Sei sulla pagina 1di 4

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICA - SANTA RITA

ATIVIDADE SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Aluna: Jéssica da Costa Oliveira


Matrícula: 11329172
Disciplina: Direito da Seguridade Social
Professor: José Neto

SANTA RITA/ PB, 2017.


Assistência Social

1. Introdução

A Assistência Social compõe a Seguridade Social e está prevista no art. 203 da


CF. Tal dispositivo constitucional informa que a mesma deve ser prestada, independente
de contribuição, a quem dela necessitar. Assim, para ser beneficiário da Assistência
Social, não é necessário a prévia contribuição à Seguridade Social, mas apenas um juízo
de vontade manifesta, não sendo admitido a imposição ou coação do assistido. A ideia da
Assistência Social como sendo um instrumento transformação social que viabiliza a
redução das desigualdades sociais e regionais existente em determinado país é bem
marcante, já que visa promover a justiça social, possibilitando a integração e a inclusão
dos assistidos sem discriminação, tornando a sua vida mais digna. A dignidade da pessoa
humana um dos princípios orientadores da política pública da assistência social. Dessa
forma, é importante perceber tal instrumento para além do assistencialismo e da caridade.
É necessário percebê-la como um mecanismo que busca criar meios e condições de
combate à pobreza, à marginalização e à desintegração social.

2. Conceito

A lei nº 8.742/ 93, chamada de Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), define
a Assistência Social como: “Política de Seguridade Social não contributiva, que provê
os mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas”. Tal
definição reafirma a ideia da transformação social por meio da Assistência Social. É
importante perceber que a lei visa garantir os mínimos sociais que atendam às
necessidades básicas dos assistidos. Contudo, isso é possível não apenas por promoção
estatal, mas por meio de ação integralizada com o corpo social que se reúnem em
Organizações Não Governamentais para efetivarem suas demandas. Isto é o que
preconiza o art. 5º da LOAS que versa sobre as diretrizes da organização da assistência
social, quais sejam: descentralização político-administrativa, participação da população
e primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social.
3. Objetivos

São objetivos da Assistência Social presentes nos incisos do art. 203 da CF:
a proteção à família, à maternidade, à adolescência e à velhice;
o amparo às crianças e adolescentes carentes; a promoção da
integração ao mercado de trabalho; a habilitação e a
reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua
integração à vida comunitária; a garantia de um salário mínimo
mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não
possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la
provida por sua família, conforme dispuser a lei.

Estão previstos também outros objetivos da Assistência Social na sua própria Lei
Orgânica no art. 2º, contudo de forma bem generalizada. Assim, tentando organizar e
sistematizar tal artigo, a lei nº 12.435/2011 divide tais objetivos em: proteção social;
vigilância socioassistencial; e defesa de direitos.
A proteção social visa resguardar aqueles sujeitos em vulnerabilidade social e é
concretizada através do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Tal sistema
organiza a Assistência Social de forma descentralizada e participativa. Desse modo, há
integração entre os serviços públicos e privados para a promoção da proteção social.
Logo, o SUAS é composto dos entes federados, dos seus respectivos conselhos de
assistência social, que estão vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, órgão superior de deliberação colegiada, e das organizações de
assistência social. Já a vigilância socioassistencial, como o próprio nome sugere, tem o
intuito de conhecer a partir de uma análise territorial as minucias de determinadas
comunidades e, consequentemente, ensejar o desenvolvimento de projetos sociais que
possam contribuir para a proteção social. Por fim, a defesa de direitos busca tornar
acessível o conhecimento sobre determinados programas assistenciais que estão
disponíveis a determinada comunidade.
Como é possível perceber, a Assistência Social é tangente a vários aspectos da
vida humana em sociedade.

4. Financiamento
A Assistência Social é financiada com recursos provenientes do orçamento da
seguridade social, conforme o art. 195 da CF, como também com outros recursos, art.
204 da CF. Existe o Fundo Nacional da Assistência (FNAS) regulamentado pelo
Decreto nº 7.788/2012. Logo, as prestações assistenciais são financiadas com recursos
provenientes do FNAS, das contribuições provenientes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios. A União repassa seus recursos automaticamente
ao FNAS. O mesmo não ocorre com os outros entes federados que fazem seu repasse
através dos seus próprios Conselhos de Assistência Social, Fundos de Assistência
Social e Planos de Assistência Social. Os Estados e o Distrito Federal têm a faculdade
de vincular até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida para custear
programas de apoio à inclusão e promoção social, ficando proibido custear aquelas
despesas não relativas aos investimentos e ações apoiados de forma direta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Santos, Marisa Ferreira dos Direito previdenciário esquematizado / Marisa Ferreira dos
Santos; coord. Pedro Lenza. – 6. ed. – São Paulo: Saraiva, 2016.

Potrebbero piacerti anche