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Ministério da Saúde

Documento técnico contendo a descrição das variáveis e dados


necessários para o cálculo dos indicadores do Índice Nacional de Acesso e
Qualidade - INAQS do Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS,
a serem obtidas nos sistemas de banco de dados: CNES, SIH, SIA, SIA
BPA-I e APAC e de dados dos sítios na internet do IBGE e do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS

CONTRATADO: Eucilene Alves Santana Porto


NÚMERO DO CONTRATO: BR/CNT/1101242.001
NÚMERO DO PRODUTO: 01
TC N° 50
DATA: 08 de novembro de 2011
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3

2. OBJETIVO ....................................................................................................................... 4

3. VARIÁVEIS ..................................................................................................................... 4

4. SELEÇÃO DAS VÁRIAVEIS DE SAÚDE ................................................................ 5

4.1. QUALIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA....................................................................................... 6


4.2. ACESSO A ATENÇÃO A URGÊNCIA E ÁS EMERGÊNCIAS- ................................................. 14
4.3. ACESSO A ATENÇÃO HOSPITALAR DE MÉDIA COMPLEXIDADE ........................................ 16
4.4. QUALIDADE DA ATENÇÃO HOSPITALAR DE MÉDIA COMPLEXIDADE- QUALIDADE ......... 18
4.5. ACESSO DA ATENÇÃO HOSPITALAR DE ALTA COMPLEXIDADE ........................................ 23
4.6. QUALIDADE ATENÇÃO HOSPITALAR DE ALTA COMPLEXIDADE ........................................ 27

5. METODOLOGIA PROPOSTA ...................................................................................30

6. CONSIDERAÇÕES .......................................................................................................32

7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ..............................................................................33

8. ANEXOS ..........................................................................................................................36

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
1. INTRODUÇÃO

O sistema público de saúde brasileiro, instituído no Sistema Único


de Saúde (SUS), é caracterizado pela hierarquização, segundo a qual a
atenção primária à saúde corresponde aos procedimentos básicos de
atenção à saúde, enquanto a assistência hospitalar e ambulatorial de
média e alta complexidade compõem os níveis superiores dessa atenção.
Essa forma de organização, entretanto, não define níveis de ação
isolados. Ao contrário, essa assistência é interligada, de forma que há
uma necessidade de um olhar dos gestores do Sistema Único de Saúde
para a base do sistema e sua relação com os demais níveis de atenção.
Uma das formas de manter um olhar continuado consiste em
programar e executar uma das politicas estabelecida desde 2007, quando
já se discutia a necessidade da utilização de um modelo teórico de
avaliação conhecido como Projeto Desenvolvimento de Metodologia de
Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde Brasileiro - PRO-ADESS
para avaliar e monitorar o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil.
Retomando essa ideia de avaliar o desempenho do SUS nos
municípios, nos estados e no contexto nacional, o Departamento de
Monitoramento e Avaliação do Sistema Único de Saúde DEMAS/MS, por
meio da Coordenação de Monitoramento e Avaliação, solicitou uma
Consulta Pública no período de abril a junho de 2011. Com o objetivo de
receber contribuições para a seleção dos indicadores que irão integrar o
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), denominado
anteriormente de Índice Nacional de Acesso e Qualidade do SUS- INAQS.
Com o resultado da consulta pública foram sugeridos 33
indicadores, os quais estão sendo analisados e testados em relação à
viabilidade, validade, relevância e confiabilidade resultando até o
momento nos indicadores descritos neste trabalho.

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2. OBJETIVO

O presente tem como finalidade descrever as variáveis


epidemiológicas selecionadas a partir dos dados disponíveis no DATASUS
e complementadas quando necessária com informação obtidas do IBGE,
para a construção dos indicadores que irão compor o Índice de
Desempenho do SUS anteriormente denominado anteriormente de INAQS.

3. VARIÁVEIS

A princípio, variável é a característica de interesse, medida em


cada elemento da amostra ou população. E seus valores variam de
elemento para elemento, e podem ter valores numéricos ou não
numéricos. Neste trabalho as variáveis descritas foram tanto variáveis
quantitativas discretas ex: contagem de óbitos, número de internações,
como variáveis qualitativas do tipo nominal como sexo e ordinal (faixa
etária) na construção dos indicadores de Avaliação do Sistema Único de
Saúde para a Atenção Básica ou primária, da Média Complexidade e da
Alta Complexidade.
A partir das variáveis selecionadas e extraídas dos bancos de dados
utilizando o programa TABWIN ambos disponíveis do site do DATASUS
(www.datasus.gov.br), espera-se avaliar o desempenho do SUS nas três
esferas de governos de forma proporcional e hierárquica conforme figura
1.

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Indicadores de Qualidade

Atenção Hospitalar
Média e Alta
Complexidade Indicadores de Acesso

Urgência e Emergência
Contemplam:
Áreas de Vigilância em Saúde;
Atenção Ambulatorial
Saúde da Criança
Média e Alta
Saúde da Mulher
Complexidade
Saúde Bucal
Saúde do Adulto
Atenção Básica ou Primária

Figura1. Proposta de avaliação do Sistema Único de Saúde quanto ao


acesso e qualidade nas diversas interfaces das ações do SUS.

