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Apostila de Físico-química II

Experimental

Duque de Caxias

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO AO TRABALHO EM LABORATÓRIO 03


1.1. Preparação para Entrar no Laboratório (Fase Pré-Laboratório) 03
1.2. Instruções para as Aulas de Laboratório 04
1.3. O Caderno de Laboratório 04
1.4. Após Finalização do Experimento (Fase Pós-Laboratório) 05
1.5. A Redação Científica: Relatório 08

2. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 12
2.1. Normas Básicas de Segurança no Laboratório 12
2.2. Descarte de Rejeitos (Resíduos) 14
2.3. Acidentes Comuns em Laboratório e Primeiros Socorros 16

3. EXPERIMENTOS
3.1 - Temperatura de fusão de uma substância pura
3.2 - Determinação da fórmula de um sal hidratado
3.3 - Comparação entre compostos iônicos e covalentes
3.4 - Estudos das reações
3.5 - Determinação colorimétrica do ph
3.6 - Calor de reação:
3.7 - Calor de reação ácido-base.
3.8 - Velocidade de reação.
efeito da concentração dos reagentes
3.9 - Eletroquímica
3.10 - Estudo cinético da reação bromato- brometo
3.11 -Equilíbrio químico – princípio de le chatelier. Parte I
3.12- Equilíbrio químico – princípio de le chatelier. Parte II
3.13- Determinação do poder rotatório específico de uma substância com polarímetro

Anexo 1: Tabela Periódica

Anexo 2: Modelo De Relatório

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1. INTRODUÇÃO AO TRABALHO EM LABORATÓRIO

O Laboratório Químico é um lugar de experimentação onde os acadêmicos terão a oportunidade de


aprender Química de um ponto de vista que nunca poderiam atingir por intermédio de livros,
demonstrações ou filmes; é a possibilidade de alcançar maior compreensão da Química e a oportunidade
de ver e trabalhar com as próprias mãos. Para atingir esses objetivos, são necessárias qualidades tais
como dedicação, interesse, curiosidade, pontualidade, disciplina, etc.

Aprender o manuseio de compostos e a manipulação de aparelhos é obviamente uma parte


essencial à educação dos profissionais das Áreas de Ciências Exatas e Biológicas. Para ajudar o
desenvolvimento de boas técnicas, várias sugestões são apresentadas:

 Nunca começar uma experiência sem antes compreendê-la totalmente; isto significa estudar o
experimento antes de entrar no laboratório.
 Esmero é muito importante para uma boa técnica. Descuidar ao manusear compostos químicos e
aparelhos, pode não somente levar a maus resultados, como também é perigoso. Há geralmente uma
razão de como e porque cada operação é desenvolvida como descrita na literatura, embora a razão, a
princípio, possa não ser óbvia para o estudante iniciante.

O laboratório químico contém as seguintes características de segurança:

 Janelas amplas que possibilitam boa ventilação do ambiente;


 Lava-olhos e chuveiro – dispositivos para uso em emergências;
 Extintores de incêndio próximos ao laboratório;
 Salas anexas para aparelhagem (balanças, aparelhos para ponto fusão, dentre outros);
 Ampla iluminação e
 Bancadas revestidas com material que permita fácil limpeza.

1.1. Preparação para Entrar no Laboratório (Fase Pré-Laboratório)

Desde o início da disciplina o aluno recebe o cronograma das aulas experimentais. A fase pré-
laboratório tem como objetivo familiarizar o aluno com o experimento a ser realizado. Leia com
antecedência o roteiro da aula a ser realizada, procurando compreender os objetivos e os procedimentos a
serem adotados, e dê especial atenção às advertências em relação à segurança.

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1.2. Instruções para as Aulas de Laboratório

O aluno deverá portar os seguintes materiais obrigatórios para freqüentar as aulas práticas: um
guarda-pó, o Caderno de Laboratório e o roteiro do experimento a ser executada no dia.
No início da aula o professor dará orientações pertinentes ao experimento da aula; é interessante
anotar no Caderno de Laboratório estas orientações.
Ao final da aula, descarte em recipientes adequados os resíduos e lave toda a vidraria. Em geral a
vidraria pode ser lavado com detergente e uma escova apropriada. Enxague várias vezes com água da
torneira, e duas ou três vezes com água destilada; não é necessário enxugar nenhum material, que será
guardado molhado (mas não sujo). Lembre-se que este material será utilizada por alunos da próxima aula
do Laboratório de Química

1.3. O Caderno de Laboratório

O Caderno de Laboratório deve conter todo o registro das atividades efetuadas no laboratório,
numa linguagem direta e resumida, mas de forma COMPLETA. Estas notações devem ser realizadas, na
maior parte, durante a própria aula. Os preparativos pré-laboratoriais devem ser feitos antes da realização
do experimento, enquanto as discussões e conclusões podem ser registradas depois. Entretanto os dados
e observações devem ser anotados durante a própria aula, para evitar que se percam informações
armazenadas de memória. Seguindo este procedimento, economiza-se tempo e trabalho.
Para um bom registro de informações observem as seguintes recomendações:

 Iniciar sempre o registro com o número do experimento (ou da aula) e a data. Em seguida anote o título
e faça um breve resumo do que será feito durante a aula, contendo os objetivos e os procedimentos.
Eventualmente, dependendo do que for ser realizado, o procedimento poderá ser melhor descrito através
de um fluxograma, principalmente quando envolver várias etapas. Nesta fase está incluída também a
construção de tabelas para anotações dos dados experimentais. As anotações dos dados e das
observações devem ser individuais. Habitue-se a fazer os registros à tinta, e as eventuais retificações não
deverão ocultar as anotações incorretas. Freqüentemente os dados considerados aparentemente errados,
podem se revelar valiosos posteriormente.
 A análise dos dados, suas discussões e as conclusões tiradas são partes importantes do trabalho
experimental. Nesta fase estão incluídos os cálculos, a construção de gráficos e as avaliações
comparativas de dados obtidos pelas equipes. Desta análise são obtidas conclusões que respondem ao
questionamento(s) inicial(ais). Lembre-se que um experimento é planejado para obter dados que permitam
responder a alguma questão, originada pela simples curiosidade, por dúvidas ou polêmicas. O registro das
conclusões deve ficar no caderno, sendo que alguns autores consideram esta parte como a mais
importante do trabalho.

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1.4. Após Finalização do Experimento (Fase Pós-Laboratório)

Finalizado o experimento e com todos os materiais limpos e guardados, realize a “Tarefa pós-
laboratório” do roteiro. Em geral esta tarefa é constituída por questões que o auxiliará na interpretação dos
dados coletados. A tarefa pós-laboratório deverá ser feita antes da próxima aula no Caderno de
Laboratório, pois será cobrada pelo professor.

 Anotação dos Dados em Experimentos de Química

O registro de dados coletados no laboratório tem tanta importância quanto os procedimentos para a
execução do experimento. As anotações no caderno de laboratório deverão ser úteis para consultas
futuras para você ou para seus colegas, o que ocorrerá somente se forem feitas de forma clara, concisa e
bem organizada. Habitue-se ainda a representar os dados dentro das normas adotadas pela comunidade
científica.

 Anotação de Uma Grandeza Física

O valor de uma grandeza física pode ser expresso como o produto de um valor numérico e uma
unidade: grandeza física = valor numérico x unidade. A utilização de símbolos torna a representação
bastante compacta e, uma vez que se torna um hábito, facilita muito a leitura. Alguns símbolos usuais para
as grandezas comumentes encontradas na Química são: V – volume, m – massa, P – pressão, n –
quantidade de matéria, T – temperatura, entre outras que você terá oportunidade de encontrar nas aulas
práticas.

Exemplos: V = 250 mL;


m = 4,125 g;
n = 2,5.10-5 mol.

As grandezas físicas, os valores numéricos e as unidades podem ser manipuladas através das
regras ordinárias da álgebra. Também se pode multiplicar ou dividir este quociente pelo fator exponencial
de base 10, para simplificar o valor.

