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MÁQUINAS TÉRMICAS
2011/2
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BIBLIOGRAFIA
Básica:
INCROPERA F.; DEWITT D.; BERGMAN T. ;LAVINE A. Fundamentos
de Transferência de Calor e Massa, 6ª edição, LTC, 2008.
BORGNAKKE, C.; SONNTAG, R. E. Fundamentos da Termodinâmica,
SP: Edgard Blücher, 2009.
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios de Termodinâmica para
Engenharia, LTC, 6ªEd., 2009.
CALOR E ENERGIA
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TRABALHO E ENERGIA
Quando uma força age sobre um corpo, provocando aceleração na direção da
força, é realizado um trabalho. O trabalho realizado sobre um corpo por uma
força constante é definido como o produto da grandeza da força pelo
conseqüente deslocamento do corpo na direção da força
∆h
w = F ×d
O trabalho realizado sobre um corpo por uma força constante é o produto da
grandeza da força pelo deslocamento do corpo, decorrente da ação da força.
m
w = F × d ≡ N kg × 2 × m ≡ Joule ∴ J
s
B’
w = F × d × cos θ
A B
A exerce uma força F sobre B e, como resultado, B se move para posição B’ com
deslocamento d a um ângulo θ em relação a linha de F.
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EC = × mv 2
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Energia Potencial: associada a posição.
Esta energia potencial gravitacional é igual ao trabalho
Ep = m× g × h que o campo gravitacional da Terra exerce sobre o corpo
quando ele se move até o nível do solo.
A energia potencial pode ser convertida em energia cinética ou pode ser usada para
realizar trabalho. Ela funciona como um estoque de energia. Se um corpo se move
verticalmente contra a força gravitacional, é realizado trabalho sobre ele e ocorre
um aumento na sua energia potencial gravitacional.
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TEMPERATURA
A temperatura é uma medida da energia do corpo. A escala de temperaturas
empregada pêlos físicos é baseada numa unidade chamada kelvin (K), devido
ao físico escocês William Thomson, mais tarde lorde Kelvin (1824-1907). Na
escala kelvin, o ponto de congelamento da água é de 273,15K (0°C ou 32°F) e
seu ponto de ebulição corresponde a 373,15K (100°C ou 212°F): um kelvin
corresponde em grandeza a um grau na escala Celsius. A temperatura de O
(zero) K (-273,15°C) é conhecida como zero absoluto.
p1 , V1 p2 , V2
T1 T2
p1<p2
V1>V2
T1<T2
Unidades de energia
• A unidade SI para energia é o joule, J.
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TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Se T1>T2
T1 T2 T T
T1>T>T2
EXEMPLO
Uma roda de pás realiza trabalho em um recipiente rígido fechado
por rotações de uma polia provocadas pela queda de um peso de
50kg por uma distância de 2m. Quanto calor causaria um efeito
equivalente?
Solução
W = (m × g ) × d = 50 × 9,8 × 2 = 980 J
O calor Q equivalente ao trabalho seria exatamente:
Q = W = 980 J
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1.Condução;
2.Convecção;
3.Radiação.
CONDUÇÃO
Quando a transferência de energia ocorrer em um meio
estacionário, que pode ser um sólido ou um fluido, em virtude de
um gradiente de temperatura, usamos o termo transferência de
calor por condução. A figura abaixo ilustra a transferência de calor
por condução através de uma parede sólida submetida a uma
diferença de temperatura entre suas faces.
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CONVECÇÃO
Quando a transferência de energia ocorrer entre uma superfície e
um fluido em movimento em virtude da diferença de temperatura
entre eles, usamos o termo transferência de calor por convecção. A
figura abaixo ilustra a transferência de calor de calor por convecção
quando um fluido escoa sobre uma placa aquecida.
RADIAÇÃO
Quando, na ausência de um meio interveniente, existe uma troca
líquida de energia (emitida na forma de ondas eletromagnéticas)
entre duas superfícies a diferentes temperaturas, usamos o termo
radiação. A figura abaixo ilustra a transferência de calor por radiação
entre duas superfícies a diferentes temperaturas.
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∆E = E1 − E2 = q + w
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Metais Puros
Materiais não metálicos
Líquidos
Gases
1000
100
10
1
0,01
0,1
k = ko [ 1 + α ( T − To )]
Onde α é um coeficiente linear e To é uma temperatura de
referência. Uma boa aproximação é considerar k = km, onde km é
determinado à temperatura média do problema. Esta aproximação é,
geralmente, suficiente.