4. SELEÇÃO DAS VÁRIAVEIS DE SAÚDE

A seguir estão descritas alguns das variáveis extraídas do Banco de


dados do DATASUS, e as informações dos indicadores quanto: a fonte, o
parâmetro nacional ou estabelecido conforme dados disponíveis e o
período utilizado para análise e forma de extração do banco.
A extração dos dados só pode ocorrer com a conversão do Banco
extensão DBC para DBF ou utilizando diretamente o TABWIN.
No entanto é necessário salvar no diretório C do computador a
pasta Tabwin com o ícone de abertura do programa (A) e os arquivos com
extensão DEF (definição) e os com extensão CNV (conversão). Disponível
no site do DATASUS e depois se utiliza o botão executar (B) para abrir.

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
A- Ícone para abrir o Tabwin B-Ícone Executar

Após este passo, abrirá uma caixa de diálogo como o nome


“Executar tabulação – abre arquivo de definição”, selecione o arquivo de
definição DEF em seguida clique no Abre DEF.
Uma janela de diálogo será aberta, para selecionar as variáveis que
vão compor o banco de dados de saúde descritos neste trabalho quanto à
atenção básica, Urgência e às emergências e atenção hospitalar.

4.1. Qualidade da Atenção Básica


Vale lembrar que as internações evitáveis conhecidas também
como hospitalizações preveníveis, ou ainda, por hospitalizações por
condições sensíveis aos cuidados ambulatoriais. Referem-se na verdade a
um conjunto de doenças que se abordadas pelo SUS, tanto em termos de
promoção e prevenção, quanto de tratamento precoce e acompanhamento
ambulatorial, e que dificilmente progrediriam a ponto de exigir internação.
Entre as internações evitáveis foram elegíveis para medir a
Atenção Básica de Qualidade: a Taxa de Internação para Doenças
infecciosas intestinais e Desidratação; Taxa de Internações por Doenças
Respiratórias Agudas e Asma CID-10; Proporção de cura Tuberculose
Pulmonar Bacilífera; Proporção de cura de Hanseníase; Taxa de
Internações por Hipertensão e a Taxa de Internações por Diabetes
mellitus.
Para gerar o banco das internações evitáveis referentes aos
indicadores citados e os respectivos CI-D 10 utilizou o TABWIN conforme
especificações abaixo:

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Taxa de Internação p/Doenças infecciosas intestinais e
Desidratação

Extração dos dados:


Arquivo SIH/2RD2008. DEF e o banco de dados
SIH08_11/RD*.DBC para gerar o arquivo de internações sensíveis,
organizado da seguinte forma:
No campo Linha a variável Município de residência
No campo Colunas Internações evitáveis (Quadro 1)

Quadro 1- com o Código Internacional de Doenças (CID) e


respectivo nome das variáveis selecionadas

CID 10 Descrição
Infecção Intestinal
A00-A09
Desnutrição
E40-E63
Doenças Respiratórias Agudas
J00-J22
Asma
J45-J46
Hipertensão
I10-I13
Diabetes
E10-E14

No campo Incremento Frequência;


No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar que
foram salvos anteriormente.
A seguir, foram incluídos dois filtros de informações
utilizando o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010

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De forma ilustrativa na figura 2. Observa a tela do Tabwin
após a seleção e depois clique no botão executar para gerar os
dados solicitados.

Figura. 2. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das


linhas, coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os
arquivos selecionados para retirada dos dados.

Além do número de internações foi gerando uma planilha de


dados por faixa etária.
No campo Linha Internações evitáveis
No campo Colunas Faixa etária 18
<1ano 1-4 5-9 a 10-14 a 15-19a 20-24a 25-29a 30-34a 35-39a

40-44a 45-49a 50-54a 55-59a 60-64a 65-69a 70-74a 75-79a 80e+anos

No campo Incremento Frequência

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Foram incluídos três filtros de informações utilizando o campo
Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro- Municípios de Referência (Quadro 2)

Quadro 2- Relação dos municípios de referências selecionados conforme


critérios elencados na metodologia proposta.
Código-município Código-município Código-município Código-município
110020. Porto Velho 150140 Belém 170210 Araguaína 172100 Palmas
211130. São Luís 230440 Fortaleza 240800 Mossoró 240810 Natal
250750. João Pessoa 261160 Recife 280030 Aracaju 310160 Alfenas
312770. Governador 315250. Pouso
310620. Belo Horizonte 312230 Divinópolis Valadares Alegre
313130. Ipatinga 313670. Juiz de Fora 314390 Muriaé 352590 Jundiaí
320120 Cachoeiro
317010. Uberaba de Itapemirim 320530 Vitória 420420 Chapecó
330630. Volta
Redonda 350550 Barretos 350750 Botucatu 420910 Joinville
350760. Bragança 430510. Caxias do
Paulista 350950 Campinas 351110 Catanduva Sul
431410. Passo
352900. Marília 354340. Ribeirão Preto 354850 Santos Fundo
354980. São José do
Rio Preto 355030. São Paulo 410430. Campo Mourão 530010 Brasília
410480. Cascavel 410690 Curitiba 420240 Blumenau
420460. Criciúma 420540 Florianópolis 420820 Itajaí
420930. Lages 421870 Tubarão 430210. Bento Gonçalves
430700. Erechim 431020 Ijuí 431140 Lajeado
431680 Santa Cruz do
431490. Porto Alegre Sul 500270. Campo Grande
510340. Cuiabá 520110 Anápolis 520870 Goiânia

4º filtro- Sexo masculino e depois a opção feminino, gerando


dois bancos separados.

