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Universidade Federal Fluminense

Departamento de Sociologia e Metodologia das Ciências Sociais

Aluna: Carolina dos Santos Borges

Sociologia da Arte – 28/09/2018

Fichamento: O Campo de Terezin – Ecléa Bosi

Embora seja de fácil linguagem, o texto não é de fácil leitura. A cada parágrafo se
torna mais difícil e doloroso ler e absorver cada informação que o texto traz consigo.

Logo nos primeiros parágrafos, Ecléa Bosi faz uma menção a um filme chamado
“ O Fuhrer oferece uma cidade aos judeus”, filme esse que retrataria uma “bondade”
oferecida por Hitler, essa bondade seria uma espécie de cidade, uma cidade modelo, onde
o povo judeu viveria segura e feliz com seus familiares e construiria ali uma nova vida.
No parágrafo seguinte a autora nos mostra a farsa. O campo de Terezin nada mais era que
um campo de concentração como todos os outros, com mortes, humilhações, fome,
solidão, lágrimas e dor, especialmente dor.

A visão de Terezin foi construída para se tornar uma propaganda da bondade do


Fuhrer, uma propaganda de como o regime nazista supostamente era bom e piedoso. Atrás
das cortinas, Terezin não passava de um lugar assombroso. Lá, foram aprisionados
cientistas reconhecidos, artistas famosos, judeus veteranos de guerra e condecorados e
soldados judeus mutilados, ou seja, personalidades cujo o desaparecimento não ficaria
silenciado.

Com as visitas promovida pela Cruz Vermelha, o campo de Terezin se tornava um


condomínio exemplar, paredes eram pintadas, calçadas lavadas, prisioneiros recebiam
roupas novas. Os representantes da entidade se deparavam com artistas plásticos, músicos
tocando jazz, pessoas praticando esportes, uma comunidade feliz. Porém longe dos
holofotes o campo se despia de suas máscaras e voltava a ser apenas um campo de
concentração comum, onde crianças choravam quando iam para o chuveiro, com medo
das câmaras de gás e onde educadores se suicidavam quando viam seus alunos a caminho
delas.

O filme produzido sobre Terezin, foi feito por um dos prisioneiros e utilizado por
Hitler como propaganda se seu governo. Segundo a autora, no filme é possível ouvir obras
musicais famosas, interpretadas pelos próprios prisioneiros, desenhos graciosos feitos por
artistas, revistas e jornais escritos por jovens judeus e composições musicais criadas por
artistas geniais. A autora mostra em seu texto que mesmo em um ambiente extremamente
hostil, onde o ar é capaz de retirar das pessoas qualquer essência humana, a arte ainda
prevalece, a esperança ainda existe, e mais que isso, em Terezin a arte também se tornava
arte de denúncia.

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