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∆T
q "x = k ⋅ (1)
L
A equação 1 pode ser re-escrita da seguinte forma
∆T L
q "x = Rt =
Rt k
EXEMPLO
Um lado de uma parede plana grande de 10cm de espessura é
exposto a um fluxo de calor de 100 W/m2. A medida da diferença
de temperatura entre os lados da parede é de 10ºC. Qual a
condutividade da parede?
Solução
Equação da condutividade térmica:
∆T q "x ⋅ L
q = −k ⋅
"
x ∴k =
L ∆T
W 1m
100 2 ⋅ 10cm ⋅
m 100cm W
k= =1
10 K m⋅ K
W
k =1
m⋅ K
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EXEMPLO
Calor é transmitido por convecção de uma parede para uma
corrente de ar a 25ºC. Se o fluxo de calor permanecer constante
em 100 W/m2, ache a temperatura da superfície da parede se (a)
h=10W/m2.K (b) h=100W/m2.K (c) 1000W/m2.K
Solução
Equação da convecção térmica:
q"
q = h × (Ts − T∞ )∴Ts = T∞ +
"
h
T∞ = 25°C
q" = 100W / m 2 .K Conforme h aumenta, a
temperatura da superfície
(a)Ts = 35º C aproxima-se da temperatura
(b)Ts = 26º C ambiente.
(c)Ts = 25,1º C
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q" = ε ⋅ σ ⋅ Tsup
4
q” irradiação de um corpo em W/m2
σ Constante de Boltzmann (5.67x10-8
W/m2K4)
ε Emissividade da superfície
T: Temperatura da superície
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EXEMPLO
Radiação é transmitida de uma superfície a 300K com
emissividade de 0,6. qual serás a radiação emitida da superfície e
a mudança na radiação emitida, se a temperatura na superfície for
aumentada para 1000K?
Solução Em razão da natureza não
Equação da convecção térmica: linear da radiação, um
aumento de 333% da
temperatura conduz um
q" = εσT 4 aumento de 12.200% na
T = 300 K potência emissiva.
RESISTÊNCIA TÉRMICA
Da mesma forma que uma resistência elétrica está associada a condução de
eletricidade, uma resistência térmica pode ser associada a condução de calor.
A resistência térmica na condução é:
Ts ,1 − Ts , 2 L
Rt ,cond = =
qx k⋅A
Uma resistência térmica também pode ser associada a transferência de calor por
convecção em uma superfície.
Ts − T∞ 1
Rt ,conv = =
q h⋅ A
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T∞ ,1 − Ts ,1 Ts ,1 − Ts , 2 Ts , 2 − T∞ , 2
qx = = =
1 h1 ⋅ A L k⋅A 1 h2 ⋅ A
Em termos de diferença de temperatura global ou
total:
T∞ ,1 − T∞ , 2
qx =
Rtotal
Uma vez que as resistências condutiva e convectiva
estão em série, podem ser somadas:
1 L 1
Rt = + +
h1 ⋅ A k ⋅ A h2 ⋅ A
PAREDE COMPOSTA
T∞ ,1 − T∞ , 4
qx =
∑R total
1 L L L 1
Rt = + + + +
h1 ⋅ A k A ⋅ A k B ⋅ A kC ⋅ A h4 ⋅ A
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q x = UA∆T
O coeficiente global de transferência de calor U, está relacionado a resistência
térmica total:
1
UA =
Rt
1 1
U= =
Rt ⋅ A [(1 h1 ) + (LA k A ) + (LB k B ) + (LC kC ) + (1 h2 )]
∆T 1
Rt = ∑ R = =
q UA
RESUMO
Trabalho: Será realizado por um sistema sobre sua vizinhança se o efeito sobre
ela puder ser a elevação de um peso. Seu equivalente é uma força
multiplicada pela distância.
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RESUMO
Corpo negro: Emite a máxima quantidade de radiação que pode ser emitida
em uma temperatura.
