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01/10/2018 Blog LabCisco: Paradigma SDN de Redes Programáveis

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Paradigma SDN de Redes Programáveis


Olá Pessoal.

Um tema ainda recente na área de redes de computadores e que tem se destacado de maneira
crescente nos últimos anos, inclusive com a adoção de algumas soluções comerciais por parte das
principais empresas fabricantes de dispositivos de redes, é um novo paradigma de controle da
infraestrutura conhecido como SDN (acrônimo de Software-Defined Network). Sua Conexão

O termo surgiu em 2005 decorrente de pesquisas originalmente desenvolvidas pela Universidade de IPv4
201.18.239.186
Stanford. O principal argumento favorável à SDN é que essa abordagem viabiliza que os serviços
IPv6
em execução na infraestrutura de rede podem ser gerenciados mais facilmente e com grande
not available
flexibilidade. Qual seria a idéia principal dessa presunção? É isso que vou tentar elucidar de
labcisco.blogspot.com
maneira objetiva nesse artigo...
92.06% / 7.94%

Atualmente na arquitetura dos principais dispositivos de redes (hardware), a exemplo de roteadores Esse blog é acessível
e switches, é comum organizarmos a disposição dos seus componentes eletrônicos em dois planos via IPv6. Se o globo
lógicos que são conhecidos como: estiver girando, então
você também possui
conexão IPv6.
1. Plano de Dados ou Encaminhamento
2. Plano de Controle ou Gerência.

O motivo de fazê-lo é garantir máximo desempenho à principal tarefa desses dispositivos: o


encaminhamento de pacotes entre suas interfaces. No entanto o encaminhamento não pode ocorrer
por si só sem informações de controle que determinem a inteligência dessas ações.

Como a tarefa de encaminhamento de pacotes entre interfaces é bastante direta e objetiva, então
sua implementação faz parte do plano de encaminhamento. Já a implementação da inteligência
que diz respeito à gerência, configurações e protocolos dos dispositivos faz parte do plano de
controle.

Para entender melhor tudo isso vamos pegar como exemplo um roteador. Sabemos que o processo
de roteamento, seja estático ou dinâmico, somente é possível porque os roteadores formam uma
tabela de roteamento com informações que são consultadas para determinar o destino dos pacotes,
o que torna possível encaminhá-los para suas respectivas interfaces de saída que devem alcançar Comprar o Livro de Cisco
o destino previsto.

A descrição acima é verdadeira, mas muito simplista. Na realidade existem memórias eletrônicas na
arquitetura dos roteadores que armazenam algumas estruturas de dados que são utilizadas em
variados contextos. Então vamos detalhar um pouco mais essas estruturas, mas tenham em mente
que o exemplo aqui trazido é generalista e diferentes fabricantes podem implementar essas
estruturas de maneira particular em seus equipamentos! Observem na figura abaixo os principais
componentes de um roteador:

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Comprar o Livro de IPv6

Comprar o Livro de Linux

É no plano de controle que fica armazenada uma estrutura de dados denominada RIB (Routing
Information Base). Essa estrutura é reponsável por armazenar todas as informações de vizinhança
entre os roteadores e todas as rotas conhecidas até um determinado destino, seja ela a melhor ou
não - simplesmente todas as rotas possíveis estão armazenadas nessa estrutura. É com base
nessas estruturas que agem os principais protocolos de roteamento, seja para adicionar, modificar,
remover ou consultar seu conteúdo. É de se imaginar que essa estrutura normalmente não é
pequena e que esse processo de implementar a inteligência da rede não é simples porque envolve
a ação de algoritmos que podem ser bem complexos.
Atualizações no E-Mail
Para otimizar o desempenho de encaminhamento dos roteadores existe outra estrutura de dados no
plano de encaminhamento que é denominada FIB (Forwarding Information Base), essa sim mais Email address... Submit
próxima da tradicional tabela de roteamento que consultamos frequentemente no cotidiano. A FIB é
uma estrutura bem mais simples que armazena somente a melhor rota para cada destino, ou
algumas melhores dependendo da inteligência de roteamento. Normalmente essa estrutura é Arquivo de Postagens
implementada através de tabelas hash para torná-la menor e agilizar o processo de busca de
► 2018 (3)
informação (lookup).
► 2017 (13)

Ou seja, a FIB (plano de encaminhamento) é gerada a partir da RIB (plano de controle). Dessa ► 2016 (31)
forma a operação do plano de encaminhamento ganha um certo grau de independência dos ► 2015 (33)
processos em execução no plano de controle e os dispositivos de rede podem fazer um lookup mais ► 2014 (61)
rápido e eficiente, o que reflete no desempenho do encaminhamento de pacotes. Em síntese, o
▼ 2013 (80)
plano de encaminhamento se limita a receber os pacotes, buscar uma correspondência na FIB e
► Dezembro (5)
fazer o encaminhamento dos pacotes se houver essa correspondência. Mais uma vez reforço que
essa descrição não é uma regra e pode variar na implantação de diferentes dispositivos e de ► Novembro (3)

diferentes fabricantes! ► Outubro (4)