Exemplo: P = 3500 mmHg = 3,5 x 103 mmHg


 Apresentação de Dados em Tabelas

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Uma tabela consiste em um arranjo retangular de células contendo dados. A localização de uma
célula na tabela pode ser especificada pela linha (no sentido vertical) e pela coluna (no sentido horizontal).
O exemplo a seguir demonstra como construir uma tabela.

Exemplo: em 5 béqueres, identificados como A, B, C, D e E, serão misturadas soluções de iodeto de sódio


e de nitrato de chumbo, onde se espera que ocorra a precipitação de um dos produtos. Deve ser
construída uma tabela onde conste, para cada béquer, os seguintes dados: volume da solução de iodeto
de sódio, volume da solução de nitrato de chumbo, quantidade de iodeto de sódio, quantidade de nitrato de
chumbo e a massa do precipitado obtido.

TABELA 1: massa de precipitado obtido pela reação entre soluções de NaI 0,50 mol L-1 e de Pb(NO3)2
0,50 mol L-1
Béquer V(NaI)/mL V[Pb(NO3)2]/mL n(NaI)/(10-3 mol) n[Pb(NO3)2]/(10-3 mol) m(ppt)/g
A 0,0 5,0 0,0 2,5 0,00
B 5,0 5,0 2,5 2,5 0,58
C 10,0 5,0 5,0 2,5 1,15
D 15,0 5,0 7,5 2,5 1,15
E 20,0 5,0 10,0 2,5 1,15

Neste caso, pode-se organizar os dados de cada béquer em uma linha; assim, em cada coluna deverá
constar cada um dos dados requeridos. Na primeira linha deve-se especificar o tipo de informação contida
em cada uma das colunas. A tabela deve ser antecedida por um título que fornece informação necessária
para permitir a sua interpretação, de forma independente e autosuficiente.
 Apresentação de Dados em Gráficos

Há várias maneiras de se representar


dados na forma de gráficos, e nesta seção será
explicada como construir um gráfico de
coordenadas cartesianas, ou do tipo x-y. Este tipo de
gráfico é útil para correlacionar duas grandezas entre
si, onde se considera que uma das grandezas
(variável dependente) é função de uma outra
(variável independente).

Se for tomada como exemplo a tabela


acima, pode-se ver que a massa do precipitado é função da quantidade adicionada de iodeto de sódio.
Deve-se então traçar os eixos coordenados x e y, subdividindo-os segundo uma escala espaçada em
intervalos uniformes e que representem valores numéricos simples, conforme o Gráfico 1. Note que a
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escala y, por exemplo, está espaçada em intervalos uniformes e com números simples, e não como: 0,
0,58 e 1,15, apesar de serem estes os valores da tabela. Uma vez definidas as escalas dos eixos, assinale
cada ponto nas posições (x,y)correspondentes. Em cada eixo, além das subdivisões e dos valores
numéricos, deverão constar também o quociente entre a grandeza e a unidade.
Para se traçar o gráfico, deve-se ter uma expectativa do tipo de curva ou de reta que deveráser
utilizada. No exemplo dado, devem ser traçadas duas retas, sendo que uma delas deve passar pela
origem (0,0). Tem-se então uma figura do tipo apresentada no Gráfico 2.
Para se saber que tipo de curva deve ser
traçada, deve-se ter uma idéia de qual relação
existe entre as variáveis independente e
dependente. Para tanto, é necessário saber quais
princípios químicos e físicos estão afetando as
variáveis em questão. No exemplo dado, pode-se
esperar que amassa do precipitado produzido deve ser
proporcional à quantidade do reagente NaI
adicionado, que resulta em uma reta ascendente.
Entretanto, quando o outro reagente - Pb(NO3)2 - é
totalmente consumido, não há uma produção maior de
precipitado, por mais que se adicione NaI; por isso
observa-se a segunda reta, de massa constante.

 Trabalho em Equipe

Todos os trabalhos serão realizados por equipes de dois ou mais alunos. Compreenda, pois, o seu
papel e colabore para que os trabalhos realizados sejam o resultado de um esforço conjunto. Na solução
de problemas surgidos esforce-se ao máximo para resolve-los, consultando o professor sempre que for
preciso. Procure estar presente na hora marcada para o início das aulas e evite saídas desnecessárias
durante os trabalhos de laboratório.

 Relatório das Aulas Práticas

É muito importante que o estudante tenha o seu caderno de laboratório para anotar todos os
dados, observações e resultados obtidos em determinada experiência.
Todo profissional, no exercício de sua atividade, necessita se comunicar, seja sob a forma escrita
ou oral. A elaboração de relatórios de aulas práticas consiste num treinamento de comunicação. O enfoque
a ser dado a um relatório não é apenas o de responder a um questionário ou escrever aleatoriamente
sobre o trabalho realizado; deve, porém, ser encarado como uma comunicação sobre uma atividade
prática realizada, dirigida não apenas ao professor, mas a qualquer leitor que se interesse pelo assunto.

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Antes de iniciar a elaboração de um relatório, é necessário pensar no assunto a ser relatado,
analisar os aspectos importantes que devam ser abordados e planejar uma seqüência lógica de exposição.
Com esta análise preliminar estarão sendo definidos os aspectos essenciais do trabalho a serem
mencionados.

1.5. A Redação Científica: Relatório

Observações Gerais:

 O tempo verbal deve ser padronizado num texto. Uma vez passado, sempre passado...
 Tente usar a terceira pessoa e evitar “no nosso experimento”, “meus resultados” “pipetamos” etc....
preferir “no experimento realizado.....” , “os resultados obtidos....”
 Defina os itens do seu relatório com clareza. Agrupe assuntos semelhantes e separe assuntos não
relacionados. Use subitens para organizar melhor os assuntos;
 Sempre procure numerar os itens para facilitar o acompanhamento da hierarquia dos itens (se a
hierarquia for importante, evite marcadores);
 Use termos técnicos;
 Respeite a grafia corretas de nomes científicos;
 Padronize a formatação: tamanhos e tipos de letras, tanto no texto quanto nos títulos; procure usar
parágrafos alinhados pelas duas margens (esquerda e direita); mantenha sempre a mesma quantidade
de espaços entre parágrafos e títulos, etc;
 Não enfeite demais seu relatório. Ele é um texto técnico e deve ter aspecto profissional. È bom ter uma
capa com: Nome da Instituição, nome da disciplina, título da prática (ou práticas), integrantes do grupo
e turma.

Um texto científico deve conter no mínimo as seguintes partes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e


CONCLUSÃO. O relato por escrito, de forma ordenada e minuciosa daquilo que se observou no laboratório
durante o experimento é denominado RELATÓRIO. Tratando-se de um relatório de uma disciplina
experimental aconselhamos compô-lo de forma a conter os seguintes tópicos:

 TÍTULO: Uma frase sucinta, indicando a idéia principal do experimento.


 RESUMO: Descrever em um texto de poucas linhas (cinco no máximo) uma idéia geral do
experimento efetuado, relatando rapidamente os resultados obtidos e as conclusões a que se
chegou.
 FUNDAMENTOS TEÓRICOS: Apresentar um pequeno resumo da teoria em que o experimento se
baseia, correlacionando sua importância para a compreensão desse conteúdo.