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REVISÃO
Os mecanismos de transferência de calor são:
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q" = ε ⋅ σ ⋅ Tsup
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q” irradiação de um corpo em W/m2
σ Constante de Boltzmann (5.67x10-8
W/m2K4)
ε Emissividade da superfície
T: Temperatura da superfície
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RESISTÊNCIA TÉRMICA
Da mesma forma que uma resistência elétrica está associada a condução de
eletricidade, uma resistência térmica pode ser associada a condução de calor.
A resistência térmica na condução é:
Ts ,1 − Ts , 2 L
Rt ,cond = =
qx k⋅A
Uma resistência térmica também pode ser associada a transferência de calor por
convecção em uma superfície.
Ts − T∞ 1
Rt ,conv = =
q h⋅ A
T∞ ,1 − Ts ,1 Ts ,1 − Ts , 2 Ts , 2 − T∞ , 2
qx = = =
1 h1 ⋅ A L k⋅A 1 h2 ⋅ A
Em termos de diferença de temperatura global ou
total:
T∞ ,1 − T∞ , 2
qx =
Rtotal
Uma vez que as resistências condutiva e convectiva
estão em série, podem ser somadas:
1 L 1
Rt = + +
h1 ⋅ A k ⋅ A h2 ⋅ A
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PAREDE COMPOSTA
T∞ ,1 − T∞ , 4
qx =
∑R total
1 L L L 1
Rt = + + + +
h1 ⋅ A k A ⋅ A k B ⋅ A kC ⋅ A h4 ⋅ A
q x = UA∆T
O coeficiente global de transferência de calor U, está relacionado a resistência
térmica total:
1
UA =
Rt
1 1
U= =
Rt ⋅ A [(1 h1 ) + (LA k A ) + (LB k B ) + (LC kC ) + (1 h2 )]
∆T 1
Rt = ∑ R = =
q UA
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Tsup<50ºC
B, kB
Ar
Ar A, kA
LA LB
T∞=25°C
he= 25W/m2.K
TROCADORES DE CALOR
Freqüentemente estamos interessados em transferir energia térmica de um
sistema para a vizinhança ou entre partes de um sistema. Isto é feito através de
um equipamento, chamado de Trocador de Calor, muito comum de ser
encontrada em indústrias. Podemos classificar os trocadores de diversas
maneiras: quanto ao modo de troca de calor, quanto ao número de fluidos, tipo
de construção, etc.
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• A análise térmica;
• O projeto mecânico preliminar;
• O projeto de fabricação;
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CLASSIFICAÇÕES
De uma forma mais básica, duas classificações vão nos interessar:
aquela que divide os trocadores entre aqueles que utilizam o
contato direto e os de contato indireto e uma outra que os
classifica em função das suas características de construção.
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PROCESSOS DE
TRANSFERÊNCIA
TRANSFERÊCIA TRANSFERÊCIA
DIRETA INDIRETA
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TROCADORES DE CONTATO
INDIRETO
CONTATO INDIRETO
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CARACTERÍSTICAS DE CONSTRUÇÃO
Tipo de construção
Tubo duplo
Casco e tubo
Serpentina
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Tubular
TUBO DUPLO
Configuração do escoamento;
Tipo de construção.
Tubos concêntricos:
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PARALELO CONTRA-CORRENTE
dq = mq c × dT = Cq × dT
dq = m f c × dT = C f × dT
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TC paralelo.mp4
TC CC.mp4
Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e
os tubos, casco.
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A forma mais simples mostrada na figura envolve uma única passagem nos
tubos e no casco.
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TC casco e tubo
Trocadores de calor compactos: atingir altas áreas de transferência por unidade de volume
(>700m2/m3).
Possuem grande quantidade de tubos ou placas e são tipicamente usados quando um dos
fluidos é um gás, sendo portanto caracterizados por pequenos coeficientes de
transferência de calor.
Tubos podem ser planos ou circulares.
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TC compacto, radiador
TROCADORES DE SERPENTINAS
Recuperativos
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TROCADORES DE PLACAS
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MÁQUINAS TÉRMICAS
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Janela composta
LA=2LB
Tp=400°C
hr= 25W/m2.K
Tsup<50ºC
B, kB
Ta=400°C Ar
Ar
A, kA
hi= 25W/m2.K
LA LB
T∞=25°C
Cavidade do forno he= 25W/m2.K
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Considerações:
1. Condição em regime estácionário.
2. Condução de calor na janela unidimensional.
3. Resistência de contato desprezível.
4. Absorção de radiação no interior da janela desprezível; logo, não existe geração
interna de calor.
