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APRESENTAÇÃO 5
INTRODUÇÃO 7
CONTEÚDO 9
GESTÃO DE PORTFÓLIO 9
ESTRUTURA DO PORTFÓLIO 11
VISÃO COMPARATIVA ENTRE GERENCIAMENTO DE PROJETOS, PROGRAMAS E PORTFÓLIOS
12
A IMPORTÂNCIA DA ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DE PORTFÓLIO 16
BENEFÍCIOS SÃO RESULTADOS DA GESTÃO DO PORTFÓLIO 20
REFERÊNCIAS 22
INTRODUÇÃO 23
CONTEÚDO 24
O ELO ENTRE A GESTÃO DE PROJETOS, PROGRAMAS E PORTFÓLIO COM A GOVERNANÇA
ORGANIZACIONAL 24
PRINCIPAIS ERROS E PROBLEMAS COM O PORTFÓLIO 25
O PADRÃO DE GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO 26
PRÉ-REQUISITOS PARA A GESTÃO DE PORTFÓLIO 27
PROCESSOS DA GESTÃO DE PORTFÓLIO 28
GRUPOS DE PROCESSOS DE ALINHAMENTO 30
GRUPO DE PROCESSOS DE MONITORAMENTO E CONTROLE 30
REFERÊNCIAS 33
INTRODUÇÃO 34
CONTEÚDO 36
CRITÉRIOS USUAIS EMPREGADOS NA PRIORIZAÇÃO DE PROJETOS 39
GRUPO DE PROCESSO DE MONITORAMENTO E CONTROLE 46
2
MONITORAMENTO E CONTROLE DOS RISCOS DO PORTFÓLIO 46
REVISÃO E RELATÓRIO DE PERFORMANCE DO PORTFÓLIO 47
MONITORAMENTO DAS MUDANÇAS DE ESTRATÉGIA DO NEGÓCIO 48
REFERÊNCIAS 48
INTRODUÇÃO 49
CONTEÚDO 50
SOFTWARES PARA GESTÃO DE PORTFÓLIO 50
REFERÊNCIAS 58
INTRODUÇÃO 59
CONTEÚDO 60
GESTÃO DE PROGRAMAS 60
DEFINIÇÕES 60
PROGRAMA 60
GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS 60
EXEMPLOS DE PROGRAMAS 60
PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA 61
PROGRAMAS 61
RELACIONANDO GERENCIAMENTO DE PROJETOS COM GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS 64
OS BENEFÍCIOS COMO RESULTADOS DO GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS 66
PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NO GERENCIAMENTO DE BENEFÍCIOS DO PROGRAMA 69
ORIENTAÇÕES PARA GERENCIAMENTO DE PROGRAMAS 70
GERENTE DE PROGRAMA 71
REFERÊNCIAS 72
INTRODUÇÃO 73
CONTEÚDO 74
O QUE É O ESCRITÓRIO DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS OU PMO? 74
HISTÓRICO 76
1950 A 1990 76
1990 A 2000 76
3
2000 A 2010 76
2010 AOS DIAS ATUAIS 77
ALGUMAS MOTIVAÇÕES DOS GESTORES PARA CRIAÇÃO DO PMO 77
TIPOS DE ESCRITÓRIOS DE PROJETOS 78
DEPARTAMENTAL 79
CORPORATIVO 80
INTRODUÇÃO 82
CONTEÚDO 83
ATRIBUIÇÕES DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS 83
A FUNÇÃO DE LÍDER DO ESCRITÓRIO DE PROJETOS 85
O ESPECIALISTA EM METODOLOGIA E NOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS 86
ESPECIALISTA EM SOFTWARES PARA GESTÃO DE PROJETOS 86
ATUAÇÃO DO PMO 86
CRIANDO UM PMO NA ORGANIZAÇÃO 87
PMO E NECESSIDADE DE IDENTIFICAR O NÍVEL DE MATURIDADE EM GESTÃO DE
PROJETOS 87
CONSIDERAÇÕES SOBRE O GERENCIAMENTO DE MUDANÇAS 88
PMO E A IMPORTÂNCIA DO NÍVEL DE MATURIDADE 88
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS (EXEMPLOS) 92
INTRODUÇÃO 93
CONTEÚDO 95
METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS 95
SOFTWARES PARA O ESCRITÓRIO DE PROJETOS 98
O QUE É MATURIDADE EM GESTÃO DE PROJETOS? 98
DIFERENÇAS ENTRE OS PAPÉIS DO PMO E DOS GERENTES DE PROJETOS 99
O PAPEL DO SOFTWARE DO PMO PARA O GERENCIAMENTO DE PROJETOS 100
DIFERENÇAS ENTRE OS PAPÉIS DO PMO E DOS GERENTES DE PROJETOS 101
REFERÊNCIAS 102
CONTEUDISTA 103
4
A Gestão de Programas e Portfólio é uma abordagem que permite
potencializar o alcance de objetivos estratégicos pela empresa através da
seleção, da priorização e da avaliação de projetos e programas.
O conteúdo foi desenvolvido com base nos padrões lançados pelo Project
Management Institute (PMI) e aborda os processos que representam as boas
práticas reconhecidas pelo mercado para o gerenciamento de projetos nas
corporações.
5
2. Estabelecer um PMO em ambientes empresariais para fins de tomadas
de decisão estratégicas;
3. Apontar os fatores-chave da Gestão de Programas e Portfólio e do
PMO;
4. Descrever os principais obstáculos para sua implantação;
5. Identificar o PMO como fonte de alinhamento entre o portfólio e a
estratégia.
