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2018-2

Topografia – Aula 2

Prof.: Sergio/Aline
Escalas
• Objetivo do levantamento topográfico
– Representação gráfica suficientemente fiel
– “Suficientemente fiel”

• Faz sentido uma representação gráfica de um terreno em tamanho real?

“Relação entre o valor da distância medida no desenho e sua


Escala (E) correspondente no terreno”

E=d/D

d: medida linear gráfica (desenho)


D: medida linear real (terreno)
Escalas: Representação Gráfica
• Em geral, representações reduzidas
• Escala: medida real x representada
• Indicação:
1 : M ou 1/M
• Exemplo:
Escala 1 : 10.000
‒ Significa que 1 cm no desenho equivale a 10.000 cm (ou 100m) na realidade
Escolha da Escala
• Exemplo:
Deseja-se que um detalhe de 20cm seja representado com um
tamanho mínimo de 2mm

M ≤ D/d
M ≤ 0,20/0,02 = 100

• Portanto...
E = 1 : 100 .... ou .... 1 : 50 .... ou 1 : 20...
Escalas
➢ Principais escalas:
• 1:100; 1:250; 1:500; 1:1.000; 1:2.000;
➢ Tamanho:

• Escala grande:
• Denominador pequeno (1:100, 1:200);
• Pequenas áreas;
• Mais detalhes

• Escala pequena:
• Denominador grande (1:10.000; 1:500.000);
• Áreas grandes;
• Menos detalhes;
Escalas – Erros de Graficismo
• Erro que o desenhista comete ao marcar pontos no desenho
– Acuidade visual
– Habilidade média
– Qualidade dos instrumentos

• Erro de graficismo máximo aceitável:


– 0,20 mm ou 0,25 mm
Escalas: Precisão
• Corresponde ao erro de graficismo aceitável
– Conversão do erro para as dimensões reais

• Exemplo: erro de graficismo 0,2 mm, em uma escala 1 : 10.000


resulta em um erro de 2 m.

• Para muitas obras esse erro é inviável...


exigindo assim uma escala maior!
Escalas: Precisão das medidas
em campo
• Com que precisão devemos medir em campo?
• Mais precisão → Maior custo
• A menor precisão que atenda aos critérios!
• Qual é essa?
• A precisão tal que os erros do campo sejam inferiores a Eg . M
• Exemplo: numa escala 1 : 10.000 em que o Eg.M = 2 m, não faz
sentido medir, em campo, com precisão maior que 1m.
Escalas Usuais
• Plantas Topográficas: até 1 :
10.000
– Construção Civil: (1:)
20, 50, 100 e 200
– Obras de grande porte:
(1:) 500, 1.000, 2.000 e
10.000
Escalas Usuais
• Plantas Cadastrais:
– Planta Cadastral: (1:) 2.000 e
10.000
Escalas Usuais
• Cartas: de 1:10.000 até 1:100.000
– Planejamento regional
– IGC e EMPLASA: 1:10.000
– IBGE: (1:) 50.000, 100.000 e 250.000
Escalas Usuais
• Mapas: de 1:100.000 ou
mais
– Estados Brasileiros:
1:100.000
– Brasil: 1:1.000.000,
1:5.000.000,
1:10.000.000
Escalas Gráficas
É a representação gráfica de várias distâncias do terreno sobre uma linha reta graduada.
É constituída de um segmento à direita da referência zero, conhecida como escala primária.
Consiste também de um segmento à esquerda da origem denominada de Talão ou escala de fracionamento, que é
dividido em submúltiplos da unidade escolhida graduadas da direita para a esquerda.
A Escala Gráfica nos permite realizar as transformações de dimensões gráficas em dimensões reais sem efetuarmos
cálculos. Para sua construção, entretanto, torna-se necessário o emprego da escala numérica.
O seu emprego consiste nas seguintes operações:
1º) Tomamos na carta a distância que pretendemos medir (pode-se usar um compasso).
2º) Transportamos essa distância para a Escala Gráfica.
3º) Temos o resultado obtido.
Escalas – Exercício Resolvido

1. Determinar a precisão mínima para as escalas:


1:500, 1:1.000 e 1:10.000

Eg = 0,2mm
1:500 → 0,2 * 500 = 0,1m
1:1000 → 0,2 * 1000 = 0,2m
1:10000 → 0,2 * 10000 = 2m
Escalas - Exercícios
➢ Exercícios:
1) Qual das escalas é maior: 1:1.000,00 ou 1:1.000?

