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P A L A
(D) R$ 3 489,60.
(E) R$ 3 743,40.

57. VUNESP – ISS/SJC – 2012) Durante três anos seguidos, a taxa


de inflação anual foi de 10%. Qual a inflação acumulada ao final desses
três anos?
(A) 30%.
(B) 33,1%.
(C) 40%.
(D) 130%.
(E) 133,1%.

58. ESAF – PECFAZ – 2013) O capital de R$ 12.000,00 foi aplicado


por um ano e gerou R$ 1.860,00 de juros. Se a inflação desse ano foi de
5%, então a taxa real de juros desse ano foi:
a) 11%
b) 10%
c) 10,5%
d) 9,5%
e) 9%

59. ESAF – PECFAZ – 2013) A taxa efetiva anual de uma aplicação


que rende juros compostos, a uma taxa nominal de 10% ao ano, com
capitalização semestral, é igual a:
a) 10%
b) 10,50%
c) 10,25%
d) 10,75%
e) 11%

60. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Marta aplicou R$ 10.000,00


em um banco por 5 meses, a uma taxa de juros simples de 2% ao mês.

P A L
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Após esses 5 meses, o montante foi resgatado e aplicado em outro banco
por mais 2 meses, a uma taxa de juros compostos de 1% ao mês. O valor
dos juros da segunda etapa da aplicação é igual a
a) R$ 221,10.
b) R$ 220,00.
c) R$ 252,20.
d) R$ 212,20.
e) R$ 211,10.

61. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) No sistema de juros simples,


um capital foi aplicado a uma determinada taxa anual durante dois anos.
O total de juros auferidos por esse capital no final do período foi igual a
R$ 2.000,00. No sistema de juros compostos, o mesmo capital foi
aplicado durante o mesmo período, ou seja, 2 anos, e a mesma taxa
anual. O total de juros auferidos por esse capital no final de 2 anos foi
igual a R$ 2.200,00. Desse modo, o valor do capital aplicado, em reais, é
igual a
a) 4.800,00.
b) 5.200,00.
c) 3.200,00.
d) 5.000,00.
e) 6.000,00.

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

P A L
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P A L A
62. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Metade de um capital foi
aplicada a juros compostos à taxa de 3% ao mês por um prazo de seis
meses enquanto o restante do capital foi aplicado à taxa de 3% ao mês,
juros simples, no mesmo período de seis meses. Calcule o valor mais
próximo deste capital, dado que as duas aplicações juntas renderam um
juro de R$ 8.229,14 ao fim do prazo.
a) R$ 22.000,00
b) R$ 31.000,00
c) R$ 33.000,00
d) R$ 40.000,00
e) R$ 44.000,00

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

63. ESAF – SEFAZ/SP – 2009) Um capital C é aplicado à taxa de


juros compostos de 2% ao mês. Qual o valor mais próximo do montante
ao fim de um ano e meio?
a) 1,27C
b) 1,43C
c) 1,37C
d) 1,40C
e) 1,32C
ATENÇÃO: tabelas para resolução da próxima questão.

P A L
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P A L A
sem considerar os centavos, o valor de cada uma das parcelas será igual
a:
a) R$ 220.237,00
b) R$ 230.237,00
c) R$ 242.720,00
d) R$ 275.412,00
e) R$ 298.654,00

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver as próximas duas


questões.

65. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Indique qual o valor mais


próximo da taxa equivalente à taxa nominal de 36% ao ano com
capitalização mensal.
a) 2,595% ao mês.
b) 19,405% ao semestre.
c) 18% ao semestre.
d) 9,703% ao trimestre.
e) 5,825% ao bimestre.

66. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2001) - Indique a taxa de juros


anual equivalente à taxa de juros nominal de 12% ao ano com
capitalização mensal.
a) 12,3600%
b) 12,5508%

P A L
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P A L A
c) 12,6825%
d) 12,6162%
e) 12,4864%

67. ESAF – SUSEP – 2010) No sistema de juros compostos, o Banco X


oferece uma linha de crédito ao custo de 80 % ao ano com capitalização
trimestral. Também no sistema de juros compostos, o Banco Y oferece a
mesma linha de crédito ao custo dado pela taxa semestral equivalente à
taxa cobrada pelo Banco X. Maria obteve 100 unidades monetárias junto
ao Banco X, para serem pagas ao final de um ano. Mário, por sua vez,
obteve 100 unidades monetárias junto ao Banco Y para serem pagas ao
final de um semestre. Sabendo-se que Maria e Mário honraram seus
compromissos nos respectivos períodos contratados, então os custos
percentuais efetivos pagos por Maria e Mário, foram, respectivamente,
iguais a:
a) 320 % ao ano e 160 % ao semestre.
b) 120 % ao ano e 60 % ao semestre.
c) 72,80 % ao ano e 145,60 % ao semestre.
d) 240 % ao ano e 88 % ao ano.
e) 107,36 % ao ano e 44 % ao semestre.

68. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) No sistema de juros


compostos um capital PV aplicado durante um ano à taxa de 10 % ao ano
com capitalização semestral resulta no valor final FV. Por outro lado, o
mesmo capital PV, aplicado durante um trimestre à taxa de it% ao
trimestre resultará no mesmo valor final FV, se a taxa de aplicação
trimestral for igual a:
a) 26,25 %
b) 40 %
c) 13,12 %
d) 10,25 %
e) 20 %

P A L
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P A L A

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

69. ESAF – CVM – 2010) Qual o valor mais próximo da taxa


equivalente à taxa nominal de 24% ao ano com capitalização mensal?
a) 12,616% ao semestre.
b) 24% ao ano.
c) 12% ao semestre.
d) 4,803% ao bimestre.
e) 5,75% ao trimestre.

70. ESAF – Auditor Pref. Natal – 2008) Duas pessoas fizeram uma
aplicação financeira. A pessoa "A" aplicou R$ 100.000,00, à taxa efetiva
de juros de 0,5% a.m. e a pessoa "B" aplicou R$ 50.000,00, à taxa
nominal de 6% a.a. Em ambos os casos as capitalizações são mensais e
os juros serão pagos junto com o principal. Ao final de 1 (um) ano
podemos afirmar que:
a) O juro recebido pela pessoa "A" é maior do que o juro recebido pela
pessoa "B".
b) Não há proporcionalidade entre juros de "A" e "B".
c) A taxa efetiva de juros de "A" é maior do que a taxa efetiva de "B".

P A L
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P A L A
d) A taxa nominal de "B" é maior do que a taxa nominal de "A".
e) Os montantes finais são iguais.

71. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2006) Um capital de R$ 100.000,00


é aplicado a juros compostos à taxa de 18% ao semestre. Calcule o valor
mais próximo do montante ao fim de quinze meses usando a convenção
linear.
a) R$ 150.108,00
b) R$ 151.253,00
c) R$ 151.772,00
d) R$ 152.223,00
e) R$ 152.510,00

ATENÇÃO: utilize a tabela abaixo para resolver a próxima questão.

72. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2001) Um capital é aplicado a juros


compostos durante seis meses e dez dias, a uma taxa de juros de 6% ao
mês. Qual o valor que mais se aproxima dos juros obtidos como
porcentagem do capital inicial, usando a convenção linear?
a) 46,11%
b) 50,36%
c) 41,85%

P A L
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P A L A
d) 48,00%
e) 44,69%

73. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2003) Um capital é aplicado a juros


compostos à taxa de 40% ao ano durante um ano e meio. Calcule o valor
mais próximo da perda percentual do montante considerando o seu
cálculo pela convenção exponencial em relação ao seu cálculo pela
convenção linear, dado que 1,401,5 =1,656502.
a) 0,5%
b) 1%
c) 1,4%
d) 1,7%
e) 2,0%

P A L
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P A L A

1 D 2 A 3 C 4 E 5 A 6 A 7 A
8 D 9 B 10 E 11 B 12 C 13 A 14 D
15 D 16 A 17 D 18 A 19 C 20 A 21 B
22 B 23 A 24 D 25 D 26 D 27 B 28 E
29 E 30 B 31 A 32 A 33 B 34 A 35 B
36 C 37 A 38 B 39 B 40 E 41 A 42 D
43 D 44 B 45 C 46 C 47 A 48 E 49 A
50 B 51 E 52 B 53 C 54 B 55 D 56 D
57 B 58 B 59 C 60 A 61 D 62 E 63 B
64 A 65 B 66 C 67 E 68 D 69 A 70 A
71 C 72 E 73 C

P A L
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P A L A

- dois capitais (C1 e C2) em datas distintas (t1 e t2) são equivalentes se,
na mesma data, representarem o mesmo valor:
C1 C2
- juros compostos: t1

(1  j ) (1  j )t2

- quando temos prazos fracionários em juros compostos, temos:


- convenção exponencial: basta aplicar a fórmula M=C x (1 + j) t
- convenção linear: aplicar a fórmula M = C x (1 + j)t,
considerando apenas a parte inteira do prazo. Em seguida,
aplicar o resultado encontrado usando a fórmula de juros
simples, e o prazo restante;

- relação entre as taxas de juros real, nominal/aparente e inflação:


(1  jnominal )
(1  jreal ) 
(1  i )

- para usar logaritmos, lembre-se que:


- logAb = b x logA;
- log(A / B) = logA – logB;

- “sinais” que indicam o regime de juros a ser utilizado:


- taxas médias ou prazos médios  juros simples;
- convenção linear/exponencial, taxas equivalentes, ou com
taxas nominais ou questões envolvendo operações bancárias ou
que forneçam logaritmos  normalmente juros compostos.

P A L

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