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18/09/2018 Penal - Resposta à Acusação

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Publicada em 1 de out de 2015

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1. 1. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA
__VARA CRIMINAL DA COMARCA DE XXXXXXXXX - UF. Ação Penal nº 000000-00.0000.0.00.0000 , devidamente qualificado nos autos acimaFulano
de Tal epigrafados, vem ante a honrosa presença de Vossa Excelência, intermediado por sua mandatária subscritora, comparecendo tempestivamente para

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apresentar, com abrigo no art. 396 e 396-A da Legislação Adjetiva Penal, a presente evidenciando fundamentos defensivos em razão da presente Ação Penal
agitada em seu desfavor, consoante delineado nas laudas subsequentes:
2. 2. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br MEMORIAL DE DEFESA EMÉRITO MAGISTRADO: I – BREVE
SÍNTESE DOS FATOS Consta desses autos que o D. Representante do Ministério Público, denunciou o acusado, sustentando em síntese que consta dos autos
do incluso Inquérito Policial nº 0000000000000, através do Auto de Prisão em Flagrante, decorrente de ocorrência policial militar, em que foram
encaminhados ao Distrito Policial, Acusado e Vítima, conviventes, em razão briga em sua residência, no dia 00 de junho de 0000, terça-feira, na qual
supostamente houvera vias de fato e ameaça. O Ministério Público indica que com intenção delitiva, ciente da ilicitude, praticou: (i) vias de fato pois segurou
a vítima pelos braços; (ii) ameaçou de morte dizendo que ela deveria dormir bem pois não passaria da manhã seguinte; e por fim, (iii) trancou a Vítima em sua
casa. Com esses argumentos entendeu restar configurado a autoria e a materialidade, requerendo fosse o denunciado incurso nos Artigos 21 da Lei das
Contravenções Penais (vias de fato) cumulado com o artigo 147 (ameaça), e ainda 148, § 1º, I (cárcere privado contra cônjuge), ambos do Código Penal, todos
agravados genericamente
3. 3. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br pelo Artigo 61, II, “f” (prevalecendo das relações domésticas) e em
situação de concurso material nos termos do 69 do Código Penal. II – DA AUSÊNCIA DE REQUISITOS PARA A DENÚNCIA A) – DA INÉPCIA DA
DENÚNCIA A peça acusatória deve conter todos os fatos que proporcionem a reação do Acusado, e não foi o caso da peça apresentada na presente Ação
Penal pelo Ministério Público. Ao descrever tratar das condutas delituosas, o Ministério Público, nas três acusações – vias de fato; ameaça; e cárcere privado
qualificado – não foi minucioso ao descrever a suposta ação praticada, restringindo a alegar genericamente que o Acusado agiu com a vontade orientada para
a prática delitiva. Não indica motivos de tais conclusões, nem esmiúça o ocorrido, abusando da acusação genérica e sem o devido respaldo fático,
desconsiderando o depoimento do Acusado, e se furta em vincular a conduta do agente para a finalidade delitiva, de forma que o libelo efêmero limita o
direito constitucional do autor à ampla defesa. Vejamos o posicionamento de Renato Brasileiro1 sobre o tema: 1 LIMA, Renato Brasileiro de. Curso de
processo penal / Renato Brasileiro de Lima. – Niterói, RJ: Impetus, 2013.
