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1. O QUE É NORMA JURÍDICA?

Norma Jurídica é o conteúdo de uma ordem de conduta extraída de


uma Lei, sendo que este conteúdo é sempre composto por uma situação
fática hipotética (ser) acompanhada de seu correspondente conseqüente
normativo (dever-ser).
Portanto, toda regra jurídica implica em prescrever, ditar uma
conduta, sendo que tal determinação encontra-se sempre prevista em uma
Lei (esta no seu sentido amplo).
A afirmação de que toda Norma Jurídica deve estar prevista em Lei,
na sua acepção ampla, decorre do inciso II do artigo 5º da Constituição, que
determina que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei”. Portanto, com base no chamado “princípio
da Legalidade”, as normas de conduta sempre estarão previstas em Lei,
sendo necessário, portanto, verificarmos o que consiste a Lei e quais as
suas espécies.

2. ESPÉCIES DE NORMAS JURÍDICAS

A Constituição Federal é a nossa “Lei fundamental e suprema do


Estado Brasileiro”, e será nela onde buscaremos (direta ou indiretamente) o
fundamento de validade de qualquer norma, ou seja, está previsto na
Constituição quais as espécies legislativas e quais as regras às quais devem
se submeter.
Portanto, a primeira atitude necessária é trazemos ao estudo o
dispositivo constitucional do artigo 59 da CF/88 onde encontraremos quais
as espécies capazes de validamente introduzir as normas jurídicas no
Sistema do Direito Brasileiro.
Desta forma, em suma, teremos as seguintes espécies de Norma:

Art. 59. O processo legislativo compreende a


elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.

a) Emendas à Constituição

Consagrando a idéia da supremacia da ordem constitucional, o


legislador constituinte elegeu a emenda constitucional como um
instrumento capaz de alterar a Constituição Federal. Como o próprio
nome sugere é um remendo à Constituição, passando a fazer parte de
seu conteúdo.
Em relação ao alcance, as emendas constitucionais não podem
alterar as chamadas cláusulas pétreas, presentes no artigo 60, § 4.°,
incisos I a IV, da Constituição Federal.

b) Leis complementares e Leis ordinárias

A razão da existência da lei complementar se dá pelo fato de o


legislador constituinte entender que determinadas matérias, ainda que
importantes, não devem ser tratadas no texto da própria Constituição
(assim não serão objetos de emendas constitucionais, pois essas depois
de publicadas passam a compor o próprio texto da constituição).
Pode-se dizer que existem duas diferenças básicas entre a lei
complementar e a lei ordinária. A primeira delas é uma diferença
material, já que só pode ser objeto de lei complementar a matéria
expressamente prevista na Constituição Federal, enquanto as demais
matérias devem ser objeto de leis ordinárias. A segunda diferença,
também chamada de formal, refere-se ao processo legislativo na fase de
votação. Enquanto o quorum para aprovar a lei complementar é o
absoluto (maioria dos parlamentares existentes), o quorum que aprova a
lei ordinária é o simples ou relativo (maioria dos parlamentares
presentes no momento da votação).

c) Leis delegadas
A Lei Delegada é uma lei elaborada pelo presidente da República em
função de autorização expressa do Poder Legislativo e nos limites
impostos por este. Constitui delegação da função de legislar (que é típica
do poder legislativo e não do Presidente da república, já que este faz
parte do poder executivo), possibilitando ao Executivo regulamentar
assuntos mais próximos de si com maior grau de eficiência.

