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Introdução
1- Conceito de geologia.
É o campo da ciência que se interessa pela origem do planeta Terra, sua história,
sua forma, a matéria que compõe e os processos que atuam ou atuaram sobre ele
sobre ele. É considerada uma das ciências da Terra, ou geociências, e os
geólogos são cientistas que estudam as rochas e os materiais derivados que
formam a parte externa do planeta.
2- Petróleo.
2
estado físico é gasoso e quando a mistura contém moléculas maiores seu estado
físico é líquido nas condições normais de temperatura e pressão (1 atm a 60°F).
3- Origem do petróleo.
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O termo petróleo engloba tanto o óleo como o gás.. Ele se acumula em outro tipo
de rocha sedimentar, chamada reservatório, ocupando pequenos espaços vazios
(poros) que existe entre os grãos da rocha-reservatório. Antes de o petróleo migrar
para os poros da rocha-reservatório, estes estão totalmente preenchidos por
água. A medida em que o petróleo vai sendo gerado, migra em direção à
superfície, pois possui menor densidade que a água. Por isto, para que seja
formada a acumulação de petróleo, também é necessário que haja uma rocha
impermeável acima do reservatório, para evitar que o petróleo flua até a
superfície.
5- O petróleo no mundo.
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qualidade do aço, os novos projetos de brocas e as novas técnicas de perfuração
possibilitam a perfuração de poços com mais de 10.000 metros de profundidade.
Assim, ao longo do tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de energia. Hoje,
com o advento da petroquímica, além da grande utilização dos seus derivados ,
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centenas de novos compostos são produzidos, muitos deles diariamente
utilizados, como plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes, adesivos,
solventes, detergentes, explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos etc. Com
isso, o petróleo, além de produzir combustível, passou a ser imprescindível às
facilidades e comodidades da vida moderna.
6- O petróleo no Brasil
Em 1919 foi criado o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, que perfura, sem
sucesso, 63 poços nos estados do Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná<
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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de Tabuleiro dos Martins, em Alagoas, e Taquipe, na Bahia. Na década de 60
foram os campos Carmópolis, em Sergipe, e Miranga, na Bahia. Ainda em
Sergipe, um marco notável dessa década foi à primeira descoberta no mar, o
campo de Guaricema.
O grande fato dos anos 70, quando os campos de petróleo do Recôncavo Baiano
estavam na maturidade, foi à descoberta da província petrolífera da Bacia de
Campos, RJ, através do Campo de Garoupa. Nessa mesma década outro fato
importante foi à descoberta na plataforma continental do Rio Grande do Norte do
Campo de Ubarana.
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Em 1982, entra em produção o campo de Curimã, na plataforma continental do
estado do Ceará, seguindo-se com a descoberta de novos campos, como os de
Xaréu, Atum e Espada. Nesse mesmo período, vários campos de petróleo foram
descobertos no continente da Bacia Potiguar, dentre eles, os campos de Fazenda
Belém (CE), Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Macau no Rio Grande do Norte.
8- Exploração.
Através das análises das fotos, são escolhidas as regiões mais prováveis onde
são feitos estudos no local.
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8.2- Estudos geofísicos.
A geofísica é a ciência que estuda os fenômenos físicos que afetam a Terra. Física
terrestre.
9- Perfuração.
Esse trabalho é feito através de uma torre que sustenta a coluna de perfuração,
formada por vários tubos. Na extremidade do primeiro tubo encontra-se a broca,
que, recebendo impulsos rotativos e aplicação de peso sobre si, tritura as rochas,
abrindo caminhos nas camadas subterrâneas.
10-Amostra de calha.
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10.1- Rocha.
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cadeias de hidrocarbonetos. Por serem mais leves que a água, tendem a migrar
para os pontos mais altos das estruturas. Podendo chegar até à superfície.
b) O arenito é uma rocha sedimentar com granulado grosso, formado por massas
consolidadas de areia. Sua composição química é a mesma da areia; assim, a
rocha compõe-se essencialmente de quartzo.
11- Perfilagem.
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O “string shot” é um tipo de perfil que permitir identificar com precisão as zonas
atravessadas pelo poço. Bastante utilizado quando das operações de pescaria.
12-Testemunhagem.
13-Teste de Formação.
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Indícios de “kick”, lama contaminada por hidrocarbonetos, correlação de
profundidade com formações correlatas, dentre outras informações, são sinais
típicos de decisão de realização de teste, visando melhor conhecer a formação em
fase de perfuração, assim como definir novas programações do transcorrer da
perfuração do poço.
1- Introdução.
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Um reservatório petrolífero consta de uma estrutura geológica, formada ao longo
do tempo, por fragmentos de rochas (rocha reservatório), contendo no seu interior
hidrocarbonetos, gerados a partir da matéria orgânica.
Localizado no subsolo e sob efeito da pressão e temperatura, possui
características distintas, conforme o tempo e as formas de como fora gerado. Uma
formação portadora de óleo é constituída de uma rocha reservatório e dos fluidos
nela contidos (óleo, água e gás).
São rochas com suficientes espaços entre os grãos, que permite a acumulação de
fluidos e possibilita que estes possam fluir de um ponto para outro internamente.
Os tipos de rochas reservatórios mais comuns são:
Arenito
Rochas carbonadas (calcário, calcarenito, etc.).
Conglomerados
Embasamento ou folhelho fraturado
1.1.1- Porosidade.
É definida como sendo a relação entre o volume dos espaços vazios de uma
rocha e o volume total desta, expresso em porcentagem.
1.1.2- Permeabilidade.
É uma medida da facilidade com que o fluido contido em um meio poroso, flui
através deste meio. A permeabilidade foi descoberta por um francês chamado
Darcy, que estabeleceu, para um fluxo linear, a seguinte lei:
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Para substituir o sinal de proporcionalidade pelo sinal de igualdade, há de se
introduzir uma constante “K”, a qual foi chamada de Darcy.
Como nos poços de petróleo o fluxo não é linear, ou seja, o fluxo é radial, a lei de
Darcy sofre adaptações, sendo substituído o comprimento “L” pela relação entre o
raio do reservatório (Re) e o raio do poço (Rw). Logo, a equação da lei de Darcy,
para um fluxo radial passa a ser a seguinte:
Portanto, a equação que define a permeabilidade é:
1.2.1- Viscosidade.
a) Temperatura.
b) Pressão.
c) Composição do óleo.
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O óleo é constituído de cadeias moleculares de hidrogênio e carbono originado da
decomposição de matéria orgânica que sofreu ao longo do tempo, a ação da
pressão e temperatura. É encontrado na natureza preenchendo os espaços
vazios das rochas porosas, cavernosas ou fraturadas, podendo estar, fisicamente,
nos estados, sólido, líquido ou gasoso.
Neste sistema, a água foi considerada arbitrariamente como sendo de oAPI = 10,
e o oAPI de qualquer óleo pode ser convertido em densidade através da seguinte
equação.
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Contém uma mistura líquida ou gasosa nas condições de reservatório, constituído
predominantemente de hidrocarbonetos, cuja temperatura crítica é próxima à
temperatura crítica do reservatório que a contém. Se a temperatura do
reservatório for ligeiramente superior à temperatura crítica do fluido, este é
chamado de gás condensado rico. Se a temperatura do reservatório for
ligeiramente inferior à temperatura do fluido, este é chamado de óleo volátio.
O gás seco é uma mistura gasosa nas condições de reservatório contendo uma
predominância de hidrocarbonetos, cuja cricodenterma é menor que a temperatura
do reservatório que a contém. Este fluido não apresenta formação de líquido no
reservatório quando descomprimido isotermicamente. O reservatório apresenta
como característica:
2- Mecanismo de produção.
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Neste tipo de reservatório não há capa de gás original nem uma zona de água
móvel (alimentação por aqüífero) em contato com o óleo. Ou seja, o reservatório
fechado, selado nos seus flancos, base e topo, por rocha capeadoras. No decorrer
do processo de produção, a pressão da formação tende a cair rapidamente e,
conseqüentemente, aumentar a razão do gás-óleo (RGO). Há produção de água,
porém em pequena quantidade emulsionada no óleo.
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Os poços localizados na base da estrutura tendem a produzir maiores volumes de
água. A razão gás óleo praticamente não aumenta, porém, ao longo da produção,
tende a cair.
A surgência dos poços é influenciada pela razão água óleo (RAO). Ou seja,
quando a RAO for excessiva, a coluna hidrostática formada na coluna de
produção pode interromper a surgência natural, sendo, neste caso, necessário a
intervenção de métodos de elevação artificial.
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1.1- Introdução.
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Este módulo tem por objetivo apresentar uma visão geral da perfuração de poços
de petróleo a partir da concepção geológica e geofísica formada na primeira fase
da exploração.
Finalidade,
Profundidade,
Percurso e
Diâmetro
1.2.1.3- Extensão (3) - São poços perfurados fora dos limites provados de uma
jazida visando ampliá-la ou delimitá-la. Poderá resultar como
descobridor de uma nova jazida, independente daquela para qual foi
indicado.
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1.2.1.4- Pioneiro Adjacente (4) - Perfurado após a delimitação preliminar do
campo visando descobrir novas jazidas; se ficar provado que se trata
da mesma jazida anterior será classificado como poço de extensão (3).
1.2.1.7 Injeção (8)- Poço perfurado com o objetivo de injetar fluido na rocha
reservatório.
1.2.1.8- Especial (9)- Poço perfurado sem que o objetivo seja encontrar
petróleo. Não deverá estar inserido em nenhuma das categorias
anteriores.
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c) Poço horizontal – Contempla esse tipo de poço àquele que permanece um
longo trecho na horizontal, ou muito próximo da horizontal. Na indústria de
petróleo esse tipo de poço é utilizado para fins de maior drenagem de
petróleo por um único poço.
Os poços horizontais também são utilizados para outros fins, tais como:
passagem de cabos elétricos sob; passagem de cabos telefônicos sob
leitos de lagoas, etc.
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petróleo nos Estados Unidos, atualmente este método continua a ser empregado,
mas em poços rasos e cujo objetivo é a produção de água.
Existem estudos para perfuração com método “aerado”, porém, ainda não utilizado
no Brasil.
Sua outra importante função e conduzir o fluido de perfuração (lama) pelo seu
interior até a broca e retorna pelo anular entre a coluna e o poço.
No método com mesa rotativa é usada uma haste quadrada, mais conhecida
como kelly, ou hexagonal, que recebe o movimento através de sua bucha que é
acoplada à mesa rotativa, transmitindo, então, o movimento à coluna.
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1.3.1.3- - Método rotativo com “Top Drive”
No método com “Top Drive” a rotação é dada diretamente para a coluna sem
necessidade de haste quadrada.
Uma vez determinado o local da perfuração, a locação deverá ser preparada para
receber a sonda. As etapas de preparação para perfuração são as seguintes:
Quando se dispõe de “Top Drive” na sonda pode-se perfurar dois ou três tubos de
cada vez, conforme o comprimento da torre da sonda, podendo a mesma
comportar seções de dois ou três tubos.
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- Certificar-se da existência dos protetores de rosca,
- Com o auxílio do “Cat line”, laçar o tubo com uma corrente logo abaixo do “Tool
joint “e suspendê-lo até a área da sonda”,
- Uma vez retirado o “Kelly” do poço, o tubo localizado logo abaixo deste é
“acunhado” na mesa da sonda.
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- Chegando à extremidade da coluna (broca) próxima ao fundo do poço, acionar a
bomba de lama e ajustar para zero o indicador de peso (Martin Decker)
- Reiniciar a perfuração.
1.4.2.1- Brocas
Brocas draga
Brocas de cones cortantes.
a) Brocas Tricônicas.
As brocas com três cones cortantes são, de longe, as mais usadas na perfuração
rotativa atualmente. Este tipo de broca possui três elementos principais:
Estrutura cortante,
Rolamento e
Corpo.
Até cerca de vinte anos atrás as brocas de diamantes naturais eram consideradas
ferramentas exclusivas para a perfuração de rochas duras e abrasivas,
explorando as conhecidas propriedades dos diamantes: altíssima dureza;
resistência compressiva e condutividade térmica. Entretanto, com os avanços no
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projeto, nos processos de fabricação e na escolha dos diamantes, esta broca está
sendo usada atualmente na perfuração de muitos tipos de rocha.
Desde o final da década de 70, uma broca, usando diamantes sintéticos, tem
apresentado grande desenvolvimento: é a broca PDC. A característica principal
deste tipo de broca é seu cortador, o PDC – “ Polycristalline Diamond Compact ”
( + 0,5 mm ) fixada a outra mais espessa ( + 3 mm ) de carbureto de tugstênio
num processo de alta temperatura e alta pressão. O cortador propriamente dito é
formado pela junção deste compacto a um corpo cilíndrico de carbureto de
tugstênio, que é posteriormente montado na face da broca.