4. 4. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br “Deve a peça acusatória narrar o fato delituoso detalhadamente, fazendo
menção às circunstâncias que o envolvem e que possam influir na sua caracterização, como, por exemplo, aquelas que digam respeito a qualificadoras, causas
de aumento ou diminuição da pena, agravantes, etc. Essa descrição deve ser feita com dados fáticos da realidade, não bastando a simples repetição da
descrição típica.” Portanto, verifica-se a inépcia da denúncia em razão de não constarem todos os fatos descritivos dos fatos que a ensejaram, sem a adequada
pormenorização do ocorrido, motivo pelo qual requer a defesa, seja a presente denúncia integralmente rejeitada, nos termos do artigo 395, inciso I do Código
de Processo Penal. B) – DA FALTA DE CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE E ILEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA DENÚNCIA NO
CASO DE VIAS DE FATO – Art. 21 da Lei de Contravenções Penais Em razão do advento dos Juizados Especiais Criminais, o mundo jurídico iniciou
acalorado debate sobre a exigência da representação da vítima para a contravenção prevista no artigo 21 da LCP – vias de fato, com pena de pena de prisão
simples, de quinze dias a três meses ou multa, caso não constituir crime mais grave. O debate é justo e tem fundamento no fato de que o crime de Lesão
Corporal Leve, previsto no artigo 129, caput do Código Penal, estabelece que a ofensa à integridade corporal ou a saúde de outrem – que implica na pena de
detenção de três meses a um ano, com o advento da
5. 5. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br Lei 9.099-95, passou a ser de ação penal pública condicionada à
representação do ofendido, conforme previsão do seu artigo 88. Não obstante a previsão legal do artigo 17 do Decreto 3.688/41 prever que a ação penal nas
contravenções é incondicionada, temos mais um evidente caso de incoerência jurídica, causada pela colcha de retalhos que é a legislação pátria. Ora, exigir a
representação do ofendido para um caso em que o sujeito pode ser detido por até um ano, ao passo que não exigi-la para outro caso que poderá contra si
decretada prisão simples por até no máximo três meses, não parece a medida mais correta de justiça!! “E M E N T A: VIAS DE FATO NO ÂMBITO DA
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA – PEDIDO DE SOBRESTAMENTO – ARQUIVAMENTO – AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO.
Tratando-se da contravenção de vias de fato no âmbito da violência doméstica, a ação penal é pública condicionada à representação, daí ser cabível o
arquivamento pela desistência das partes.” (TJ- DF - RSE : RSE 000000000000000000 DF 000000-00.0000.000.0001 – Relator Desembargador Fulano de
Tal) Cabe mais um ensinamento do Professor Renato Brasileiro, que ao tratar da possibilidade de retratação da representação em casos atinentes à Lei Maria
da Penha, assim aponta: “Afinal, se a representação não tivesse sido anteriormente oferecida, seque seria possível a deflagração das investigações e o
oferecimento da denúncia. Nesse sentido, convém lembrar
6. 6. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br que, em sede de violência doméstica, a representação é levada a efeito
por ocasião do registro da ocorrência, oportunidade em que é tomada a termo pela autoridade policial (Lei 11.340/06, art. 12).” Logo, no caso em tela,
conforme depoimento da Vítima perante a autoridade Policial – fl. 16 do Inquérito –, constatamos que não houve interesse em representar o Acusado pela
contravenção de vias de fato, de forma que ausente um dos requisitos de procedibilidade, levando consequentemente à ilegitimidade do Ministério Público,
nos termos dos artigos 5º, inciso II, § 4º, cominado com o 24, ambos do Código de Processo Penal. Assim, pelos motivos expostos, requer a defesa, seja
rejeitada a denúncia nos termos do artigo 395, inciso II do Código de Processo Penal. C) – DA FALTA DE INTERESSE DE AGIR E FALTA DE JUSTA
CAUSA – COM RELAÇÃO AO CRIME DE CÁRCERE PRIVADO – Art. 148, § 1º, inciso I do Código Penal É flagrante a falta de interesse de agir, uma
vez que nesse tocante, ausentes os elementos mínimos que permitam a ao juiz refletir sobre o recebimento da denúncia, sendo que nem de longe o Ministério
Público trouxe aos autos, elementos que demonstrem a existência do crime em questão. Vejamos. O Órgão, baseia sua acusação no fato declarado pela Vítima,
indicando que ela fora trancada em sua residência – “privou
7. 7. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br ELISANGELA DE CARVALHO de sua liberdade mediante cárcere
privado, trancando o portão externo e as portas da residência”. Quanto ao cárcere contra companheira, além de não restar comprovado que o Acusado tinha o
dolo de manter presa a Vítima em sua residência – elemento constitutivo do tipo indispensável para sua configuração – os fatos declarados nos depoimentos
não permitem concluir sequer a existência da conduta descrita. Ora, o primeiro aspecto a ser considerado é que não é razoável crer que a Vítima tenha sido
mantida encarcerada em sua própria residência, sem que tenha sua própria chave ou qualquer outro meio de saída. Além disso, os depoimentos dos policiais
que atenderam a ocorrência, dão conta que quando chegaram ao local dos fatos, pouco tempo após o ocorrido, encontraram tanto a vítima quanto o acusado. É
moralmente ilegítimo e ilegal impor ao Acusado o imperativo Estatal decorrente das sanções penais – que trazem graves consequências àqueles que a ela são
submetidos, uma vez que o processo penal per si atinge o status dignitatis – em uma situação que não configura evidentemente a conduta delituosa. Vejamos o
posicionamento de Norberto Avena2 : “No âmbito da ação penal, este lastro probatório mínimo constitui o „fumus boni iuris‟ – aparência 2 AVENA,
Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal: esquematizado / Norberto Avena. – 2ª ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2010.
