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Reflitam sobre os riscos alimentares e seu processo produtivo.

Com a adoção da escala industrial de produção de alimentos, o ser humano viu-se obrigado a
modificar radicalmente o meio ambiente da Terra, ainda que não perceba os efeitos imediatos.
São necessários cada dia mais alimentos porque, em regra, a maioria das comunidades
politicamente organizadas não adota o controle de natalidade de modo severo, como uma
prioridade, uma emergência econômica e ambiental pouco detectada. Se dependesse apenas
dos fatores climáticos, sazonais (clima: chuvas e temperatura), a produção agrícola e pecuária,
humanas, seria muito mais reduzida em volume e provavelmente mais pessoas passariam fome
no mundo. Esse sistema obriga o homem a captar muito mais água, contaminado-a, alterando
o ciclo de toda a matéria, retroalimentando as crises, além de depender de aplicações de
produtos químicos não encontrados normalmente na natureza para combater os efeitos
deletérios de outras atividades humanas.

Toda a atividade humana na Terra está se tornando potencialmente devastadora. Quanto mais
seres humanos nascem, menores são as chances de o Planeta Terra poder manter os recursos
necessários para atender às novas necessidades. Como é cediço, os recursos da natureza no
nosso planeta são limitados, cada dia mais escassos, e o aumento nominal da natalidade humana
parece descontrolada, em um ritmo geométrico, o que parece dar ensejo a um aumento
crescente de violência social, atual e futuro, com tendência alarmante.

A indústria da alimentação, proveniente do modelo atual de sociedade gregária é uma atividade


humana fortemente desenvolvida, de escala global, e que convive atrelada simbioticamente a
riscos sanitários e toxicológicos para a população direta ou indiretamente relacionada ao
consumo. Hoje, essas contingências deletérias podem ser melhor conhecidas pela ciência com
o atual estágio da técnica. Conhecer e publicizar esses riscos deve fazer com que a nossa
sociedade possa dispor de meios menos gravosos para conseguir manter sustentavelmente essa
atividade humana. Aqui, ao poder público cabe mediar o conflito de interesses entre a indústria
da alimentação e a sociedade consumidora, destinatária dos inconvenientes da atividade
artificialmente desenvolvida. Com isso, impõe-se a concepção de normas para a fixação de
padrões legais que sejam capazes de permitir gerir os dados, publicar, planejar, medir, controlar
os efeitos deletérios diuturnamente expostos à nossa cidadania. Ademais, a prevenção de riscos
parece ser menos dolorosa, administrável e custosa para a sociedade. Nesta senda, a natureza
sadia e meio ambiente ecologicamente equilibrados, voltados para a presente geração e para
as futuras são direitos públicos subjetivos assegurados à população brasileira, em face das
instituições poluidoras e do poder público, segundo nosso marco político maior, a Constituição
Federal de 1988.

A atividade humana artificial, ao lidar com a natureza, modifica o clima, principalmente com a
utilização e queima de combustíveis fósseis, afetando a qualidade do ar com o acréscimo de
muito gás carbônico, desequilibrando o ciclo natural da fotossíntese, aquecendo o planeta pela
retenção de raios solares, além de gerar resíduos provenientes de combustões incompletas.
Essa interferência no clima provoca alteração na própria pressão atmosférica, atuando na
formação e direção de ventos e de nuvens. O desmatamento e as queimadas, por sua vez,
provocam a destruição de biomas completos, como as florestas, e potencializa o caminho para
a desertificação. Também, o ciclo hidrológico é fortemente alterado com o açoreamento dos
rios e lagoas, além do aterro de nascentes de água, alterando o ciclo pluviométrico. A utilização
de pivôs para a agricultura reduz significativamente o volume das águas dos rios. E o
asfaltamento de solos impede a infiltração das chuvas para os lençóis freáticos. Todas essas
alterações geram frequentes inundações em algumas áreas, até então estanques, e provocam
seca em regiões até então perenes. Inclusive, a atividade de manejo humana manipula produtos,
animais e reações químicas e físicas que aumentam os riscos de pragas, contaminação
toxicológicas do ar, afetando até mesmo os micro organismos (húmus), em uma proporção
incomensurável a olho nu. Constata-se que a agricultura e pecuária em grande escala interferem
fortemente nestes ciclos naturais: a própria expansão do rebanho, em face do ciclo digestivo
dos diferentes tipos de gado atua como fator deletério para o planeta, como a produção massiva
de metano. Quanto maiores forem o consumo desenfreado e o aumento desordenado da
população, maiores serão os prêmios para o desenvolvimento dessas atividades potencialmente
poluidoras e mortíferas para o nosso futuro.

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