6
Introdução
Em tempos econômicos difíceis, como o atual, as organizações enfretam
constantemente os desafios de ambientes extremamente competitivos e em
constante transformação, resultantes de alterações regulatórias e de
reestruturação organizacional. As forças ambientais competitivas,
econômicas, tecnológicas, políticas, legais, demográficas e culturais criam
desafios e oportunidades para as organizações. Portanto, elas devem se
adaptar continuamente ao ambiente para sobreviver e prosperar. Para
manterem-se competitivas, as organizações atuais têm buscado mudar de um
enfoque funcional para um enfoque orientado a projetos, o que demanda
mudanças na estrutura organizacional visando suportar tanto o planejamento
estratégico quanto os projetos desenvolvidos.
Objetivos:
7
1. Entender os fatores chaves da Gestão de Portfólio, sua gestão e
complexidades;
2. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar a Gestão de Portfólio;
3. Entender que o alinhamento entre o Portfólio e Estratégia é fator
crítico de sucesso para os resultados.
8
Conteúdo
Gestão de portfólio
A Gestão de Portfolio busca definir e assessorar a organização no uso de
metodologias e ferramentas para gerenciar a sua carteira de projetos e
empreendimentos desde a fase de concepção e desenvolvimento do projeto
até o início da operação comercial, gerar e divulgar indicadores de
desempenho dos projetos/empreendimentos e enriquecer a base de
conhecimento da organização.
Nota:
Desempenho de qualidade;
Desempenho do escopo;
Desempenho do orçamento;
Desempenho do cronograma;
Desempenho dos benefícios para o negócio.
9
Para Cooper; Edgett; Kleinschmidt (1998), a gestão de portfólio é vista como
crítica para alta gerência das organizações por:
10
Manutenção do custo orçado nas fases evitando alterações no CAPEX
e OPEX;
Estrutura do Portfólio
A estrutura do Portfólio é composta por outros Portfólios, Programas, Projetos
e outras atividades, conforme figura abaixo:
11
Visão comparativa entre Gerenciamento de Projetos, Programas
e Portfólios
12
Figura 3: Tabela comparativa entre Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Portfólio.
13
Abaixo uma tabela que contém características dos Projetos, Programa e
Portfólio.
PROJETO PROGRAMA PORTFÓLIO
Projetos possuem Programas possuem um Portfólios têm escopo
escopo mais restrito, escopo mais amplo, que de negócio que muda
com entregas pode precisar mudar de acordo com as metas
específicas. para atingir às estratégicas da
expectativas de organização.
benefícios da
organização.
O gerente do projeto Os gerentes de Os gerentes de portfólio
busca minimizar programa devem contar monitoram
mudanças. com mudanças e até continuamente as
mesmo promovê-las. mudanças num
ambiente amplo.
O sucesso é medido por O sucesso é medido em O sucesso é medido em
estar dentro do termos de retorno sobre termos de desempenho
orçamento, do prazo e o investimento (ROI), agregado nos
por produtos entregues novas capacidades e componentes do
conforme as benefícios entregues. portfólio.
especificações.
O estilo de liderança é O estilo de liderança é O estilo de liderança é
centrado na entrega de centrado no centrado em agregar
tarefas e gerenciamento de valor para a tomada de
direcionamento para relacionamentos e decisão no portfólio.
atingir os critérios de resolução de conflitos.
sucesso. Os gerentes de
programa necessitam
facilitar e gerenciar os
aspectos políticos de
gestão das partes
14
interessadas.
Os gerentes de projeto Gerentes de programa Gerentes de portfólio
gerenciam técnicos, gerenciam gerentes de podem gerenciar ou
especialistas, etc. projetos. coordenar equipes de
apoio ao gerenciamento
de portfólio.
Os gerentes de projeto Os gerentes de Os gerentes de portfólio
são aqueles que levam programa criam planos criam e mantêm
as equipes a se de alto nível que processos necessários e
motivarem usando seus proporcionam orientação comunicação relativos
conhecimentos e para projetos, para os ao portfólio.
habilidades. quais planos detalhados
são criados.
Os gerentes de projeto Os gerentes de Os gerentes de portfólio
monitoram e controlam programa monitoram monitoram o
tarefas e o trabalho de projetos e trabalho desempenho agregado
geração dos produtos regular através de e os indicadores de
do projeto. estruturas de valor.
governança.
15
A importância da Estratégia para a Gestão de Portfólio
O guru da estratégia, Michael Porter, afirmou que eficiência operacional não é
estratégia. Ou seja, melhorar a eficiência é importante, mas estratégia
envolve mais do que isto. Estratégia refere-se à mudança, e as mudanças
ocorrem por meio de projetos. Não é sem motivo que as organizações
públicas e privadas têm se dedicado a implantar e aprimorar práticas de
gerenciamento de projetos.
16
Um bom portfólio de projetos deve atender a alguns princípios. Inicialmente
deve estar alinhado à estratégia. Um ótimo projeto, mas que aponta em uma
direção contrária à estratégia deve ser abandonado. Um bom portfólio deve
ser equilibrado, atendendo aos diversos objetivos estratégicos e
adequadamente distribuído no tempo.
Dicas
Gerenciamento de Projetos
17
O Planejamento Estratégico é uma prática essencial na administração, seja
ela pública ou privada, devido aos benefícios que a utilização desta
ferramenta traz às organizações. Entre eles, pode-se destacar a elevação da
eficiência, eficácia e efetividade da organização, pois contribui para evitar a
desorganização das operações, bem como para o aumento da racionalidade
das decisões, reduzindo os riscos e aumentando as possibilidades de alcançar
os objetivos traçados.