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 OBJETIVO: Um pequeno parágrafo indicando os objetivos a que se pretende alcançar.
 PARTE EXPERIMENTAL: Um texto, descrevendo a metodologia empregada para a realização do
experimento. Geralmente é subdividido em duas partes:
 Materiais e Reagentes: Um texto, apresentando a lista de materiais e reagentes utilizados no
experimento, especificando o fabricante e o modelo de cada equipamento, assim como a
procedência e o grau de pureza dos reagentes utilizados.
 Procedimento: Um texto, descrevendo de forma detalhada e ordenada as etapas necessárias à
realização do experimento.
 RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um texto, apresentando resultados na forma de dados coletados
em laboratório e outros resultados, que possam ser calculados a partir dos dados. Todos os
resultados devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, equações químicas, esquemas,
diagramas, imagens fotográficas ou outras figuras. Em seguida, apresenta-se uma discussão
concisa e objetiva dos resultados, a partir das teorias e conhecimentos científicos prévios sobre o
assunto, de modo a se chegar a conclusões.
 CONCLUSÃO: Um texto, apresentando uma síntese sobre as conclusões alcançadas. Enumeram-
se os resultados mais significativos do trabalho. Não se deve apresentar nenhuma conclusão que
não seja fruto da discussão.
 REFERÊNCIAS: Livros, artigos científicos e documentos citados no relatório (inclusive páginas da
web) devem ser indicados a cada vez que forem utilizados. Recomenda-se a formatação das
referências segundo norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

 Um Exemplo de Relatório

Observação: O modelo de relatório que se segue, deve servir apenas como um indicativo sobre
tópicos a serem relatados em suas descrições dos experimentos efetuados. A maneira de como escrever,
deve seguir o estilo e a liberdade de expressão de cada grupo, para que possamos manter a
personalidade de cada um.

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DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DO CHUMBO SÓLIDO

RESUMO

A densidade do chumbo sólido foi determinada, na temperatura de 303,15 K, pela razão entre a
massa e o volume de corpos de chumbo de tamanhos variados. Obteve-se o valor 11,4  0,001 g / cm3, o
qual apresenta boa concordância com o valor reportado na literatura.

INTRODUÇÃO

O chumbo é um elemento químico metálico, de número atômico 82, que funde na temperatura de
600,6 K. Seu símbolo químico é Pb. É aplicado em proteção contra radiação ionizante, em acumuladores
(baterias), soldas, munição, além de outras. (BARBOSA, 1999)
Densidade é a razão entre a massa e o volume de um dado corpo ou substância (vide Equação 1).
É uma propriedade física que pode ser utilizada para identificar substâncias. Pelo fato dos sólidos serem
bem pouco compressíveis, a densidade dos sólidos não varia muito com a temperatura. Já os líquidos e os
gases apresentam uma variação de densidade considerável em função da temperatura.
massa (1)
densidade 
volume
OBJETIVO

O objetivo deste experimento é determinar a densidade do chumbo sólido e compará-lo com o valor
11,35 g / cm3 apresentado na literatura. (KOTZ, 2002)

PARTE EXPERIMENTAL

Materiais e Reagentes

Os seguintes materiais, disponíveis no laboratório de ensino de Química, foram utilizados neste


experimento:
 Proveta de vidro (capacidade: 50,0 cm3)
 Balança semi-analítica (precisão 0,001 g) – Fabricante: Gehaka; modelo:
As seguintes substâncias, disponíveis no laboratório de ensino de Química, foram utilizadas neste
experimento:
 Água destilada
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 Corpos de chumbo (tamanhos variados)
Procedimento

Foram pesados três corpos de chumbo, de tamanhos variados, em uma balança semi-analítica,
anotando-se suas massas com precisão de 0,001 g. Cada corpo de chumbo foi imerso em uma proveta
de vidro, de capacidade igual a 50,0 cm3, contendo previamente 25,0 cm3 de água destilada. A seguir,
anotou-se o volume de água deslocado após a imersão do corpo de chumbo. Todo o procedimento foi feito
na temperatura ambiente do laboratório, igual a 303,15 K.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores das massas dos corpos de chumbo e dos volumes de água deslocados após a imersão
de cada corpo estão apresentados na Tabela 1. Assumiu-se que o volume deslocado de água corresponde
ao volume do corpo imerso. A densidade de cada corpo de chumbo foi calculada, a partir dos valores
medidos de massa e de volume, utilizando a Equação 1. Por fim, determinou-se o valor médio da
densidade do chumbo e o respectivo desvio-padrão, que mede a precisão do resultado. O valor obtido
para a densidade do chumbo é igual a 11,4  0,001 g / cm3 e apresenta uma boa concordância com o valor
da literatura 11,35 g / cm3. (KOTZ, 2002)

Tabela 1. Valores das massas dos corpos de chumbo, dos volumes de água deslocados e das densidades
calculadas.
Corpo de Chumbo massa / g volume / cm3 densidade / g/cm3
1 57,5 5,0 11,5
2 79,8 7,0 11,4
3 101,7 9,0 11,3
média 11,4
desvio-padrão  0,1

CONCLUSÃO

A partir de medidas de massa e de volume de corpos de chumbo de tamanhos variados,


determinou-se o valor 11,4  0,001 g/cm3 para a densidade do chumbo sólido, na temperatura de 303,15
K. Este valor apresenta uma boa concordância com o valor 11,35 g/cm3, reportado na literatura.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. L. Dicionário de Química. AB Editora: Goiânia, 1999. p.81.


KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr. P. Química e Reações Químicas. 4.ed., v.1, LTC Editora S.A.: Rio de
Janeiro, 2002.

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2. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO

2.1. Normas Básicas de Segurança no Laboratório

A segurança no laboratório é uma responsabilidade que deve ser assumida por professores,
monitores e alunos. No recinto do laboratório não é permitida brincadeiras ou atitudes que possam
provocar danos para si ou outras pessoas. Apesar disso, os laboratórios de química não são
necessariamente lugares perigosos embora muito dos perigos estejam associados a eles. Acidentes são,
na maioria das vezes, causados por falta de cuidado, ignorância e desinteresse pelo assunto.
Embora não seja possível enumerar todas as causas de possíveis acidentes num laboratório,
existem alguns cuidados que são básicos e que, se observados, ajudam a evitá-los.

1. É PROIBIDO comer, beber ou fumar no laboratório;


2. Evite trabalhar sozinho no laboratório, a presença de outras pessoas será sempre uma valiosa ajuda
em caso de acidentes;
3. Prepare-se antes de tentar realizar os experimentos. Procure ler e entender os roteiros experimentais;
consulte a literatura especializada. Em caso de dúvidas, discuta o assunto com o professor antes de
tentar fazer o experimento;
4. Utilize sempre que necessário materiais que possam garantir maior segurança no trabalho tais como:
luvas, pinça, óculos (obrigatório), jaleco (obrigatório) etc. Procure manter seu jaleco limpo.
5. Conserve sempre limpos os equipamentos, vidrarias e sua bancada de trabalho. Evite derramar
líquidos, mas se o fizer, limpe o local imediatamente;
6. Gavetas e portas dos armários devem ser mantidas sempre fechadas quando não estiverem sendo
utilizadas;
7. Ao término do período de laboratório, lave o material utilizado, limpe sua bancada de trabalho, seu
banco, a pia e outras áreas de uso em comum. Verifique se os equipamentos estão limpos e
desligados e os frascos reagentes fechados;
8. Lave suas mãos freqüentemente durante o trabalho prático, especialmente se algum reagente químico
for respingado. Ao final do trabalho, antes de deixar o laboratório, lave as mãos;
9. Antes de manusear um reagente químico qualquer, deve-se conhecer as propriedades químicas,
físicas e toxicológicas deste, seu manuseio seguro e medidas de primeiros socorros em caso de
acidente. Para isto deve-se consultar o Index Merck ou fichas toxicológicas dos produtos.
10. Leia com atenção os rótulos dos frascos de reagentes químicos para evitar pegar o frasco errado.
Certifique-se de que o reagente contido no frasco é exatamente o citado no roteiro experimental;
11. Nunca torne a colocar no frasco, o reagente não utilizado. Não coloque objeto algum nos frascos de
reagentes, exceto o conta-gotas de que alguns são providos;