Após a extração dos dados e limpeza necessária quanto às


informações não utilizadas como: municípios do estado de Goiás ainda no
sistema transferido para o estado do Tocantins, dos municípios ignorados.
Calculam-se as taxas conforme especificação abaixo.
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Método de cálculo Padrão da Padronização Indireta por Faixa
Etária e Sexo e pelo Bayes Empírico

A taxa bruta obtida por meio do banco de dados do TABWIN para


cada evento, neste caso internação analisada. Foi ajustada pela
metodologia estatística representada pela seguinte equação:

Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado


do indicador =

Onde:
RIE do município com ajuste pelo Bayes Empírico =

RIE (Razão Informados Esperados) =

* Caso ele tivesse as mesmas taxas encontradas em cada faixa


etária e sexo da população de referência.

Fator de ajuste= Fator calculado especificamente para cada munícipio.


Esse fator depende da dispersão dos valores das taxas entre os municípios
e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o
denominador do indicador (número de internações no município expostos
ao evento ou ao procedimento).

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Taxa da população de referência = Taxa média das internações pelo
evento especifico na população tomada como referência para a
padronização de faixa etária/sexo.
Ressalta que a padronização foi aplicada aos indicadores: Taxa de
Internação p/Doenças infecciosas intestinais e Desidratação; Taxa de
Internações por Doenças Respiratórias Agudas e Asma; Taxa de
Internações por Hipertensão; Taxa de Internações por Diabetes mellitus;
Proporção de óbitos de causa externa por acidentes em hospitais; número
de internações clínico cirúrgica de média complexidade por habitante;
Letalidade de Internações Sensíveis da Atenção Básica; número de
internações clínico cirúrgica de alta complexidade por habitante;
Letalidade por cirurgia de alta complexidade (excluídas causas externas)

Taxa de Internação p/Doenças infecciosas intestinais e


Desidratação
É um indicador de efetividade da atenção básica, e foi
calculado para todas as faixas etárias.

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS – SIH/SUS


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro sugerido: Se a Nota do
SUS =zero. Se a media de casos esperados do Bayes dos grupos de
municípios Homogêneos for a Nota do SUS =dez

Taxa de Internações por Doenças Respiratórias Agudas e Asma

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS – SIH/SUS


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro sugerido: Se a Nota do
SUS =zero. Se a media de casos esperados do Bayes dos grupos de
Municípios Homogêneos for A nota do SUS =dez, ou seja, quatro
casos para 1.000 internações.

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Taxa de Internações por Hipertensão
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), a
hipertensão arterial sistêmica é uma das doenças de maior prevalência
mundial. No Brasil estima-se que cerca de 30% da população adulta é
hipertensa. Entre as pessoas com mais de 60 anos, este percentual chega
a 60%, dados de 2007.
Na literatura disponível verifica que a hipertensão arterial e as
doenças relacionadas a ela, são responsáveis por altas frequências de
internações.
O indicador proposto possibilitar medir a taxa de internações, não
somente para a população adulta, mas para todas as faixas etárias e sexo
na população residente.

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS – SIH/SUS


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro sugerido: Se a Nota do
SUS =zero. Se a média de casos esperados do Bayes dos grupos de
municípios Homogêneos for A nota do SUS =dez, ou seja, seis
casos para 1.000 internações.

Taxa de Internações por Diabetes mellitus


O indicador proposto é uma das formas de avaliar mesmo que de
forma indireta, a disponibilidade de ações básicas de prevenção e controle
(diagnóstico precoce, tratamento e educação para a saúde) das doenças
crônicas- degenerativas não transmissíveis.
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH-SUS.
Período analisado: 2008-2010
Parâmetro sugerido: Se a Nota do
SUS =zero. Se a media de casos esperados do Bayes dos grupos de
municípios Homogêneos for A nota do SUS =dez, ou seja, oito
casos para 1.000 internações.

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Proporção de cura Tuberculose Pulmonar Bacilífera;
A prevalência da doença é maior em áreas de grande concentração
populacional e precárias condições socioeconômicas e sanitárias.
Decrescendo em países em desenvolvimento. Para ocorrer à cura o
tratamento, este deve ser feito em regime ambulatorial, supervisionado,
no serviço mais próximo à residência do doente. Sendo a principal
estratégia do modelo de atenção ao paciente com Tuberculose, o chamado
tratamento diretamente observado, considerado fator essencial para se
promover o real efetivo controle da tuberculose.