18
Consideração ambiental (por exemplo; uma companhia de serviços
públicos autoriza um projeto para criar um novo serviço de
compartilhamento de carros elétricos para reduzir a poluição);
19
Benefícios são Resultados da Gestão do Portfólio
O Gerenciamento de Benefícios trata da definição e formalização dos
benefícios esperados de um portfólio. Inclui benefícios tangíveis e intangíveis,
bem como o planejamento, modelagem e rastreamento de resultados
intermediários e finais durante o ciclo de vida do programa. O gerenciamento
de benefícios se inicia logo no começo do ciclo de vida do programa, a partir
da elaboração de um Plano de Realização dos Benefícios. Se não pensarmos e
trabalharmos em termos de benefícios, inevitavelmente haverá conflito e
concorrência entre projetos, em detrimento da colaboração e integração para
alcance de resultados. No nível dos projetos, o natural é o monitoramento de
realizações e acompanhamento do progresso, mas no nível do portfólio
devemos avaliar a contribuição individual de cada projeto para alcance dos
resultados.
20
Quais projetos precisam ser realizados antes do que outros?
Quais projetos não podem ser iniciados antes que outros acabem?
21
VPL => Valor Presente Líquido
TIR => Taxa Interna de Retorno
ROI => Retorno do Investimento
Abaixo alguns exemplos de benefícios:
- Segmento – Sucesso do Negócio
* * Melhoria na gestão das atividades
** Integração das áreas
** Agilidade nos processos de negócio
** Redução/otimização de recursos humanos
Material complementar
Referências
PMBOK. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento
de Projetos (Guia PMBOK). 5. ed. Project Management Institute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
22
Introdução
Torna-se fundamental refletir a estratégia da empresa em seus portfólios,
estabelecendo o equilíbrio entre projetos como meta. Certamente, as
empresas nunca conseguirão obter o equilíbrio perfeito, uma vez que muitas
das forças envolvidas não podem ter sua ingerência. Neste caso, cabe então
a alta gerência reajustar seu portfólio buscando o novo equilíbrio.
Objetivos:
1. Preparar os participantes para implementar a Gestão de Portfólio,
visando permitir o processo de tomada de decisões empresariais e
suas estratégias;
2. Entender os fatores chaves da Gestão de Portfólio, sua gestão e
complexidades;
3. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar a Gestão de Portfólio.
23
Conteúdo
24
Conforme o Guia PMBOK 5ª edição, os projetos e programas são
empreendidos para alcançar resultados de negócios estratégicos, e para isto
as organizações atualmente adotam processos e procedimentos formais de
governança organizacional. Os critérios de governança organizacional podem
impor restrições aos projetos, especialmente se o projeto entregar um serviço
que estará sujeito à estrita governança organizacional.
Visto que o sucesso do projeto pode ser julgado com base no nível de apoio
ao produto ou serviço à governança organizacional, é muito importante que o
gerente de projetos seja bem versado em políticas e procedimentos de
governança corporativa/organizacional relacionadas com o produto (por
exemplo; se uma organização adotar políticas em apoio a práticas de
sustentabilidade e o projeto envolver a construção de um novo prédio de
escritórios, o gerente de projetos deve estar ciente dos requisitos de
sustentabilidade relacionados com a construção do prédio).
Projetos não alinhados; são os projetos que não estão ligados aos
objetivos estratégicos;
25
Não há um entendimento claro e formal de como os projetos estão
conectados à estratégia da organização;
26
Pré-requisitos para a Gestão de Portfólio
Pré-requisitos para o Gerenciamento do Portfólio;
27
Processos da gestão de portfólio
28
Áreas de Conhecimento Grupo de Processo de Grupo de Processo de
Alinhamento Monitoramento e
Controle
Identificação de Revisão e Relatório de
Componentes (4.1) Performance do
Portfólio (4.9)
Categorização de Monitoramento das
Governança Componentes (4.2) Mudanças de Estratégia
de do Negócio (4.10)
Portfólio Avaliação de Comunicação de Ajustes
Componentes (4.3) no Portfólio (4.7)
Seleção de
Componentes (4.4)
Priorização de
Componentes (4.5)
Balanceamento de
Portfólio (4.6)
Autorização de
Componentes (4.8)
Gerenciamento de Identificação dos Riscos Monitoramento e
Riscos de Portfólio do Portfólio (5.1) Controle dos Riscos do
Portfólio (5.4)
29
Define um segundo grupo de processos, denominado de
Monitoramento e Controle, cujo objetivo é suportar a gestão de
portfólio como atividade contínua ou realizada a cada ciclo
predeterminado, já que o portfólio precisa ser comunicado, revisto,
inclusive quanto às mudanças estratégicas.
30
• Identificação
• Objetivos estratégicos suportados
• Benefícios quantitativos
• Benefícios qualitativos
• Recursos requeridos
• Cliente
• Sponsor
• Stakeholders
• Escala de tempo
• Entregas
• Riscos Identificação
31
Demandas externas específicas – normalmente ligadas às questões de
conformidade. Como por exemplo, adequação a SOX, ISSO, legislações
tributárias, ambientais entre outras.
Categorização
Categorização
Retornos
Melhoria de eficiência
Redução de riscos
Melhoria de processos
Melhoria contínua
Imperativo do negócio
32
São exemplos para Tecnologia da Informação
Projetos de clientes.