Existem outros diversos tipos de brocas para diferentes tipos de operações:
brocas especiais para destruição de peixes, corte de testemunhos, perfuração
com turbina, dentre outras.
A ação das brocas pode ser por um ou uma combinação dos seguintes efeitos:
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Raspagem;
Lascamento;
Esmerilhamento e;
Esmagamento.
g) Acessórios da broca.
O sub broca ou substituto da broca - A broca tem a conexão pino para cima
e a coluna de perfuração a mesma conexão (pino) para baixo. Neste caso
para a união da broca com a coluna de perfuração a conexão deve possuir
extremidades caixa – caixa. Essa é a principal característica do sub broca.
Chave de broca – É uma ferramenta específica usada na sonda, cuja
finalidade é conectar e desconectar a broca. Possui uma forma compatível
com o encaixe existente na mesa rotativa.
1.4.3- Estabilizadores.
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Existem vários tipos de estabilizadores que podem ser colocados na coluna para
manter o calibre e a direção do poço. Tem os estabilizadores de camisa, de lamina
e os escariadores ou reamers.
Chaves flutuantes
Cunhas para Drill Pipes
Cunha para Drill Collars
Colar para Drill Collars
Cordas
Graxa
Pincel para limpeza e lubrificação das roscas
Chave hidráulica
Chave pneumática
Chave da válvula do Kelly
Etc.
1.4.5- Circulação.
1.4.6- Manobra.
Uma sonda que opera com o sistema rotativo deve dispor, na superfície, de um
conjunto de sistema que viabilize as operações de perfuração, quer nos aspectos
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técnicos ou nos aspectos de segurança. Em resumo, consta das facilidades que a
equipe da sonda necessita para o bom desempenho dos trabalhos.
Num sistema com método rotativo a Unidade de Perfuração deve dispor de dois
sistemas de operação: o sistema de superfície e de subsuperfície. O
primeiro compreende as instalações de superfície e as facilidades
disponíveis para promover as operações e a segurança do poço. O
segundo, compreende a composição da coluna de perfuração e seus
componentes (tubos, comandos, broca, etc.)
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Nas sondas convencionais a coluna
de perfuração é girada pela mesa
rotativa localizada na plataforma da
sonda. O torque é transmitido a um
tubo de parede externa poligonal – o
kelly – que fica enroscado à coluna
de perfuração.
Quando perfurando com motor de fundo, colocado logo acima da broca, o torque é
gerado pela passagem do fluido de perfuração. Este motor pode ser de
deslocamento positivo ou de turbina.
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São equipamentos
que permitem a
circulação da lama de
perfuração , cuja
função básica é
transportar os
cascalhos gerados
pela broca para a
superfície.
Este fluido compõe-se, em geral, de uma fase líquida (água ou óleo) e sólidos
dispersos (argila, baritina, etc.). Para o bombeio deste fluido existem as chamadas
bombas de lama, os tanques de tratamento e sucção além dos equipamentos
extratores de sólidos incorporados.
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formações perfuradas através da altura da lama existente dentro do poço; a
segunda barreira consta dos ESCP’s existentes na superfície., tais como:
BOP de gavetas
BOP anular
Manifold de perfuração
Queimador
Cabeça de revestimento
“Bernadão”.
Etc.
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servirá para fiscalização dos serviços e fornecimento de subsídios para a
perfuração de outros poços na mesma área do poço em operação.
As variáveis que podem ser registradas são o peso sobre a broca, a taxa de
penetração, a rotação e o torque na mesa, a velocidade e a pressão nas bombas
de lama, entre outros.
b) Indicador de Peso.
c) Manômetros.
São instrumentos usados para indicar a pressão dos fluidos. Podem ser instalados
na própria linha onde escoa o fluido ou em outro local, necessitando, neste caso,
de um sensor e uma mangueira de óleo.
d) Torquímetro.
e) Tacômetro.
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e registrador com alarme. O alarme alerta o sondador quando o nível de lama
excede ou cai abaixo dos níveis selecionados como normais de operação.
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gás ou mistura gás / líquido está restrito aos campos onde as formações são
muito duras e a taxa de penetração tende a ser muito baixa e onde as formações
apresentam pressões de poros muito baixas.
As lamas de base óleo são emulsões de água em óleo. Quando a taxa de água é
superior a 10% em volume (casos típicos dos sistemas usados no Brasil), faz-se
necessário o uso de emulsificantes. Nestas lamas, todos os sólidos são
considerados inertes pois não reagem com o óleo.
a) Massa Específica.
b) Parâmetros Reológicos.
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Para cada modelo reológico usado para caracterizar o fluido estão associados
certos parâmetros. Ao modelo de Bingham estão associados o limite de
escoamento e a viscosidade plástica. A viscosidade plástica é a medida da
resistência ao fluxo devido à ação cisalhante do próprio líquido e o atrito mecânico
entre os sólidos suspensos. O limite de escoamento é uma indicação da atração
elétrica entre as partículas quando o fluido está em movimento.
c) Força Gel.
A diferença entre a força gel inicial (medida no viscosímetro com o fluido quase em
fluxo) e a forma gel inicial (medida no viscosímetro após 10 minutos de repouso)
indica o grau de tixotropia do fluido de perfuração.
d) Filtrado.
O filtrado tem alguns efeitos adversos na perfuração e por isto deve ser
controlado. Tais efeitos podem ser:
Danos à formação produtora, onde este deve ser entendido como prejuízos
à vazão de produção: obstrução dos poros pelo carreamento de sólidos
pelo filtrado ou pelo inchamento de argilas hidratáveis, formação de
emulsão, etc.;
Desmoronamento de folhelhos hidratáveis;
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Prisão da coluna, provocada por estreitamento do poço devido a reboco
muito espesso.
e) Teor de Sólidos.
f) pH - potencial hidrogeniônico.
O termo pH é usado para expressar a concentração de íons de hidrogênio numa
solução aguosa.
O pH esta relacionado com a taxa de corrosão do fluido de perfuração. O pH dos
fluidos de perfuração é mantido no intervalo alcalino, isto é, em valores acima de
7, visando reduzir a taxa de corrosão e aumentar a taxa de dispersantes.
g) Teor de Cloretos.
h) Teor de Bentonita.
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A indicação da quantidade de sólidos ativos (argilas) é importante para identificar
as características coloidais do sistema. O teste consiste em titular uma amostra de
capacidade adsorvida das argilas.
i) Alcalinidades.
1.6.1- Perfilagem.
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É a operação realizada após a perfuração de uma fase do poço para obter uma
imagem visual de uma ou mais características (ou propriedades) de uma formação
em relação à profundidade. Tais imagens –perfis elétricos– são obtidos através do
deslocamento contínuo de um aparelho de perfilagem (sonda) descido a cabo até
a profundidade de interesse. As propriedades medidas podem ser elétricas
(resistividade, potencial eletroquímico natural, acústicas (tempo de trânsito em
ondas sonoras) e radioativas (radioatividade natural e induzida).
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As colunas de revestimento total ou parcial protegem as paredes do poço, garantindo assim
a integridade do poço e a continuidade dos trabalhos de perfuração.
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Cada coluna de revestimento é composta de tubos com cerca de 11 metros cada,
conectados individualmente no ato da descida, por enroscamento, com utilização
de equipamento próprio para manuseio e aperto.
O desmoronamento das paredes do poço, caso ocorra antes que seja revestido,
pode resultar em perda de tempo, pescaria ou mesmo abandono do poço.
Os lençóis freáticos mais próximos à superfície devem ser protegidos para evitar a
ação contaminante decorrente do fluido de perfuração, principalmente quando
este é densificado com o avanço da perfuração.
O fluido de perfuração deve circular no poço com pleno retorno. Como sua
densidade tende a aumentar com o aprofundamento da perfuração, as formações
superiores ou mais fracas devem ser protegidas para evitar que o fluido as
danifiquem e invadam causando perda de fluido.
Os fluidos das formações são mantidos sob controle por meio da pressão
hidrostática devido ao fluido de perfuração, em situações anormais, ou pela
aplicação de pressão adicional desde a superfície, em situações especiais de
kicks. Caso o poço apresente formações de baixa resistência expostas, estas
podem comprometer este controle, devendo ser previamente revestidas.
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A abertura de um poço permite a interligação das formações que podem estar
diferentemente pressurizadas. Para impedir que os fluidos contidos em uma
formação migrem para outra através do poço, é necessário que o poço seja
revestido e cimentado.
Sendo a água mais pesada que o óleo e o gás, esta sempre assume a posição
inferior nas formações porosas produtoras. Para que a produção de água seja
evitada, o poço é revestido e cimentado, sendo perfurado por meio de canhoneio
no intervalo ao óleo e/ou gás, para produção.
a) Ser estanque.
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As colunas de revestimento são previamente dimensionadas visando à seleção,
dentre os tipos de tubos disponíveis, daqueles que melhor se ajustem os esforços
que se estima venha a recorrer durante a perfuração e a produção do poço. Após
a estimativa dos esforços são aplicados fatores de segurança visando garantir a
coluna contra os imprevistos e incertezas.
Existem diversos tipos de roscas e conectores. As roscas mais comuns têm perfil
cônico para facilitar sua introdução e permitir o enroscamento e aperto para
vedação com o mínimo de voltas.
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a) Condutor.
b) Revestimento de superfície.
c) Revestimento intermediário.
Tem a finalidade de isolar e/ou proteger zonas de alta ou baixa pressão, zonas de
perda de circulação, formações desmoronáveis, formações portadoras de fluidos
corrosivos ou contaminantes de lama. A depender das características da área
pode-se ter a necessidade de mais de um revestimento intermediário. Em poços
rasos com pressão normal é comum não ser descida esta coluna. Sua faixa de
profundidade de assentamento é bem vasta. Variando de 1000 a 4000 m. É
cimentado somente na parte inferior e, às vezes, num trecho intermediário. É
sustentado na superfície por cunhas apropriadas, apoiadas no sistema de cabeça
de poço.
d) Revestimento de Produção.
Como o próprio nome indica, é descido com a finalidade de prover meios para
permitir os trabalhos de produção do poço, suportando suas paredes e
possibilitando o isolamento entre vários intervalos produtores e sua produção
seletiva.
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1.6.4- Cimentação.
Cimentação primária.
a) Cimentação secundária.
Tampão de cimento.
Recimentação.
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excessiva. Hoje, contudo, são muitas as aplicações de poços direcionais na
indústria de petróleo. Uma das mais recentes, a perfuração de poços
horizontais, tem se revelado extremamente eficaz no aumento da produção de
reservatório de pequena espessura.
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1.7.1.2- As principais ferramentas usadas na perfuração direcional.
b) Motor de fundo.
c)
É descido na extremidade da coluna entre o sub-broca e o sub-torto. Constitui-se
da ferramenta mais usada para iniciar a deflexão do poço. Acionado através do
bombeio do fluido de perfuração no interior da coluna de perfuração. Quando em
operação, faz girar a broca enquanto que, a coluna de perfuração, permanece
estática.
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d) Instrumentos de registro de inclinação
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a) Obter registros de inclinação e direção a diferentes profundidades medidas;
1.7.2- Pescaria.
50
d) Prisão da coluna, devido freqüentemente a:
Paradas na movimentação da
coluna e/ou na circulação de fluido
de perfuração (quebra de
equipamentos, kicks, perda de
circulação, teste de formação
prolongado, etc.). A coluna poderá
prender por acúmulo de cascalhos
ou sedimentos da lama de
perfuração no anular ou por
diferencial de pressões. A prisão
por diferencial de pressões ocorre
quando a coluna permanece sem
movimentação em contato com a
zona permeável. A formação do
reboco poderá isolar esta área e
submeter à coluna a um esforço tal
(do poço para a formação) que
impeça a sua movimentação
vertical (o esforço depende
obviamente, do peso específico do
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fluido, da pressão da formação e da
área de contato).
a) Agarramento Externo.
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“ Overshot “ - a ferramenta possui uma garra interna intercambiável. Permite
vedar, tracionar, percutir nos dois sentidos e transmitir torque à esquerda ao
peixe.
b) Agarramento Interno.
“ Taper Tap “ - Agarra abrindo uma rosca interna ao peixe. É usado em casos
onde há pouco espaço anular entre o tubo e o poço para agarramento externo
(comandos, e revestimentos de grandes diâmetros).
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b) Recuperação de pequenos objetos.
Sub-Cesta
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Cesta de Circulação Reversa.