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12. Evite contato físico com qualquer tipo de reagente químico. Tenha cuidado ao manusear substâncias
corrosivas como ácidos e bases - use a CAPELA;
13. A diluição de ácidos concentrados deve ser feita adicionando-se o ácido, lentamente, com agitação
constante, sobre a água - com essa metodologia adequada, o calor gerado no processo de mistura, é
absorvido e dissipado no meio. NUNCA proceda ao contrário (água sobre o ácido).
14. Nunca deixe frascos contendo reagentes químicos inflamáveis próximos à chama;
15. Não deixe nenhuma substância sendo aquecida por longo tempo sem supervisão;
16. Não jogue nenhum material sólido dentro das pias ou ralos. O material inútil (rejeito) deve ser
descartado de maneira apropriada;
17. Quando for testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco sobre o nariz. Desloque os
vapores que se desprendem do frasco com a mão para a sua direção;
18. Use a CAPELA para experiências que envolvem o uso ou liberação de gases tóxicos ou corrosivos;
19. Não aqueça tubos de ensaio com a extremidade aberta voltada para si mesmo ou para alguém
próximo. Sempre que possível o aquecimento deve ser feito na CAPELA;
20. Não deixe recipientes quentes em lugares em que possam ser pegos inadvertidamente. Lembre-se de
que o vidro quente tem a mesma aparência do vidro frio;
21. Não pipete de maneira alguma, líquidos corrosivos ou venenosos, por sucção, com a boca. Procure
usar sempre a “pêra de sucção” para pipetar.
22. O bico de Bunsen deve permanecer aceso somente quando estiver sendo utilizado;
23. Não trabalhe com material imperfeito;
24. Em caso de acidentes, comunique o professor imediatamente. Ele deverá decidir sobre a gravidade do
acidente e tomar as atitudes necessárias;
25. Em caso de possuir alguma alergia, estar grávida ou em qualquer outra situação que possa ser afetado
quando exposto a determinados reagentes químicos, comunique o professor logo no primeiro dia de
aula;
26. Em caso de incêndio este deverá ser abafado imediatamente com uma toalha ou, se necessário, com o
auxilio do extintor de incêndio apropriado;
27. Comunique o professor, monitor ou técnico sempre que notar algo anormal no laboratório;
28. Faça apenas as experiências indicadas pelo professor. Caso deseje tentar qualquer modificação do
roteiro experimental discuta com o professor antes de fazê-lo;
29. No laboratório é OBRIGATÓRIO o uso do jaleco, de óculos de segurança (para quem não usa óculos
de grau), de calça comprida e sapato fechado. Mantenha sempre o cabelo preso.

2.2. Descarte de Rejeitos (Resíduos)

A finalidade destas indicações é transformar produtos químicos ativados em derivados inócuos para
permitir o recolhimento e eliminação segura. Ao se manejar produtos químicos de laboratório e
principalmente ao se desativar produtos químicos deve-se ter a máxima precaução, visto que são muitas
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vezes reações perigosas. Todos os trabalhos devem ser executados por pessoal habilitado com o uso de
roupas e material de proteção adequados a cada finalidade. Insiste-se para que a inativação seja feita em
escala reduzida, podendo-se fazer adaptações.

As substâncias vencidas e/ou contaminadas que forem dispostas para descarte deverão ser
conservadas em sua embalagem original, conservando todas as informações contidas nos rótulos.

A metodologia a seguir deverá ser executada em todos os locais geradores de Resíduos de


laboratório.

1. Solventes orgânicos isentos de halogênios - Recipiente Coletor A.


2. Solventes orgânicos contendo halogênios - Recipiente Coletor B.
3. Reagentes orgânicos relativamente inertes, do ponto de vista químico, recolhidos no recipiente
coletor A. Se contiverem halogênios no Coletor B. Resíduos sólidos no Coletor C.
4. Soluções aquosas de ácidos orgânicos são neutralizadas cuidadosamente com bicarbonato de sódio
ou hidróxido de sódio - Recipiente Coletor D. Os ácidos carboxílicos aromáticos são precipitados
com ácido clorídrico diluído e filtrados. O precipitado é recolhido no Coletor C e a solução aquosa no
Coletor D.
5. Bases orgânicas e aminas na forma dissociada - Recipiente Coletor A ou B. Recomenda-se
freqüentemente, para se evitar maiores odores, a cuidadosa neutralização com ácido clorídrico ou
sulfúrico diluído.
6. Nitrilos e mercaptanas são oxidados por agitação por várias horas (preferivelmente à noite) com
solução de hipoclorito de sódio. Um possível excesso de oxidante é eliminado com tiossulfato de
sódio. A fase orgânica é recolhida no recipiente A ou B e a fase aquosa no recipiente D.
7. Aldeídos hidrossolúveis são transformados com uma solução concentrada de hidrogenossulfito de
sódio a derivados de bissulfitos. Recipiente Coletor A ou B.
8. Compostos organometálicos, geralmente dispersos em solventes orgânicos, sensíveis a hidrólise,
são gotejados cuidadosamente sob agitação em n-butanol na capela. Agita-se durante a noite e se
adiciona de imediato um excesso de água. A fase orgânica é recolhida no Coletor A e a fase aquosa
no recipiente D.
9. Produtos cancerígenos e compostos combustíveis, classificados como tóxicos ou muito tóxicos -
Recipiente Coletor F.
10. Peróxidos orgânicos são destruídos e as fases orgânicas colocadas no recipiente A ou B e aquosa
no recipiente D.
11. Halogenetos de ácido são transformados em ésteres metílicos usando-se excesso de metanol. Para
acelerar a reação pode-se adicionar algumas gotas de ácido clorídrico. Neutraliza-se com solução de
hidróxido de potássio. Recipiente Coletor B.

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12. Ácidos inorgânicos são diluídos em processo normal ou em alguns casos sob agitação em capela
adicionando-se água. A seguir neutraliza-se com solução de hidróxido de sódio. Recipiente Coletor
D.
13. Bases inorgânicas são diluídas como ácidos e neutralizadas com ácido sulfúrico. Recipiente Coletor
D.
14. Sais inorgânicos - Recipiente Coletor I. Soluções - Recipiente Coletor D.
15. Soluções e sólidos que contém metais pesados - Recipiente Coletor E.
16. No caso de sais de tálio, altamente tóxicos e suas soluções aquosas é necessário precaução
especial - Recipiente Coletor E. As soluções são precipitadas com hidróxido de sódio (formam-se
óxidos de tálio) com condições de neutralização.
17. Compostos inorgânicos de selênio - Recipiente Coletor E. O selênio elementar pode ser recuperado
oxidando-se os concentrados em capela com ácido nítrico concentrado. Após a adição de
hidrogenossulfito de sódio o selênio elementar é precipitado. Recipiente Coletor E.
18. No caso de berílio e sais de berílio (altamente cancerígenos) recomenda-se precauções especiais.
Recipiente Coletor E.
19. Compostos de urânio e tório devem ser eliminados conforme legislação especial.
20. Resíduo inorgânico de mercúrio - Recipiente Coletor G.
21. Resíduo inorgânico de prata- Recipiente Coletor H.
22. Cianetos são oxidados com hipoclorito de sódio, preferencialmente à noite. O excesso de oxidante é
destruído com tiossulfato. Recipiente Coletor D.
23. Peróxidos inorgânicos são oxidados com bromo ou iodo e tratados com tiossulfato de sódio.
Recipiente Coletor D.
24. Ácido fluorídrico e soluções de fluoretos inorgânicos são tratados com carbonato de cálcio e filtra-se
o precipitado. Sólido - Recipiente Coletor I e solução aquosa - Recipiente Coletor D.
25. Resíduos de halogênios inorgânicos, líquidos e sensíveis à hidrólise são agitados na capela em
solução de ferro e deixados em repouso, durante à noite. Neutraliza-se com solução de hidróxido de
sódio. Recipiente Coletor E.
26. Fósforo e seus compostos são muito inflamáveis. A desativação deve ser feita em atmosfera de gás
protetor em capela. Adiciona-se 100 mL de solução de hipoclorito de sódio 5% contendo 5 mL de
hidróxido de sódio 50%, gota a gota. Em banho de gelo, à substância que se quer desativar. Os
produtos de oxidação são precipitados e separados por sucção. Precipitado - Recipiente Coletor I e
solução aquosa - Recipiente Coletor D.
27. Metais alcalinos e amidas de metais alcalinos, bem como os hidretos, decompõem-se
explosivamente com a água. Por isso estes compostos são colocados com a máxima precaução em
2-propanol, em capela com tela protetora e óculos de segurança. Se a reação ocorrer muito
lentamente pode-se acelerar com adição cuidadosa de metanol. Em caso de aquecimento da
solução alcóolica deve-se interromper o processo de destruição da amostra. Obs. Nunca esfriar com