Projetos corporativos.
Projetos TI (infra, melhoria operacional, prospecção e arquitetura).
Material complementar
Endereço:
<http://gestaonotriathlon.blogspot.com.br/2014/02/planejando-
tudo-o-que-envolve-sua-prova.html>.
Referências
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento
de projetos (Guia PMBOK). 5. ed. Project Management Institute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
33
Introdução
O Project Management Institute (PMI) reuniu um conjunto de boas práticas
para gerenciamento de portfólio em um guia, denominado Standard for
Portfolio Management, o qual pode ser utilizado em organizações com ou sem
fins lucrativos e governamentais. Segundo Fernandes e Abreu (2008), o
padrão foi elaborado a partir da necessidade de prover instrumentos às
organizações para ligação entre a estratégia de negócio e sua realização,
sendo parte de um processo de maturidade organizacional. Para isto, uma
equipe responsável pela criação do guia elaborou uma versão draft, fez sua
publicação e coletou, de uma comunidade mundial de gestão de projetos,
mais de 450 sugestões de melhoria, de 36 países. Após aprovar mais da
metade das propostas, a primeira versão do modelo foi publicada para a
comunidade internacional, em 2006.
Objetivos:
1. Apresentar aos alunos os processos de Gestão de Portfólio;
34
2. Entender os fatores chaves da Gestão de Portfólio, sua gestão e
complexidades;
3. Descrever os principais resultados de cada processo que devem ser
superados para implementar a Gestão de Portfólio.
35
Conteúdo
Visão Geral dos Processos da Gestão de Portfólio de Projetos
Identificação
36
Classificar componentes identificados dentro de classes predefinidas,
tais como projeto, programa, portfólio e outros trabalhos.
Categorização
37
Projetos mandatórios por lei ou por norma e que precisam ser
executados e não passarão pelas demais etapas do processo.
Exemplo:
38
Critérios Usuais Empregados na Priorização de Projetos
Apesar de a decisão ter como base os valores e as preferências do tomador
de decisão, uma série de critérios ou objetivos específicos pode ser
empregada na priorização dos projetos e na determinação do real significado
da relação ótima entre custos e benefícios.
39
Taxa Financeira de Custo/Benefício – É a razão entre o valor
presente dos ganhos e o valor presente das despesas. Quanto maior é
esse quociente, mais viável é o projeto do ponto de vista de
custo/benefício.
40
Comprometimento das Partes Interessadas – Conjunto de critérios que
avalia o grau de comprometimento das partes interessadas com o projeto.
Quanto mais alto é o comprometimento com o projeto, mais prioritário o
projeto se torna. O comprometimento pode ser avaliado de modo amplo, em
que todas as partes interessadas são consideradas como um único grupo, ou
pode ser desmembrado nos diferentes interessados, como:
Comprometimento do cliente
Comprometimento da comunidade
Comprometimento da organização
Comprometimento dos órgãos reguladores
Comprometimento da equipe do projeto
Comprometimento do gerente do projeto
41
Análise dos Riscos do Portfólio
A probabilidade de ocorrência;
O impacto aos objetivos do portfólio e do negócio;
O impacto no retorno de investimentos;
A tolerância ao risco da organização e dos stakeholders;
Outros fatores específicos.
42
Atribuir pontos ou critérios de ponderação para classificação dos
componentes;
43
Balanceamento do portfólio
44
Nesta etapa, validamos se os projetos priorizados apresentam o melhor
potencial para apoiar e proporcionar o alcance das metas estratégicas.
Note que neste momento temos que fazer o balanceamento pensando
no alinhamento estratégico e nas restrições de capacidade física e
financeira.
Autorização
45
Grupo de processo de monitoramento e controle
O grupo de processos de monitoramento visa assegurar que o desempenho
geral do portfólio está orientado para atingir as métricas previamente
estabelecidas pela organização. Atua na verificação periódica dos indicadores
de desempenho e seus benefícios, para garantir o alinhamento dos
componentes em relação aos objetivos estratégicos da organização. Métricas
como Retorno do Investimento (ROI) e Valor Presente Líquido (VPL) podem
ser monitoradas por categoria ou para o portfólio como um todo (MOECKEL;
FORCELLINI, 2008).
46
Revisão e Relatório de Performance do Portfólio
Este processo procura reunir indicadores de desempenho, fornecer relatórios
sobre eles e revisar o portfólio para garantia do seu alinhamento permanente
com a estratégia organizacional e uso eficiente dos recursos. O ciclo de
revisão examina todos os componentes e é executado conforme cronologia
especificada pela organização. Cada ciclo pode conter várias revisões com
foco e profundidades diferentes. Os indicadores de desempenho principais
variam com a alteração de propósito de cada revisão.
47
Monitoramento das mudanças de estratégia do negócio
Visa habilitar o processo de gestão de portfólio a responder a mudanças na
estratégia. Pequenas mudanças do plano estratégico normalmente não
demandam mudanças no portfólio, porém mudanças significativas geralmente
resultam em uma nova direção estratégica, o que gera impacto no portfólio.
Mudanças na direção estratégica podem implicar em mudanças na
categorização ou priorização de componentes, o que irá impactar no re-
balanceamento do portfólio.
Material complementar
Endereço:
<http://gestaonotriathlon.blogspot.com.br/2014/02/planejando-
tudo-o-que-envolve-sua-prova.html>.