Cesta dotada de uma válvula de desvio de fluxo, acionada por uma esfera lançada
da superfície. O fluxo impulsiona o peixe para o interior da cesta , que é descida
alguns centímetros no poço até o peixe passar pela aranha ou agarrador.
Magneto.
Ferramenta que incorpora um magneto permanente, atraindo e aprisionando fragmentos
ferrosos. Pode ser descido a cabo ou conectado à coluna de pescaria.
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c) Outros
Broca “ Mill ”
Wall Hook.
Estampador.
Ferramenta que possui uma face com metal mole com a qual se pode obter uma
impressão do topo do peixe
1.7.3- - Testemunhagem.
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testemunho é possível conseguir-se dados geológicos, de engenharia de
reservatórios, de completação e de perfuração. Os principais dados obtidos são:
Litologia;
Textura;
Porosidade;
Permeabilidade;
Saturação de óleo e de água;
Propriedades elásticas da rocha;
Estratificação, magnitude da Direção e inclinação das camadas;
Dados úteis para objetos de fraturamento e acidificação.
1.7.3.1- Testemunhagem com Barriletes Convencionais.
Tipicamente, a operação de
testemunhagem com barriletes
convencionais consiste na descida de
uma coroa, que é uma broca vazada, e
dois barriletes, um externo que gira
com a coluna, e um interno,
estacionário, onde se aloja o
testemunho. À medida que a coroa
avança, o cilindro de rocha não
perfurado é encamisado pelo barrilete
interno. O barrilete interno gira junto
com o externo até que a fricção, com o
testemunho, atinja o valor suficiente
para mantê-lo estacionário. Ao se
testemunhar o comprimento do
barrilete (9m, 18m ou 27m), o
testemunho é “cortado” e a coluna
retirada. O testemunho fica preso no
barrilete interno através da “aranha”.
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Um dos elementos mais importantes do processo de testemunhagem é a coroa,
ou broca testemunhadora. As coroas mais usadas atualmente são as de
diamantes naturais. A fabricação deste tipo de broca é o mesmo das brocas de
perfuração. Atualmente estão em uso coroas com diamantes artificiais (PDC) na
testemunhagem de formações moles e médias.
No topo do barrilete interno existe uma sede onde assenta uma esfera jogada da
superfície. Com isto o fluxo de lama é desviado para o espaço anular entre os dois
barriletes até a coroa.
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Os testes de formação podem ser a poço aberto ou a poço revestido. Além disso,
os testes podem ser convencionais ou seletivos. Nos convencionais, o intervalo a
ser testado está entre o packer e o fundo do poço; no seletivo, o intervalo fica
entre dois packers.
_________________________________________________________________
a) Completação Simples.
Caracteriza-se pelo poço possuir uma tubulação metálica, descida pelo interior
do revestimento de produção, da superfície até próximo à formação produtora.
Esta tubulação, acompanhada de outros equipamentos, denomina-se de
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completação de produção. Este tipo de completação possibilita produzir de
modo controlado e independente somente uma zona de interesse. Duas zonas
podem ser colocadas em produção pela mesma coluna, o que não é
recomendado para controle do reservatório.
b) Completação Dupla.
c) Completação Seletiva.
60
A completação de um poço, que é considerada investimento, é realizada em
etapas, que seguem geralmente a seguinte ordem cronológica, já descrita
anteriormente:
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A broca é utilizada para cortar os tampões de cimento e tampões mecânicos,
deixados no interior do poço quando do seu abandono temporário pela perfuração,
bem como restos da cimentação primária. O raspador é uma ferramenta com
lâminas retráteis, que desce raspando a parte interna do revestimento de
produção, retirando o que foi deixado pela broca.
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O vazamento pelo packer é observado a partir do momento que começar a cair
à pressão no revestimento e apresentar retorno pela coluna de trabalho na
superfície.
Pelas leis da física, para cada 10 metros de coluna d’água temos uma pressão
hidrostática equivalente a 14,22 psi. Assim, se numa profundidade de 1000 metros
a pressão estática da formação for maior que 1422 psi, o peso do fluido deve ser
maior que o da água, visando à obtenção de uma pressão hidrostática maior que a
pressão estática para uma mesma altura de fluido.
PH (psi) = C x x h
Onde:
C: Constante 0,17
: Peso do fluido (lbs/gal)
h: Profundidade (m).
63
petróleo
lama de perfuração
tampão viscoso
diesel
etc.
3.2.5- Circulação.
64
a) A circulação direta.
Ocorre com o bombeio de fluido pela coluna com retorno pelo anular. Como
exemplo citamos o corte de cimento, remoção de óleo do poço, substituição de
fluidos mais pesado, etc.
b) Circulação Reversa.
65
O sistema usado para perfilagem acústica é composto basicamente por um
transmissor, um receptor e um aparelho de medição. O transmissor é acionado por
energia elétrica, emitindo pulsos sonoros de curta duração que se propagam
através do revestimento, cimento e formação, antes de atingir dois receptores: um
a 3 pés e outro a 5 pés do transmissor. Aí são reconvertidos em sinal elétrico e
enviados para um medidor na superfície, através de cabos condutores.
O perfil VDL (densidade variável) registra a onda detectada pelo receptor que
está a 5 pés e apresenta-a , qualitativamente, durante um período de 1 ms
(começando 200 us e acabando a 1200us): as partes positivas da onda aparecem
em escuro, e as negativas em claro; a cor cinza corresponde à amplitude zero.
b) Perfil CEL.
66
A resistência do cimento à compressão é uma função da impedância acústica, fato
este provado em repetidas pesquisas de laboratório. Se Aceita de modo geral,
que cimento que tenha permeabilidade menor que 0,1 md e resistência à
compressão maior que 500 psi, num intervalo mínimo de 10 pés, proporcionará
aderência mecânica e hidráulica adequadas, desde que exista tal resistência
mínima em toda circunferência do revestimento. O perfil CEL não é tão eficiente
quanto o CBL/VDL, para investigar a aderência do cimento cimento-formação. O
uso combinado de ambos os perfís, porém, permite a completa avaliação da
qualidade da cimentação.
a) Tampões de Cimento.
67
abandonos definitivos ou temporário do poço, como base para desvios,
compressão de cimento (squeeze), etc.
a) Recimentação.
3.5- Canhoneio.
É uma operação que tem por finalidade colocar a formação produtora em contato
com o interior do revestimento, através de perfurações com potentes cargas
explosivas. Estas perfurações penetram na formação algumas polegadas após
atravessarem o revestimento e o cimento, criando canais de fluxo por onde se
processa a drenagem dos fluidos contidos no reservatório.
68
As cargas explosivas são dispostas e alojadas de forma conveniente em canhões.
Uma vez estando o canhão posicionado em frete ao intervalo desejado é acionado
um mecanismo de disparo que detona as cargas explosivas . Estas cargas são
devidamente moldadas de forma a produzirem jatos de alta energia, com
velocidade de até 6000 m/s, que incidindo em uma pequena superfície do
revestimento geram pressões na ordem de 4.000.000 psi e promovem a
perfuração do revestimento, cimento e formação.
Os canhões utilizados podem ser de vários tipos, sendo necessária uma seleção
adequada para cada situação. Existem canhões que são descidos com cabo
elétrico por dentro do revestimento (convencional), canhões descidos com cabo
elétrico por dentro da coluna de produção e canhões descidos enroscados com a
própria coluna de tubos (TCP).
Os canhões convencionais e TCP têm diâmetro maior que os que descem pelo
interior da coluna de produção, permitindo o uso de cargas maiores, e
conseqüentemente, maior poder de penetração.
O canhoneio pode deixar parte dos furos obstruídos e causar dano na formação,
resultante da ação compressiva dos jatos, comprometendo o índice de
produtividade do poço. Quando se utiliza canhoneio pelo interior da coluna ou do
tipo PCP este dano pode ser minimizado, realizando a operação com pressão
hidrostática no interior do poço inferior a pressão estática da formação. Desta
forma se obtém um fluxo imediato pelos orifícios perfurados, desobstruíndo-os.
Por motivos de segurança, as operações com canhões convencionais são
realizadas com diferencial de pressão no sentido poço/formação,.
69
Quando se trata de poços surgentes, são instalados previamente na superfície,
cabeça de teste, reguladores de fluxo (choke), vaso separador e linhas, com o
intuito de proporcionar controle, segurança, medição e descarte dos fluidos. Por
outro lado, se a formação não tiver pressão suficiente para fazer o fluido jorrar na
superfície, são usados métodos de elevação artificial, tais como, pistoneio ou jet
lift, de forma que se possa, de alguma forma, obter informações de produção e
identificação dos fluidos.
70
É um conjunto de operações que visa reduzir a hidrostática do fluido de
completação a um valor inferior à pressão estática da formação, de modo que o
poço tenha condições de surgência. Pode ser dividida em quatro situações:
4-Operações Especiais.
4.1- Ácido.
Normalmente são utilizados ácidos HCL-FH. Para evitar que o ácido ataque o tubo
(ferro) é usado inibidor de corrosão que atua durante aproximadamente 24 horas.
Após este tempo o ácido puro (PH=0) poderá reagir com o ferro. Um cuidado que
se deve Ter durante a limpeza após o ácido é fazer a adição de cal no recuperado
para que não danifique os equipamentos de transporte e estocagem.
4.2- Fraturamento.
71
contra a rocha reservatório, até a sua ruptura. A fratura, que é iniciada no poço,
se propaga através da formação pelo bombeio de um certo volume de fluido, a
uma pressão superior a tensão que tende a fechar a mesma. Para se evitar que a
fratura assim induzida feche totalmente após cessar o diferencial de pressão
aplicado, é bombeado um agente de sustentação (normalmente areia) junto com
o fluido de fraturamento. Assim se cria um caminho preferencial, de elevada
condutividade, o qual facilita o fluxo dos fluidos do reservatório para o poço. As
operações de fraturamento são executadas com bombas especiais para alta
pressão e vazão. O fluido de fraturamento é succionado dos tanques de
estocagem para o equipamento de mistura (blender) onde é feita a dosagem dos
produtos químicos e do agente de sustentação (areia, bauxita, etc). A mistura é
bombeada para a sucção das bombas de alta pressão e daí é injetada na
formação através da coluna ou através do próprio revestimento.
4.3- Pescaria.
72
Descida da coluna (evitar o uso de material desgastado, principalmente as
roscas)
Evitar improvisações nas manobras
Evitar circulação direta nas operações com areia
Corte de cimento (evitar peso excessivo sobre a broca, evitar o uso de
comandos com OD próximos ao ID do revestimento, atenção especial durante a
circulação)
No caso de abandono temporário seguir as seguintes instruções: deixar o
poço tamponado, lubrificar os equipamentos de superfície, colocar placas de
advertência proibindo a aproximação de pessoas estranhas).
5- Manutenção da produção.
recompletação;
restauração;
mudança de método de elevação;
estimulação;
avaliação;
limpeza.
5.1- Recompletação.
O nível mínimo de produção diária é função de uma série de fatores, tais como:
73
O abandono geralmente se dá através de um tampão mecânico ou através de
uma compressão de cimento nos canhoneados (squeeze). Na seqüência se
recondiciona o poço para canhoneio da nova zona produtora.
5.2- Restauração.
A produção de óleo, com alta RAO (grande volume de água produzida), não é
interessante, visto que há um custo associado a produção, separação e descarte
da água. Se a zona produtora é espessa, pode-se tamponar os canhoneados com
cimento ou tampão mecânico, e recanhonear apenas na parte superior,
resolvendo o problema temporariamente.
Tanto o cone de água como o fingerig, são fenômenos geralmente agravados pela
produção com elevada vazão. Quando a elevada RAO não é devida a esses dois
fenômenos, pode-se suspeitar ou de um dano no revestimento ou de fraturas mal
dirigidas. Um dano no revestimento pode ser solucionado por uma compressão de
cimento ou por um isolamento com obturadores e/ou tampões mecânicos (bridge
plugs). Já uma fratura mal dirigida é um problema de difícil solução.
74
Uma razão gás/óleo muito elevada pode Ter como causa o próprio gás dissolvido
no óleo, o gás de uma capa de gás ou aquele proveniente de outra zona ou
reservatório adjacente. Esse último caso é produto de uma falha no revestimento,
de uma estimulação mal concretizada ou falha na cimentação.
c) falhas mecânicas.
defeitos na cimentação;
vazamento no revestimento
vazamento em colar de estágio;
etc.
d) Vazão Restringida.
Um poço que esteja produzindo com vazão menor do que a esperada necessita
de restauração. Esta restrição na vazão pode ser causada por dano na formação,
tamponamentos dos conhoneados e/ou na coluna, emulsões.
