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Genilson da Cruz Silva

Graduando em Lic. Em Matemática – UFPI

Síntese sobre Ensino da Matemática concreta e abstrata

A crença de que basta experimentar no mundo concreto para que haja


aprendizagem e o aumento de conhecimento são pensamentos que não
diminuem o alto índice de repetência em todas as séries.
E a mudança desde quadro deve partir dos professores das séries
iniciais. É inegável que a matemática é um dos fatores de exclusão não só
acadêmico como social e também não é novidade a afirmação de que, para
muitos professores das séries em estudo, a matemática se constitui como um
código indecifrável, e por isso, as dificuldades em repassá-la de maneira
compreensível e prazerosa se torna cada vez mais real.
É fato que as crianças desde seu nascimento são imersas em
conhecimentos matemáticos. Participam de situações utilizando números,
noções de espaço e tempo. São motivadas a participarem de atividades
matemáticas que envolvem: contagem, operações e resoluções de pequenos
problemas: conferir figurinhas, marcar e controlar pontos de jogos, mostrar
idade nos dedos, manipular e operar dinheiro.
Mas quando usar a matemática concreta e abstrata em sala de aula?
Pesquisando sobre o assunto, percebe-se que a dimensão concreta da
matemática passou a ocupar um lugar de destaque no discurso dos
professores que se preocupam em repassar o conteúdo, desviando-se da linha
tradicional.
A matemática concreta guarda uma dimensão de facilidade e está
associada ao cotidiano da criança (tudo que é prático, visto e palpável).
Enquanto que a abstrata evoca dificuldade e dúvida (pesquisa, teoria).
Nestes termos, Piaget afirma que a abstração empírica corresponde a
atividade mental capaz de abstrair as propriedades dos objetos. Dessa forma,
este tipo de abstração necessita da realidade concreta para ser desencadeada.
Ela corresponde ao pensamento operatório concreto.
Por outro lado, a matemática abstrata é o processo de extrair a essência
fundamental de um conceito matemático, removendo qualquer dependência
do mundo real.
Partindo destes conhecimentos, educadores mais contemporâneos
procuram repassar os conteúdos para os alunos de 0 a 3 anos, na maioria das
vezes, através de atividades como: brincadeiras, jogos, música, manipulação
de objetos, festas, historinhas... que os levem a manipulação e exploração de
objetos e brinquedos que evidenciam suas características e propriedades
principais e suas possibilidades associativas como empilhar, rolar, encaixar, ou
seja, utilizam a manipulação de objetos concretos para que os discentes
adquiram a ideia de concreto real, para desenvolverem seu raciocínio lógico
abstrato.
Do exposto acima, ao nosso entendimento, verificamos que a iniciação
ao conhecimento matemático deve, quando possível, trabalhar o conceito no
concreto para depois trabalhá-lo no abstrato. Por ser o concreto manipulável,
faz com que os conceitos abstratos possam ser melhor representados,
comparando-os com formas concretas.
Se toda ação física supõe ação intelectual então, aprender é construir
significados e atribuir sentidos. Assim, os conceitos de matemática abstratos
passam a ser direcionados a ações concretas. Percebemos ainda que a
manipulação do concreto está sempre associada a uma ideia ou finalidade.
Dentre os diversos recursos para o aprendizado infantil, destacamos o jogo.
Nele a criança desenvolve o raciocínio lógico e a auxilia no seu
desenvolvimento infantil, bem como a construção das noções de
conhecimento matemático. O Jogo adequado, sob a orientação do professor,
pressupõe iniciativa da criança, sua intensão e curiosidade. E estas
características ela leva para toda vida secular e acadêmica.

Fonte:
- Conteúdos e Metodologia da Matemática – Módulo V – Luiz Gonzaga Pires,
Naises Castelo Branco Andrade Farias.
< http://www.sbpcnet.org.br/livro/60ra/textos/SI-MarisaLeal.pdf> acesso em
28 de setembro de 2018 - (Marisa Leal – IM/UFRJ – Passando do cotidiano
para a matemática escolar).
<http://www.avm.edu.br/monopdf/17/CHRISTIANE%20CARDOSO%20DA%2
0COSTA.pdf> acesso em 28 de setembro de 2018 - Monografia – Christiane
Cardoso da Costa – Matemática concreta e matemática abstrata: um enfoque
pedagógico.

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