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Embora seja de fácil linguagem, o texto não é de fácil leitura. A cada parágrafo se
torna mais difícil e doloroso ler e absorver cada informação que o texto traz consigo.
Logo nos primeiros parágrafos, Ecléa Bosi faz uma menção a um filme chamado
“ O Fuhrer oferece uma cidade aos judeus”, filme esse que retrataria uma “bondade”
oferecida por Hitler, essa bondade seria uma espécie de cidade, uma cidade modelo, onde
o povo judeu viveria segura e feliz com seus familiares e construiria ali uma nova vida.
No parágrafo seguinte a autora nos mostra a farsa. O campo de Terezin nada mais era que
um campo de concentração como todos os outros, com mortes, humilhações, fome,
solidão, lágrimas e dor, especialmente dor.
O filme produzido sobre Terezin, foi feito por um dos prisioneiros e utilizado por
Hitler como propaganda se seu governo. Segundo a autora, no filme é possível ouvir obras
musicais famosas, interpretadas pelos próprios prisioneiros, desenhos graciosos feitos por
artistas, revistas e jornais escritos por jovens judeus e composições musicais criadas por
artistas geniais. A autora mostra em seu texto que mesmo em um ambiente extremamente
hostil, onde o ar é capaz de retirar das pessoas qualquer essência humana, a arte ainda
prevalece, a esperança ainda existe, e mais que isso, em Terezin a arte também se tornava
arte de denúncia.