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ASSUNTO: DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE COM SECAGEM DO SOLO,

NO FORNO MICROONDAS (FMO)

1. NOTAS GERAIS

1.1 A base deste texto é a norma D-4643 da American Society for Testing and Materials
(ASTM); a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ainda não tem uma norma sobre
o assunto.
1.2 O teor de umidade determinado com a secagem do solo no FMO é uma estimativa do valor a
ser obtido com a secagem na EEP e, em qualquer caso não substitui este último.
1.3 Apenas as amostras com sólidos passando na peneira 10, abertura de 2,0 mm, podem ser
usadas.
1.4 O ensaio é recomendado apenas para solos inorgânicos.
1.5 Usar apenas cápsulas de porcelana ou pyrex.
1.6 As amostras usadas no ensaio são descartadas.
1.7 Todas as pesagens feitas durante o ensaio devem ser na mesma balança.
1.8 A principal objeção ao ensaio vem da possibilidade de ocorrer um superaquecimento da
amostra durante a secagem, efeito este que pode ser minimizado com o aquecimento incremental
da amostra.
1.9 O uso do FMO não é recomendado para solos com altos teores de haloisita, mica,
montmorilonita, gipsita e outros materiais hidratados, solos altamente orgânicos e, solos com
vazios contendo sólidos dissolvidos.
1.10 O FMO não é recomendado quando se deseja obter resultados com alta precisão.

2. O FMO

2.1 É um modelo de uso doméstico, com ventilação interna e potência entre 1 e 2 kW, e
comprimento das ondas eletromagnéticas entre 1 mm e 1m; fornos com potência menor
necessitam de tempos maiores para a secagem da amostra.

3. A AMOSTRA REDUZIDA

3.1 A preparação da amostra reduzida para secagem no FMO é a mesma que para a secagem na
EEP.
3.2 A massa inicial da amostra, Mo, é, da ordem, de 100 g.
3.3 A amostra é colocada em cápsula de porcelana com tamanho que permita mante-la
espalhada.
3.4 Parte da amostra reduzida é para a determinação do teor de umidade, com secagem na EEP.

4 PROCEDIMENTO DE SECAGEM

4.1 Determinar a massa da cápsula, M(c), em balança com resolução de 0,01 g.


4.2 Determinar a massa da amostra mais a da cápsula, Mo + M(c); não demorar em realizar essa
medição, pois, a amostra está descoberta.
4.3 Colocar a cápsula no centro do prato do FMO; se necessário secar mais de uma amostra
colocá-las de modo simétrico no prato, como mostrado na Figura 1, para quatro cápsulas.
Figura 1 Disposição das cápsulas no prato do FMO

4.4 Colocar o FMO em “potência alta”.


4.5 Iniciar o processo com o primeiro intervalo de tempo de três minutos.
4.6 Retirar a cápsula e colocá-la em um dessecador deixando-a resfriar até que seja possível
pegá-la sem proteção para as mãos.
4.7 Realizar a pesagem do conjunto obtendo M3 igual à soma da massa da amostra mais a da
cápsula, após os 3 minutos de secagem.
4.8 A diferença, Mo – M3, é a massa de água evaporada no primeiro intervalo de secagem.
4.9 Revolver a amostra com uma vareta de vidro ou espátula metálica e retorná-la para o FMO,
iniciando o segundo incremento de tempo igual a um minuto.
4.10 Repetir as operações realizadas nos itens 4.5 a 4.7 e calcular as diferenças, Mo – M4, perda
de água entre o instante t = 0 e t = 4 min, e M3 – M4 = M3,4, perda de água entre os instantes t = 3
e t = 4 min.
4.10 Repetir o processo descrito nos itens 4.9 e 4.10 até que entre duas pesagens consecutivas a
M  M i 1
perda de água entre elas seja inferior a 0,1 % da massa inicial da amostra, i  0,1 % .
Mo
5. RESULTADO

5.1 Admitir que a amostra após (i+1) minutos está seca, i. é, satisfaz o item 4.10; então, a massa
Mi+1 = Ms(FMO) e o teor de umidade é igual a .
( )
M o  M s ( EEP )
5.2 Calcular o teor de umidade, com secagem na EEP, w( EEP )  ; comparar os
M s ( EEP )
resultados.
5.3 Para acompanhar o resultado obtido durante a secagem da amostra pode ser construído o
gráfico da perda de água em relação à massa inicial da amostra, colocando-os como ordenadas e
M  Mi
o tempo de secagem nas abscissas; em cada instante tem-se: w( FMO )  o .
Mo

Na Figura 2 está mostrada a curva para um solo de São Carlos.


5.4 A perda de água, Pw em cada instante, é um teor de umidade medido em relação à massa
úmida inicial em lugar da massa seca.
Para o instante (i + 1) quando Mi+1  Ms a relação entre
( ) e ( )
w M M i 1 1 1 w w
 i 1     w( FMO )  ou w( FMO) 
w Mo M w  M i 1 Mw
1 1 w 1 w 1  w
M i 1
Se as medições tiverem sido bem conduzidas w(FMO) é da mesma ordem de grandeza do
w(EEP), Mi+1  Ms.

6. EXEMPLO

Na determinação do teor de umidade de um solo de São Carlos a secagem foi feita em um


forno microondas; as amostras estavam com teor de umidade abaixo e acima do teor de umidade
ótimo. Como não havia a necessidade de precisão nos resultados o intervalo de medições
adotado foi de 3 minutos e, os valores obtidos estão mostrados nas Tabelas 1 e 2. O valor da
perda de água em relação a massa inicial da amostra, para cada instante de medição, foi colocado
em um gráfico mostrado na Figura 2.
Tabela 1 Resultado da perda de água durante a secagem no FMO

Amostra ti min
0 3 6 9 12
Mo + M(c) 214,43 = = = =
M(c) 110,67 = = = =
Mo g 103,76 = = = =

Mi + M(c) = 211,65 207,22 204,66 204,51


Mi = 100,98 96,55 93,99 93,84
Mi – Mo/ Mo % = - 2,68 - 6,95 - 9,42 - 9,56

Mi – Mi+1/ Mo % = = 4,27 2,47 0,14


Mi – Mi+1/ Mo % = = 4,3 2,5 0,1

Figura 2 Perda de água – tempo de secagem

Resultado: t = 12 min

w’(FMO) = 9,6 % w(FMO) = 10,7 % w(EEP) = 11,0 %

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