Fonte: Sistema de Informações de Agravos Notificação- SINAN


Período analisado: 2007-2009
Parâmetro utilizado: proporção de cura

Proporção de cura de Hanseníase


A hanseníase tem baixa letalidade e baixa mortalidade. Um dos
indicadores utilizados é o coeficiente de detecção de casos novos em
função da incidência real e da agilidade diagnóstica dos serviços de saúde.
No entanto, assim como A TBC, o tratamento é realizado em regime
ambulatorial. E a Secretaria de Vigilância em Saúde (MS) estima uma
proporção de cura de 81% dos casos novos de hanseníase na coorte de
2008.
Fonte: Sistema de Informações de Agravos Notificação- SINAN
Período analisado: 2007-2009
Parâmetro: proporção de cura

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4.2. Acesso a Atenção a Urgência e ás Emergências-

Proporção de óbitos de causa externa por acidentes em hospitais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que, no caso de


óbito por lesão ou outro efeito de uma causa externa, a circunstância que
deu origem essa afecção deverá ser selecionada como causa básica e
codificada de acordo com o Capítulo XX da Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.
Em 2003, aproximadamente 13% dos óbitos ocorridos no Brasil
tiveram como causa básica as 'Causas externas de mortalidade'. O
conhecimento desses óbitos é útil para avaliação de tendências,
acompanhamento do impacto das intervenções voltadas para redução da
violência e planejamento de ações de saúde e assistenciais. Tais
atividades abrangem desde atendimento nas emergências hospitalares até
a reabilitação e reintegração social das vítimas.
Essas causas têm correspondido à segunda ou terceira causa de
óbito, mas considera a primeira causa nas faixas etárias de um a 44 anos
em 2003, atingindo principalmente os homens jovens.
Com relação à morbidade, sabe-se que a proporção de
atendimentos ambulatoriais por causas externas é bem maior que as
internações hospitalares delas decorrentes. Estima-se que, nos países
desenvolvidos, para cada óbito por lesões, 30 vítimas são hospitalizadas e
300 são tratadas em serviços de emergência e depois liberadas.

Extração dos dados:


Os arquivo SIM\OBITO2.DEF e o banco de dados SIM0810*.DBC
gerou o arquivo com o número de óbitos ocorridos nos Hospitais atendidos
pelo SUS, conforme a seleção:
No campo Linha a variável Município de residência BR
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No campo Colunas Local de ocorrência do óbito-Hospital
No campo Incremento Frequência;
No campo Arquivos de Óbitos do SIM

Filtros utilizados no campo Seleções disponíveis:


1º filtro - CID10 4C Cap. 20 (n= 1.105 selecionadas)
2º filtro – Ano de óbito 2008 a 2010
Com a extração dos dados encontra-se o numerador e o
denominador utilizando os comandos visualizados na figura 3.

Figura. 3. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,


coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro >= 60%

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4.3. Acesso a Atenção Hospitalar de média
complexidade
As informações sobre a capacidade instalada de hospitais e leitos
no país e nos estados são importantes na medida em que compõem o
quadro de análise do SUS e fornecem importantes informações para o
planejamento das ações de saúde no país. As variações encontradas no
perfil dos diversos estados refletem a heterogeneidade do sistema de
saúde brasileiro. E os indicadores abaixo visam obter informações para
um planejamento considerando as diversas realidades do país.

Número de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade


por habitante
Não esquecer que em 2008 a internação por clinica cirúrgico (alta e
média complexidade) representou de 12,9 % a 29,8% de todas as
internações pagas pelo SUS nos distintos decís da população ordenada
pela renda quando comparada com outras especialidades (Porto et al.,
2011). O indicador proposto busca verificar o acesso da população
residente a essa modalidade de internação quando necessária.
Por meio do TABWIN, utilizou o arquivo SIH/2RD2008.DEF e o
banco de dados SIH08_11/RD*.DBC para gerar o arquivo de internações
clinico cirúrgico.

Extração dos dados


No campo Linha a variável Município de residência
No campo Colunas Faixa etária 18 abaixo
<1ano 1-4 5-9 a 10-14 a 15-19a 20-24a 25-29a 30-34a 35-39ª

40-44a 45-49a 50-54a 55-59a 60-64a 65-69a 70-74a 75-79a 80e+anos

No campo Incremento Frequência;


No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar
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A seguir, foram incluídos cinco filtros de informações
utilizando o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro Internação Clinica Cirúrgico(n=1757 selecionadas)
4º filtro- Sexo masculino e depois a opção feminino, gerando
dois bancos separados.
5º filtro Complex proc [2008+ - Média complexidade
Os comandos citados estão de forma ilustrativa na abaixo:

Figura. 4. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,


coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

Precisou também da construção de uma planilha de dados por


faixa etária e sexo contendo:
No campo Linha Sexo (masculino e feminino)

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No campo Colunas Faixa etária 18
No campo Incremento Frequência; foram incluídos cinco
filtros de informações utilizando o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro- Municípios de Referência (listado anteriormente)
4º filtro Internação Clinica Cirúrgico n=1757 selecionadas)
5º filtro Complex proc [2008+ Média complexidade

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)


Período analisado: 2008-2010
Parâmetro utilizado: <= 3 internação a cada 100 habitantes de acordo
com a taxa ajustadas Bayes dos Municípios homogêneo.