Referências
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento
de projetos (guia PMBOK). 5. ed. Project Management Institute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
48
Introdução
Para gerenciar os portfólios da organização, os executivos necessitam de
acesso a informações consistentes e comparáveis de todas as oportunidades
de investimento da empresa, sejam elas ideias, projetos, produtos, ou algo
que a empresa precise criar, planejar, programar, alocar recursos, analisar,
comparar e acompanhar. No entanto, as ideias e os projetos geralmente
espalhados por diversos departamentos bem como a falta de um método
consistente, mensurável e objetivo para priorização, dificulta a tomada de
decisão, principalmente quanto aos investimentos. Consequentemente, as
decisões são sempre subjetivas.
Objetivos:
1. Apresentar aos participantes a importância de identificar um software
para apoiar a Gestão de Portfólio;
2. Conhecer algumas características necessárias ao software de Gestão
de Portfólio.
49
Conteúdo
Uma forma muito usual de uso das ferramentas de Gestão de Portfólio hoje é
através do uso conjunto com ferramentas específicas de gestão de projeto,
como por exemplo MS Project. Nesse caso específico, os gestores de projeto
utilizam a ferramenta Gestão de Portfólio apenas como um repositório de
informações para reportar para o nível executivo, enquanto mantêm toda a
gestão do projeto dentro de ferramentas mais adequadas para este fim.
50
Possibilitar aos gestores administrar suas oportunidades de
investimento por meio de avaliações, priorizações, balanceamento e
aprovações, tanto das novas iniciativas, quanto das em andamento.
51
forma eficiente. Permite a comunicação aos gerentes de projeto, produto e de
estratégia corporativa das melhores decisões de investimento, para que façam
o planejamento, a execução, a entrega e a avaliação dos investimentos
aprovados. Além disso, é importante:
52
A avaliação do Gartner de Maio, 2013, apresentada abaixo, classifica as
diversas ferramentas de Gestão de Portfólio oferecidas atualmente no
mercado em quatro classificações, a saber: muito negativa, atenção,
promissora, positiva e muito positiva.
Cerca de metade dos produtos analisados pela Gartner são fornecidos por
empresas de renome, como a Microsoft, HP, Computer Associates e
Compuware. Apesar de as empresas grandes deterem uma parcela
significativa do mercado, as empresas pequenas e médias de TI também
possuem uma boa penetração nesse nicho, fornecendo soluções para PPM há
alguns anos, que já se consolidaram no mercado como ferramentas estáveis e
úteis na hora de priorizar, gerir e aumentar a eficiência dos portfólios de
projeto.
53
Primavera Enterprise Project Portfolio Manamegement (Fornecedor:
Oracle).
Plaisnware (Fornecedor: Plainsware).
Plainview (Fornecedor: Plainview).
Project Invision (Fornecedor: Project Invision).
Project.net (Fornecedor: Project.net).
SAP Portfolio and Project Management (Fornecedor: SAP).
Sciforma 5.0 (Fornecedor: Sciforma 5.0).
PPM Studio (Fornecedor: SemanticSpace Technologies).
De forma geral, os softwares PPM têm evoluído bastante nos últimos anos.
Tendo iniciado o desenvolvimento como simples ferramentas de
armazenamento de dados e de priorização, os mesmos evoluíram para hoje
ter diversos módulos dentro da mesma aplicação, como, por exemplo,
módulos financeiros, gestão de tempo, gestão de projetos, gestão de
recursos, entre outros.
54
Software PPM integra com ERP (por exemplo: SAP): esse tipo de
integração visa ao registro de todas as transações financeiras dos
projetos dentro da base de dados do ERP. O software PPM funciona
capturando todos os gastos financeiros dos projetos (notas fiscais,
gastos operacionais, etc) e replica as informações para o ERP da
companhia.
Além das funcionalidades aqui já citadas, nos últimos anos, alguns dos
fornecedores vêm dando importância para a inclusão de módulos para
gerenciamento ágil de projeto, que é uma tendência nova no mercado de
gestão mas que não entra no escopo desse trabalho. Muitas empresas vêm
dando valor a esses aspectos dentro dos softwares de Gestão de Portfólio.
Como principais fatores de sucesso e visibilidade do mercado para um
software PPM, podemos citar a quantidade de clientes, a solidez do sistema
no mercado, o número de funcionalidades oferecidas e o preço da licença
para os usuários.
55
56
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Material complementar
Endereço:
<http://gestaonotriathlon.blogspot.com.br/2014/02/planejando-
tudo-o-que-envolve-sua-prova.html>.
Referências
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento
de projetos (Guia PMBOK). 5. ed. Project Management Ins tute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
58
Introdução
Um Programa pode ser conceituado como Projetos que se relacionam de
alguma forma e que, se tratados em modelo de Programa, tendem a trazer
benefícios globais. Caso fossem gerenciados de forma individual, não
obteriam tais benefícios.
Objetivos:
1. Preparar os participantes para implementar a Gestão de Programas,
visando permitir o processo de tomada de decisões empresariais e
suas estratégias;
2. Entender os fatores chaves da Gestão de Programas, sua gestão e
complexidades;
3. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar a Gestão de Programas.
59
Conteúdo
Gestão de programas
Definições
Programa
Um grupo de projetos relacionados gerenciados de forma coordenada para
obter benefícios e controle não disponíveis a partir de seu gerenciamento de
forma individual
Gerenciamento de Programas
Gerenciamento centralizado e coordenado de um programa de forma a obter
os objetivos e benefícios estratégicos definidos para o programa.