2) Qual das escalas é menor: 1:10 ou 1:1.000?

3) Determinar o comprimento de um rio onde a escala


no desenho é de 1:18.000 e o rio foi representado
por uma linhas de 17,5cm?

4) Qual a escala de uma carta sabendo que as


distâncias homólogas da carta e do terreno são de
225mm e 4,5km.
Escalas - Exercícios
5) Qual o comprimento de uma estrada de 2500m representada na escala de
1:10.000?

6) Calcular o comprimento no desenho de uma rua de 30m nas escalas abaixo:


1:100 =
1:200 =
1:500 =
1:1000=

7) As dimensões de um terreno foram medidas em uma carta e os valores


obtidos foram de 250mm de comprimento por 175mm de largura. Sabendo que a
escala é de 1:2000, qual a área do terreno em m²?

8) Se a avaliação de uma área resultou em 2575cm² para uma escala de 1:500,


quantos m² corresponderá a área do terreno?
OBJETIVOS
• Gerais
• Noções básicas de Cartografia

• Específicos
• Definições de Cartografia;
• Classificações;
• Formas de representação
• Sistemas de Coordenadas
Definições

• O que é?

• É um conjunto de operações científicas, artísticas e técnicas produzidas a


partir de resultados de observações diretas ou de explorações de
documentação, tendo em vista a elaboração de cartas, plantas e outros tipos
de apresentação e também a sua utilização.
Definições
Conceito Moderno de Cartografia
Organização, apresentação, comunicação e utilização da geoinformação nas
formas visual, digital ou táctil, que inclui todos os processos de preparação de
dados, no emprego e estudo de todo e qualquer tipo de mapa.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)


Cartografia é a arte de levantamento, construção e edição de mapas e cartas
de qualquer natureza.

Conceito Moderno de Mapa


Apresentação ou abstração da realidade geográfica, ferramenta para
apresentação da informação geográfica nas modalidades visual, digital e tátil.
Aplicações da
Cartografia
Todas as atividades que de alguma forma necessitem conhecer parte
da superfície terrestre: Projetos de Engenharia (Construções de
Estradas, Usinas, Cidades, Parques) e no planejamento e
monitoramento regional do meio ambiente (Recursos Naturais,
Agricultura, Florestas, Hidrografia, etc.

Cartografia Atual:

Softwares apropriados são desenvolvidos e objetivam viabilizar a


utilização de produtos resultantes das novas tecnologias de captação
e processamento da informação espacial, como é o caso das
imagens de satélites, dos dados obtidos por levantamentos com
GPS e das imagens retificadas de fotografias aéreas (as ortofotos
digitais).
Forma da
Terra
A forma de nosso planeta (formato e suas dimensões) é um tema que vem
sendo pesquisado ao longo dos anos em várias partes do mundo. Muitas
foram as interpretações e conceitos desenvolvidos para definir qual seria
a forma da Terra.

Pitágoras em 528 a.C. introduziu o conceito de forma esférica para o


planeta, e a partir daí sucessivas teorias foram desenvolvidas até
alcançarmos o conceito que é hoje bem aceito no meio científico
internacional.
Superfície Real – A Esfera
Achatada
A superfície terrestre sofre freqüentes alterações devido à natureza
(movimentos tectônicos, condições climáticas, erosão, etc.) e à ação do
homem, portanto, não serve para definir forma sistemática da Terra.

• A fim de simplificar o cálculo de coordenadas da superfície terrestre foram


adotadas algumas superfície matemática simples.
• Uma primeira aproximação é a esfera achatada nos pólos.
Geóide

• O matemático alemão CARL FRIEDRICH GAUSS (1777-


1855), introduziu o conceito de GEÓIDE, que corresponde à
superfície do nível médio do mar homogêneo (ausência de
correntezas, ventos, variação de densidade da água, etc.)
supostamente prolongado por sob continentes.
• Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração
(gravitacional) e força centrífuga (rotação da Terra).
Geóide
A Terra não é uma esfera perfeita A Terra é um Geóide