8. 8. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br do direito à condenação invocado pelo titular da ação penal ao deduzi-la
em juízo com vistas a desencadear o jus puniendi do Estado. Ausente a sua demonstração não será possível ao magistrado verificar a plausibilidade da
acusação, devendo, também neste caso, rejeitar a inicial acusatória com fundamento no art. 395, III do CPP (falta de justa causa para a ação penal).” Assim,
uma vez que não se pode admitir a instauração de processos levianos, desprovidos de um lastro mínimo de elementos de informação, requer a defesa, seja
rejeitada a denúncia com fundamento no artigo 395, inciso III do CPP. D) – DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTO PARA APLICAÇÃO DO ARTIGO 69 DO
CÓDIGO PENAL – CONCURSO DE CRIMES – e RECLASSIFICAÇÃO PARA O RITO SUMARÍSSIMO Ainda que não seja a colhida a integral inépcia
da denúncia, há de se considerar que é latente a (i) falta de condição de procedibilidade e ilegitimidade do Ministério Público para denúncia referente às vias
de fato; bem como (ii) falta de justa causa para denúncia com relação ao crime de cárcere privado qualificado, resta apenas o suposto crime de ameaça. Assim,
requer seja rejeitado o pedido ministerial de condenação do Acusado em concurso material, conforme o artigo 69 do Código de Penal.
9. 9. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br Pelo mesmo motivos, caso não haja rejeição total de denúncia, tendo em
vista a pena cominada ao crime de Ameaça, qual seja: detenção, de um a seis meses, ou multa, requer a defesa seja classificada a presenta ação penal do rito
sumaríssimo, nos termos do artigo 394, inciso III do Código de Processo Penal, com as consequentes aplicações e benefícios que não sejam incompatíveis
com o tema em questão. Nesse sentido, vejamos o posicionamento de Fulano de Tal3 a tratar sobre o tema: “Todavia, permanecem todas as possibilidades
contempladas nos Códigos Penal e de Processo Penal para os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher (sursi, livramento condicional,
substituição da pena privativa de loberdade, liberdade provisória, fiança, et,). Também os procedimentos do processo criminal foram mantidos, uma vez que
não há na Lei nº 11.340/2006 previsão de rito próprio – a determinação do rito dependerá, assim, entre outros fatores, de ser a infração cometida punida com

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18/09/2018 Penal - Resposta à Acusação
reclusão ou detenção; de o crime contar com a previsão de procedimento especial (júri, por exemplo) ou de o agente gozar de prerrogativa de função.” 3
SILVA, José Geraldo da. Leis especiais anotadas / José Geraldo da Silva, Paulo Rogério Bonini; coordenador: Wilson Lavorenti. – 11. Ed. – Campinas, SP:
Millenium Editora, 2010.
10. 10. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br III – DO JULGAMENTO ANTECIPADO DO PROCESSO – CAUSAS
DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA A) DA LEGITIMA DEFESA NA CONDUTA DE VIAS DE FATO – INTELIGÊNCIA DO ART. 386, VII do CPP Apenas
por amor ao debate, ainda que seja negada a tese de rejeição da denúncia pelos motivos já expostos, verifica-se na hipótese em questão a necessidade de
TRANCAMENTO da ação por evidente excludente de ilicitude, culminando na atipicidade de conduta, ou a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA, uma vez que
evidente que no caso em tela as vias de fato na verdade configuram legítima defesa por parte do Acusado, contra o inicial ataque da Vítima. O instituto da
legítima defesa é inerente à condição humana, uma vez que natural o comportamento de defesa quando injustamente agredido por outra pessoa. Foi
exatamente o caso. Como vemos dos depoimentos, em que pese ter o Ministério Público ignorado aquele prestado pelo Acusado, é notório que o principal
motivo da briga entre os conviventes em questão, fora um suposto boato de que o Acusado tivera um encontro com outra mulher, sendo que ato contínuo ao
debate, a Vítima partiu para o ataque, inclusive causando diversos arranhões em Ricardo, que apenas usou os meios necessários para cessar a agressão,
conforme excludente prevista no artigo 23, inciso II do Código Penal.