15
gelo, água ou gelo seco. Recomenda-se deixar em repouso durante a noite, diluindo-se no dia
seguinte com um pouco de água e neutralizando-se com ácido sulfúrico. Recipiente Coletor A.
28. Os resíduos que contenham metais preciosos devem ser recolhidos no recipiente Coletor H para
reciclagem. Solução aquosa - Recipiente Coletor D.
29. Alquilas de alumínio são extremamente sensíveis à hidrólise. Para o manejo seguro destes
recomenda-se o uso de seringa especial. Deve-se colocar se possível no frasco original ou no
Recipiente Coletor F.
30. Os produtos para limpeza quando contenham substâncias contaminantes são colocados no
recipiente D.

As informações aqui contidas foram adaptadas de publicações da SIGMA-ALDRICH.

http://unigranrio.com.br/residuos/informacoes_residuos.html
2.3. Acidentes Comuns em Laboratorio e Primeiro Socorros

I. QUEIMADURAS

a) Causadas pelo calor - quando leves, aplicar pomada de Picrato de Butesina e, quando graves,
devem ser cobertas com gaze esterilizada, previamente umedecida com solução aquosa de
bicarbonato de sódio 5%.
b) Causadas por ácidos - deve-se lavar imediatamente a região com bastante água durante pelo
menos 5 minutos. Em seguida, tratar com solução de bicarbonato de sódio a 5% e lavar novamente
com água. Secar o local e aplicar Merthiolate.
c) Causadas por bases - proceder como em b, aplicando solução de ácido acético 1%.

II. ÁCIDOS NOS OLHOS – Deve-ser lavar com bastante água durante aproximadamente 15 minutos e
aplicar solução de bicarbonato de sódio 1%.

III. BASES NOS OLHOS – Proceder como em II e aplicar solução de ácido bórico 1%.

IV. INTOXICAÇÃO POR GASES – Remover a vítima para um ambiente arejado e deixar descansar.
Em caso de asfixia fazer respiração artificial.

V. INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS – Recomenda-se beber muita água e em seguida beber:

a) Um copo de solução de bicarbonato de sódio 1% ou leite de magnésia, em caso de ingestão de


ácidos;
b) Um copo de solução de ácido cítrico ou ácido acético a 2%, em caso de ingestão de bases.

16
1-TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA PURA

Objetivo:

Determinar a temperatura de fusão de substância pura,observando o comportamento no esfriamento e


resfriamento da substância.

Método:

PARTE I- COMPORTAMENTO NO ESFRIAMENTO.

1- Colocar no interior de um tubo de ensaio grande, uma porção de timol ou paradiclorobenzeno (de
acordo com o professor),o suficiente para cobrir o bulbo do termômetro.
2- Encher três quartos da capacidade de um becker com água corrente.
3- Aquecer levemente o tubo de ensaio, té a fusão completa do timol ou paradiclorobenzeno, sem se
preocupar com a temperatura.
4- Deixar a massa esfriar até +90c .se necessário,colocar o tubo no interior do becker com água.
5- Anotar a temperatura de sua amostra de 10em10 Seg.,e montar uma tabela de temperatura tempo.
6- Segurar o termômetro junto a parede do tubo, quase no fundo,de modo que fique encaixado nesta
posição quando a substância se solidificar.
7- Prosseguir ininterruptamente até que a temperatura da amostra esteja em equilíbrio com a temperatura
ambiente.

PARTE II-COMPORTAMENTO NO AQUECIMENTO

1- Retire do becker o tubo de ensaio contendo a amostra solidificada e aqueça a água, até 70c.
2- Introduzir novamente o tubo de ensaio no interior do becker aquecido, e anotar o tempo e a
temperatura, em intervalos de tempo(10 em 10 Seg.),até a fusão completa da amostra, tendo o cuidado
QUESTÕES:
de manter a temperatura do banho a +70c.
1.o que é temperatura de fusão de uma substância?
2.em que temperatura a substância em estudo fundiu?
3.elabore um gráfico temperatura tempo, para as partes I e II na mesma folha de papel milimetrado

17
2-DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA DE UM SAL HIDRATADO

Objetivo:

Determinar a porcentagem de água em peso, num sal hidratado.


Estabelecer a fórmula de um sal hidratado.

Método:

1- Determinar a massa de tubo de ensaio grande, limpo e seco(m1)


2- colocar cerca de 2 gramas de sal hidratado no tubo de ensaio e registrar a massa do conjunto(m2)

3- Aquecer o conjunto até a eliminação total da água.


4- Resfriar o conjunto e voltar a determinar a massa(m3).
5- Repetir os itens 3 e 4 até obter massa constante.

DADOS OBTIDOS NA EXPERIÊNCIA.


m1 .........................g
m2 .........................g
m3..........................g

CÁLCULOS:

1-massa do sal anidro:m3-m1


2-massa de água: m2-m3
3- escreva a fórmula do sal hidratado.

18
3 - COMPARAÇÃO ENTRE COMPOSTOS IÔNICOS E COVALENTES

Objetivo:
Comparar algumas características tais como ponto de fusão,solubilidade, miscibilidade e condutibilidade,
entre compostos iônicos e covalentes.
Método:

I - AQUECIMENTO:

a)- Colocar pequena quantidade de cloreto de sódio sólido em um tubo de ensaio seco e aquecer até que
aconteça alguma mudança em suas características físicas.
b)- Repetir o procedimento acima em outros tubos de ensaio, com paradiclorobenzeno,sulfato de cobre
pentaidratado e cloreto de cálcio di-hidratado.

II-SOLUBILIDADE
Em um tubo de ensaio tentar a dissolução de o,5g dos solutos em 2ml dos solventes , conforme tabela
abaixo.lembre-se que todos os testes são comparativos,por isso deve-se manter a mesma relação soluto –
solvente.
Água Álcool Diclorometano

Cloreto de sódio

Sacarose

Sulfato de sódio

Parafina

III-MISCIBILIDADE
Misturar aproximadamente 2ml de cada um dos líquidos,conforme tabela abaixo.
Observar e anotar. Estes testes também são comparativos,deve-se manter os volumes constantes

Água Álcool Diclorometano

Acetona

Éter etílico

Questionário:

1.Por que alguns solutos são solúveis e outros não? Do que depende a solubilidade?
2.O que é miscibilidade?
3.Por que a algumas soluções tem a condutibilidade alta e outras não?
4.Por que algumas substâncias não fundem em bico de Bunsen?

19
4 - ESTUDOS DAS REAÇÕES

Objetivo: Verificar e observar todas as reações ocorridas durante no experimento.

1- Em um tubo de ensaio,colocar aproximadamente 5ml de água. Adicione 15 gotas de ácido sulfúrico


concentrado observar e reservar essa solução para o item 3.
2- Repetir o item anterior, trocando o ácido por 3 pérolas de hidróxido de sódio.
3- Dividir a solução preparada no ácido sulfúrico, em duas partes iguais. Em um dos tubos adicione 2
gotas de fenolftaleína e no outro a mesma quantidade de alaranjado de metila.
Observar e anotar.

4- Repetir o item anterior com a solução de hidróxido de sódio.