4.4. Qualidade da Atenção Hospitalar de média


complexidade- Qualidade

Proporção de Partos
Mede Percentual de partos normais no Sistema Único de Saúde
(SUS), em relação ao total de partos (normal e cesáreo) hospitalares
pagos pelo SUS, na população residente em determinado espaço
geográfico no ano considerado.
Para o parto cesáreo, um percentual elevado pode significar, entre
outros fatores, a concentração de partos considerados de alto risco, em
municípios onde existem unidades de referência para a assistência ao
parto. De forma análoga, um elevado número de parto normal induz a
uma baixa concentração de partos de alto risco. As normas nacionais
estabelecem limites percentuais, por estado, para a realização de partos

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cesáreos pagos pelo SUS, bem como critérios em relação ao alcance
progressivo do valor máximo de 25% para todos os estados.

Extração dos dados


Utilizando o arquivo SINASC/NASCIDO.DEF e o banco de dados
DNS*.DBC gerou o arquivo de número total de partos, organizado de
acordo com as especificações abaixo, visualizados na figura 5:
No campo Linha a variável Município de residência BR
No campo Colunas Faixa etária 11
10- 15- 20- 25- 30- 35- 40- 45- 50- 55- 60 e+
4anos 19 24 29 34 39 44 49 54 59 anos

No campo Incremento Frequência;


No campo Arquivos os arquivos de nascidos vivos
Filtros utilizados no campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Ano de nascimento- 2008-2010

Figura. 5. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,


coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

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Além do número de partos totais dos municípios de
referências, buscou o número de partos normais utilizando o mesmo DEF
e banco de dados:

No campo Linha Município residência


No campo Colunas Faixa etária 11
No campo Incremento Frequência;
Os filtros de informações do campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo de Parto- Vaginal
2º filtro – Ano de nascimento- 2008 a 2010
3º filtro- Municípios de Referência (Quadro 2)

Outra variável de interesse foi determinar por faixa etária o


número de partos normais e de cesárea a partir das seguintes seleções:

No campo Linha Município residência


No campo Colunas Faixa etária 11
No campo Incremento Frequência;
Os filtros de informações do campo Seleções disponíveis:
1º filtro – Ano de nascimento- 2008 a 2010
2º filtro – Municípios de Referência (Quadro 2)

Após a limpeza do banco de dado citados anteriormente, com os


dados obtidos é possível realizar o calculo do indicador. Dos listados neste
trabalho, não foi utilizado à metodologia estatística da Padronização
Indireta por Faixa Etária e Sexo e pelo Bayes Empírico.

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Método de cálculo Padrão

Fonte: Sistema de informações de Nascidos Vivos (SISNAC)


Período analisado: 2008-2010
Parâmetro: 75% de parto normal realizado pelo SUS

Letalidade de Internações Sensíveis da Atenção Básica (ISAB)


Mede o número de óbitos evitáveis em um grupo de doenças as
quais deveriam ser monitoradas e tratadas pela atenção básica ou
primária evitando as internações e consequentemente a evolução da
doença ao óbito.

Extração dos dados


Em relação aos dados de ISAB segue a seleção adotada e a
visualização na figura 6:
No campo Linha a variável Município de residência
No campo Colunas faixa etária 18
No campo Incremento Frequência;
No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar SIH
Com os Filtros utilizando o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro Sensíveis Básica 3 (Anexo 1)
4º filtro Óbito - Internação com evolução a óbito

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Figura. 6. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,
coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

Para os dados por faixa etária e sexo dos municípios de referência


utilizou:
No campo Linha Sexo (masculino e feminino)
No campo Colunas Faixa etária 18
<1ano 1-4 5-9 a 10-14 15- 20- 25- 30- 35-39ª
a 19a 24a 29a 34a
40- 45- 50- 55- 60- 65- 70- 75- 80e+anos
44a 49a 54a 59a 64a 69a 74a 79a

No campo Incremento Frequência;


Foram incluídos cinco filtros de informações utilizando o
campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010

22
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
3º filtro- Municípios de Referência (Quadro 2)
4º filtro Sensíveis Básica 3 (Anexo 1)
5º filtro Óbito - Internação com evolução a óbito

Na utilização deste indicador selecionou mais uma opção com o


objetivo de subsidiar calcular o valor esperado para esse indicador,
referente ao número de internação por faixa etária e sexo sem os óbitos.
No campo Linha município de residência
No campo Colunas faixa etária 18
No campo Incremento Frequência;
No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar SIH
Filtros utilizados no campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008 a 2010
3º filtro Sensíveis Básica 3 (Anexo 1)
4º filtro- Sexo masculino e depois a opção feminino, gerando
dois bancos separados.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro utilizado: um óbito a cada 100 internações

4.5. Acesso da Atenção Hospitalar de Alta


complexidade
São considerados procedimentos hospitalares de Alta
Complexidade aqueles que demandam tecnologias mais sofisticadas e
profissionais especializados como Cirurgia Cardíaca, Neurocirurgia,
Cirurgia Oncológica e determinados procedimentos de Ortopedia, definidos
na Portaria SAS/MS Nº 968 de 11 de dezembro de 2002.