11. 11. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br Nesse sentido, importante, e recentíssima, decisão proferida pelo
Tribunal de Justiça de São Paulo em caso semelhante e até mais grave: “APELAÇÃO CRIMINAL LESÕES CORPORAIS LEVES NO CENÁRIO DE
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA LEGÍTIMA DEFESA CARACTERIZAÇÃO ABSOLVIÇÃO NECESSIDADE RECURSO PROVIDO. Nesse passo, vale
ressaltar que tratando-se de delito de lesões corporais envolvendo agressões mútuas no ambiente familiar, não há se cogitar de incidência das hipóteses
abarcadas pela Lei nº 11.340/2006, que visa proteger a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiência ou vulnerabilidade.” (Apelação
nº 0000000-00.0000.00.0000. TJ-SP. Relator: IVO DE ALMEIDA) Assim, diante da presença dos requisitos da legítima defesa, requer a defesa, seja
reconhecida a excludente de ilicitude nos termos do 386, VII, culminando na ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA conforme artigo 397, inciso I, ambos do Código de
Processo Penal. B) – DOS FATOS NARRADOS NÃO CONSTITUIREM CRIME – Art. 147 e 148, §1º, inciso I do CP– INTELIGÊNCIA DO ART. 386, III
do CPP A Acusação fundamenta a o pedido de condenação nos fatos que foram narrados pela Vítima e pela testemunha – fulano de Tal –, que é sua amiga
íntima, entretanto, o Órgão despreza completamente o depoimento prestado pelo Acusado.
12. 12. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br Não obstante todas as fundamentações e causas que impliquem em
descumprimento de requisitos necessários para a denúncia, bem como absolvição sumária, quando às supostas condutas praticadas pelo Acusado, é necessário
observar o seguinte. Quanto ao crime de ameaça, supostamente praticado pelo Acusado, há de se notar que o Órgão Ministerial, considera apenas as
informações prestadas pela Vítima. Vale lembrar que a testemunha Ana Carolina, ao dizer que fora contatada via “WhatsApp” pela Vítima, menciona que
havia um suposto áudio de tais ameaças. Entretanto em momento algum da investigação, nem ao menos nos depoimentos, tanto da Vítima quanto da
Testemunha, há menção de ter tal áudio apreciado. Ademais, é a palavra do Acusado, no sentido de que não proferiu qualquer palavra ameaçadora contra a
Vítima. Em nenhum momento da descrição dos fatos, ou dos depoimentos, fica evidente que o acusado tinha a vontade consciente de amedrontar a Vítima,
manifestando intenção maléfica, realmente idônea de causar tal temor em Elisangela. Ora, o crime de ameaça é doloso, de forma que não comprovada
claramente a voluntariedade necessária ao crime, não há crime. Quanto ao crime de cárcere privado qualificado pelo fato de ser praticado contra companheiro,
é insensata a tentativa de submeter o acusado ao braço forte do Direito Penal – que deve ser considerada a ultima ratio – ao fato em tela.
13. 13. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br A Vítima alega que o Acusado a trancou em casa, trancando o portão.
Porém, os depoimentos dos policiais que atenderam a ocorrência indicam que quando chegaram ao local dos fatos, ambos estavam presentes. Aqui, mais uma
vez, evidente que não houve, nem de longe, a vontade direcionada por parte do Acusado em restringir liberdade de ir e vir da Vítima. Evidente que se trata de
situação em que o acusado, após a discussão apenas pretendeu se retirar do local para evitar seu agravamento. O crime previsto no artigo 148 do Código
Penal, exige essa voluntariedade: privar a liberdade da vítima, de modo que ausente esse elemento volitivo, não resta configurado o crime em apreço. Assim,
diante do exposto, uma vez ausentes elementos essenciais para tipificar a conduta como criminosa, tanto no caso da ameaça (art. 147 do CP), quanto no
cárcere privado qualificado (art. 148, § 1º, inciso I do CP), requer a defesa, seja reconhecido que os fatos narrados não constituem crime, nos termos do 386,
III, culminando na ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA conforme artigo 397, inciso III, ambos do Código de Processo Penal. IV- DO PRINCÍPIO “IN DÚBIO PRO
REO” Também conhecido como princípio do favor rei, o princípio do “in dubio pro reo” implica em que na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso
porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado.