5- Pegar dois tubos de ensaio,colocar em um deles pequena quantidade de cloreto de amônio. No outro
colocar quantidade idêntica de nitrato de sódio.Em ambos os tubos adicionar + 5ml de água.observar e
anotar.
6- Apanhar dois tubos de ensaio e leva-lo a capela. Em um deles adicionar uma porção de sulfito de sódio
e no outro tiossulfato de sódio. Colocar 3ml de solução de ácido clorídrico 6mol/L nos dois tubos.
Observar e anotar.
7- Pegar dois tubos de ensaio. Em um deles colocar 5ml de solução de sulfato ferro(II) 1M e, no outro
,igual volume de peróxido de hidrogênio. Em ambos os tubos adicionar 10 gotas de ácido sulfúrico
concentrado e 1ml de solução de permanganato de potássio0,1M.
observar e anotar.

8-pegar dois tubos de ensaio. Em um deles verter 2ml de solução de cloreto de sódio e no outro, igual
volume de nitrato de sódio. À ambos os tubos adicionar 1ml de solução de brometo de potássio.
Observar e anotar.

Questionário:

1) Demonstre todas as reações ocorridas no experimento.

20
5 - DETERMINAÇÃO COLORIMÉTRICA DO PH

Objetivo:
Avaliar o comportamento de ácidos e bases quando são adicionados a estes indicadores de
neutralização.

Método:
Parte I- faixa ácida

1.numere 5 tubos de ensaio e colocar:


solução 1: 9 ml de solução de HCl 0,1mol/L
solução 2:1ml da solução 1+9ml de H2Odestilada
solução 3:1ml da solução 2+9ml de H2O destilada
solução 4:1ml da solução 3+9ml de H2Odestilada
solução 5:1ml da solução 4+9ml de H2O destilada

2. colocar em cada um dos 5 tubos acima uma gota de solução alaranjado de metila e uma gota de
solução de azul de bromotimol.
3. em um tubo de ensaio limpo e seco adicionar 10 ml de ácido clorídrico 0,1mol/L e em outro tubo
adicionar 10 mL de solução de cloreto de amônio 0,1mol/L.acrescentar em cada um deles uma gota de
solução de alaranjado de metila e uma gota de solução de azul de bromotimol.
4.comparar a coloração das soluções do item 1, e determinar o PH das mesmas

Parte II-faixa básica

1-proceder da mesma forma que no item 1 da faixa ácida , substituindo apenas a solução de HCL
0,1mol pela solução de NaOH 0,1mol.
2- em cada um dos 5 tubos acima adicionar uma gota de solução de fenolftaleína e uma gota de azul de
bromotimol.
3-colocar em tubos de ensaio separados 9ml de solução de NH4OH 0,1mol, e 9ml de solução de acetato
de sódio (CH3COONa) e 9ml de solução de NaHCO3. Acrescentar a cada um dos tubos, uma gota de
fenolftaleína e uma gota de azul de bromotimol.
4-comparar a coloração das soluções do item 3 com as do item 1, e determinar o PH das mesmas.

Questionário:

1. determinar o Ph de todos os tubos usados na confecção das faixas .


2. determinar o ka do ácido acético e o kb do hidróxido de amônio.
3. justifique cada uma das colorações obtidas em cada um dos tubos.

21
.

6 - CALOR DE REAÇÃO

Objetivo:
Determinar a quantidade de calor envolvida em diversas reações.

Método

PARTE I
1. Determinar a massa de um erlenmeyer de 250ml, limpo e seco.
2. A este erlenmeyer adicionar 2 gramas de NaOH (sólido), com aproximação de +0,01g de variação .( O
NaOH é uma substância muito higroscópica, logo não deve ficar muito tempo em contato com o ar.)
3. Com o auxílio de termômetro, determine a temperatura de 200ml de água destilada, medidos em uma
proveta.
4. Verter a água sobre o NaOH. Agitar vagarosamente o erlenmeyer até que o NaOH se dissolva. Colocar
o termômetro no frasco e anotar a temperatura máxima alcançada.

OBS: a cada medida de temperatura utilizando o termômetro é necessário que este seja devidamente
lavado e que a temperatura volte a temperatura ambiente.

PARTE II

Proceda da mesma forma que nos itens acima, substituindo apenas, o item 3 ,os 200ml de água por 200ml
de HCL 0,25mol/L medidos em uma proveta.

PARTE III

1.Verter 50ml de solução de NaOH 0,5mol/L, para o interior de um erlenmeyer previamente limpo e seco,
com massa determinada. Verter sobre o NaOH 50ml de solução de HCl 0,5mol/L.assegurar-se de que
ambas as soluções estejam a temperatura ambiente. Com o auxílio de um termômetro, determine a
temperatura máxima alcançada.

22
7- CALOR DE REAÇÃO ÁCIDO-BASE

Objetivo: Avaliar o comportamento na mistura entre ácidos e bases

Método:
1. Determinar a massa de um erlenmeyer limpo e seco.
2. Colocar 100ml da solução base no erlenmeyer. Reservar 100ml da solução do ácido numa proveta.
Assegurar-se de que as soluções estejam a temperatura ambiente e anotar esta temperatura.
3. Acrescentar a solução do ácido sobre a base. Homogeneize rapidamente com auxílio do termômetro e
registre a temperatura máxima alcançada (cuidado, o termômetro é frágil)

4- Seguir o procedimento acima, para os pares de solução.

Reação 1: HCl 1mol/L+ NaOH 1mol/L


Reação 2: HCl 1mol/L + NH4OH 1mol/L
Reação 3: CH3COOH 1mol/L+ NH4OH 1mol/L
Reação 4: CH3COOH 0,1mol/L + NH4OH 0,1mol/L
Reação 5: HNO3 1mol/L+KOH 1mol/L

23
8 -VELOCIDADE DE REAÇÃO.

Objetivo: Verificar o efeito da concentração dos reagentes.

1. Preparar 6 tubos de ensaio contendo 6ml de solução de HCl 0,5mol/L cada.


2. Preparar outros 6 tubos com as quantidades especificadas na tabela abaixo.
3.Verter o primeiro tubo do item ‘2’, em um dos tubos contendo solução de HCl.
4. A partir do contato entre as soluções, agitar e cronometrar, até o aparecimento da turvação.
5. Proceder da mesma forma com os demais pares de tubos.
6. Construir um gráfico onde T=tempo e C= concentração de tiossulfato de sódio.

TUBO Tiossulfato de sódio H2O TEMPO


0,5 mol/L
1 6ml _
2 5ml 1ml
3 4ml 2ml
4 3ml 3ml
5 2ml 4ml
6 1ml 5ml

24
9 - ELETROQUÍMICA
Objetivo: Identificar o estudo oxidação-redução através das reações realizadas.

Método:
1 - .Identificar 7 tubos de ensaio e adicionar a cada um uma pequena quantidade do metal indicado e
transferir 2,ml da solução indicada, lentamente e sob agitação.

número Metal Solução Observação


1 Fe CuSO4
2 Fe CaCl2
3 Zn Pb(NO3)
4 Zn NaCl
5 Cu FeCl3
6 Cu Hg(NO3)2
7 Pb ZnSO4

2.Identificar 6 tubos de ensaio e adicionar a cada um uma pequena quantidade do metal indicado e
transferir 5ml de solução de HCL 6mol/L, lentamente e sob agitação. Cuidado!
Número Metal Observação
1 Fe
2 Zn
3 Pb
4 Al
5 Mg
6 Cu

Questionário:
1) Mostrar todas as equações iônicas para o item 1
2) Mostrar todas as equações iônicas para o item 2

25
10- ESTUDO CINÉTICO DA REAÇÃO BROMATO - BROMETO

Objetivo: Determinar experimentalmente a lei da reação entre brometo e bromato, em meio ácido. Determinar a
constante de velocidade e a energia de ativação da mesma reação.

Assuntos envolvidos:

Velocidade de reações químicas. Lei das velocidades. Efeito da concentração. Ordem da reação.Constante de
velocidade. Efeito da temperatura. Energia de ativação. Equação de Arrhenius.