► Setembro (6)
O paradigma SDN propõe uma ruptura nesse modelo tradicional, através do desacoplamento ainda ► Agosto (7)
maior entre os planos de controle e de encaminhamento. Assim passam a existir novos elementos
▼ Julho (7)
na rede que ficam "exclusivamente" responsáveis pelo controle (inteligência), denominados
Cisco UPOE (Universal Power
controladores. E mais, esses controladores são programáveis via software, o que permite que toda over Ethernet)
a rede seja gerenciada e até mesmo remodelada com base em suas necessidades reais. A figura
Livro Oficial de Certificação IPv6
abaixo ilustra essa proposta: no Brasil
Lançamento do Livro de IPv6
FanPage do Blog LabCisco no
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Atualização do GNS no
Repositório do Blog

Paradigma SDN de Redes


Programáveis
Entrevista Sobre IPv6 na TV
Band

► Junho (5)
► Maio (7)
► Abril (6)
► Março (7)
Ao fazê-lo os dispositivos da infraestrutura tornam-se eletronicamente bastante simplificados porque
► Fevereiro (11)
seu foco passa a ser a tarefa de encaminhamento dos pacotes (plano de encaminhamento), desde
► Janeiro (12)
que haja interfaces programáveis via software (API) que possam se comunicar com os
controladores externos. Existem algumas propostas de padronização dessas APIs, mas sem ► 2012 (14)
dúvidas a mais conhecida delas é o OpenFlow que, a cada dia, passa a ser aderido por mais
empresas fabricantes de dispositivos de redes.

Embora SDN seja o nome consagrado na academia (e isso não deve mudar), eu particularmente
não acho que o nome Software-Defined Network seja o mais adequado, visto que atualmente é
comum a implementação dos planos através de software na arquitetura interna (localmente) dos
dispositivos. Ao meu ver a mudança mais visível na SDN é a idéia da controladora externa, algo que
na realidade não chega a ser uma grande novidade se tomarmos como exemplo as controladoras
de várias soluções wireless existentes no mercado e que ficam responsáveis pelo gerenciamento
centralizado dos APs.

O grande diferencial do SDN, na realidade, é a proposta da utilização de interfaces programáveis


(APIs) entre os dispositivos e a(s) controladora(s), o que traz potencial para que TODO o modo de
operação das redes seja repensado e reescrito! Um passo além, o esforço de padronização dessas
interfaces traz um potencial ainda maior para esse paradigma.
Top Posts
Há uma vertente de pesquisadores que entende que esse novo paradigma assusta as empresas
Lançamento do Cisco Packet
fabricantes de dispositivos de redes porque equipamentos com hardware convencional podem ser Tracer 6.2.0

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utilizados como controladora e por isso essas empresas perderiam mercado para novos entrantes.
São muitos os que defendem essa idéia...

Eu tenho minhas dúvidas e diria até que não concordo com isso, pelo menos não dessa maneira
radical. Penso assim porque é necessário reconhecer que uma das características mais relevantes
na disputa entre as empresas fabricantes de dispositivos de rede está justamente na qualidade e Interpretação dos
desempenho do hardware desenvolvido - e isso não deve mudar, principalmente quando pensamos Resultados do
Ping
em ambientes onde há grande fluxo de dados.

Entendam que essa visão não é contrária ao paradigma SDN, afinal existe um grande potencial em
"casar" o desenvolvimento de hardware de qualidade aliado com interfaces programáveis,
Wireshark na
principalmente no que diz respeito à possibilidade de as empresas criarem controladoras próprias e Análise de Tráfego
APIs que ofereçam flexibilidade para ambientes específicos, a exemplo de Data-Centers, algo que e Protocolos em
Redes
a Cisco (e outros fabricantes) já oferece. Quem tiver mais interesse na solução SDN da Cisco, saiba
que ela é denominada ONE (Open Network Environment). Vejam detalhes no link abaixo:

http://www.cisco.com/web/solutions/trends/open_network_environment/index.html Calculando Sub-


Redes de
Tamanho Variável
Essa é mais um daqueles tópicos recentes de pesquisa na área de redes em que é muito difícil (VLSM)
assegurar os rumos do seu futuro comercial...

Abraço. Configuração de
Switch Multi-Layer
Samuel. (Layer-3)

Postado por Samuel Henrique Bucke Brito às 03:16:00


Lançamento do
Marcadores: Cisco, Gerenciamento, LAN, P&D, SDN
Cisco Packet
Tracer 7.0

4 comentários:

Anônimo 1 de dezembro de 2013 14:44


Status do IPv6
Belo artigo Samuel, continues assim, forte abraço.

Responder

Giovani 10 de maio de 2014 13:23

Ouvi comentários sobre isso mas não sabia o que era. Show de bola !

Responder

Gustavo Ruas Naves 20 de junho de 2014 10:51

Esclarecedor.

Grande abraço

Responder

Sérgio Melo 21 de maio de 2018 14:12

Prezado Prof. Samuel,

A própria Internet precisou de um padrão definido (TCP/IP) para interoperabilidade independente de


fabricante; flexibilizando o crescimento da mesma e abrindo opões para as redes convergentes. Se a Cisco
Status do IPv4
adotar um padrão próprio de APIs e os demais fabricantes outros padrões, há possibilidade de regredir a
tempos remotos? Como estão planejando ambientes mistos e APIs divergentes para interoperarem?

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