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Número de internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade por
habitante
Espelha o acesso da população quando necessário às internações
clinica cirúrgico de alta complexidade oferecida pelo SUS.

Extração dos dados


O arquivo de internações clínica cirúrgico foi extraído conforme
especificação e figura ilustrativa 7.

No campo Linha a variável Município de residência


No campo Colunas Faixa etária 18
No campo Incremento Frequência;
No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar
A seguir, foram incluídos cinco filtros de informações
utilizando o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro Internação Clinica Cirúrgico(n=1757 selecionadas)
4º filtro- Sexo masculino e depois a opção feminino, gerando
dois bancos separados.
5º filtro Complex proc [2008+ - : Alta complexidade

24
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Figura. 7. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,
coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

Outra seleção foi realizada, desta vez por faixa etária e sexo
foi:
No campo Linha Sexo (masculino e feminino)
No campo Colunas Faixa etária 18
<1ano 1-4 5-9 a 10-14 a 15-19a 20-24a 25-29a 30-34a 35-39ª

40-44a 45-49a 50-54a 55-59a 60-64a 65-69a 70-74a 75-79a 80e+anos

No campo Incremento Frequência;


Foram incluídos cinco filtros de informações utilizando o
campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro- Municípios de Referência (Quadro 2))

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
4º filtro Internação Clinica Cirúrgico(n=1757 selecionadas)
5º filtro Complex proc [2008+ - : Alta complexidade

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)


Período analisado: 2008-2010
Parâmetro: <= 3 internação a cada 100 habitantes de acordo com a taxa
ajustadas Bayes dos Municípios homogêneo.

26
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
4.6. Qualidade Atenção Hospitalar de Alta
complexidade

Letalidade por Cirurgia de Alta Complexidade (excluídas causas


externas)
O Indicador considera a qualidade obtida pelo usuário do SUS
quando submetido à cirurgia de alta complexidade. Com uma evolução
esperada de alta do usuário do Sistema Hospitalar ao qual foi internado.

Extração dos dados


O arquivo usado SIH/2RD2008.DEF e o banco de dados do
SIH08_11/RD*.DBC para gerar o arquivo de letalidade de alta
complexidade excluídos as causas externas :
No campo Linha a variável Município de residência
No campo Colunas variável óbito
No campo Incremento Frequência;
No campo Arquivos os arquivos de internação hospitalar
A seguir, foram incluídos seis filtros de informações utilizando
o campo Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro Grupo proc [2008+:
04 Procedimentos cirúrgicos
05 Transplantes de órgãos, tecidos e células
4º filtro- Sexo masculino e depois a opção feminino, gerando
dois bancos separados.
5º filtro Complex proc [2008+ - Alta complexidade
6º filtro Diag CID10 (capit.): elencadas (quadro 3)

Na figura a seguir é possível ver a seleção dos dados citados.


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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Figura. 8. Ilustração da tela do TABWIN com a especificação das linhas,
coluna, incremento, seleções disponíveis para o filtro, e os arquivos
selecionados para retirada dos dados.

A planilha de dados por faixa etária e sexo foi tabulada com a


seguinte seleção:
No campo Linha Sexo (masculino e feminino)
No campo Colunas Faixa etária 18
No campo Incremento Frequência;
Foram incluídos seis filtros de informações utilizando o campo
Seleções disponíveis:
1º filtro - Tipo AIH- Normal
2º filtro – Ano de internação- 2008-2010
3º filtro- Municípios de Referência (Quadro 2)
4º filtro Complex proc [2008+ - Alta complexidade
5º filtro Diag CID10 (capit.) elencadas abaixo:

28
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Quadro 3 .Descrição do sexto filtro com CID 10 por capitulo e as doenças
selecionadas

Descrição CID 10 (cap)


I- Algumas doenças infecciosas e parasitárias A00-B99
II. Neoplasias (tumores) C00-D48
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitário D50-D89
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas E00-E90
V. Transtornos mentais e comportamentais F00-F99
VI. Doenças do sistema nervoso G00-G99
VII. Doenças do olho e anexos H00-H59
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide H60-H95
IX. Doenças do aparelho circulatório I00-I99
X. Doenças do aparelho respiratório J00-J99
XI. Doenças do aparelho digestivo K00-K93
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo L00-L99
XIII. Doenças sistema osteomuscular e tecido
conjuntivo M00-M99
XIV. Doenças do aparelho geniturinário N00-N99
XV. Gravidez parto e puerpério O00-O99
XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal P00-P96
XVII. Malformação congênita deformidade e anomalias
cromossômicas Q00-Q99
XVIII. Sintomas sinais e achados anormal ex. clínica e
laboratorial R00-R99
XIX. Lesões enven. e algumas outras consequências
causas externas S00-T98
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade V01-Y98
XXI. Contatos com serviços de saúde Z00-Z99
XXII. Códigos para propósitos especiais U04-U99
U99 CID 10ª Revisão não disponível U99