Exemplos de Programas
O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), lançado em 28 de janeiro
de 2007, é um programa do Governo Federal brasileiro que engloba um
conjunto de Políticas econômicas, planejadas para os próximos quatro anos, e
que tem como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo
60
investimentos totais de 503 bilhões de reais, sendo uma de suas prioridades a
infraestrutura, como portos e rodovias.
Programas
Os programas são compostos por vários projetos individuais, cada um com
um gerente e uma equipe que é responsável pela entrega de um produto
61
seguindo os padrões de gerenciamento de projetos. Os projetos são
agrupados em um programa porque uma organização percebe que cada um
dos projetos existe para alcançar o mesmo objetivo estratégico em benefícios
organizacionais no geral.
62
63
O padrão para Gerenciamento de Programas foi lançado em abril de 2006, no
Congresso Global do PMI em Madrid, Espanha, juntamente com o padrão de
Gerenciamento de Portfólios com a finalidade de descrever um conjunto de
processos que representam boas práticas geralmente reconhecidas na
disciplina de gerenciamento de programas.
64
Nota importante:
Projetos geram entregas;
65
Os benefícios como resultados do gerenciamento de programas
Trata-se da definição e formalização dos benefícios esperados de um
programa, incluindo benefícios tangíveis e intangíveis, bem como o
planejamento modelagem e acompanhamento de resultados intermediários e
finais durante o ciclo de vida do programa. O gerenciamento de benefícios se
inicia logo no começo do ciclo de vida do programa, a partir da elaboração de
um Plano de Benefícios.
66
O foco principal de um Programa é a obtenção de Benefícios que precisam ser
aderentes aos objetivos estratégicos e corporativos. A Gestão de Programas
deve abranger as três dimensões (Themes em inglês), que são:
1. Gerenciamento de Benefícios
Consiste em definir um plano formalizado no qual a organização estabelece
quais os benefícios são esperados como resultados da implementação da
Gestão de Programas. Neste plano, aspectos além da própria visão dos
benefícios e resultados esperados, também devem ser estabelecidos métricas
e procedimentos para acompanhamento das metas, definição de regras e
responsabilidades, planos de comunicações e de transição das fases de
Programas para operação.
67
interessados e seus vários tipos e níveis de stakeholders podem ser muito
diversificados. Possuir um bom modelo de gestão capaz de envolver,
comunicar e até mesmo influenciar os stakeholders, visando alcançar as
metas do Programa, é de suma importância para alcançar o sucesso do
Programa. Lembrando (mais uma vez) que a principal dimensão a ser
atendida na Gestão focada em Programas são os benefícios a serem obtidos
pela organização, em que diversos stakeholders podem e devem ter suas
atenções voltadas ao Programa. Portanto, gerenciar de forma efetiva este
Theme é de vital importância para o sucesso do Programa como um todo.
3. Governança de Programas
A terceira dimensão na Gerência de Programas, e não menos importante que
as anteriores, consiste em estabelecer uma metodologia de Gestão de
Programas (Governança), que envolva políticas, processos, procedimentos,
modelos, estrutura organizacional, gestão de riscos, custos e etc. Um modelo
totalmente semelhante à Gestão de Projetos, mas com características
específicas para o contexto de Programas.
68
Papéis e Responsabilidades no Gerenciamento de Benefícios do
Programa
No momento da Ao final do Projeto
definição
Cliente Identifica os Informa os
benefícios do Portfólio, resultados percebidos.
conforme visão e Avalia os
objetivo da companhia. resultados finais do
projeto.
Responsável pelo Registra as Auxilia o cliente
Programa informações da com informações para
avaliação do benefício avaliação do benefício
no início e durante o no final do projeto.
projeto.
Comunica aos
interessados todas as
informações referentes
aos benefícios.
Responsável pelo Auxilia no cálculo Auxilia no cálculo
Planejamento Financeiro financeiro do benefício financeiro do benefício
(VPL, TIR, ROI, etc). (VPL, TIR, ROI, etc).
Escritório de Auxilia o Auxilia o
Gerenciamento de responsável pelo responsável pelo
Projetos Programa no preparo Programa no preparo
das informações para das informações para
avaliação no início do avaliação no início do
projeto. projeto.
69
Abaixo alguns exemplos de benefícios:
- Segmento – Sucesso do Negócio
* * Melhoria na gestão das atividades
** Integração das áreas
** Agilidade nos processos de negócio
** Redução/otimização de recursos humanos
70
7) Os indicadores de projeto nascem de RAPs - pode montar um
"quadrão" - ver apresentação de status; não existem indicadores
"novos";
9) Você precisa achar um ritmo seu para entrada nas equipes, troca de
informações no dia a dia, preparação para as reuniões, etc. O GP
(Programa) faz isso com o Board no nosso caso;
Gerente de programa
Interação com os Gerentes de Projeto: instruções, suporte, provê visão
“macro” do Programa e alinhamento estratégico;
71
Material complementar
Endereço:
<http://gestaonotriathlon.blogspot.com.br/2014/02/planejando-
tudo-o-que-envolve-sua-prova.html>.
Referências
PMBOK. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento
de Projetos (Guia PMBOK). 5. ed. Project Management Institute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
72
Introdução
De acordo com a evolução dos negócios e processos na organização, é cada
vez mais necessária a criação de uma estrutura que permita e dê
oportunidade para alavancar novos negócios.