14. 14. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br Assim, não conseguindo o Estado angariar provas suficientes da
materialidade e autoria do crime, o juiz deverá absolver o acusado, ou seja, in dubio pro reo, requer a defesa seja aplicado tal instituto, impondo a
ABSOLVIÇÃO do Acusado, nos termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal. V – ROL DE TESTEMUNHAS Outrossim, a defesa arrola
adiante a relação de nomes das testemunhas que comparecerão em audiência independente de intimação: 1. COLOCAR NOMES TESTEMUNHAS - RG
00000000000 2. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX - RG 00000000000 3. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX - RG 00000000000 4.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX - RG 00000000000 VI – DA CONCLUSÃO E DOS PEDIDOS Ad argumentandum tantum, em vista dos fatos
expostos, REQUER esta defesa: (i) seja a presente denúncia integralmente rejeitada, em razão da inépcia da denúncia – “item II, A” –, nos termos do artigo
395, inciso I do Código de Processo Penal; (ii) caso não seja integralmente rejeitada, seja rejeitada a denúncia, em razão da falta de
15. 15. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br condição de procedibilidade e ilegitimidade do Ministério Público no
caso das vias de fato – “item II, B” –, nos termos do artigo 395, inciso II do Código de Processo Penal. (iii) caso não seja integralmente rejeitada, seja
rejeitada a denúncia em razão da falta de interesse de agir e de justa causa com relação ao crime de cárcere privado – “item II, C” – com fundamento no artigo
395, inciso III do CPP. (iv) caso não integralmente rejeitada, seja rejeitado o pedido ministerial de condenação do Acusado em concurso material – “item II,
D” –, conforme o artigo 69 do Código de Penal; (v) caso não seja integralmente rejeitada, requer a defesa seja classificada a presenta ação penal do rito
sumaríssimo – “item II, D” –, nos termos do artigo 394, inciso III do Código de Processo Penal, com as consequentes aplicações e benefícios que não sejam
incompatíveis com o tema em questão; (vi) caso não rejeitada a acusação, requer a defesa, seja reconhecida a excludente de ilicitude – “item III, A” – nos
termos do 386, VII, culminando na ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA conforme artigo 397, inciso I, ambos do Código de Processo Penal. (vii) caso não rejeitada a
acusação, seja reconhecido que os fatos narrados não constituem crime – “item III, B” – nos termos do 386, III, culminando na ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
conforme artigo 397, inciso III, ambos do Código de Processo Penal; (viii) caso não rejeitada a acusação, requer a defesa seja aplicado instituto do in dubio
pro reo, impondo a ABSOLVIÇÃO do Acusado – “item IV” –, nos termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal.
16. 16. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br (ix) seja deferida a oitiva das testemunhas arroladas no “item V”;
Ademais, protesta, de logo, provar o alegado por todas as provas em direito processual penal admitida, valendo-se, sobretudo, dos depoimentos das
testemunhas arroladas e do depoimento do acusado e da suposta vítima, tudo por se alinhar aos melhores preceitos normativos vigentes na República
Brasileira e nos Tratados e Convenções Internacionais, e por tratar de medida da mais salutar e indispensável JUSTIÇA! "Não somos nós responsáveis
somente pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer” (John Frank Kennedy). Nestes termos, Pede Deferimento. Cidade - UF, 00 de mês de
2015. -------------------------------------------------------------------------- ADVOGADO SUBSCRITOR OAB/UF 000.000
17. 17. ADVOCACIA & ADVOCACIA Assessoria Jurídica _________________________________________________ Rua XXXXXXXXXXXXXXXXX N.
000, sala 00, Centro, ................./UF, CEP 00000-000. E-mail: advxxxx@oab.com.br DOCUMENTOS EM ANEXO: 01- Procuração dos Patronos; 02-
Declaração policial; 03- Documentos atualizados da execução e penhora; 04- cópias das decisões judiciaIs negadas à suposta vítima; 05- Outros Relevantes
Citados na Petição;

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