75
Quando a vazão está sendo restringida devido a um sistema de elevação artificial
inadequado ou com defeito, basta substituí-lo. Normalmente os poços são
surgentes durante o período inicial de sua vida produtiva, passando a requerer um
sistema de elevação artificial após algum tempo de produção.
5.4- Estimulação.
O método mais utilizado é o fraturamento hidráulico que pode ser definido como
um processo no qual um elevado diferencial de pressão, transmitido pelo fluido de
fraturamento, é aplicado contra a rocha reservatório, até a sua ruptura. A fratura,
que é iniciada no poço, se propaga através da formação pelo bombeio de um certo
volume de fluido, acima da pressão de fraturamento.
5.5- Limpeza.
6- Equipamentos de completação.
76
Nesta etapa, o poço recebe equipamentos de subsuperfície (coluna de produção)
e de superfície (árvore de natal).
Eq Poço.pdf
a) Equipamentos de poço -
POÇO-TIPO.pdf
b) Tipos de poço -
77
8.7- Manuseio de tubos de produção na locação
8.8- Pistoneio e caçambeio
8.9- Descida e retirada de coluna de produção
8.10- Descida e retirada de hastes de bombeio.
8.11- Descida e retirada de equeipamentos de bombeio centrífugo
submerso
_________________________________________________________________
Módulo V – Produção.
Num reservatório, os fluidos são submetidos a uma pressão estática (PE), que é
da maior importância para sua extração. A princípio, após a perfuração de um
poço, constata-se que a pressão estática do reservatório encontra-se nas
seguintes condições:
78
c) A pressão é relativamente baixa, onde o nível permanece muitos metros abaixo
da cabeça do poço.
No presente estudo, nos deteremos às condições “a” e “b” uma vez que tratam de
poços surgentes. A condição é objetiva de estudo de elevação artificial.
79
percorre no meio poroso até chegar às bordas do poço produtor. Na elevação até
a superfície segue num fluxo vertical multifásico e, na superfície, escoam através
de tubulações no fluxo horizontal multifásico até o vaso separador.
aquela medida num reservatório virgem.Ou seja, que nunca produziu.É a primeira
pressão medida num reservatório, normalmente registrados nos teste de
formação.
- Gradiente de pressão.
80
É a vazão do líquido obtida nos tanques de superfície para cada unidade de
decréscimo de pressão no fundo do poço, desde a pressão estática (PE) até a
pressão de fluxo (PF), determinada pela equação:
Para haver fluxo do reservatório para o poço, é necessário que ocorra o diferencial
de pressão entre a pressão estática e a pressão de fluxo. Ou seja, a PF deverá
ser menor que a PE. Este diferencial de pressão estabelecido é utilizado para
vencer a influência das forças retentoras do reservatório, que tendem a evitar o
deslocamento de determinada vazão de líquido para o poço, das quais citamos as
forças viscosas nos poros de rochas e os efeitos das forças capilares.
Para que ocorra um fluxo vertical ascendente, é necessário que a pressão seja
maior que a pressão hidrostática originada na coluna de produção. Quanto maior
for o diferencial de pressão entre a formação e o poço, maior será a vazão de
líquido e, vice-versa.
81
No fluxo vertical multifásico o óleo que vem da formação produtora possui gás em
solução e,às vezes, já vem acompanhado de gás e /ou água livre.
a) Fluxo em bolhas.
Ocorre normalmente no fundo do poço, em que a tubulação permanece
parcialmente cheia de líquido e a quantidade de gás livre é pequena. Neste
regime o fluxo de gás esta presente em formas de pequenas bolhas. A medida
em que o fluido se eleva na coluna ocorre uma redução da pressão, resultando
numa liberação maior de gás.
b) Fluxo em golfadas.
Neste regime, embora a fase líquida seja ainda contínua, as bolhas de gás
coalescem e formam-se bolções estáveis de diâmetros próximos ao da coluna
de produção. Tais bolções de gás são separados por golfadas de líquido que se
deslocam para superfície em velocidades variadas.
c) Fluxo em interface.
Prosseguindo os fluidos em sua elevação no interior da coluna de produção, o
gás continuamente sai de solução em maior quantidade e o fluxo em interface
passa a ocorrer. Neste regime observa-se uma região de transição entre as
fases líquidas e gasosas. O gás com líquido em suspensão tende a se
movimentar mais rapidamente pelo centro da tubulação e o líquido tende a se
aderir nas paredes da coluna de produção, em forma de anel.
d) Fluxo de pluma ascendente.
A quantidade e a velocidade do gás liberado são tais que a fase contínua passa
definitivamente de líquido para gás. Quase todo o volume de líquido é
carregado pelo gás em forma de minúsculas gotículas. Apenas um filme de
líquido tende-se a aderir nas paredes da coluna de produção, apresentando um
efeito secundário sobre o gradiente de pressão dinâmico.
82
Aumentando-se a abertura do bean, reduzi-se a perda de carga através do mesmo
e em conseqüência diminui-se a pressão de fluxo (Pf) no fundo do poço. Como
resultado a vazão do reservatório para o poço aumentará. Deste modo com a lei
de Darcy, quanto maior for o diferencial de pressão, maior será a vazão e o poço
produzirá mais na superfície. Por outro lado, a redução de pressão de fluxo fará
com que o poço sofra uma redução de vazão, também na superfície.
83
O teste de formação é realizado independente da situação de produção do poço.
Ou seja, surgente ou não surgente.
Quando um poço atinge o fim de sua vida produtiva por surgência natural ou
vazão que produz por elevação natural é insuficiente, surge o problema de como
suplementar a energia natural do reservatório de modo a se obter na superfície
uma produção dentro dos limites desejados. Esta suplementação da energia
natural do reservatório chama-se “elevação artificial”. Através de um artifício
qualquer, diminui-se a pressão de fluxo no fundo do poço, aumentando o
diferencial de pressão sobre a formação, com conseqüentemente aumento de
vazão.
84
Bombeio centrífugo submerso
85
A depender das condições de elevação, as válvulas podem ser do tipo
convencional (descidas na parte externa da coluna de produção) alojada em
mandril, ou do tipo recuperáveis, descidas no poço pelo interior da coluna através
de arame.
Para que esta válvula se abra é necessário que a pressão no anular atinja um
valor preestabelecido, de acordo com a pressão de nitrogênio no interior do domo
e a tensão da mola (elementos que tendem a manter a válvula fechada). Da
mesma, maneira a válvula volta a fechar quando a pressão no revestimento
decrescer para um certo valor. Resumindo, a válvula se mantém aberta dentro de
uma determinada faixa de pressão no anular, e é desta maneira que se controla a
injeção de gás na coluna de produção.
Bomba de subsuperfície.
Coluna de hastes
Unidade de bombeio
Motor e redutor
86
Camisa
Pistão
Válvula de pé
Válvula de passeio
O ciclo de bombeio pode ser dividido em duas partes: curso ascendente e curso
descendente do pistão. No curso ascendente as hastes de bombeio puxam o
pistão para cima. O peso da coluna de fluidos mantém a válvula de passeio
fechada. Porem, a baia pressão criada sobre a válvula de pé faz com que ela se
abra, permitindo a entrada de fluidos do poço para a camisa da bomba.
Devido aos vários ambientes, profundidades, tipos de fluidos, etc. nos quais as
hastes irão operar, existe um grande numero de tipos que podem ser escolhidos. A
classificação é feita através dos parâmetros de diâmetro e grau do aço.
As hastes são encontradas nos seguintes diâmetros: 5/8 “, ¾”, 7/8 “, 1” e 1.1/8
“com o comprimento de 7.62m (25 pés) por haste. Quanto maiores os esforços
que estiverem atuando sobre a coluna de hastes, maior deve ser o seu diâmetro
para que elas não rompam. As coluna de haste descidas nos poços podem
possuir hastes de um único diâmetro (Coluna simples) ou com vários diâmetros
(coluna combinada), com o objetivo de diminuir o peso próprio das hastes e
reduzir o custo de instalação.
87
A primeira haste, próxima a superfície, e chamada de haste polida, pode ter, como
o próprio nome estar a dizer, a superfície externa polida. O objetivo e proporcionar
uma melhor vedação no “stuffing Box”, localizado logo acima do tê de fluxo da
cabeça do poço. A seção da coluna de hastes sujeita a maior tração localiza-se na
haste polida.
Esta forca é igual ao peso do fluido deslocado pela coluna de hastes. Atua
sempre de baixo para cima, assumindo valor negativo.
É o peso da coluna de fluido que esta acima do pistão. Observa-se que esta
forca só atua no curso ascendente, quando todo o fluido esta na coluna de
produção é sustentado pela válvula de passeio.
A carga “F” na haste polida medida por um dinamômetro e somatório
algébrico de todas as cargas anteriores citadas, ou seja:
F = Ph + Fé + Fac + Ff + Pf
88
A unidade de bombeio é o mecanismo que converte o movimento de rotação de
um motor no movimento alternativo das hastes. Existem diversos modelos de
unidades. As partes com compõe são em geral as mesmas, interferindo apenas a
geometria usada para montá-las.
Estrutura
Base
Poste sansão
Viga transversal (balancim)
Cabeça de mulas
Biela
Manivela
Contrapesos
O trabalho útil necessário para elevar os fluidos durante um ciclo ocorre somente
no curso ascendente, quando as cargas máximas estariam atuando. Porem,
contrabalançando a unidade haveria uma distribuição mais uniforme das cargas
durante o ciclo de bombeio e o motor seria exigido de maneira mais uniforme,
prolongando sua vida útil. Isto e conseguido reduzindo a solicitação do motor no
curso ascendente (os contrapesos ajudam a levar a coluna de hastes).
3.2.5- Motor.
89
conectado a bomba centrifuga. Esta transmite a energia para o fluido sobre forma
de pressão, elevando-o para superfície.
motor
protetor ou seção de selagem
separador de gás ou seção de admissão
bomba
cabo elétrico
cabeça de produção
quadro de comandos
transformador
Os acessórios normalmente utilizados são:
braçadeiras
calhas protetoras para cabo chato
válvula de retenção
válvula de dreno
caixa de ventilação
a) Bomba
A bomba e um tipo de centrifuga de multi-estágios. Cada estágio consiste
de um impulsor e de um difusor. O difusor permanece estacionário e dirige
o fluido succionado do impulsor inferior para a admissão do impulsor
imediatamente superior. Como a descarga do impulsor é próxima a periferia
da bomba e a admissão é próxima ao eixo, um difusor converge os fluidos
da periferia para próximo ao eixo da bomba. O impulsor gira a alta
velocidade e transmite energia ao fluido através da forca centrifuga. O
tamanho e tipo dos estágios determinam a capacidade de elevação e a
potencia necessária do motor.
b) Admissão da bomba.
90
seja pequeno, de tal forma que não afete a eficiência do bombeio. A
utilização de separadores de gás no fundo depende do volume de gás livre
a ser separado.
__________________________________________________________________
1- Introdução.
91
injeção são perfurados, visando colocar em produção e recuperar o máximo de
volume original dos reservatórios.
Uma Estação Coletora pode ser constituída por um simples manifold com um
tanque de armazenamento, ou conter um complexo sistema de recebimento e
beneficiamento dos fluidos produzidos. Quanto mais complexos forem os
sistemas, mais qualificação será exigida dos operadores. Estações de grande
porte são operadas por pessoas qualificadas denominadas de operadores de
petróleo. É de suma importância que o operador conheça, em detalhes, todos os
processos inseridos no contexto da estação, assim como os diferentes tipos de
poços e suas respectivas localizações geográficas no campo. Numa estação
coletora o operador é responsável pelo controle dos poços; medição e cálculos de
vazão; operações com máquinas e equipamentos; coleta e análises de fluidos; etc.
92
necessário à construção definitiva de estações de maior tancagem, que operem
em condições de segurança bem maiores que aquelas anteriormente instaladas.
93
1- Manifold.
2- Separador de teste
3- Separador de produção
4- Tratador
5- Depurador de gás
6- Tanque
7- Compressor de gás
8- Caixa SAO
9- ETE
10- Bomba de injeção
11- Manifold injeção
12- Oleoduto
13- Gasoduto
14- Queimador
15- Bomba transferência
16- TQ. Mistura/flotador
17- Bomba transferência
18- TQ. Água tratada
19- Bomba transferência
20- Bomba transferência
Uma Estação Coletora se constitui como sendo uma das principais atividades no
processo de produção de um campo petrolífero. A sua utilização torna-se
indispensável, pois, é através dos processos nela instalados que toda a produção
de um ou mais campos de petróleo é centralizada e, conforme as características
dos diferentes tipos de fluidos nela chegados, podemos separar, tratar, armazenar,
comprimir (no caso de produção de gás), analisar, medir e transferir os fluidos
separados.