d) Medidas provisórias

O artigo 62 da Constituição Federal é bem claro em definir como


requisitos da medida provisória: relevância e urgência. Assim, presentes tais
requisitos, o presidente da República poderá editar medidas provisórias com
força de lei, devendo estas ser submetidas ao Congresso Nacional
imediatamente.
O Congresso acional, por sua vez, tem 60 dias, prorrogáveis por igual
período, para analisar o texto da medida provisória, sendo possíveis três
ocorrências: aprovação com ou sem alteração do texto; rejeição expressa
ou rejeição tácita.
No caso de aprovação, a medida provisória se converterá em lei
ordinária, sendo promulgada pelo presidente do Senado Federal, que a
remeterá ao presidente da República para publicação.
Se for rejeitada expressamente, será arquivada e caberá ao
presidente do Congresso Nacional baixar ato declarando-a ineficaz.
Se a análise não terminar no prazo de 120 dias, ficará caracterizada a
rejeição tácita, o que também acarreta a perda de eficácia da medida.
Obs.: Em relação ao alcance das matérias a serem regulamentadas por
meio de medidas provisórias, não podem elas regulamentar assuntos
reservados às leis complementares.

e) Decretos legislativos

Constituem espécie normativa cujo objetivo é veicular as matérias de


competência exclusiva do Congresso Nacional, basicamente previstas no
artigo 49 da Constituição Federal. O processo legislativo dessa espécie não
se encontra na Constituição Federal, pois cabe ao próprio Congresso
Nacional discipliná-lo.
Os decretos legislativos são instruídos, discutidos e votados em
ambas as Casas Legislativas e, se aprovados, são promulgados pelo
presidente do Senado Federal, na qualidade de presidente do Congresso
Nacional, que também determina sua publicação. Ressalte-se, ainda, que o
presidente da República nem sempre participa desse processo.
Como melhor exemplo do uso dos decretos legislativos está a
incorporação de tratados internacionais no Direito interno.

f) Resoluções
São atos normativos do Congresso Nacional, do Senado Federal ou da
Câmara dos Deputados, destinados a regulamentar suas matérias internas
ou de competência privativa.
Exemplos de resoluções são : Senado referendando uma nomeação,
fixação de alíquotas, suspensão de lei declarada inconstitucional pelo
Supremo Tribunal Federal e também autorização da elaboração de lei
delegada.

Conclusão:
Cada espécie normativa tem sua própria “competência com relação à
matéria que pode tratar” e por isso, mesmo que determinada norma tenha
respeitado o procedimento legislativo competente para a sua edição, se em
seu bojo disciplinar matéria que não é de sua competência, esta norma
poderá ser declarada inválida. O mesmo ocorre quando não foi respeitado o
correto processo legislativo de criação da norma.
No entanto, o que mais importa aqui é saber que cada espécie legal,
cada norma positiva, possui características específicas e distintas, todas
previstas na Constituição Federal.

Obs.: Diferenças entre lei complementar e lei ordinária:

• A lei complementar tem matéria especificada na Constituição, e a lei


ordinária trata do restante das matérias (matéria residual).
• Formalmente, a lei ordinária exige quorum de aprovação de maioria
simples/relativa (mais de 50% dos presentes). A lei complementar
exige quorum de aprovação de maioria absoluta (mais de 50% dos
membros existentes).

3- PROCESSO LEGISLATIVO:

Processo legislativo pode ser entendido como um conjunto de


disposições coordenadas que disciplinam um procedimento a ser observado
pelos órgãos competentes na produção e elaboração das leis e atos
normativos.

*Abaixo segue um fluxograma explicando o processo legislativo de lei


ordinária (a lei mais usada e mais comum, como o próprio nome diz é de
natureza ordinária, em oposição a algo de natureza
extraordinária/excepcional):

É através do processo legislativo que se elabora uma norma e se


chega até o momento de sua vigência. Esse processo comporta 3 fases: a
Fase introdutória, a fase constitutiva e a fase complementar.