Método :

Parte 1- Determinação da lei de velocidade

Faça as quatro combinações de acordo com a tabela a seguir:

Béquer A (mL) Béquer B (mL)


Combinação KBrO3 KBr HClO4 Fenol
H2O Indicador
0,33 mol/L 0,67 mol/L 0,50 mol/L 0,030 mol/L
1 5,0 5,0 15,0 10,0 10,0 5,0
2 5,0 10,0 10,0 10,0 10,0 5,0
3 10,0 5,0 10,0 10,0 10,0 5,0
4 5,0 5,0 5,0 10,0 10,0 5,0

Para cada combinação adote o seguinte procedimento: meça com uma bureta num dos béqueres (béquer A) , os
volumes correspondentes de soluções de bromato ,brometo e água e no outro béquer (bequer B) ,o ácido perclórico, a
solução de alaranjado de metila e o fenol segundo os volumes indicados na tabela .

Coloque os dois béqueres imersos em um banho de água à temperatura ambiente e anote a temperatura .É
importante que em todas as combinações as temperaturas das soluções sejam as mais próximas possíveis.

A seguir, adicione a solução contida no béquer A à do bequer B. Inicie a contagem de tempo no instante em que
as soluções forem misturadas e interrompa com desaparecimento do último traço do indicador.

Tratamento dos dados experimentais:

Velocidade
Combinação (tempo)
1
2
3
4

Interpretação do resultado

Pela comparação de duas combinações adequadas,tire os valores das ordens de reação pra cada um dos
reagentes. Por exemplo, a ordem de reação em relação ao brometo pode ser obtida pela comparação das
combinações 1 e 2 da tabela em relação ao bromato,pela comparação das combinações 1 e 3 da tabela e assim por
diante.

26
11- EQUILÍBRIO QUÍMICO – PRINCÍPIO DE LE CHATELIER

OBJETIVO: Verificar a influência da temperatura e da concentração no deslocamento de um equilíbrio


químico. Demonstrar a reversibilidade das reações químicas.

RESUMO DA TEORIA:

As reações estudadas em química não resultam de uma conversão completa de reagentes em produtos
, pois todas elas tendem a alcançar um equilíbrio , que isto nem sempre seja evidente. No estado de equilíbrio
a razão entre a concentração de reagentes e produtos é constante.

O que significa dizer que a velocidade da reação direta é igual á velocidade da reação inversa e, por
isso,não são mais observadas modificações macroscópicas do sistema em estudo. Diz-se que o equilíbrio
químico é dinâmico, pois as reações direta e inversa continuam a ocorrer, com velocidades iguais, porém
opostas.

As concentrações das substâncias em equilíbrio, numa determinada temperatura, guardam entre si uma
relação definida que é expressa pela equação genérica da constante de equíbrio químico, K.

aA (aq) + Bb (aq) ↔ cC (aq) + dD (aq)

O princípio de Le Cahtelier estabelece que a posição do equibrio sempre mudará na direção que
contrabalancei ou minimize a ação de uma força externa aplicada ao sistema . isto significa que se houver
aumento da temperatura de um sistema reacional, provaoca-se a reação química que contribui para resfriar o
sistema (cinsumindo energia térmica). Ou ainda , se houver o aumento proposital de um dado reagente ou
produto , o equilíbrio favorecerá a reação de consumo desta substância em excesso de reagente ou produto
adicionado ao sistema, nunca é completamente consumido, para que a constante de equilíbrio (K) permaneça
constante , desde que a temperatura não mude. Da mesma forma ,quando um componente é removido do
sistema em equilíbrio, ocorrerá um deslocamento para repor este componente, sendo que esta reposição
nunca é total para que K permaneça constante.

MÉTODO:

Parte I- EQUILÍBRIO HEXAAQUOCOBALTO (II) – TETRACLOROCOBALTATO (II)

As espécies Co(aq) e CoCl4(aq) apresentam cores contrastantes, logo a intensidade das cores rosa e azul em
solução são proporcionais à concentração molar de Co e CoCl4. Então, quando o sistema for submetido a
uma ação externa poder-se-á observar o deslocamento deste equilíbrio.

 Prepare 10 tubos de ensaio limpos e numerados e colocar em todos eles 10 gotas da solução aquosa
de cloreto de cobalto 0,25mol/L. Adicione HCl concentrado à solução fornecida pelo professor até
obter uma cor violeta.

Observação : o tubo 1 será usado como padrão de cor e, por isso, nada mais será adicionado a ele.
 Aqueça em banho-maria a porção do TUBO 2.
 Colocar a porção do TUBO 3 em um banho de gelo (béquer com gelo).
 Inverta os procedimentos acima, isto é , resfriar o TUBO 2 e aquecer o TUBO 3.
27
Compare as cores das soluções aquecidas e resfriada com o padrão de comparação, isto é com o
TUBO 1,e interprete os resultados em termos de deslocamento de equilíbrio , registrando tudo no
quadro abaixo.

Tubo Padrão Aquecido Resfriado


Cor inicial
Cor final

Registre no quadro a seguir as alterações ( diminuição ou aumento), que aconteceram com as


concentrações de cada espécie envolvida no equilíbrio durante o aquecimento e o resfriamento.

Aquecimento Resfriamento
2+
[Co ]
[Cl-]
[CoCl42-]

Agite cuidadosamente com um batão de vidro, após adicionar gota a gota :

 TUBO 4 : 5 gotas da soluçaõ de KCl 0,1 mol/L.


 TUBO 5 : 5 gotas da solução de KCl 0,1 mol/L e posteriormente, 5 gotas de H2SO4 conc.
 TUBO 6 : alguns cristais de KCl sólido.
 TUBO 7 : alguns cristais de KCl sólido e, posteriormente, 2 gotas de H2SO4 conc.
 TUBO 8 : 5 gotas de HCl concentrado.
 TUBO 9 : 2 gotas da solução AgNO3 0,1mol/L.
 TUBO 10 :10 gotas de de água destilada.

Compare as cores das soluções dos tubos dos TUBOS 4 a 10 com o padrão (TUBO 1) e interprete os
resultados em termos de deslocamento de equilíbrio, registrando tudo no quadro abaixo .

Cl- (aq) Cl- (aq) +H2SO4 KCl(s) KCl(s)+ H2SO4 HCl AgCl (aq) H2O
Tubo Padrão 4 5 6 7 8 9 10
Cor

Registre no quadro abaixo o que aconteceu com a concentração (diminuição ou aumento ) de


cada espécie , quando um novo equilíbrio foi atingido.

TUBO 4 5 6 7 8 9 10
[Co2+]
[Cl-]
[CoCl42-]

Questionário:

1. Pesquise e apresente um breve comentário sobre os aspectos toxicológicos e cuidados de


manuseio pra cloreto de cobalto .
2. Escreva a expressão matemática para a constante de equilíbrio (Keq.) estudado acima.
3. A partir das observações feitas com o aquecimentoe resfriamento dos TUBOS 2 e 3 , demonstre
o que acontece com a keq: durante o aquecimento e durante o resfriamento.
4. a reação direta deste equilíbrio é endotérmica ou exotérmica ? por que ?
5. diga em que sentido se deslocou o equilíbrio em cada um dos TUBOS 4 a 10, justificando sua
resposta .

28
6. explique por que o ácido sulfúrico influencia o equilíbrio , apesar de não participar da reação .
7. explique por que a adição KCl (sólido)afeta mais significantemente o equilíbrio após a adição do
ácido sulfúrico .
8. por que o ácido clorídrico influi mas a posição de equilíbrio do que o KCl sólido e a solução de KCl
0,1mol/L.?
9. sabendo que Cl-e Ag+ reagem segundo a reação : Ag+ (aq) + Cl- (aq) →AgCl (s), justifique a
alteração de equilíbrio que ocorre no tubo TUBO 9.
10. Explique , através de Keq, as alterações ocorridas pela diluição provocada no tubo 10.