94
minuciosamente discutido visando localizar acidentes geográficos, condições de
acesso e prever estimativa de volumes a serem produzidos.
2- Localização da Estação
Coletora.
Alguns parâmetros básicos têm que ser seguidos quando se pretende locar
uma estação definitiva de coleta. Entre eles podemos citar:
A estação ser no centro geométrico do campo;
Estudo dos acidentes geográficos do terreno;
Condições de acesso para estação;
Previsão de volume produzido pela estação.
95
É recomendável que loquemos a estação próxima ao centro geométrico dos
poços para que ela contribua com sua produção. Isto se deve ao fato da
economia de linhas de produção bem como ao mais rápido acesso a todos os
pontos do campo. Por outro lado, nem sempre este centro geométrico é bem
determinado como acontece nas locações de estações para campos já
definidos. Às vezes, quando o campo encontra-se em expansão, a definição do
posicionamento da estação é dados pela previsão da locação de futuros poços,
juntamente com o estudo da engenharia de reservatório para o
desenvolvimento do campo. Evita-se, assim, futuros problemas como, por
exemplo, linhas de produção excessivamente longa que não só aumentarão os
custos de instalação, como também provocam perdas de cargas entre os poços
e a estação.
É necessário que a estação coletora localize-se em uma área plana, não sujeita
a inundações e em local não muito elevado em relação aos poços para que não
ocorra um aumento na contra pressão na cabeça dos mesmos.
96
Este item é de
importância capital
para o planejamento
de uma estação.
Assim como no
“planejamento
geométrico” da
estação, neste
caso se faz
necessária à
distinção do
planejamento de
uma estação para
um campo já
definido e para
outro em
expansão. No primeiro caso, sabe-se de antecipadamente que o volume a ser
previsto na tancagem da estação, pois o campo encontra-se produzindo um
volume conhecido conforme sua capacidade, salvo estudos de adensamento de
malhas de produção ou método de recuperação secundária. Já em áreas em
expansão deve-se prever até que ponto a estação comportará o crescimento
futuro de produção do campo. Para isto, estudo cauteloso deve ser feito durante
o desenvolvimento do campo, com previsão do acréscimo de produção futura
do campo. Mesmo assim não é descartada a hipótese da construção de uma
nova estação num mesmo campo. Eventualmente, a primeira estação poderá
se encontrar sobrecarregada em seu limite de capacidade e/ou de bombeio.
97
3.2- Posição do manifold.
4.1- Coleta.
4.2- Armazenamento.
98
Tanques de produção.
que em uma emergência se possa desviar a produção para o tanque que esteja
Tanques de teste.
99
4.3- Sistema de medição.
4.4.1- Separadores.
100
Tipos de separadores:
101
teste. Um poço de alta vazão pode ser testado com um tempo mínimo de 6 (seis
horas), enquanto que, para poços de baixa vazão o teste pode se estender até 24
horas de medição estabilizada.
4.4.2- Tratadores.
102
Já os tratadores são vasos utilizados para separação do gás, da água e dos
sólidos do óleo proveniente do poço. Utiliza uma fonte de aquecimento para um
lastro de água visando aquecer a emulsão, tendo como conseqüência uma melhor
separação dos fluidos por redução de viscosidade e diferença de densidade.
Normalmente são utilizados sistemas de separação trifásicos.
Antes da entrada dos fluidos nos tratadores, recomenda-se a injeção
controlada de inibidores na emulsão visando facilitar a separação dá água
impregnada no óleo.
103
Numa estação coletora o processo de separação de gás torna-se
indispensável, uma vez que a produção de óleo de um campo petrolífero é que
mantém a base de investimento para
custear a exploração e manutenção da
produção dos poços produtores. A partir do
momento em que a soma da produção de
gás desses poços registrem um valor que
garantam um investimento para construção
de uma estação de compressão, pode-se
visualizar mais uma forma de converter o
gás em capital de uma empresa de
petróleo. O destino do gás comprimido
pode ser direcionado para injeção no
próprio campo ou transferido, através de
gasodutos, para as estações de tratamento
e beneficiamento.
4.5.1- Motor.
104
motor necessita de um equipamento auxiliar que possibilite amplificar esta
força.
4.5.2- Redutor.
Pressão de entrada
Pressão de saída
Temperatura de compressão
Nível alto no depurador
Nível baixo no depurador
Temperatura de entrada de água para refrigeração
Pressão de ar comprimido para o sistema de instrumentação.
105
Numa estação
coletora a água
separada do petróleo
não deve ser
descartada
aleatoriamente em
qualquer lugar. Por
mais eficiente que
seja os sistemas de
separação nos vasos
de pressão e tanques
de armazenamentos,
partículas de óleo
ainda
permanecessem
agregadas na água,
além de outras substâncias nocivas ao meio ambiente.
Visando adequá-la às condições de descarte na natureza, processo de tratamento
de efluentes são usados, tendo como objetivo eliminar todas as substâncias
poluentes. A depender das características dos campos petrolíferos existentes
próximos as estações, parte desta água pode ser reaproveitada para injeção nas
jazidas, logicamente, submetidas a bombeamento pressurizado. Sendo assim,
toda a água separada nos vasos e tanques segue para a estação de tratamento
de efluentes.
106
Consta de um
sistema de tancagem
retangular, onde a
água contaminada
com óleo e
substâncias, penetra
pela base do tanque.
Parte dos vestígios de
hidrocarbonetos, por
serem menos densos
que a água, tendem a
emergir e se juntarem
na superfície
formando pequenas
bolhas de óleo,
sendo,
posteriormente, desviadas para a parte central do referido tanque. O óleo
armazenado na parte central, ao atingir um determinado volume, é succionado e
bombeado, retornando para os tanques de armazenamento da estação coletora. A
água ao chegar na parte oposta do tanque retangular recebe a injeção de
produtos químicos, tais como:
a) Polieletrólito.
b) Sulfato de alumínio.
c) Biocida.
d) Soda cáustica.
e) Bactericida.
107
4.6.1.2- Tanques de Mistura.
4.6.1.3- Flotador.
108
Mesmo passando pelos processos anteriores, é comum o carreamento de
minúsculas partículas de óleo num grande volume de água. Neste sentido, a
água ao sair do tanque de mistura é bombeada para o flotador. Este
equipamento é constituído de dois tanques laterais e paralelos. Na base destes
tanques um volume de ar comprimido é injetado visando à aeração da água e
liberação de possíveis partículas de óleo. Estas partículas de óleo, por
possuírem menor densidade, emergem até a superfície do flotador, onde são
recolhidas numa calha específica e, por força da gravidade, retornam à parte
central da caixa SAO. A água, após a aeração, segue em direção ao sistema de
filtragem.
109
Composto por dois conjuntos de filtros. Inicialmente toda a água em fase de
tratamento passa por um sistema de filtros de areia. Neste processo, partículas
maiores de substâncias em suspensão são retidas na malha de areia, enquanto
a água segue para os filtros de cartucho. No segundo processo de filtragem, a
água ao passar pelos cartuchos recebe o último processo de tratamento. Nesta
fase, por menores que sejam as partículas ainda em suspensão, o sistema de
filtragem evita que continuem associadas à água.
110
O sistema de descarte é composto de bombas alternativas de alta pressão capaz de
deslocar grandes volumes a alta pressão. Parte desta água pode ser aproveitada no
próprio campo, seguindo para os poços injetores. Outros volumes podem ser bombeados
para estações satélites de outros campos
para fins, também, de injeção e, o
excesso, direcionado para o dique do
queimador, onde, através do aquecimento,
é evaporada para atmosfera.
111
4.8- Sistema de drenagem.
Vol. (tq’s)
h = -----------------
Área do dique
b) Pré-dique.
4.9- Acessórios
112
A estação coletora deverá possuir um sistema de acessórios utilitários visando
proporcionar condições de acomodar os operadores e oferecer condições de
trabalho, tais como:
113
Nas páginas seguintes apresentaremos um exercício prático de conversão de
unidades.
EXERCÍCIO 1
NOME:____________________________DATA:___/___/____ NOTA_________
114
3,0 m3/D. Durante esta circulação foram recuperados 339 galões de água, e
47,5 barris de óleo. Calculou-se e foi verificado que o contato água/óleo dentro
da coluna correspondia a uma profundidade de 3079 m, e o topo do volume de
óleo a 20 metros da superfície. O peso da água foi medido e registrado 8,33
lbs/gal e o peso do óleo correspondente a 7,2 lbs/gal. Com este enunciado
responda as questões abaixo:
115
( ) 0,33 bbl/h
( ) Nenhuma das alternativas anteriores
10- Qual o volume total dos fluidos recuperados durante a circulação reversa,
expresso em litros ?
( ) 6453 litros
( ) 4236 litros
( ) 8834 litros
( ) 7659 litros
( ) Nenhuma das alternativas anteriores
5- Medição de vazão.
116
6.1- Medição de líquido.
Exemplo:
Logo: Q líquido = [leitura final (m3) – leitura inicial (m3)] * 1440 (min) = m3/d
Tempo (min)
6.1.2.1- Terminologia.
b) Ponto de referência.
117
no lado interno da boca de medição ou um pequeno corte feito horizontalmente
no lado interno da boca de medição.
d) Medição inicial.
e) Medição final.
118
6.1.2.2- Instrumentos utilizados.
a) Displicência na medição.
Por incrível que pareça a principal causa de erros nas medições com trena de
produção é o descuido do operador no momento do exame do nível. É comum
trocar-se medição parecida, seja por marcação não muito visível na trena, seja
por leitura errada.
b) Formação de espuma.
119
comunicação com o fundo do tanque, de forma que a variação do nível possa
ser medida da superfície.
d) Defeito no equipamento.
Muitas vezes trenas danificadas são aproveitadas (por falta de outra em melhor
estado) e o operador é estimulado a usar somente trechos da trena, ou mesmo
trenas emendadas, o que aumenta a possibilidade de erro de medição.
120
introduzido em uma equação matemática, contribuirá para a obtenção da vazão de
gás, normalmente medida em m3/D.
6- Testes de produção.
121
7.1.1- Execução da programação do teste.
Nota.
Notas.
É conveniente realizar nas primeiras medidas a extrapolação da vazão para
definição do tempo mínimo do teste. Poços com alta vazão podem comprometer o
teste em função da capacidade volumétrica do tanque. Recomenda-se 8 horas
como o tempo mínimo para testes em poços de alta vazão, e 96 horas, o tempo
máximo, para poços de baixa vazão.
Como orientação, a tabela a seguir exemplifica os tempos de testes,
considerando-se tanques de testes com capacidades de 20,0 e 40,0 m 3.
122
(M3/D) (hora)
0,1 < Q 3,0 96
3,0 < Q 5,0 48
5,0 < Q 10,0 24
10,0 < Q 15,0 16
15,0 < Q 20,0 12
20,0 < Q 30,0 10
30,0 < Q 50,0 08
50,0 < Q 70,0 06 (caso excepcional)
Caso o poço deixe de produzir antes de duas leituras de níveis parciais, o teste deve ser cancelado.
123
7.1.1.10- Coleta de amostra para determinação do BSW no óleo.
a) Após o dreno, Coletar três amostras em pontos eqüidistantes do volume de
óleo restante no tanque, conforme ilustração abaixo.
a) Produção diária.
b) Estoque atual.
124
c) Volume transferido.
d) Água drenada.
e) Estoque anterior.
125
8.2.1- Determinação do estoque atual.
126
EXERCÍCIO 2
9- Automação Industrial.
127
Todo processo que envolve medição de estoque, transferência de fluidos,
produção de volumes, a princípio, pode ser automatizado em uma maior ou menor
escala de controle, sem prejuízo da qualidade das medições. A retirada do fator
humano do processo de medição tende a padronização das medidas e a
minimização de erros que porventura acontecem decorrentes de falhas do ser
humano.
b) MODEM.
128
Atuam proporcionando segurança ao sistema de bombas de transferência de
forma que as mesmas não trabalhem no “vazio” (não “cavitem”) e nem
trabalhem com uma contra-pressão no recalque.
e) Computador Central.
______________________________________________________________
A origem do Acidente do Trabalho remonta à história do próprio homem que, na luta pela
sobrevivência, evoluiu desde a atividade de caça e pesca, ao cultivo da terra, à extração de
minérios e à produção em grande escala nas indústrias.
129
O mundo modificou-se em seus costumes, formas de vida e,
com isso, houve também mudanças nas relações do trabalho,
provocadas, em sua base, pela revolução industrial. Toda
mudança traz em si aspectos peculiares da nova situação em que
se apresenta. Com a revolução industrial, os acidentes do
trabalho tomam dimensões significativas, devido à
peculiaridade da atividade desenvolvida: produção de bens em
série e em grande quantidade.