Campo Gravitacional

Nível das Mares

Geração da superfície gravitacional mais próxima ao nível


médio das mares - GEÓIDE
Geóide

• Os diferentes materiais que compõem a superfície terrestre


possuem diferentes densidades, fazendo com que a força
gravitacional atue com maior ou menor intensidade em locais
diferentes.
• As águas do oceano procuram uma situação de equilíbrio,
ajustando-se às forças que atuam sobre elas, inclusive no seu
suposto prolongamento.
• A interação (compensação gravitacional) de forças buscando
equilíbrio, faz com que o geóide tenha o mesmo potencial
gravimétrico em todos os pontos de sua superfície.
Elipsóide

• É preciso buscar um modelo mais simples para representar o nosso


planeta. Para contornar o problema que acabamos de abordar lançou-se
mão de uma Figura geométrica chamada ELIPSE que ao girar em torno
do seu eixo menor forma um volume, o ELIPSÓIDE DE REVOLUÇÃO,
achatado no pólos.
• Assim, o elipsóide é a superfície de referência utilizada nos cálculos que
fornecem subsídios para a elaboração de uma representação
cartográfica.
• Muitos foram os intentos realizados para calcular as dimensões do
elipsóide de revolução que mais se aproxima da forma real da Terra, e
muitos foram os resultados obtidos.
Cartografia –
Referências Geodésicas
• Para representar a superfície terrestre em um plano, é necessário que se adote uma
superfície de referência, que corresponda a uma figura matematicamente definida;
• O elipsóide de revolução, gerado por uma eclipse rotacionada em torno de eixo menor, é a
figura geométrica que mais se aproxima da forma real da Terra;
• Existem elipsoides de várias dimensões e várias posições em relação ao geóide local. Essas
posições são definidas pelos Datum Horizontal e Datum Vertical de cada sistema de
referência
As três superfícies
Cartografia - Elipsóide
Como definir o espaço geográfico?
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
• A confecção de uma carta exige, antes de tudo, o Estabelecimento de um método,
segundo o qual, a cada ponto da superfície da Terra corresponda um ponto da carta
e vice-versa.
• Diversos métodos podem ser empregados para se obter essa correspondência de
pontos, constituindo os chamados "sistemas de projeções".
• A teoria das projeções compreende o estudo dos diferentes sistemas em uso,
incluindo a exposição das leis segundo as quais se obtêm as interligações dos
pontos de uma superfície (Terra) com os da outra (carta)
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Conceitos
• São estudados também os processos de construção de cada tipo de projeção e
sua seleção, de acordo com a finalidade em vista.
• O problema básico das projeções cartográficas é a representação de uma
superfície curva em um plano. Em termos práticos, o problema consiste em se
representar a Terra em um plano.
• Como sabemos, a forma de nosso planeta é representada, para fins de
mapeamento, por um elipsóide (ou por uma esfera, conforme seja a aplicação
desejada) que é considerada a superfície de referência a qual estão relacionados
todos os elementos que desejamos representar.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Conceitos
• Podemos ainda dizer que não existe nenhuma solução perfeita para o
problema, e isto pode ser rapidamente compreendido se tentarmos fazer
coincidir a casca de uma laranja com a superfície plana de uma mesa. Para
alcançar um contato total entre as duas superfícies, a casca de laranja teria que
ser distorcida.
• Embora esta seja uma simplificação grosseira do problema das projeções
cartográficas, ela expressa claramente a impossibilidade de uma solução
perfeita (projeção livre de deformações).
OrangeWorld
un1monte
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Conceitos
• Podemos dizer que todas as representações de superfícies curvas em um plano
envolvem: "extensões" ou "contrações" que resultam em distorções ou "rasgos".
• Diferentes técnicas de representação são aplicadas no sentido de se alcançar
resultados que possuam certas propriedades favoráveis para um propósito
específico.
• A construção de um sistema de projeção será escolhido de maneira que a carta
venha a possuir propriedades que satisfaçam as finalidades impostas pela sua
utilização.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Conceitos: Propriedades da
Carta Ideal
• O ideal seria construir uma carta que reunisse todas as propriedades,
representando uma superfície rigorosamente semelhante à superfície da Terra.

• Esta carta deveria possuir as seguintes propriedades:

• 1- Manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas


(conformidade angular).

• 2- Inalterabilidade das áreas (equivalência).

