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PIRIPROXIFENO

Ana Carolina Almeida


Gabriela Batista
Julianna Veltri
Kathelyn Felix
Matheus Fernandes
Raphael Mendonça
Raquel Nikitzki
Thais Meseque
Vitória Bochner
https://oglobo.globo.com/opiniao/chegada-do-verao-alerta-contra-dengue-zika-chicungunha-20687191
Características gerais
Tiger 100 EC
Sumitomo
Chemical Co,
Syngenta e
BePharm Ltd nos
EUA
É um inseticida e pesticida baseado na piridina.

Controle de insetos
como moscas,
mosquitos e baratas,
utilizados na agricultura
e horticultura para
controle de pragas.
Características gerais

Tempo de meia
vida no solo varia
de 6,4-36 dias.

Tempo de meia
vida em água
varia de 16-21 Eficácia e efetividade
dias. avaliada pela Secretaria de
Vigilância em Saúde nos
Larvicida no controle de períodos de 2005 a 2007.
Aedes aegypti.
Estudos de 2013/2014
comprovou persistência de
8 semanas em criadouros
de Aedes aegypti.
Ciclo do Aedes aegypti

Fonte::Biogents, I Schleip. (Adaptado)


Hormônio Juvenil (HJ)
- Impede a passagem da fase larval para pupa.
- Baixas concentrações no último estágio larvário.
- Presente na fase da reprodução.

Fonte: Smykal et al., 2014


Mecanismo de ação
http://jmhp.fiponline.edu.br/pdf/cliente=13f7815ecca2d3a99565f948d8c94c51a7.pdf

[ALVES DE MELO ET AL; 2016]


Resistência

YUMA 04-S: sensível


QCR-02: resistente
GST: glutationa s-transferase
EST: carboxilesterases

MA, W. Pyriproxyfen resistance of Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) biotype B:


metabolic mechanism. Journal of Economic Entomology, 103(1):158-165. 2010.
Resistência
YUMA 04-S: sensível
QCR-02: resistente

PBO: butóxido de piperonila


DEM: maleato de dietila

MA, W. Pyriproxyfen resistance of Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) biotype B:


metabolic mechanism. Journal of Economic Entomology, 103(1):158-165. 2010.
Piriproxifeno e microcefalia
2015 e no início de 2016, o Brasil sofreu uma epidemia de
microcefalia e estudos identificaram o Zika vírus como
uma causa possível da doença.

Em 2016, um grupo de
médicos e especialistas
(Physicians in the Crop-Sprayed
Towns (PCST)) propôs que o
piriproxifeno pudesse
causar microcefalia.
Piriproxifeno e a microcefalia
Autores do New England Complex Systems Institute afirmaram
que o piriproxifeno é estruturalmente relacionado a um
hormônio juvenil, que interage com diferentes vias metabólicas
em mamíferos.

Também propõem que o piriproxifeno pode alterar o


metabolismo do ácido retinóico, um metabólito conhecido por
causar microcefalia.

Testes realizados mostraram efeitos no desenvolvimento do


cérebro nos filhotes de ratos que foram expostos.
Piriproxifeno e a microcefalia
● Outro estudo realizado mostra que a prevalência de
microcefalia não foi maior nas áreas em que o piriproxifeno
foi utilizado. [ Albuquerque, M. F. P. M. et al; 2016]

● O piriproxifeno não foi capaz de


causar malformações em
embriões de peixe-zebra.
[Dzieciolowska et al; 2017]

Apesar das suspeitas, ainda não se tem dados


suficientes para provar que o piriproxifeno é o
verdadeiro causador da microcefalia.
Toxicidade
Rato(m,f) oral LD50 >5000 mg/kg

Rato(m,f) tópico LD50 >2000 mg/kg

Rato(m,f) inalação LC50 >1300 mg/m3

Coelho (m,f) irritação da pele minimamente irritante

Coelho (m,f) irritação do olho minimamente irritante

Efeitos em administração repetida → NOAL = Sem observação de efeitos adversos

Não carcinogênico Não teratogênico Não mutagênico

OMS, Organização Mundial da Saúde. Pyriproxyfen.2006. Disponível em:


<http://www.who.int/whopes/quality/en/pyriproxyfen_eval_specs_WHO_jul2006.pdf>
Efeitos colaterais
● Dores abdominais
INGERIDO ● Náuseas
● Vômito

INALADO ● Irritação das vias aéreas

● Irritação
PELE E OLHOS
● Vermelhidão

Recomenda-se lavar a área afetada com água em abundância e


procurar atendimento médico o mais rápido possível

http://www.saude.sp.gov.br/resources/sucen/programas/arquivos-seguranca-do-trabalho/novapasta/fispq-sumilarv05g.pdf
Em programas de controle da dengue e uso em água potável (Autorizado
pela OMS) 0,01mg de ingrediente ativo/litro
SEGURO!!!!!

Com 1kg de pyriproxyfen G 0,5% pode-se tratar 5 milhões de litro de água

(SVS/MS), Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (Org.). Avaliação da eficácia de análogos de hormônio
juvenil e inibidores da síntese de quitina no controle de Aedes aegypti.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/avaliacao_eficacia_analogos_aedes_aegypti.pdf
Programas de controle do
Aedes aegypti no Brasil
❖ 1996 - Plano de Erradicação do Aedes aegypti (PEAa)
❖ 2002 - Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD)
Objetivos do PNCD:
1. Vigilância epidemiológica;
2. Combate ao vetor;
3. Assistência ao paciente;
4. Integração com atenção básica (Pacs/PSF);
5. Ações de saneamento ambiental;
6. Ações integradas de educação em saúde, comunicação e
mobilização social
7. Capacitação de recursos humanos
8. Legislação
9. Sustentação político-social
10. Acompanhamento/avaliação do PNCD

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para
a prevenção e controle de epidemias de dengue. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. (Série A. Normas e Manuais Técnicos.)
Estratégias de controle
❖ Agentes comunitários de saúde (ACS) e a população:
1. Controle Mecânico;
2. Controle Biológico;
3. Controle Químico;

Controle Mecânico Controle biológico


-Bacillus thuringiensis Controle químico -
israelensis aspersão aeroespacial
de inseticidas em UVB
Ritchie SA, Rapley LP, Benjamin S. Bacillus thuringiensis var. israelensis (Bti) provides residual control of Aedes aegypti in
small containers. Am J Trop Med Hyg. 2010 jun;82(6):1053–9.
Braga IA, Valle D. Aedes aegypti: inseticidas, mecanismos de ação e resistência. Epidemiol Serv Saude. 2007
out-dez;16(4):279–93.
Inovações tecnológicas de
controle vetorial
❖ Mosquitos dispersores de inseticidas;

Abad-Franch F, Zamora-Perea E, Ferraz G, Padilla-Torres SD, Luz SLB. Mosquito-disseminated pyriproxyfen yields high
breeding-site coverage and boosts juvenile mosquito mortality at the neighborhood scale. PLoS Negl Trop Dis. 2015
abr;9(4):e0003702.
Inovações tecnológicas de
controle vetorial
❖ Abordagem eco-bio-social;

Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases. Dengue control support through eco-bio-social approach
[Internet]. Geneva: World Health Organization; 2013 [citado 2016 fev 20]. Disponível em:
http://www.who.int/tdr/news/2013/dengue_control/en/
Inovações tecnológicas de
controle vetorial
❖ Roupas impregnadas com inseticidas;

Sinkins SP. Wolbachia and arbovirus inhibition in mosquitoes. Futur Microbiol. 2013 out;8(10):1249–56.

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