Objetivos:
1. Preparar os participantes para implementar um Escritório de Projetos
na organização, visando permitir o processo de tomada de decisões
empresariais e suas estratégias;
2. Entender os fatores chaves do PMO, sua gestão e complexidades;
3. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar o Escritório de Projetos;
4. Entender que o alinhamento entre o Portfólio e Estratégia deve ser
feito através de um PMO.
73
Conteúdo
74
suporte às funções de gestão de projetos na forma de treinamentos,
softwares e políticas padronizadas (ativos de processos operacionais).
75
Histórico
1950 a 1990
Por mais de quarenta anos, os escritórios de projeto funcionaram como um
centro de apoio para projetos específicos, normalmente de grande valor e/ou
complexos. O time muitas vezes passava de dez a quinze anos trabalhando
no mesmo projeto. Os grupos eram compostos pelos próprios gerentes de
projetos ou por profissionais planejadores. Grandes usuários deste conceito
foram projetos ligados ao Departamento de Defesa Americano e Engenharia
Civil. O PMO funcionava de forma horizontal na organização.
1990 a 2000
Os anos noventa trouxeram consigo uma maior preocupação na área de
controle de custos. O desejo das organizações de realizar o trabalho com
mais eficiência levou-as a prestar mais atenção em técnicas não tradicionais,
como a gerência de projetos, que passou a se expandir também para
empresas que não eram orientadas a projetos.
2000 a 2010
Com a chegada do século XXI, os escritórios de projetos se tornaram mais
comuns na hierarquia das organizações. Apesar de a maioria das atividade
desenvolvidas não terem se alterado, existem novas missões para o PMO
como o suporte ao planejamento estratégico corporativo. Nos primeiros anos,
entre 2000 e 2004, identificamos a criação de Escritórios de Projetos
informais dentro das organizações, ou seja, o acúmulo entre as atividades
desempenhadas por estes profissionais em outras áreas da organização e as
atividades de projeto. Neste período, foram desenhados os primeiros modelos
(templates) e as primeiras propostas de metodologias para gerenciamento de
projetos. Vivi esta época trabalhando neste modelo e o principal desafio era a
criação de cultura dentro das organizações que tinham por proposta a criação
do escritório de Projetos. A aceitação era boa, porém, existia uma
necessidade crescente de capacitação das pessoas envolvidas. O período após
2004 motivou muitos profissionais e organizações a adotar práticas de
76
Gerenciamento de Projetos. Neste período, algumas implantações foram
frustrantes em função de algumas iniciativas que não foram estruturadas sob
forma de um Escritório de Projetos.
77
Não há uma sistemática padrão para a seleção, priorização e
acompanhamento dos projetos.
A carência pelo dono e responsável pela Gestão de Portfólio.
78
Existem três tipos de escritórios de projetos:
Departamental
Departamental: restringe-se a uma área específica da empresa, onde têm
suas próprias metodologias individuais e alguns processos de gestão de
projetos e não há compartilhamento das lições aprendidas.
79
Corporativo
O Escritório de Projetos corporativo está no nível mais alto. Seu objetivo é
categorizar e gerenciar os portfólios de projetos que sustentam os objetivos
estratégicos da organização, mantendo alinhamento e balanceamento dos
portfólios. Os projetos estratégicos são geralmente complexos e inter-
departamentais. Abaixo um exemplo de um Escritório de Projetos
Corporativo.
80
Estrutura PMO CSN
Material complementar
81
Introdução
Diante de uma criação de um Escritório de Gerenciamento de Projetos, é
importante que sejam identificadas claramente as atribuições e funções da
área. Nesta etapa, detalharemos o passo a passo da criação do Escritório de
Projetos.
Objetivos:
1. Preparar os participantes para implementar a Gestão de Portfólio,
Gestão de Programas e o PMO, visando permitir o processo de tomada
de decisões empresariais e suas estratégias;
2. Entender os fatores chaves da Gestão de Portfólio, Programas e PMO,
sua gestão e complexidades;
3. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar a Gestão de Portfólio, Programas e Escritório de Projetos;
4. Entender que o alinhamento entre o Portfólio e Estratégia deve ser
feito através de um PMO.
82
Conteúdo
Reporte
• Coleta de dados para gerar indicadores de desempenho.
• Reporte de avanços, plano de ação e justificativas.
• Relatório de evolução do projeto.
• Relatórios e reuniões de acompanhamento do projeto.
83
• Preparar a curva de desembolso ao longo do tempo.
• Controlar o Gerencial de Custos.
Gestão de Mudanças
• Apoio ao controle do escopo e gestão de mudanças.
84
A função de líder do escritório de projetos
É o gerente do Escritório de Projetos. Deve se relacionar tanto com a alta
administração, fornecendo-lhes informações necessárias como gerentes de
projetos e outras áreas envolvidas. Sua autoridade deve ser explicitada pela
alta administração, no ato da criação do Escritório de Projetos. Os
85
profissionais que estão nesta posição têm muita visibilidade e, sendo bem-
sucedidos, são sérios candidatos a desafios maiores na organização.
Atuação do PMO
PMOs que dão suporte e PMOs que controlam e orientam.
PMBOK 5 ed.