PARTE II – EQUILÍBRIO CROMATO - DICROMATO

Esta reação em duas etapas com o íonhidrogenocromato,HCrO4-,sendo formado como um intermediário.


Porém, é mais conveniente, trabalharmos com a equaçaõ global abaixo.

2 CrO42-(aq) +2 H+(aq) ↔Cr2O72- (aq) + H2O


Amarelo laranja

A mudança de posição de equilíbrio neste sistema é observada , visto que o íon cromato é
amarelo e o íon dicromato é laranja,o que falicitará a observaçaõ de qualquer deslocamento da
posiçaõ de equilíbrio .Será investigado nesta experiência , o efeito da adição ou retirada de íons
hidrogênio , na posição do equílibrio. Além de investigar a reação acima na presença do íon
Ba2+,pois os íons dicromato e cromato formam sais : BaCr2O7(solúvel) e BaCrO4 (insolúvel).

 Prepare 4 tubos de ensaios, limpos e numerados.


 Nos TUBOS 1 e 2 adicione 5 gotas da soluçao de cromato de potássio,K2CrO4, 0,1 mol/L
 Nos tubos 3 e 4 adicione 5 gotas de dicromato de potássio ,K2Cr2O7, 0,1mol/L

Agite continuamente com um bastão de vidro e adicione gota a gota, até que se note variação de
cor em um dos tubos:

 TUBO 1 (cromato ): solução de HCl 1mol/L.


 TUBO 2 (cromato): solução de NaOH 1mol/L.
 TUBO 3 (dicromato):solução de HCl 1mol/L.
 TUBO 4(dicromato): solução de NaOH1mol/L.

Prepare 4 tubos de ensaio, limpos e numerados .Nos tubos 1’ e 2’adicione 10 gotas da solução de
cromato de potássio K2CrO4 0,1mol/L. Nos TUBOS 3’ e 4’adicione 10 gotas da solução de
dicromato de potássio , K2Cr4O7, 0,1mol/L . Agite continuamente com um bastão de vidro e
adicione gota a gota :

 TUBO 1’ (cromato): algumas gotas da solução de Ba(NO3)2 0,1 mol/L.


 TUBO 2’ (cromato): 2 gotas de NaOH1 mol/ L e algumas gotas de Ba(NO3)2 0,1 mol/l até se
notar uma variação .Guarde este tubo para etapa 3.
 TUBO 3’(dicromato): algumas gotas de solução de Ba(NO3)2 0,1mol/L.
 TUBO 4’ (dicromato): 2 gotas de HCl 1mol/L e 10 gotas de Ba(NO3)2 0,1mol/L.guarde este tubo
pra a etapa 4.
 Ao TUBO 2’ junte gota a gota HCl 1mol/L , até que se note alguma variação.
 Ao TUBO 3’ junte gota a gota NaOH 1mol/L, até que se note alguma variação.
 Ao TUBO 4’ junte gota a gota NaOH 1 mol/L , até que se note alguma variação.

29
12- Determinação do poder rotatório específico de uma substância com polarímetro .

Introdução :

A luz comum propaga-se em todas as direções e,segundo cada direção de propagação ,


ocorrem vibrações em todos os planos perpendiculares a essa direção. Luz polarizada é luz cujas
vibrações ocorrem num único plano, esta conseguida fazendo luz comum atravessar uma lâmina
polarizada.
O poder rotatório específico de uma substância faz parte do conjunto de propriedades
características de uma substância , como a massa volúmica,o ponto de fusão, ponto de ebulição e índice
de refracção e utiliza-se quando a substância é optcamente ativa isto é, uma substância que ao ser
atravessada por luz polarizada, faz rodar o plano de polarização segundo um determinado ângulo.
Para além desta utilização qualitativa,o poder rotatório específico aplica-se também na análise
estrutural e na análise quantitativa de compostos opticamente activos, como, por exemplo,os
monossacarídeos (açúcares simples – frutose, glicose, sacarose), que são importantes para a saúde
humana e nutrição.
Esta propriedade é característica das substâncias assimétricas. A assimetria pode ser cristalina ou
molecular. A primeira desaparece quando ocorre fusão ou dissociação, enquanto a segunda permanece na
dissolução.
As substâncias opticamente activas dizem-se dextrógiras quando as suas soluções aquosas
produzem uma rotação do plano depolarização da luz no sentido horáriop ( para direita)
;são identificadas pelo sinal (+) ou pela letra “d”. As substãncias levógiras têm um comportamento oposto
e identificam-se pelo sinal (-) ou pela letra “I”. Algumas substâncias podem manifestar ambas as
variedades.
A grandeza física poder rotatório específico [ α ] λ ø depende do valor da temperatura ( ø ) e do
comprimento de onda da luz monocromática utilizada (λ) .Define-se através da expressão :
[α]
α - rotação produzida pela solução da substância em estudo (expressa em graus )
I - óptico da amostra ( expresso em dm )
C - concentração da solução ( em g cm-3 )

Normalmente a luz usada é a de uma lâmpada de vapor de sódio (risca D, correspondendo λ a 589,3
nm) e a temperatura considerada é 20°C – [ α ]D20°C .
O instrumento utilizado par medir [α ] é o polarímetro .

Procedimento:

Pesar 20,2 g de sacarose ou glicose em um bécker, dissolve-se em água e transferi-se para um


balão volumétrico de 100 ml com auxílio de um funil e complete o volume com água destilada ou
deionizada . Calcule a concentração em g/ (cm-3).
 Utiliza-se água como padrão, preencher com água a cubeta do polarímetro.
 Colocar a cubeta no polarímetro digital, e medir a rotação da luz polarizada . Definir a sua rotação
como zero.
 Esvaziar a cubeta e preencher com a solução de sacarose, medir a rotação da luz polarizada .
 Calcular a rotação específica deste produto.

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ATENÇÂO:

O relatório deve conter obrigatoriamente:


 O título do experimento;
 Nome dos componentes e data;
 Uma introdução teórica resumida sobre o assunto;
 Todas as observações obtidas;
 A tabela dos dados experimentais;
 As questões respondidas;
 Suas conclusões finais.

BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA

BÁSICA
 ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2008-2012. 2v.
 BALL, David W. Físico-química. São Paulo: Cengage Learning, 2005. 2v.
 CASTELLAN, Gilbert W. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 1986. (reimpressão 2011).
COMPLEMENTAR
 ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
(Minha Biblioteca)
 CHANG, Raymond. Físico-química: para as ciências químicas e biológicas. 3. ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2009. 2v.
(Minha Biblioteca)
 MOORE, Walter J. Físico-química. São Paulo: E. Blucher, 1976. 2v. (reimpressão 2011).
 PILLA, Luiz; SCHIFINO, José. Físico-química. 2. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2006. 2v.
 SOUZA, Alexandre Araújo de; FARIAS, Robson Fernandes de. Cinética química: teoria e prática. Campinas: Átomo, 20

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ANEXO 2: MODELO DE RELATÓRIO

Curso: Química Valor do Relatório: ___ Pontos


Disciplina: Data do Experimento: __/__/__
Professor(a): Recebido em: __ / __ /___
Alunos(as): Matrículas:
_______________________________________________ _____________________________
_______________________________________________ _____________________________
_______________________________________________ _____________________________
OBS: 1. Entregar o relatório em 15 (quinze) dias após a data do Nota:
experimento. 2. Não serão aceitos relatórios fora do horário de aula da
disciplina. 3. Relatórios entregues após a data valerão 50% da nota
estipulada.

Experimento N0 : ____________________________________________________________

1) Objetivo
2) Fundamento Teórico
3) Equipamentos e Reagentes

Equipamentos Vidrarias Reagentes

4) Procedimento Experimental
5) Resultados e Discussão
6) Questionário
7) Conclusões
8) Bibliografia Consultada

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