3.1- Fases do processo legislativo


- Fase introdutória:
Inicialmente é proposto o projeto de lei. Iniciativa de lei é a
faculdade que se atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar
projetos de lei ao Poder Legislativo. Esse alguém pode ser:
a) parlamentar: membros e comissões do Congresso Nacional e
suas duas Casas;
b) extra parlamentar: chefe do Poder Executivo, procurador-
geral da República, STF, Tribunais Superiores, Ministério Público
e cidadãos.
Tais projetos de lei terão início na Câmara dos Deputados (na
maioria das vezes), ficando o Senado como Casa Revisora.
- Fase constitutiva:
Apresentado o projeto de lei ao Congresso Nacional, haverá
ampla discussão e votação nas duas Casas. Esse trabalho é chamado
de deliberação parlamentar, e, caso o projeto de lei seja aprovado
nas duas Casas Legislativas (Câmara dos deputados e Senado
Federal), o chefe do Poder Executivo (Presidente da república) deverá
participar do exercício vetando ou sancionando o projeto (deliberação
executiva). A fase constitutiva é composta por:
I) Discussão
II) Votação
III) Sanção ou veto
- Fase complementar:
Compreende a promulgação e a publicação da lei. Promulgar é
declarar a existência de uma lei e a inovação da ordem jurídica. A
regra geral é que o próprio presidente da República promulgue a lei,
mesmo nos casos em que seu veto tenha sido derrubado pelo
Congresso Nacional.
Já publicação significa uma comunicação dirigida àqueles que
devam cumprir a norma, cientes de sua existência e conteúdo, uma
vez que ela está publicada e conta com a eficácia que esse o ato lhe
dá. A fase complementar é formada por:
I) Promulgação
II) Publicação
4- DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

A CF/88, em seu Título II, classifica o gênero direitos e garantias


fundamentais em cinco capítulos (espécies):
Direitos Individuais;
Direitos Coletivos;
Direitos Sociais;
Direito à Nacionalidade;
Direitos Políticos.
• Direitos fundamentais: são os direitos humanos consagrados através
da CF.
• Natureza dos direitos fundamentais: normas constitucionais (na
medida em que se inserem no texto de uma CF).

Os direitos são bens e vantagens prescritos na norma constitucional,


enquanto as garantias são os instrumentos através dos quais se assegura o
exercício desses direitos.

• Abrangência dos direitos e garantias fundamentais


Ler art. 5º, caput.
O art. 5º, caput, da CF/88 estabelece que todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e ao
estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, a
liberdade, a igualdade, etc (rol exemplificativo).
O caput do art. 5º faz referência expressa a brasileiros e estrangeiros
residentes no país. Contudo, a doutrina e o STF entendem que os
estrangeiros não residentes (por ex. turista), os apátridas e as pessoas
jurídicas também seriam abrangidos pelos direitos desse artigo. Nada
impediria, portanto, que um estrangeiro, de passagem pelo território
nacional, ilegalmente preso, impetrasse habeas corpus para proteger o seu
direito de ir e vir.

4.1 DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS (ART. 5º


DA CF/88):
O artigo 5º da Constituição Federal enuncia os direitos individuais e
coletivos, abaixo relacionados e agrupados:

A) DIREITO À PRIVACIDADE (Art. 5º, X, da CF)


Ler inc. X!
O direito à privacidade engloba o direito à vida privada, intimidade,
honra e imagem.
• Vida privada é que se contrapõe à vida pública. Por
privacidade entende-se o nível de relacionamento social que o
indivíduo mantém oculto do público em geral, tais como a vida
familiar e os segredos de negócios.
• A intimidade implica o "eu" do indivíduo, que tem direito de
criar um espaço impenetrável mesmo aos mais próximos, diz
respeito aos seus segredos pessoais (ex.: segredos pessoais e
orientação sexual, coisas escritas em diário).
• Direito à honra: Possui dois aspectos: o da honra subjetiva e
o da honra objetiva. A primeira, em apertada síntese, implica o
sentimento de autoestima do indivíduo; a segunda parte do
parâmetro do conceito social que o indivíduo possui.
• Direito à imagem: Divide-se em imagem retrato, que implica
o direito à reprodução gráfica (foto, desenho, filmagem), e
imagem atributo, que compreende as características do
conjunto de atributos cultivados pelo indivíduo e reconhecidos
pelo conjunto social.