• 3- Constância das relações entre as distâncias dos pontos representados e as


distâncias dos seus correspondentes (eqüidistância).
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
São possíveis estas
propriedades?
• Essas propriedades seriam facilmente conseguidas se a superfície da
Terra fosse plana ou uma superfície desenvolvível.
• Como tal não ocorre, torna-se impossível a construção da carta ideal,
isto é, da carta que reunisse todas as condições desejadas
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Qual a Solução?
• A solução será, portanto, construir uma carta que, sem possuir todas as condições
ideais, possua aquelas que satisfaçam a determinado objetivo.
• Assim, é necessário ao se fixar o sistema de projeção escolhido considerar a
finalidade da carta que se quer construir.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Em Resumo
• As representações cartográficas são efetuadas, na sua maioria, sobre
uma superfície plana (Plano de Representação onde se desenha o
mapa).
• O problema básico consiste em relacionar pontos da superfície
terrestres ao plano de representação. Isto compreende as seguintes
etapas:
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Etapas da Elaboração da
Projeção:
• 1º) Adoção de um modelo matemático da terra (Geóide) simplificado. Em geral, esfera
ou elipsóide de revolução;
• 2º) Projetar todos os elementos da superfície terrestre sobre o modelo escolhido.
(Atenção: tudo o que se vê num mapa corresponde à superfície terrestre projetada
sobre o nível do mar aproximadamente);
• 3º) Relacionar por processo projetivo ou analítico pontos do modelo matemático com o
plano de representação escolhendo-se uma escala e sistema de coordenadas.
Cartografia - Datum
É uma superfície elipsoidal referenciada sobre a Terra – além do elipsoide, têm-se também a
“amarração” entre o geóide e o elipsóide

• Possui cinco parâmetros, dois para definir o elipsoide, e três para definir a
“amarração” (X, Y e Z) entre o elipsoide e o geóide;
• Utilizado X e Y como referência, não para Z;
• Existem dois tipos de datum planimétrico:
Geocêntricos: Referência no centro de massa da Terra, passível de uso Global;
Topocêntricos: Referência na superfície da Terra, uso local.
Cartografia - Datum

DATUM
"Datum", em cartografia refere-se ao modelo matemático teórico da representação da superfície da
Terra ao nível do mar utilizado pelos cartógrafos numa dada carta ou mapa.

Dado existirem vários datum em utilização simultânea, na legenda das cartas está indicado qual o
datum utilizado. De uma forma muito simplificada, datum providencia o ponto de referência a partir do
qual a representação gráfica dos paralelos e meridianos, e consequentemente do todo o resto que for
desenhado na carta, está relacionado e é proporcionado.
Tipo de DATUM: SAD69; AstroChua; Corrego Alegre; Indian; NAD27; NAD83; Spherical;
WGS84 e SIRGAS 2000.
Cartografia - Data
Datum Altimétrico
• Define a altura zero;
• Coincide com a superfície equipotencial que contém o nível médio das mares;
• Só necessário com dados de altimetria associados
Sistema Geodésico
 O sistemas geodésicos buscam uma melhor correlação entre geóide e
elipsóide

• Datum planimétrico - referência para os levantamentos


• constituído pelos seguintes parâmetros:
• semi-eixo maior
• semi-eixo menor (achatamento)
• componentes de um vetor de translação (x,y,z)

• Datum Altimétrico - origem das altitudes


• determinado pelo nível médio dos mares
Cartografia – Sistema Geodésico
Sistemas Geodésicos no Brasil
A) Córrego Alegre
Datum Planimétrico - Córrego Alegre
Elipsóide Internacional de Rayford

B) SAD-69
Datum Planimétrico - Chuá (Minas Gerais)
Elipsóide UGGI67 (União Geodésica e Geofísica Internacional de
1967)

C) SIRGAS 2000 (resolução 25/02/2005)


Datum Planimétrico - Chuá (Minas Gerais)
Elipsóide UGGI67 (União Geodésica e Geofísica Internacional de
1967)
Modelo Matemático da Terra
Sistema Geodésico
Cartografia – Datum
WGS 84
• O datum planimétrico World Geodetic System 1984 – WGS84 é comumente encontrado;
• Constituído para validade global – pode ser utilizado no mundo todo – datum geocêntrico;
• Ele é utilizado, por exemplo, no Global Positining System – GPS e no Google Earth;
Cartografia – Transformação Datum
Cartografia – Sistema de Coordenadas
Cartografia - Projeções
• A projeção cartográfica utilizada na confecção do mapa é determina as deformações
presentes no mapa, assim a projeção escolhida deve possuir propriedades que atendam aos
objetivos da sua utilização. Estas propriedades podem ser classificadas em três tipos:

• Conformidade ou Isogonal – mantém a fidelidade aos ângulos observados na superfície de


referência da Terra, conservando a forma da superfície mapeada ;

• Equivalência ou Isometria – conserva as relações de superfície, mantendo a área da


superfície mapeada inalterada em relação à área real do terreno;

• Eqüidistância – mantém a proporção entre a distância dos pontos representados no plano e


os correspondentes na superfície de referência em determinadas direções.
Cartografia - Projeções

Projeção cônica – os meridianos e paralelos geográficos são projetados


em um cone tangente, ou secante, à superfície de referência,
desenvolvendo, a seguir, o cone num plano
Cartografia - Projeções

Projeção plana ou azimutal – a projeção é construída com base num


plano tangente ou secante a um ponto na superfície de referência.
Cartografia - Projeções

Projeção cilíndrica - a projeção dos meridianos e paralelos geográficos


é feita num cilindro tangente, ou secante, à superfície de referência,
desenvolvendo, a seguir, o cilindro num plano.
Cartografia - Projeções
Diferentes Caminhos
que pode seguir
para confeccionar
uma carta.

Superfície Terrestre

Superfície de
Referência

Superfície de
Projeção

Plano
Cartografia - Projeções
Classificação das Projeções:
A) Propriedades geométricas conservadas:
• Conforme (ortomóficas ou isogonais) => conserva ângulos
• Equivalentes (ou isométricas) => conserva área
• Eqüidistantes => conserva a distância em certas direções

B) Quanto ao método de construção


• Geométricas => princípio de projeção geométrica

Analíticas => projeções são construídas através de leis matemáticas


Cartografia – Sistemas de Coordenadas
Geográficos
Sistema de Projeção UTM
• A Universal Transversa de Mercator (UTM) é um sistema de projeção cartográfica e
corresponde a uma modificação da projeção de Mercator, onde o cilindro secante é colocado
em posição transversa. Este sistema foi adotado pela Diretoria de Serviço Geográfico do
Exército e pelo IBGE como padrão para o mapeamento sistemático do país;
Sistema de Projeção UTM
• O sistema é constituído por 60 fusos de 6º de longitude, numerados a partir do antimeridiano
de Greenwich, seguindo de oeste para leste até o encontro com o ponto de origem (Figura
16). A extensão latitudinal está compreendida entre 80º Sul e 84o Norte. O eixo central do
fuso, denominado como meridiano central, estabelece, junto com a linha do Equador, a
origem do sistema de coordenadas de cada fuso.
Sistema de Projeção UTM
Sistema de
Projeção UTM
• Cada fuso apresenta um único sistema plano de coordenadas, com valores que se repetem em todos os fusos. Assim,
para localizar um ponto definido pelo sistema UTM, é necessário conhecer, além dos valores das coordenadas, o fuso
ao qual as coordenadas pertençam, já que elas são idênticas de em todos os fusos;
• Como convenção atribui-se a letra N para coordenadas norte-sul (ordenadas) e, a letra E, para as coordenadas leste-
oeste (abscissas). Um par de coordenadas no sistema UTM é definido, assim, pelas coordenadas (E, N).
• Cada fuso, na linha do Equador, apresenta, aproximadamente, 670 km de extensão leste-oeste, já que a circunferência
da Terra é próxima a 40.000 km. Como o meridiano central possui valor de 500.000 m, o limite leste e oeste de cada
fuso corresponde, na linha do Equador, respectivamente, valores próximos a 160.000 m e 830.000 m (IBGE,2005).
• Devido à sua extensão longitudinal, o território brasileiro possui por oito fusos UTM: do fuso 18, situado no extremo
oeste, ao fuso 25, situado no extremo leste do território (Figura 19). Como quase toda a extensão latidudinal do território
está situada no hemisfério sul, as coordenadas situadas ao norte da linha do Equador, que deveriam apresentar valores
crescentes e seqüenciais a partir do 0, de acordo com a convenção atribuída à origem do sistema de coordenadas,
apresentam valores crescentes e seqüenciais a partir de 10.000.000 m, dando continuidade às coordenadas atribuídas
ao hemisfério sul
PROJEÇÃO UTM

Universal Transversa de Mercator

ORIGEM: Século 18, mas só foi utilizada praticamente após a 1ª Guerra


Mundial pelo Exército Americano.