Para conseguir esse intento, o homem necessitou de máquinas. Esta ao mesmo tempo
promoveu o progresso e fez surgir de forma assustadora os acidentes do trabalho, oriundos
dessa nova realidade
2- Conceito de acidente.
2.1- Legal.
2.2- Prevencionista.
3- Tipo de acidentes.
3.1- Típico.
130
3.2- Trajeto.
Cada dia mais se correm riscos quando alguém se propõe a sair de casa para
qualquer fim. Quando este fim é a prestação de serviço, entende-se que é justo
ficar o trabalhador protegido pela legislação de acidente. Assim, no percurso da
residência para o trabalho ou deste para aquela, está o trabalhador protegido
pela legislação acidentária. Fica caracterizado como acidente do trabalho
também aquele que ocorra na ida ou volta do trabalho, ou o ocorrido no mesmo
trajeto quando o trabalhador efetuar suas refeições em sua casa. Deixa de
caracterizar-se o acidente quando o empregado tenha, por interesse próprio,
interrompido ou alterado o percurso normal. Entende-se por percurso normal o
caminho ordinariamente seguido, locomovendo-se a pé ou usando transporte
fornecido pela empresa, condução própria ou transporte coletivo urbano. Em
resumo, o Acidente do Trabalho é aquele sofrido pelo empregado no percurso
da residência para o trabalho ou vice-versa.
4.2- O acidente que, ligado ao trabalho, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte, ou perda, ou redução da capacidade
para o trabalho.
131
4.4- A doença proveniente da contaminação acidental de pessoa de área
médica, no exercício de sua atividade.
4.5- Acidente sofrido pelo empregado ainda que fora do local e horário de
trabalho:
Os acidentes são causados por atos incorretos pás pessoas, condições físicas,
químicas e mecânicas dos equipamentos, materiais e ambientes que
conjugados os somados culminam no evento chamado acidente. São
considerados em atos e condições inseguras.
132
- agir sem permissão para o trabalho.
- deslocar-se em velocidade insegura (correr)
- não observar aviso, sinalização, norma e/ou orientação.
Falta de inspeção
Falta de conhecimento
Falta de treinamento
Falta de planejamento
133
São aqueles que dizem respeito ao Homem e correlacionam-se com os atos
inseguros.
Exemplos:
- desgaste anormal de equipamentos;
- falta de ação do supervisor;
- falta de ação do gerente;
- risco assumido.
- incapacidade temporária;
- incapacidade permanente parcial;
- incapacidade permanente total
- morte.
134
É a expressão comumente usada, embora imprópria para definir lesão sem
perda de tempo.
Lesão sem perda de tempo é a lesão pessoal que não impede o acidentado de
voltar no mesmo dia ou no dia imediato ao do acidente, no horário
regularmente.
7- Tipos de relatórios.
8- Inspeção de Segurança.
Tem por finalidade detectar atos e condições inseguras para eliminação destas
situações de forma contínua em busca de métodos de trabalhos mais
inadequados, riscos ambientais e verificação da eficácia das medidas
preventivas rotineiras e especiais em funcionamento.
a) Inspeções gerais.
b) Inspeções parciais.
c) Inspeções de rotina.
135
Cabe aos encarregados de setores de segurança, aos membros da CIPA, ao
pessoal que cuida da manutenção de máquinas, equipamentos e condutores de
energia. É muito importante que os próprios trabalhadores façam inspeções em
suas ferramentas, nas máquinas que operam e nos equipamentos que utilizam.
d) Inspeções periódicas.
e) Inspeções eventuais.
Não têm datas ou períodos determinados. Podem ser feitas por técnicos vários,
incluindo médicos e engenheiros, e se destinam a controles especiais de
problemas importantes dos diversos setores da empresa como, por exemplo,
refeitórios cozinhas, instalações sanitárias, dentre outros.
f) Inspeções oficiais.
São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro.
g) Inspeções especiais.
136
8.1.1- Etapas de uma inspeção.
- 1ª constatação;
- 2ª informações;
- 3ª registro;
- 4ª encaminhamento;
- 5ª acompanhamento
9.1- Generalidades.
137
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo destinado a preservar e
proteger a integridade física do trabalhador. O mesmo é legislado pela N.R. – 06, da
portaria nº 3214/78.
Os EPI’s têm como finalidade proteger:
- A cabeça;
- Os membros inferiores e superiores;
- Contra quedas com diferença de nível;
- A audição;
- A respiração;
- O tronco
- O corpo inteiro.
138
Todos os EPI’s devem possuir um Certificado de Aprovação (C. A), que consta de um
registro no Mtb, autorizando a comercialização dos EPI’s. O C.A é entregue conforme os
resultados dos laudos de ensaios realizados no EPI em instituições credenciadas pelo
Mtb.
Calcula-se que neste ano cerca de 2 milhões de trabalhadores serão vítimas de acidentes
de trabalho. Mais de um quarto destes acidentes estão relacionados com a cabeça,
olhos, mãos e pés.
9.1.1- Empregador.
139
- substituí-lo quando danificado ou extraviado;
- responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
- comunicar ao Mtb qualquer irregularidade observada no E.P.I
adquirido.
9.1.2- Empregado:
9.1.3- Fabricante:
Você deve estar consciente quanto à necessidade de adotar a segurança adequada para
proteger seus olhos e sua face, quando estiver em contato com:
- metais fundidos;
- químicos em estado líquido;
- gases perigosos;
- partículas em suspensão;
- radiações perigosas.
a) Óculos de segurança.
140
Os óculos de segurança representam a forma mais elementar de proteção
para os olhos.
- Os óculos que proporcionam proteção além das laterais, nas partes superior e
inferior, do tipo “amplavisão”, são os mais recomendados para trabalhos
diante de fragmentos projetados por esmerilhadeiras, marteletes
pneumáticos, etc.
- Os óculos que dispõem de protetores apenas nas laterais, em alguns casos,
também são aceitáveis.
- Entre os diferentes tipos de E.P.I.’s desenvolvidos para proporcionar a
adequada proteção dos olhos e da face encontramos:
Óculos de segurança;
Óculos com protetores laterais
Protetores faciais
Máscaras para soldadores.
141
- As máscaras para soldadores requerem filtros escuros especiais numerados,
geralmente 12,14, para protegê-lo dos raios ultravioleta e infravermelho
emitidos pelo arco elétrico.
b) Lentes de Contato.
Se você usa lentes de contato, certamente estará sensivelmente mais exposto aos riscos
causados por produtos químicos, poeira, etc., presentes em seu ambiente de trabalho.
c) Óculos de grau.
- Óculos e outros tipos de proteção que possam ser acomodados sobre os seus
óculos de grau.
142
- Óculos de proteção com a adição de lentes especialmente desenvolvidas
para o atendimento de suas necessidades visuais.
a) Capacetes.
b) Tipos de capacetes.
143
Certifique-se de que você está usando o capacete adequado à exigência da natureza de
seu trabalho. Há três classes de capacetes:
a) Luvas.
144
- Ao trabalhar com produtos químicos, devemos tomar cuidados
relativos ao ajuste das luvas aos braços, o que pode ser feito com o
uso de fita adesiva, ou pode dobrar suas bordas superiores de tal
forma que não ocorra penetração do produto, evitando-se assim o
seu contato com a pele.
- Tanto as luvas de vinil, quanto às de borracha ou neoprene podem
ser utilizadas ao se manusear produtos químicos. Ao trabalhar com
qualquer produto líquido derivado de petróleo, utilize luvas fabricadas
a base de material sintético.
- As luvas fabricadas de tecido de algodão ou de couro, como as de
raspar, por exemplo, são comumente utilizadas na maioria dos
trabalhos com material abrasivo.. As reforçadas com partes
metálicas oferecem maior proteção quando você tiver de manusear
objetos pontiagudos.
- Nunca utilize luvas reforçadas com partes metálicas quando estiver
trabalhando com equipamentos
elétricos
145
- Se supervisor de segurança é uma das pessoas qualificadas a
prestar a melhor orientação quanto a melhor forma de você proteger
as suas mãos. Escolha sempre as luvas que mais atendam as suas
necessidades no trabalho, mas certifique-se de que se encontram na
medida certa.
A proteção dos seus pés, assim como a proteção de outras partes do seu corpo, deve ser
feita com o uso de E.P.I.s, levando-se em consideração os riscos apresentados pelos
diversos tipos de trabalhos ou tarefas.
146
Em decorrência do desenvolvimento alcançado na fabricação de sapatos e
botinas de segurança, alguns apresentam solados altamente resistentes a
perfurações.
A perda auditiva por parte do trabalhador poderá estar acontecendo sem o conhecimento
do mesmo. Isso se deve ao fato de que o ruído pode causar dados ao sistema auditivo
sem gerar nenhuma dor. A proteção incorreta pode ser tão danosa quanto o não uso de
proteção.
147
Você precisa proteger seus ouvidos:
a) Plugs de Inserção.
148
cabeça, mover o pavilhão auditivo para cima. Troque as mãos para
a inserção do plug no canal esquerdo.
- Após cada inserção, mantenha a extremidade do plug sob pressão
por alguns segundos para assegurar o ajuste, o que ocorre com a
expansão da espuma.
d) Proteção adequada.
149
sons que você necessita escutar, como vozes e alarmes, por exemplo. Fique
atento.
Por essa razão os alarmes além de sonoros, devem ser acompanhados por
uma luz vermelha intermitente. Movimentos feitos com as mãos também podem
servir como meio de comunicação, em ambientes ruidosos.
Essa cadeia de reações sempre termina com uma reação típica de combustão,
ou seja, a combinação de alguns hidrocarbonetos com oxigênio, resultando daí
o dióxido de carbono e vapor d’água.
150
- a característica do interferente,
- concentração;
- tempo de exposição;
- etc.
Os brônquios penetram nos pulmões e ali se ramificam, cada ramo penetra num
lobo e em seu interior voltam a se ramificar de modo a estabelecer ligações
independentes com os diversos segmentos que compõe cada lodo.
151
Dentro dos segmentos, os bronquíolos continuam a se ramificar, até formarem
os diminutos bronquíolos respiratórios, dos quais provêm os condutos
alveolares. Estes se abrem em dilatações chamadas sáculos alveolares, que,
por sua vez, se abrem em alvéolos pulmonares. Uma pessoa adulta pode ter
aproximadamente 700 milhões destes alvéolos.
9.2.6.3- Contaminantes.
a) Névoas ou neblinas.
b) Fumos.
c) Poeiras.
152
d) Vapores metálicos.
e) Organismos vivos.
f) Gás.
Moléculas gasosas livres, sem forma, que ocupam todo o espaço disponível no
recipiente ou ambiente que as contêm. Só podem ser liquefeitas ou solidificadas
combinando-se com grande pressão ou uma temperatura bastante reduzida.
g) Vapor.
a) Dependentes
153
- Filtros Classe P1 – Utilizados contra aerodispersóides gerados
mecanicamente: poeiras vegetais como algodão, bagaço de cana,
madeira, celulose e carvão; grãos e sementes, poeiras minerais como a
sílica, cimento, amianto, carvão mineral, negro de fumo, bauxita,
calcário, cobre, fibra de vidro, ferro alumínio, chumbo, cobre, zinco,
manganês e outros metais; névoa aquosas e inorgânicas, névoa de
ácido sulfúrico e soda cáustica.
b) Independente.
- deficientes de oxigênio
154
- contaminados por gases
- contaminados por aerodispersóides
- contaminados par gases e aerodispersóides.
Você deve conhecer as limitações de seus E.P.I’s, considerando que eles não o
protegem de todos os riscos que o rodeiam. Para tanto, certifique-se das
limitações de seu equipamento. Suas luvas, por exemplo, podem protegê-lo da
ação apenas de alguns produtos químicos, mas não de todos.
a) Inspeção.
b) Manutenção.
c) Cuidados e armazenamento.
155
- Quando necessário, faça você mesmo reparos em seus E.P.I.’s, trocando
peças para proporcionar melhores condições de proteção. Observe o
momento adequado para fazer sua substituição.
10-Riscos Ambientais.
- Ruídos
- Vibrações
- Temperatura externas
- Pressões anormais
FÍSICOS - Radiações ionizantes
- Iluminação
- Umidade.
SINTÉTICAS
ORGÂNICAS NÃO
SINTÉTICAS
POEIRA
SILICOSAS
SÓLIDAS INORGÂNICAS NÃO
SILICOSAS
QUÍMICOS PARTICULADOS
FUMOS
156
LÍQUIDA NÉVOA
NEBLINA
GASOSOS GASES
VAPORES
- Bactérias
- Fungos
BIOLÓGICOS - Helmintos (vermes intestinal)
- Protozoários (unicelulares- ameba)
- Vírus
- Monotonia e repetitividade
ERGONÔMICO - Levantamento / Transporte manual de peso
- Jornada de trabalho prolongada.