É aqui nesse direito fundamental que observamos a


probabilidade de ocorrência dos crimes contra a honra previstos no
Código penal, tais crimes são a calúnia, a injúria e a difamação:

• Calúnia: É quando se imputa falsamente a alguém um fato


definido como crime. Para que seja configurada a calúnia é
necessário que tal afirmação (a publicidade da calúnia) venha a
conhecimento de outras pessoas além do próprio ofendido.
• Difamação: É quando se atribui a alguém fato ofensivo à sua
reputação perante à outras pessoas (ofensa à honra objetiva).
Não importa se o fato seja falso ou verdadeiro, diferente da
calúnia que deve ser uma imputação falsa. Além disso, no caso
de difamação, não se necessita que seja um fato definido como
crime. A difamação deve ser ouvida por terceiros para que
configure o crime, condição necessária para lesionar a
reputação do ofendido.
• Injúria: É ofender a dignidade de alguém (honra subjetiva).
Não há imputação de fatos, mas emissão de conceitos sobre a
vítima, que atingem seus atributos pessoais, deixando a
pessoa ofendida, magoada ou humilhada em seu íntimo.

B) DIREITO À LIBERDADE:
O indivíduo exerce sua liberdade por meio da autonomia da vontade.
Só deixará de fazer algo se a norma limitar ou proibir determinados atos e
comportamentos.

B.1) LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DE PENSAMENTO (ou direito de


opinião) (ART.5º, IV e V)
Ler inc. IV e V!
A Constituição assegurou a liberdade de manifestação do
pensamento, vedando o anonimato (o anonimato é a ocultação da
identidade para fugir à responsabilidade civil por danos patrimoniais ou
morais ou responsabilidade penal por injúria, difamação ou calúnia). Caso
durante a manifestação do pensamento se cause dano material, moral ou à
imagem, assegura-se o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da
indenização.

Manifestação do pensamento: art. 5º, IV da CF – a liberdade pressupõe


responsabilidade. A CF veda o anonimato, justamente para que haja
responsabilização de quem viola direito de terceiros.
• Direito de resposta - Por esse direito, fica garantida ao indivíduo a
resposta não só em casos de ofensa à honra, mas também em qualquer
situação de agravo. É assegurado pela Constituição Federal o direito de
resposta, ou seja, o ofendido injuriado, difamado ou caluniado, em
decorrência de divulgação de notícia ou informação jornalística, radiofônica
ou televisiva, tem o direito de ver publicado sua resposta desmentindo ou
esclarecendo o que já foi dito, além de indenização por perdas e danos
materiais e/ou morais.

B.2) LIBERDADE DE INFORMAÇÃO (ART. 5.°, XIV, XXXIII e XXXIV, b)


Ler inc. XIV!
Trata-se do direito de informar e de ser informado.
Ler inc. XXXIII!
Completando tal direito fundamental, o art. 5°, XXXIII estabelece que
todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo
sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Essa regra é complementada pelo direito de obtenção de certidões
fixado no artigo 5º, XXXIV, b da CF/88.
Ler inc. XXXIV, b, CF/88!
Obs.: Devem ser expedidas no prazo de 15 dias, contado do registro do
pedido no órgão expedidor.

B.3) LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, CRENÇA E CULTO (ART. 5.°, VI A


VIII)
Ler inc. VI a VIII!
Obs.: um exemplo de obrigação a todos imposta é o serviço militar
obrigatório nos termos do art. 143, §§ 1º e 2° e o voto – art. 14, §1º, I. Na
obrigação legal imposta a todos, a exemplo do voto e serviço militar (como
dito anteriormente), pode ser alegada a escusa de consciência (entende-se
como tal a “desculpa” daqueles que após alistados, alegarem
imperativo de consciência decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política para se eximirem de exercer
atividade de caráter essencialmente militar) , desde que cumpra uma
prestação alternativa, sem cunho punitivo. Não cumprindo a obrigação
imposta a todos ou a prestação alternativa, a pessoa sofre a sanção do art.
15, IV, da CF (que é a perda dos direitos políticos, ex: votar e ser votado,
iniciativa popular de lei, etc). Observe o duplo descumprimento: para ser
privado de direitos a pessoa deve se recusar a cumprir obrigação legal a
todos imposta e a prestação alternativa fixada em lei; Caso ocorra o duplo
descumprimento é que poderá haver a perda dos direitos políticos;
Vale dizer que desde o advento da República existe separação entre
Estado e Igreja, sendo o Brasil um país leigo, laico ou não confessional, não
existindo, portanto, qualquer religião oficial na República Federativa do
Brasil.