Universal: é devido à utilização do elipsóide de Hayford (1924), que era


conhecido como elipsóide Universal, como modelo matemático de
representação do globo terrestre.

Transversa: é o nome dado a posição ortogonal do eixo do cilindro em


relação ao eixo menor do elipsóide.

Mercator: (1512-1594), holandês, considerado pai da cartografia. Foi o


idealizador da projeção que apresenta os paralelos como retas
horizontais e os meridianos como retas verticais.
CARACTERÍSTICA DA PROJEÇÃO UTM

Como o globo terrestre pode ser aproximado a uma circunferência (360°),


uma divisão em sessenta fusos verticais faz com que cada fuso tenha 6° de
largura em longitude.
un1monte
PROJEÇÃO UTM

Tem por objetivo minimizar e controlar as distorções a um


nível tolerável, representando o globo num sistema
ortogonal (importante para levantamentos topográficos e
demais trabalhos).

•É a que mais se emprega em mapeamento, trabalhos


científicos, planejamento, projetos básicos de engenharia,
etc.
PROJEÇÃO UTM
PROJEÇÃO UTM
O sistema prevê a adoção de 60 cilindros transversos, que são
rotacionados de maneira que cada um cubra um fuso de 6º de
longitude, a partir do Antimeridiano de Greenwich.
n1monte
PROJEÇÃO UTM

O Quadriculado UTM é
diferente das
transformadas dos
meridianos e paralelos;
As coordenadas são
limitadas a 80º N e 84º
S; Coordenadas UTM
são representadas sem
o milhar.
PROJEÇÃO UTM

Além da divisão em fusos (numerados de 1 a 60) com 6º de


longitude, a projeção UTM pode ser dividida em zonas de 8º de
latitude, sendo identificadas de sul para norte pelas letras do
alfabeto (A até Z).
No caso do Brasil, o
seu território é
coberto
pelas regiões UTM
que vão do fuso 18 até
o 25 e das zonas H até
o N.
n1monte
n1monte
n1monte
CARACTERÍSTICAS DA PROJEÇÃO UTM
Os fusos UTM recebem um número como denominação
contado a partir do anti-meridiano 180°(meridiano oposto
ao Meridiano de Greenwich). O primeiro fuso recebe o
número 1 e assim consecutivamente no sentido leste até o
fuso 60.
CARACTERÍSTICAS DA PROJEÇÃO UTM
No sentido Norte-Sul, a divisão é feita em segmentos de 8°. A nomenclatura é usada somente
entre os paralelos 84° N e 80° S, começando a 80° S, com a letra C até a letra X. As letras I e O
são omitidas porque podem ser confundidos com números. A distorção nos pólos é muito
grande na projeção UTM.
A cada fuso é associado um sistema
cartesiano métrico de referência,
atribuindo à origem do sistema as
coordenadas 500.000 m, para contagem de
coordenadas perpendiculares ao Equador
(coordenada X), e 10.000.000 m ou 0 m,
para contagem de coordenadas
perpendiculares ao meridiano
central, para os hemisférios Sul e Norte
respectivamente (coordenada Y). Isto
elimina a possibilidade
de ocorrência de valores negativos de
coordenadas.
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Polo Norte

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32 ° S

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25 1
Jn1monte
Exercícios
1)Qual a diferença entre Geóide e Elipsóide? Qual deles é usado para os cálculos topográficos e geodésicos?
2)A questão refere-se às imagens abaixo.

Em relação às figuras, é correto afirmar que


a)expressam tipos de projeções básicas da técnica cartográfica, das quais se derivam a maioria dos mapas
conhecidos.
b)apresentam uma construção complexa de modelagem matemática da Terra, transformando a parte plana em
um mapa bidimensional.
c)geram distorções lineares no cilindro, no cone e no plano, respectivamente, considerando determinadas
propriedades geográficas.
d) caracterizam-se pela propriedade de deformação das áreas representadas, mantendo uma relação
constante com a superfície terrestre.
e)demonstram um plano de referência geodésica representado pela base dos levantamentos horizontais e
verticais de determinação altimétrica e planimétrica.

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