6º filtro Complex proc [2008+ - Alta complexidade

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH-SUS)


Período analisado: 2008 a 2010
Parâmetro: <= 3 óbito a cada 100 internações

29
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
5. METODOLOGIA PROPOSTA

A partir da extração dos dados obtidos nas diversas fontes (SIA,


SIH, SISNAC, SINAN, SIM), por meio do TABWIN propõe avaliar o
desempenho do SUS nos municípios, CGR, estados e no país quanto ao
acesso e a qualidade nos diferentes níveis de atenção à de saúde. Por
meio do Índice de Desempenho do SUS – IDSUS conforme as diretrizes do
Programa de Avaliação do SUS. Ou seja, possibilitar aos gestores e
usuários do SUS uma visão panorâmica no período estudado denominado
de Estudo de corte transversal.
Ressalta que indicadores integram o grupo do Pacto pela Saúde;
e/ou sugeridos pelos diversos programas de saúde do Ministério, e/ou do
rol dos indicadores do PRO-ADESS, das Agências reguladoras ANVISA e
ANS, e/ou dos Indicadores e dados Básicos da Saúde, bem como, de
outras instituições como IPEA, IBGE e de instituições internacionais
(OPAS/OMS).
Será utilizado ainda, para algumas variáveis uma padronização por
um grupo de municípios chamados de referência e selecionados no
TABWIN por apresentar as seguintes características:
• População acima de 50 mil habitantes
• Índice Socioeconômico (de 0 a 1) acima de 0,5
• Produção de internações SUS (Média, Alta
Complexidade e Obstétricas realizadas) maior que o nº
internações (Média, Alta Complexidade e Obstétricas)
para população residente.
• Proporção de óbitos de causa desconhecida em torno de
10%
• Capacidade de realizar 0,08 internação/hab./ano ou
mais para seus residentes sem plano hospitalar privado
• Capacidade de realizar 0,04 internação/hab./ano ou
mais para toda sua população
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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
A nota final do IDUS – o qual é um indicador composto será a nota
de zero a dez dos Indicadores Simples de Acesso e Qualidade da: Atenção
Básica; Atenção Ambulatorial Media e Alta complexidade e Atenção
Hospital e Emergência, mais o peso pela Análise de Componentes
Principais-PCA.
Os dados serão analisados por meio de Testes estatísticos: Taxa
Bayesiana empírica, Padronização faixa etária e sexo (padronização
Indireta); Análise de Componentes Principais (PCA) e Análise Cluster pelo
método K-means.
Quanto aos Softwares utilizados a proposta é do Tabwin, Pacote
estatístico R e pacote do Microsoft Office® 2010 e o software E3geo.

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
6. CONSIDERAÇÕES

Por fim, a avaliação de desempenho do SUS é um processo


sistemático que visa à apreensão de desempenho das ações e dos serviços
de saúde em termos de qualidade, eficiência e equidade. Permite também
a comparação do desempenho dos sistemas e serviços de saúde e deve
tomar como referência os princípios e diretrizes do SUS.
Validado a necessidade do detalhamento de cada fase de execução
do projeto de avaliação do Desempenho do SUS nas três esferas de
governo.
O projeto deverá ser pactuado entre as unidades federadas,
estabelecendo a responsabilização dos estados, municípios e união, no
âmbito do SUS, com vistas ao fortalecimento da capacidade de gestão
pública da saúde.
Quanto à descrição detalhada da metodologia, esta será subsidiada
por outros produtos em fase de elaboração conforme o contrato vigente.

Eucilene Alves Santana Porto


De acordo,

Afonso Teixeira Reis


Coordenador Geral de Monitoramento e Avaliação- CGMA

32
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Avaliação de Desempenho


do Sistema Único de Saúde, 2007.23p. Disponível site:
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/documento%20politica.pdf
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Análise dos Indicadores da Política Nacional de
Atenção Básica no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde e Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde,
2008. 132 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Saúde da família no Brasil: uma analise de indicadores
selecionados: 1998-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica - Brasília: Ministério da Saúde,
2006. 200 p. - (Série C. Projetos, Programas e Relatórios).
4. Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Assistência de Média e
Alta Complexidade no SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. –
Brasília: CONASS, 2007
5. Brasil. Boletim Epidemiológico. AIDS/DST. Disponível no site:
http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2010/45974
/boletim_dst_aids_2010_pdf_19557.pdf
6. Caetano, J do R de M; Bordin IAS; Puccini, RF e Peres CA. Fatores
associados à internação hospitalar de crianças menores de cinco anos, São
Paulo, SP. Revista de Saúde Pública 2002; 36(3):285-91.
7. Fisher, T.K; Peres, K, G; Kupek, E; Peres, M.A. Indicadores de atenção
básica em saúde bucal. Revista Brasileira de Epidemiologia. 2010; 13(1):
126-38.
8. Melo. ECP; Travassos, C; Carvalho, MS. Qualidade dos dados sobre óbitos
por infarto agudo do miocárdio, Rio de Janeiro. Revista de Saúde Pública,
2004; 38(3):385-391.
9. Rede de Interagencial de Informações para a Saúde. Indicadores básicos
de saúde no Brasil: Conceitos e Aplicações. Rede Interagencial de

