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18/09/2018 Livros Históricos – 2.

Juízes | Paulus Editora

Por Nilo Luza

O livro dos Juízes continua o relato de Josué, narra a história de Israel da morte de Josué até a ascensão de
Saul. O nome “juízes” deriva das personagens de que trata o livro. São histórias sobre vários heróis (juízes) do
passado de Israel. Em momentos de crises ou ameaças externas, Javé suscita do meio das tribos homens e
mulheres que intervenham para solucionar o problema. Os livros de Josué e Juízes são as principais fontes
históricas de Israel no período entre 1200-1050 AC.
Dinâmica do livro funciona mais ou menos do seguinte esquema: os filhos de Israel fazem o que é mau aos
olhos do Senhor e prestam culto a Baal, rompendo a aliança com o Deus do êxodo. Com isso vem o castigo de
Deus, que os entrega nas mãos dos inimigos. Diante disso, o povo se arrepende e clama a Deus, este se comove
e suscita um salvador para libertá-lo. Depois de um período de paz, tudo recomeça com a infidelidade a Javé.
Normalmente os juízes são classificados em maiores e menores. Os juízes maiores são apresentados como
heróis tribais, que lideravam movimentos de libertação. São eles: Otoniel (3,7-11), Eúde (3,12-30), Débora (4-
5), Gedeão (6-8), Jefté (10,6-12,7) e Sansão (13-16). Os juízes menores são os que pouco se fala deles, é dito
apenas que exerceram sua função durante um período. Os menores são: Sangar (3,31), Tola (10,1-2), Jair (10,3-
5), Abesã (12,8-10), Elon (12,11-12) e Abdon (12,13-15). São seis maiores e seis menores, totalizando doze,
número bíblico muito significativo.
Podemos dividir o livro em três partes: Primeira parte (1,1-3,6): formada por duas introduções. A primeira (1,1-
2,5) apresenta um resumo da instalação das tribos em Canaã e a segunda (2,6-3,6) faz como que uma ligação
com o livro de Josué. Segunda parte (3,7-16,31): história dos juízes. É a mais longa e trata da vida e da luta dos
heróis para libertar as tribos dos conflitos internos e das ameaças externas. Terceira parte (17-21): formada por
duas conclusões. São acréscimos tardios, talvez após o exílio, que tratam de assuntos diversos: o primeiro (17-
18) traz a história da migração da tribo de Dã para o norte e da fundação do santuário de Dã; o segundo (19-21)
narra um crime contra uma mulher, cometido por benjaminitas, isso provoca uma guerra contra a tribo de
Benjamim.
Os juízes são vistos como instrumentos nas mãos de Deus. São os salvadores desta ou daquela tribo,
representam a vontade divina e executam o plano divino. Deus se serve de homens e mulheres para derrotar os
inimigos do povo e concretizar seus projetos. Dentre os juízes se destaca a juíza Débora, mulher, juíza e
profetisa. Ela aparece nos capítulos 4 e 5, onde temos belo exemplo de como as tribos se organizavam para se
defender. O cântico de Débora (5) é um dos mais antigos escritos da Bíblia.

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Nilo Luza

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