Um Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP) faz parte dessa
engrenagem: ao EGP cabe monitorar 46 metas e 37 iniciativas estratégicas,
que somam R$ 5 bilhões para os próximos seis anos. Metas e iniciativas,
aliás, formuladas pela Usina de Ideias, em parceria com as secretarias. No
governo do estado, uma carteira de projetos de R$ 17 bilhões O Escritório de
Gerenciamento de Projetos (EGP-Rio) do governo estadual tem uma carteira
gorda: 99 projetos, que somam R$ 17 bilhões, incluindo as ações
relacionadas à Copa de 2014 e aos Jogos Olímpicos, as obras do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) e a execução do Pronasci
(Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Os resultados do
monitoramento dos projetos pelo EGP, criado em agosto de 2007, deixam
Muricy animado: – Os desvios de custo e de prazos diminuiram. No seu valor
final, incluindo as correções contratuais, os projetos custam hoje 15% a
86
menos. Quanto a prazo, na média nacional, a execução leva 50% a mais de
tempo, além do estipulado. No estado, esse índice caiu para 17%.
A partir de 2000, conforme Kerzner (2001), o PMO torna-se parte da
hierarquia das organizações, não havendo maiores alterações das atividades
realizadas pelo PMO, mas havendo, sim, uma nova missão de manter toda a
propriedade intelectual relacionada ao gerenciamento de projetos e suportar
ativamente o planejamento estratégico da organização.
87
Considerações sobre o Gerenciamento de Mudanças
A implantação do PMO é um processo complexo que implica na
mudança da cultura de uma organização para uma nova maneira de se
fazer negócios com o gerenciamento de projetos.
88
Pontos a serem avaliados
Vejamos exemplos:
É feito um Estudo de Viabilidade em sua área?
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Como chega em sua área a informação da existência de um novo projeto?
90
Existe um documento que formalize a existência do Projeto em sua
organização?
91
Apresentação dos resultados (exemplos)
Nenhuma resistência direta foi percebida quanto ao valor do gerenciamento
de projetos.
Material complementar
92
Introdução
Em tempos econômicos difíceis, como o atual, as organizações enfretam
constantemente os desafios de ambientes extremamente competitivos e em
constante transformação, resultantes de alterações regulatórias e de
reestruturação organizacional. As forças ambientais competitivas,
econômicas, tecnológicas, políticas, legais, demográficas e culturais criam
desafios e oportunidades para as organizações. Portanto, elas devem se
adaptar continuamente ao ambiente para sobreviver e prosperar. Para
manterem-se competitivas, as organizações atuais têm buscado mudar de um
enfoque funcional para um enfoque orientado a projetos, o que demanda
mudanças na estrutura organizacional visando suportar tanto o planejamento
estratégico quanto os projetos desenvolvidos.
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Objetivos:
1. Preparar os participantes para implementar a Gestão de Portfólio,
Gestão de Programas e o PMO, visando permitir o processo de tomada
de decisões empresariais e suas estratégias;
2. Entender os fatores chaves da Gestão de Portfólio, Programas e PMO,
sua gestão e complexidades;
3. Descrever os principais obstáculos que devem ser superados para
implementar a Gestão de Portfólio, Programas e Escritório de Projetos;
4. Entender que o alinhamento entre o Portfólio e Estratégia deve ser
feito através de um PMO.
94
Conteúdo
95
A metodologia consiste em um conjunto de processos, técnicas, ferramentas,
templates, checklists, exemplos e outros documentos de apoio, com o
objetivo de aumentar a taxa de sucesso dos projetos de uma organização.
96
Exemplo de Fluxo
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Softwares para o escritório de projetos
Avaliar e Definir uma Ferramenta de Gerenciamento de Projetos
Buscar as melhores ferramentas de Gerenciamento de Projetos existentes
no mercado de forma que estas sejam aderentes aos processos e à
metodologia de Gerenciamento de Projetos definidas para a sua
organização.
Solução EPM
Solução da Microsoft para Gestão de Projetos. Faz desde a organização
do portfólio, passando por riscos, etc. Todos os templates criados
poderão ser utilizados com base no workflow da ferramenta.
98
padrão pode ser usado para orientar o desenvolvimento interno da
capacidade.
99
O gerente de projetos informa sobre o progresso do projeto e outras
informações específicas do projeto, enquanto o PMO fornece relatórios
consolidados e visão empresarial de projetos sob sua supervisão;
100
Diferenças Entre os Papéis do PMO e dos Gerentes de Projetos
O PMBOK® cita as diferenças entre os gerentes de projetos e um PMO que
podem incluir:
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A solução permite que o PMO disponibilize para os executivos
ferramentas que permitam que os projetos sejam visualizados,
programas e visão de portfólio.
Material complementar
Referências
PMBOK. Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento
de projetos (Guia PMBOK). 5. ed. Project Management Institute. Four
Campus Boulevard, Newton Square, EUA, 2012.
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Cláudio Quartaroli é mestre em Administração pelo Instituto Brasileiro de
Mercado de Capitais (IBMEC) e Especialista em Análise de Sistemas, com MBA
em Tecnologia da Informação e Gestão de Negócios, pela Faculdade
Salesiana Maria Auxiliadora (FSMA). Possui certificações de Project
Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute (PMI),
Microsoft Certified Professional (MCP), MS Project e Certificação Seis Sigma
pela Motorola University. Foi vice-presidente do PMI-RJ, consultor em
gerenciamento de projetos na área de Exploração e Produção (E&P) da
Petrobras, gerente de portfólio na Diretoria de Engenharia e Implantação de
Projetos do Grupo EBX e gerente de planejamento da Wood Group Production
& Facilities. Atualmente, é gerente de programas e projetos na área de
Tecnologia da Informação da Petrobras e professor da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ), da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da
Escola Superior de Comando de Bombeiro Militar (ESCBM). Além disso,
participa do Comitê Especial de Estudos para definição de normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para Gestão de Programas
e Portfólio. É autor de diversos livros na área de Projetos.
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