B.4) LIBERDADE DE PROFISSÃO (ART.5º, XIII)


Ler inc. XIII!
A finalidade aqui é proibir que o Poder Público crie normas ou critérios
que levem o indivíduo a exercer oficio ou profissão em desacordo com sua
vontade. É norma de eficácia contida, podendo a lei infraconstitucional
limitá-la, criando requisitos ou qualificações para o exercício de
determinadas profissões (ex. exame de ordem).

C) INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO (ART. 5º, XI)


Ler inc. XI!
Ou seja, sem o consentimento do morador só poderá nela penetrar:
a) Por determinação judicial: somente durante o dia;
b) Em caso de flagrante delito, desastre ou para prestar socorro:
poderá penetrar sem o consentimento o morador, durante o dia ou
à noite, não necessitando de determinação judicial.
Obs.: O que deve ser entendido por dia ou noite?
Horário das 6 às 18h.
Obs.: O que devemos entender por casa?
Segundo a doutrina e a jurisprudência, casa abrange não só o
domicílio, como também o escritório, oficinas, garagens ou até os
quartos de hotéis, dentre outros.

D) DEFESA DO CONSUMIDOR (ART. 5.° XXXII)


Ler inc. XXXII, CF.
Haverá defesa do consumidor por instituição legal, visando proteger
o adquirente de bens e mercadorias, para seu uso ou consumo, sem
intenção de revenda ou intermediação em atividade comercial ou prestação
de serviço.
A Constituição Federal de 1988 estabeleceu regras protetivas para o
consumidor, destacando-se os seguintes dispositivos legais:

• Art. 5°, XXXII: "O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do


consumidor"

• Art. 24: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar


concorrentemente sobre: (...) VIII - responsabilidade por dano ao meio
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico".
• Art. 150, § 5°: "A lei determinará medidas para que os consumidores
sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e
serviços".

• Art. 170: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho


humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna,
conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
(...) V - defesa do consumidor".

Obs.: Importante dizer que no tocante ao direito brasileiro, os


conceitos gerais de consumidor e fornecedor e a noção de produto
e serviço, atendendo aos preceitos constitucionais, foram
regulados pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor, Lei n.
8.078, de 11.09.1990.

4.2) DOS DIREITOS SOCIAIS (ART. 6º)


Ler art. 6º!
4.2.1) DOS DIREITOS TRABALHISTAS (ART. 7º, 8º E 9º)
No art. 7º a CF insere os principais direitos trabalhistas em 34 itens.
Entre outros direitos o texto arrola o salário mínimo, o 13º salário, o FGTS, o
aviso prévio, seguro-desemprego, horário de trabalho, repouso semanal
remunerado, as férias, etc.
É livre a associação profissional ou sindical (art. 8º). Assegura-seo
direito de greve (art. 9º).
Na atividade privada o direito de greve é assegurado, desde que se
evitem abusos e se mantenham os serviços essenciais, para o atendimento
das necessidades inadiáveis da comunidade. A greve deve ser utilizada
somente como último recurso, depois de frustradas as negociações ou
verificada a impossibilidade de solução por via arbitral. Cabe aos sindicatos
convocar a assembléia geral para definir as reivindicações e deliberar sobre
eventual paralisação coletiva de serviços. No serviço público o direito de
greve depende de lei específica, ainda não editada (art. 37, VII).
Bons estudos e boa prova para todos.

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