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Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu
segundo elemento, etc. Portanto, na linha pura do “ar elemental”
só temos Ogum e Iansã como regentes.
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DURANTE O PERÍODO MENSTRUAL nós,
mulheres, passamos por uma fase sofrida
e dolorosa, mesmo tendo a ideia de que este
período é uma criação divina e que fomos
presenteadas com o mesmo.
É ruim? É bom?
Quando acontece?
Animismo deriva da palavra ânima,
que vem do latim e que corresponde
a alma e/ou vida.
Dentro disso, concluímos que se nós temos uma alma que nos
anima, quando a mediunidade é exercida outra alma também
passa animar o nosso corpo. O corpo então que abrigava apenas
a alma do ser, naquele momento se torna o instrumento de trabalho
de duas almas, a do médium e a da entidade.
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Podemos dizer então, que essas duas
almas trabalham em conjunto. A entidade traz o
que ela tem para contribuir no momento e o médium,
que ao mesmo tempo que serve de aparelho, também
exprime seu conhecimento, auxiliando na composição
da mensagem passada ao consulente.
Segundo Pai Rodrigo Queiroz, “existe uma ideia de que todo mundo
é inconsciente ou todo quer ser inconsciente, como se inconsci-
ência fosse o grande trunfo ou o grande retrato da evolução [..]
CURANDEIRISMO
PENA MANTIDA
O redimensionamen-
to da pena também
foi negado pelo rela-
tor. Schietti entendeu
acertada a decisão do
tribunal paulista de
considerar na dosime-
tria da pena a explora-
ção da fragilidade da
vítima e os prejuízos
psicológicos causa-
dos. Foi determinada, ainda, a execução imediata da pena, por
aplicação do entendimento do Supremo Tribunal Federal de que
seu cumprimento pode se dar logo após a condenação em órgão
colegiado na segunda instância.
Portanto, ser médium é uma oportunidade incrível que vai nos pos-
sibilitar o autoconhecimento, seja através do estudo, das práticas
e da dedicação, com respeito e amor ao próximo e a nós mesmos.
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XAMANISMO E UMBANDA trabalham com
um ponto em comum, que particularmente
me chama atenção, e gostaria de trazer à luz como forma de acres-
centar à reflexão do leitor: a questão da autonomia nos processos
de busca pessoal e desenvolvimento espiritual, e a consequente
responsabilidade que exigem tais processos.
As grandes tradições religiosas
que se estabeleceram como
instituições e centros de po-
der político, social e espiritu-
al, trabalham baseadas na fé,
mediada por um detentor do
poder espiritual e guardião das
chaves místicas, que permitem
o acesso a outras realidades (o
que não é o caso do Xamanismo
e Umbanda).
A fé caracteriza-se por uma
crença positiva depositada em
um objeto de adoração, fundamentada no afeto, sem a obrigato-
riedade de ser direcionada ao campo religioso, pois seu posiciona-
mento político também está fundamentado na fé. De antemão, é
possível acreditar que Deus exista e que ele seja bom, bem como
defender um partido político, ainda que nosso conhecimento seja
parcial e pequeno para isso. A fé não prescinde de provas; é um
afeto a priori, isto é, anterior a qualquer experiência.
Os impérios religiosos, tanto do ocidente, quanto do oriente, têm
suas bases calcadas na fé. Os fiéis creem em um mediador-de-
tentor de primeira ordem: Jesus, Buda, Maomé; e um mediador-
detentor de segunda ordem: o sacerdote, o padre, o pastor.
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Estes são plasmados na consciência humana como filhos queridos
de Deus, livres de pecados, superiores aos demais, que por sua
idoneidade e pureza receberam a permissão para ocuparem tais
lugares e, por merecimento, detém as chaves dos sete portais.
Diante dessa visão religiosa, nós, reles mor-
tais fomos reduzidos a poeira no espaço, tão
pequenos, tão pecadores, tão incapazes de
assumir qualquer responsabilidade, que aca-
bamos nos recolhendo a nossa insignificância
e ignorância, mantendo-nos na menoridade
espiritual, como uma criança, que por não
saber resolver nada por conta própria, se apoia
na figura de um superior.
A hierarquia existe e é importante. Aqueles
que abriram caminho tem seu lugar de res-
peito. Existe sim um propósito para ocuparem
cargos de maior poder nas religiões e cultos,
mas a dependência constante e a longo pra-
zo dessas figuras, não me parece saudável.
O Xamanismo diferencia-se dos principais
caminhos religiosos porque trabalha atual-
mente em um propósito de dar ferramentas
aos praticantes para que se emancipem e
saiam da menoridade espiritual, trilhando o
próprio caminho – com o respaldo do xamã
– confiantes naquilo que recebem como
orientação, sem precisar recorrer a um su-
perior o tempo todo.
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Ao título de detentor das técnicas do transe é somada à função do
xamã servir como um ponto de apoio e orientação aos praticantes
em suas buscas pessoais.
Em vez de fé, o Xamanismo trabalha com o conhecimento que o
praticante adquire através de experiência própria, diferentemente
de outras tradições, em que cabe ao fiel acompanhar a iluminação
de seu sacerdote e fazer aquilo que lhe for orientado.
Xamanismo e Umbanda como
práticas de responsabilidade
espiritual aproximam-se neste
aspecto, pois ambos apresentam,
além da possibilidade de uma prá-
xis religiosa, um sistema de edu-
cação e treinamento, a fim de que
aqueles que buscam, aprendam a
acessar, experienciar e confiar em
seus processos particulares, o que
não exclui a importância do sacer-
dote ou do xamã, mas ratifica sua
imprescindível presença como um
orientador com a devida patente
para exercer tal função.
Daí, inclui-se o perigo de confundir
um conhecedor experiente, com
um efetivo xamã ou, no caso da
Umbanda, um sacerdote iniciado.
Dentro desta perspectiva de trabalho, Xamanismo e Umbanda,
tanto a figura do sacerdote do culto umbandista quanto do xamã,
como mediadores do processo de desenvolvimento na senda
espiritual, nunca será dispensável, pois cabe a ambos servir como
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uma espécie de bússola ao sujeito em
descoberta, indicando quando se está
indo em direção a um efetivo encontro
com o Sagrado, e quando é a mente com suas infinitas possibilida-
des de criação, que está a distorcer, mistificar e inventar.
Se coloco minha vida nas mãos de outrem para que resolvam
uma questão que a mim parece insolúvel, o faço porque deposito
confiança em quem me auxilia. Sendo assim, se opero como meu
próprio mediador a confiança deve estar em igual proporção.
Ter confiança no próprio trabalho
figura uma construção de anos,
amparada por estudo, prática e
disposição. Crer em si mesmo
como um ser enviado que não
necessita de nenhum dos três
fatores acima listados pode ser
desastroso, e nem xamãs, tam-
pouco sacerdotes, deverão ser
responsabilizados por pretensões
alheias, ou seja, nem Xamanismo
e Umbanda sequer.
Autonomia no caminho espiritual
– não confundir aqui, autonomia
com autossuficiência – como
emancipação e um meio para
vencer a insegurança, não es-
tando integralmente sob a tutela de um superior, mas sendo
acompanhado, orientado e apoiado por este, assumindo cada ato
e cada palavra, pressupõe responsabilidade e, sobretudo, uma
boa dose de humildade, pois para ser grande, é preciso antes
saber ser pequeno.
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DESDE O INÍCIO, nós do Umbanda, eu curto!
recebemos um grande número de dúvidas
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