33
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Informações para a Saúde - Ripsa. Brasília: Organização Pan-Americana
da Saúde, 2002. 299 p.
10. REDE Interagencial de Informação para a Saúde: Indicadores básicos
para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de
Informação para a Saúde - Ripsa. – 2. ed. – Brasília: Organização Pan-
Americana da Saúde, 2008. 349 p.: il.
11.Oliveira, AC de; Simões, RF e Andrade, MV. A relação entre a Atenção
Primária à Saúde e as internações por condições sensíveis à atenção
ambulatorial nos municípios mineiros. Trabalho apresentado no XVI
Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em
Caxambu- MG – Brasil, de 29 de setembro a 03 de outubro de 2008.
Disponível:
http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2008/docspdf/ABEP2008_109
2.pdf
12.Oliveira. MIC de e Souza, LAC. Causas externas: investigação sobre a
causa básica de óbito no Distrito Federal, Brasil. Epidemiologia. Serv.
Saúde, Brasília, 16(4): 245-250, out-dez, 2007
13.Sancho, LG e Dain, S. Análise de custo-efetividade em relação às terapias
renais substitutivas: como pensar estudos em relação a essas
intervenções no Brasil? Cadernos de. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24(6):
1279-1290, jun., 2008.
14. Site de consulta sobre traumas. Acesso em: 28 de outubro de 2011.
http://www.misodor.com/TRAUMATOLOGIA.php
15.Sociedade Brasileira de Hipertensão. Portal de hipertensão. Disponível em:
http://www.sbh.org.br. Brasil: 2007. Acessado em outubro de 2011.
16. SVS em rede: Brasil cura 81% dos casos novos de hanseníase das
coortes
de 2008. Edição 75, junho de 2010. Disponível no site:
http://189.28.128.179:8080/svs_informa/edicao-75-junho-de-
2010/brasil-tem-aumento-de-81-do-percentual-de-cura-da-hanseniase
17. Ministério da Saúde- SVS: Uma Análise dos Nascimentos no Brasil e
Regiões, 2004. Disponível no site:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=24455

34
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
18.Porto, SM. Ugá, MAD e Moreira, R da S. Uma analise da utilização de
serviços de saúde por sistema de financiamento: Brasil 1998 -2008.
Ciência & Saúde Coletiva, 16(9):3795-3806, 2011.

35
Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
8. ANEXOS

Anexo 1- Lista das internações sensíveis selecionadas

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Contrato BR/CNT/1101242.001/-Produto-I
Anexo 1- Internações sensíveis -Atenção Básica
Nome CCID 10
1. Doenças preveníveis p/imunização/condições
sensíveis A37 -A379,A36 -A369,A33 -A359,B26 -B269,B06 -B069,B05 -B059,A95 -A959
B16 -B169,G000,A170,A19 -A199,A15 -A159,A16 -A169,A171-A179,A18 -A189
I00 -I029,A51 -A539,B50 -B549,B77 -B779
2. Gastroenterites Infecciosas e complicações E86 -E869,A00 -A099
3. Anemia D50 -D509
4. Deficiências nutricionais E40 -E469,E50 -E649
5. Infecções de ouvido, nariz e garganta H66 -H669,J00 -J009,J01 -J019,J02 -J029,J03 -J039,J06 -J069,J31 -J319
6. Pneumonias bacterianas J13 -J139,J14 -J149,J153-J154,J158-J159,J181
7. Asma J45 -J469
8. Doenças pulmonares J20 -J219,J40 -J409,J41 -J419,J42 -J429,J43 -J439,J47 -J479,J44 -J449
9. Hipertensão I10 -I109,I11 -I119
10. Angina I20 -I209
11. Insuficiência cardíaca I50 -I509,J81 -J819
12. Doenças cerebrovasculares I63 -I679,I69 -I699,G45 -G469
13. Diabetes melittus E10 -E149
14. Epilepsias G40 -G419
15. Infecção no rim e trato urinário N10 -N109,N11 -N119,N12 -N129,N30 -N309,N34 -N349,N390
16. Infecção da pele e tecido subcutâneo A46 -A469,L01 -L019,L02 -L029,L03 -L039,L04 -L049,L08 -L089
17. Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos N70 -N709,N71 -N719,N72 -N729,N73 -N739,N75 -N759,N76 -N769
18. Úlcera gastrointestinal K25 -K289,K920-K922
19. Doenças relacionadas ao pré-natal e parto O23 -O239,A50 -A509,P350

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