Tem como objetivo reunir informações necessárias para que seja estabelecido
o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho da empresa.
157
A elaboração dos mapas de riscos é atribuição da CIPA e é feita pelos cipeiros,
trabalhadores, além de profissionais de segurança e medicina do trabalho.
Riscos Ambientais.
________________________________________________________________
158
Módulo VIII – Prevenção e combate a incêndio.
1- Conceito de fogo.
2- Conceito de incêndio.
Vimos que a combustão é uma reação química. Para a formação do foco, são
3 (três) os elementos essenciais que reagem entre si:
159
4- Química do fogo.
160
O principal aspecto deste ponto e que, se retirarmos a chama, o fogo se apagará
devido a pouca quantidade de calor para produzir gases suficientes e manter
o fogo.
161
O conhecimento das questões relacionadas com o ponto de fulgor, de combustão e de
ignição tem muita importância. Há substâncias que, apenas na temperatura ambiente,
já estão no ponto de fulgor; por exemplo, a gasolina.
Assim sendo, já emitem gases que, em contato com uma
fonte de calor, podem se inflamar. Se as chamas tiverem
o poder de fazer a substância passar pelo ponto de
combustão, estará desencadeado o fogo contínuo,
ocasionando uma reação em cadeia, como mostra a
figura ao lado.
5.1- Condução.
162
5.2- Radiação.
É a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação
em todas as direções, que vão atingir corpos frios. O calor do sol é transmitido
por esse processo.
5.3- Convecção.
É a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a
forma característica de transmissão de calor nos líquidos e gases, pelo aquecimento, nas
partes quentes tendem a subir (correntes ascendentes) e as
partes frias tendem a descer (correntes descendentes). Isso
ocorre, por exemplo, quando, num incêndio localizado
nos andares abaixo de um edifício, os gases aquecidos
sobem pelas aberturas verticais (elevadores, tubulação
de ar) e, atingindo combustíveis nos locais elevados do
prédio, provocam outros focos de incêndio.
A proteção contra incêndio começa na medida que a empresa e todos que nela
trabalham tomam para evitar o aparecimento do fogo.
A experiência dos que combatem o foco já demonstrou uma verdade que deve
ser conhecida por todos: a grande maioria dos incêndios pode ser evitada e
controlada no seu início. As pessoas treinadas, tomando providências no
163
momento certo, evitam e impedem que o princípio de incêndio se transforme
em destruição completa. Pode-se concluir que a palavra de ordem é prevenir e,
sendo assim, combater o fogo com rapidez e eficiência. Para tal, é necessário à
criação de uma brigada de incêndio nas empresas que, além da prevenção,
devem preparar pessoas para saber como e quando utilizar os equipamentos
de combate a incêndio para dominar e eliminar o fogo.
164
Os corredores com papeis, estopas sujas de óleo e graxa pelo chão são lugares
onde o fogo pode começar a se propagar rapidamente, seno mais difícil a sua
extinção. Isto é especialmente importante no caso de escadas, face às
conseqüências serem mais graves.
c) Manutenção de equipamentos.
165
Os equipamentos devem sofrer manutenção e lubrificação periódica, visando
evitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando perigosa fonte de calor.
7- Combate a Incêndios.
Consiste na retirada de calor do material incendiado, até que ele fique abaixo do seu
ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é o
mais econômico, além de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor.
166
Consiste na retirada do oxigênio do processo de queima.
É o que ocorre quando colocamos um copo vazio sobre
uma chama de uma vela. Com o confinamento da queima
e a conseqüente queima do oxigênio, a chama se apaga.
8- Classificação de Incêndios.
167
a) Definição.
b) Materiais combustíveis.
- Tecidos
- madeiras,
- papéis
- fibras,
- etc.
c) Medidas de controle.
d) Extintores.
- Água;
- Espuma;
Observação.
a) Definição.
b) Materiais combustíveis.
- Graxa
168
- Vernizes
- Gasolina
- Etc.
c) Medidas de controle.
d) Extintores.
- Gás carbônico;
- Pó químico;
- Espuma (geralmente usada para incêndios em grandes tanques).
a) Definição.
b) Materiais combustíveis.
- Motores;
- Transformadores;
- Quadro de distribuição;
- Fios sob tensão
- Etc.
c) Medidas de controle.
d) Extintores.
- Gás carbônico;
- Pó químico seco;
169
Observação.
Com a corrente desligada, este incêndio passa a ser combatido como
se fosse classe A ou B.
a) Definição.
b) Materiais combustíveis.
- Magnésio;
- Zircônio;
- Titânio;
- Etc.
c) Medidas de controle.
d) Extintores.
- Pó químico especial.
A Incêndios envolvendo
materiais que queimam em
superfície e profundidade e
deixam resíduos.
Exs. Madeira, papel,
papelão, tecidos, etc.
170
B Incêndios envolvendo
materiais que queimam em
superfície e não deixam
resíduos.
Exs. Gasolina, éter,
nafta, álcool, etc.
C Incêndios envolvendo
toda a linha de materiais
energizados.
a) Hidrantes.
São dispositivos existentes em redes hidráulicas, que facilitam o combate ao fogo. São
facilmente identificáveis pela porta vermelha com um visor, localizados normalmente
perto de escadas e elevadores.
Basicamente, compreendem:
171
- Reservatório que pode ser elevado ou subterrâneo;
- Canalização;
- Mangueiras;
- Esguichos;
- Abrigos.
Modo de usar:
172
As empresas que têm instalações “ sprinkler” são obrigadas a manter relatórios
diários, ou semanais, que demonstrem a situação de todo esse equipamento de
proteção.
9.3- Extintores.
Maiores explicações sobre o uso destes equipamentos poderão ser obtidas junto ao
SESMET da empresa, no rótulo dos próprios extintores ou em manuais específicos.
Todo extintor deve possuir o selo da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas)
que registra a data de vencimento do teste hidrostático e da recarga do equipamento.
173
Os selos são fornecidos nas cores:
Toda empresa deverá ter a sua Brigada contra incêndio, e, sempre que
possível, os membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
devem pertencer ao grupo de combate ao fogo.
174
- A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de
combate ao fogo. Portanto, deve ser chamado imediatamente o Corpo de
Bombeiros.
- Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de
força e ligada a emergência
- Quando o Corpo de Bombeiros chegar, é preciso explicar qual o tipo de
fogo (Classes A, B, C ou D) e orientar os soldados do fogo sobre a área do
incêndio.
- Em qualquer caso, deve-se manter a calma e atuar com serenidade, e
ninguém deve tentar ser herói.
- Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em
caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa
indicadora próxima aos seus dispositivos de combate.
Como foi visto, é de fundamental importância que toda empresa possua uma
Brigada de Combate a incêndio. Entretanto, todos os empregados devem estar
preparados para atuar em caso de princípio de incêndio. Desta forma, um
treinamento periódico deverá ser dado a todo elemento da empresa, objetivando
uma atuação adequada do grupo, em caso de sinistro.
_________________________________________________________________
1.1- Socorrista.
175
1.2- Remoção da vítima.
Quando socorremos uma pessoa, esta está apavorada. Por isso, o socorro
deve ser também acompanhado de um apoio psicológico. Para tanto, o
socorrista deve estar preparado para transmitir ao acidentado calma e
segurança. O nervosismo só atrapalha em situações de emergência.
176
Nunca medicar a vítima, sem prescrição médica, pois uma medicação incorreta
poderá causar danos desastrosos, pois muitos medicamentos têm efeitos
“tóxicos”.
Para que se consiga agir adequadamente, é necessário que se tenha ao alcance uma
caixa de primeiros socorros.
A caixa de primeiros socorros deve estar sempre presente nas empresas, no lar e em
locais de fácil acesso. É conveniente que não seja trancada, a fim de que seja
facilitado o seu manuseio.
a) Instrumentos.
- Termômetro
- Tesoura
- Pinça
- Algodão
- Gaze
- Atadura
- Caixa de curativo adesivo
- Esparadrapo
- Água oxigenada
c) Anti-sépticos
d) Medicamentos
177
Antiespamódicos em gotas e em comprimidos
Colírio neutro
Soro fisiológico
e) Outros.
3.1- Conceito.
178
a) Colocar a vítima deitada de costas em uma superfície rígida;
b) Apoiar a metade inferior da palma da mão no terço inferior do osso esterno e colocar a
outra mão por cima da primeira – os dedos e o restante da palma não devem encostar-se ao
tórax da vítima;
e) Intercalar, com a massagem cardíaca, a respiração artificial (ver item 4), seguindo um ritmo
de 5 compressões para cada respiração aplicada.
Atenção!
4- Parada Respiratória.
179
Vários são os acidentes que provocam uma parada da respiração, asfixia,
afogamento, intoxicação por medicamentos e por monóxido de carbono, sufocamento
e choque elétrico.
Essa conduta será mais eficiente quanto mais precocemente dor instituída.
Deve a respiração artificial ser feita imediatamente após a parada respiratória, pois o
tecido nervoso resiste apenas quatro minutos sem oxigênio.
A respiração artificial deve ser iniciada e mantida pelos métodos manuais ou pelo
método boca-a-boca, até que possa ser substituída por aparelhos apropriados.
A parada respiratória pode ser constatada pela coloração azulada dos lábios e
extremidades das mãos e dos pés, pela ausência de expansão do tórax. Através de
um espelho ou metal polido, colocando próximo ao nariz, nota-se o não-
embaçamento que normalmente ocorreria.
d) Levantar a nuca da vítima com uma das mãos e com a outra inclinar a cabeça para traz,
ficando a ponta do queixo voltada para cima; manter a vítima nesta posição durante toda a
respiração artificial, visando facilitar a penetração do ar nos pulmões.
180
e) Tampar as narinas da vítima com o polegar e o indicador e abrir completamente a boca da
vítima;
f) Encher bem os pulmões e colocar a boca sobre a da vítima, sem deixar nenhuma abertura,
assoprando com força até perceber que o tórax da vítima está se elevando;
j) Se não houver pulsação, intercalar com massagem cardíaca. No caso de haver um único
socorrista, fazer 15 compressões cardíacas e, com rapidez, aplicar duas respirações
artificiais;
181
5- Ferimentos.
5.1- Ferida.
As hemorragias podem ser externas e internas. Se o sangue sair para o exterior, tem-
se uma hemorragia externa; se fluir para o interior de uma cavidade do corpo, será
uma hemorragia interna.
182
5.3.2- Como proceder para estancar uma hemorragia externa.
Nota.
Atenção!
c) Lavar a parte atingida com água e sabão, removendo do local eventuais corpos
estranhos, como: terra, graxa, fragmentos de vidro, etc.;
183
e) Procurar um serviço médico.
Obtém-se a parada desse tipo de hemorragia com a reclinação da cabeça para trás e
com uma compressão digital nas asas do nariz, por alguns minutos. Se não parar, fazer
a compressão das narinas com gaze.
Deixa-se o paciente em repouso, sem falar ou mexer-se, com uma bolsa de gelo sobre
a região do estômago, até a chegada do médico.
Nas perdas de sangue, pode haver queda de pressão arterial. Para controlar-se o
sangramento, pode-se usar a compressão em pontos que, além de possibilitarem esse
controle, também avaliam a oscilação da pressão (ver figura ao lado). Utilizam-se
pontos do organismo em que é possível sentir a pulsação (80 batimentos por minuto).
184
Colocando-se dois dedos (o indicador e o médio) nesses pontos, pode-se notar quando
o pulso estar fraco (diminuição do volume de sangue e, por conseguinte, redução da
intensidade da pulsação).
6- Estado de choque.
185
- Conservar a vítima deitada;
- Afrouxar a roupa;
- Se houver hemorragia, procurar contê-la;
- Retirar todo corpo estranho que estiver na boca da vítima;
- Manter a respiração;
- Se vomitar, virar a cabeça para o lado;
- Agasalhar a vítima.
7- Fratura.
Os ossos dos membros superiores e inferiores são os que mais estão sujeitos a
fraturas, principalmente em crianças e adolescentes.
- Dor;
- Deformidade no local;
- Movimento anormal ou falta de movimento;
- Impotência funcional em algum membro ou extremidade;
186
7.3- Imobilização.
Tem como sintomas à dor local ao forte traumatismo, dormência dos membros e
paralisia.
187
8- Choque Elétrico.
188
Dependendo das condições orgânicas da vítima e das características da corrente
elétrica o acidentado pode apresentar:
- Sensação de formigamento;
- Contrações musculares fracas, que poderão tornar-se violentas e dolorosas;
- Inconsciência;
- Dificuldade ou parada respiratória;
- Alterações do ritmo cardíaco ou parada do coração;
- Queimaduras
- Traumatismos (fraturas, ruptura dos órgãos internos etc.).
Nos acidentes elétricos, a vítima pode ficar presa ao condutor elétrico ou ser
violentamente projetada a distância.
b) Remova o fio ou condutor elétrico com o auxílio de material bem seco: cabo de vassoura,
jornal dobrado, pano grosso dobrado, tapete de borracha, corda ou material isolante;
c) Puxe a vítima pelo pé ou pela mão, sem lhe tocar a pele, usando para tanto um pano
dobrado, uma corda ou outro material isolante disponível.
9- Intoxicação e Envenenamentos.
189
A intoxicação pelas substâncias químicas pode-se dar por via oral, via respiratória
e pele.
A via oral é importante, devido, por exemplo, ao hábito de fumar com as mãos
sujas e fazer refeições sem lavá-las, ou em ambientes contaminados, levando ao
acidente pela falta de higiene.
Como proceder:
190
Como Proceder:
Como proceder:
Como proceder:
10- Desmaio
Como se manifesta:
191
- Palidez;
- Transpiração abundante;
- Perturbação visual;
- Tonteira;
- Pulso fraco;
Como proceder:
Sendo você a vítima e sentindo que vai desmaiar, ao ver uma hemorragia ou
ferimento, baixe imediatamente a cabeça ou sente-se em uma cadeira, incline o
corpo para frente, coloque o corpo entre as pernas de modo a ficar mais baixa que
os joelhos e respire profundamente.
11- Queimaduras
Toda lesão na pele provocada por calor, em qualquer uma das modalidades
(física, química ou térmica), denomina-se queimadura.
192
- Metais incandescentes;
- Fogo;
- Vapores quentes ou líquidos ferventes;
- Substâncias químicas, como: ácidos em geral, soda cáustica, potassa cáustica
etc.;
- Eletricidade;
- Radiação infravermelha e ultravioleta emanadas por raios solares, por
aparelhos de laboratório e pelas proximidades de fornos industriais.
a) Quanto à extensão.
Quanto maior for a extensão, maior é o risco que corre o acidentado. Uma
queimadura superficial, porém extensa, será considerada grave.
b) Quanto à profundidade.
193
- Mantenha a vítima em repouso absoluto; os movimentos facilitam a absorção
do veneno;
- Ofereça água para que a vítima não desidrate;
- Não faça torniquete. O garrote impede a circulação sangüínea e pode produzir
gangrena;
- Não perca tempo fazendo curativo ou qualquer tratamento caseiro;
- Leve o acidentado o mais rápido possível para o atendimento médico mais
próximo. Apenas o soro específico pode curar;
- Leve, se possível, o animal para ser identificado, o que facilitará a escolha do
tratamento.
14- Engasgamento.
Como proceder:
- Curve a vítima sobre o espaldar de uma cadeira. Coloque uma das mãos debaixo do seu
corpo firmando a barriga como na figura a seguir e dê-lhe palmadas entre as omoplatas,
com a outra mão. Se o objeto não sair e a vítima estiver respirando, não faça mais nada.
Leve-a imediatamente a um, pronto socorro.
194
- Se a obstrução for total e a vítima perdeu a capacidade de
respirar, coloque os dedos indicador e médio em sua
garganta, como na figura a seguir, e tente retirar o objeto;
- Nunca faça respiração boca-a-boca nesses casos, pois você poderá empurrar o objeto
ainda mais para a traquéia;
__________________________________________________________________
195
Enormes problemas ambientais ultrapassam as fronteiras nacionais e são
tratados de forma global, pois afeta a vida de todo o planeta. Daí se explica por
que os países mais desenvolvidos colocam hoje barreiras à importação de
produtos resultantes de processos prejudiciais ao meio ambiente.
196
Cerca de 80% das espécies habitam em florestas tropicais úmidas como as da
África Central e Norte do Brasil. Aproximadamente 30% das espécies estarão
extintas até o final do século, motivadas pela destruição das florestas e dos
santuários ecológicos existentes nas ilhas oceânicas e fluviais.
No mundo inteiro, águas poluídas, rejeitos tóxicos vindos dos continentes vêm
aumentando assustadoramente poluindo os mares. Aliado ao excesso da
pesca, muitas delas predatória, está levando a extinção boa parte das zonas
pesqueira regionais.
197
A escassez, mau uso e poluição das águas, caso não sejam combatidos, pode
inviabilizar sociedades e mesmo nações inteiras. A água em quantidade e
qualidade é fator de saúde pública, evitando-se 80% das doenças humanas.
97% da água existente no planeta estão nos oceanos e, apenas 3% localizam-
se em reservatórios não-oceânicos. Destes, Apenas 0,6 % de água no mundo é
água doce disponível, naturalmente.
A cada 24 horas nascem 270 mil pessoas no mundo. Nesse mesmo dia morrem
143 mil. A população aumenta 127 mil diariamente. No final de um ano são mais
de 46 milhões de pessoas acrescidas no planeta.
Embora todo ser humano deva ter direito a uma vida saudável e produtiva, em
harmonia com a natureza, mais de um bilhão dos habitantes da terra não têm
acesso à habitação segura e serviços básicos. Essas pessoas desprovidas de
quase tudo vivem particularmente em países em desenvolvimento como, como
o Brasil.
198
O solo agricultável é essencial para assegurar o sustento da população
mundial. É preciso conservá-lo e manejar melhor os insumos (adubos,
inseticidas), de modo a garantir a produção de alimentos no futuro.
A produção agrícola deve ser melhorada com a intensificação do uso das terras
já cultivadas, evitando-se sua expansão para as terras marginais e a invasão
de ecossistemas frágeis.
199
A organização das nações Unidas (ONU) é formada por quase todos os países
do mundo. Seus representantes reúnem-se para discutir os temas mais
importantes para a humanidade. Um desses assuntos é o meio ambiente.
200
Os cientistas preocuparam-se, na Conferência de Estocolmo, com o
crescimento populacional, o aumento dos níveis de poluição e o esgotamento
dos recursos naturais (petróleo cobre, etc.).
A questão passou a ser tratada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, criada pela ONU, no final de 1993, por iniciativa do PNUMA.
Com o apoio de consultores internacionais e a realização de audiências
públicas em todos os continentes, a Comissão levantou aspectos importantes
do problema, tais como:
201
e) A crescente redução na disponibilidade de água para as atividades humanas,
um dos mais graves problemas ambientais previsíveis no início do próximo
século.
a) Questionamentos.
- Redução da pobreza;
202
- Novo estilo de vida, poupador de energia e de recursos naturais,
principalmente por parte dos países desenvolvidos, maiores
responsáveis pela degradação ambiental do planeta, até agora;
203
Participaram desse evento mais de 30 mil pessoas, no acontecimento
considerado um marco na história da humanidade, pela contribuição dada às
mudanças no estilo de nosso desenvolvimento, tendo em vista as gerações
futuras.
204
A degradação ambiental resulta alterações introduzidas no ambiente pela
atividade humana. Há algumas dezenas de anos, essas modificações eram
limitadas de áreas mais densamente povoadas, mas atualmente atingem toda a
biosfera (conjunto de todos os ecossistemas da terra).
5.1- A Fome.
205
carentes são as dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. A fome
resulta da falta de alimentos quanto a sua distribuição desigual.
5.2- O Solo.
5.3- A seca.
5.5- As Pragas.
5.6- As Epidemias.
206
6.1- Poluição do solo.
A partir dessa situação, forma-se uma cadeia que dispersa esse veneno: os
insetos intoxicados são ingeridos pelos pássaros, os quais também são alimentos
de outras espécies. O mesmo acontece com o gado que se alimenta do pasto
contaminado e as substâncias tóxicas passam a compor a carne e o leite que são
alimentos consumidos pelo homem.
207
orgânica com, por exemplo, as fezes, acumulam-se na superfície das águas dos
reservatórios impedindo a penetração dos raios solares. As algas existentes no
fundo não realizam a fotossíntese, tendo como conseqüência à não produção de
oxigênio.
Com o tempo, essas algas e pequenos organismos que delas se alimentam são
eliminados, levando consigo todos os demais componentes da cadeia, como os
peixes, moluscos, minhocas, etc. Assim, sobrevivem as bactérias anaeróbicas,
capazes de se desenvolver na ausência de oxigênio, que são nocivas ao homem e
ao meio ambiente.
O monóxido de carbono tem ação tóxica. Uma vez inalado reage com a
hemoglobina do sangue e a impede de transportar o oxigênio. Dependendo do
grau de concentração e o tempo de exposição a esse gás, o indivíduo pode
apresentar desde a dor de cabeça até irritabilidade, confusão mental, tonturas,
distúrbios visuais, náuseas e vômitos.
208
Após exposição prolongada e/ou exposição em alta concentração, podem advir:
coma, convulsões, insuficiência respiratória e morte. Esses efeitos são observados
não só como em todos os animais vertebrados.
7- Reciclagem de materiais.
Toda reação química ocorre em uma velocidade determinada que lhe é própria. A
reação ocorre com tamanha rapidez que se torna explosiva, como a combustão da
pólvora. Outras são tão lentas que mal percebemos sua ocorrência. É o caso da
oxidação do ferro, formando a ferrugem.
Descartar esses materiais é uma insensatez! Sua produção polui o meio ambiente,
e gasta energia e recursos naturais não renováveis. Isso significa que seu
reaproveitamento pode redundar em grande economia.
209
O vidro, por exemplo, pode ser totalmente reaproveitado, bastando fundi-lo
novamente. Nesse processo, se gasta um terço da energia empregada na
produção de vidro a partir da matéria prima original: areia, soda calcinada e
calcário. A matéria prima do alumínio (minério de bauxita) é até barata, mas a
fabricação do alumínio novo exige uma grande quantidade de energia elétrica.
7.1- Metal.
Os metais têm sido utilizados pelo homem desde a idade do ferro, na confecção
de armas e ferramentas. Hoje, com a tecnologia avançada, o homem utiliza
diversos tipos de metais, como folha-de-flandres (obtida de uma liga de ferro
+estanho), aço e alumínio para fabricar embalagem, conservando alimentos.
210
As latas de alumínio (refrigerantes e cervejas), foram implantadas recentemente
no Brasil, trouxeram consigo toda a tecnologia de sua reciclagem. Obtido da
bauxita, o alumínio é considerado um produto nobre por ser maleável e facilmente
reciclável. Cada tonelada de alumínio reciclado representa 5 toneladas de bauxita
que deixam de ser retiradas do meio natural.
7.2- Papel.
O papel foi inventado na China, por volta do século II a. C., mas apenas no século
XI chegou na Europa. O papel logo conquistou mercado, pois, era feito de trapos
de roupas de linho e seu preço era seis vezes inferior ao do pergaminho, feito
geralmente de pele de carneiro, curtida e polida.
Muitas são as atitudes que o ser humano pode contribuir para economizar papel
no seu dia-a-dia. Reduzir a quantidade de papel diariamente no escritório, por
exemplo, reaproveitando sobras de impressão de computadores em blocos de
rascunho, obter fotocópias (frente e verso), quando em documentos coletivos, etc.
7.3- Plástico.
211
mineral e vegetal, teve larga aceitação no mercado devido sua durabilidade e
praticidade nos mais diferentes usos.
Calcula-se que cada cidadão brasileiro descarta, anualmente em seu lixo, uma
média de 10 kg de plásticos. Os produtos levam mais de 200 anos para se
degradarem, sendo que muitos jamais se degradarão. São mais de quarenta tipos
diferentes, o que dificulta sua reciclagem sendo necessário separá-los por tipos,
não podendo, na maioria das vezes, serem misturados.
7.4- Vidro.
O vidro foi manufaturado por volta de 400 anos a.C. É composto de matéria prima
natural como areia, barrilha, feldspato, dolomita e alumina, retiradas de jazidas
brasileiras. Apesar de sua matéria prima ser abundante na natureza, algumas
jazidas estão se esgotando. O vidro não se degrada no meio ambiente, além disto,
a extração de suas matérias primas consiste em uma agressão ao meio ambiente.
212
Alguns tipos de vidro, como o plano (usados nas janelas e portas), possuem
fórmulas específicas, devendo ser reciclados na própria indústria produtora, ou
sendo utilizados na fabricação de telhas, blocos de vidro, podendo ser ainda
convertidos em pequenos grãos que são misturados à tinta para pintura de asfalto.
213
como não deixar lâmpadas acesas ou televisor ligado quando não há ninguém no
local, substituição de luminárias por semelhantes e mais econômica, utilização de
espelhos para reflexão de luminosidade, telhas de vidro, etc.
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