5. Troca de calor por radiação entre a superfície externa da janela e a vizinhança
desprezível.
6. Plásticos homogêneos com propriedades constantes.
Análise:
O circuito térmico pode ser construído com o reconhecimento de que a resistência ao fluxo
de calor está associada a convecção de calor na superfície externa, a condução
através dos materiais plásticos e a convecção e radiação na superfície interna da
janela. Assim, o circuito térmico e suas resistências possuem a seguinte forma:
1
hr A 1 1 1 Tsup,i Tsup,e<50ºC
Ta kA A kB A he A
Ta = Tp Tsup,i q
B, kB
Tp
A, kA
Tsup,i T∞
1
hi A LA LB
1
hr A 1 1 1 Tsup,i Tsup<50ºC
Ta kA A kB A he A
Ta = Tp Tsup,i q
B, kB
Tp
A, kA
Tsup,i T∞
1
hi A LA LB
Ta − Tsup,e
q=
∑R t
q = h (T − T )
e sup,e ∞
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q = m f c p × (Ts − Te ) (2)
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∆T ≡ Tq − T f (3)
qx = UA∆Tm (4)
Tq ,e Tq , s
T f ,e q Área de troca T f ,s
Inicialmente ∆T é grande;
∆T diminui com a variação de x.
A temperatura de saída do fluido frio não ultrapassa a temperatura de
saída do fluido quente;
Para determinar ∆Tm, BE considerando:
- TC isolado termicamente;
- Troca ocorre somente entre os fluidos quente e frio.
- Condução na direção axial é desprezível.
- Desprezar ∆Ec e ∆Ep.
- cp constante.
- U constante.
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Tq ,e Tq , s
T f ,e q Área de troca T f ,s
dq = mq c × dT = Cq × dT (5)
dq = m f c × dT = C f × dT (6)
dq = U∆TdA (7)
∆T = Tq − T f
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TC com EP: Tq , s
Tq ,e
T f ,e q Área de troca T f ,s
Tq ,e ∆T1 = Tq ,e − T f ,e
∆T2 = Tq , s − T f , s
Tq , s
∆T2 Então
∆T1
T f ,s ∆T2 − ∆T1
q = UA
T f ,e ∆T
ln 2
∆T1
Comparando com a equação (4)
qx = UA∆Tm (4)
qx = UA∆Tml (9)
Onde:
ln 2 ln 1
∆T1 ∆T2
Lembrando que:
∆T1 ≡ Tq ,1 − T f ,1 = Tq ,e − T f ,e
∆T2 ≡ Tq , 2 − T f , 2 = Tq , s − T f , s
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TC com o escoamento em CC
Tq ,e Tq , s
T f ,s q T f ,e
∆T1 ≡ Tq ,1 − T f ,1 = Tq ,e − T f , s
∆T2 ≡ Tq , 2 − T f , 2 = Tq , s − T f ,e
TC com o escoamento em CC
Tq ,e Tq , s
q
T f ,s Área de troca T f ,e
Tq ,e
T f ,s ∆T1 Tq , s ∆T1 = Tq ,e − T f , s
∆T2
T f ,e ∆T2 = Tq , s − T f ,e
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1. Cq >>> C f C ≡ m × cp
∆T1 ≈ 0 → Tq ,e ≈ Tq , s
2. Cq <<< C f
∆T2 ≈ 0 → T f ,e ≈ T f , s
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Limitação de LMTD
F-LMTD
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TC de Correntes Cruzadas
Nos trocadores de calor de correntes cruzadas, os fluidos se deslocam com
correntes perpendiculares uma à outra. Neste caso os trocadores podem
ser aletados ou sem aletas, diferindo-se pelo fato dos fluidos que se movem
sobre os tubos estarem não misturados ou misturados respectivamente. No
primeiro caso o fluido é não misturado, pois as aletas impedem o
movimento na direção transversal à direção principal da corrente, o que já é
possível nos tubos sem aletas, e as variações de temperatura, neste caso
ocorrem principalmente na direção principal da corrente.
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ANÁLISE DO TC:
O método da efetividade NUT
2. ∆Tmax será:
∆Tmax = Tq ,e − T f ,e
kg
dq = m& c p dT = C& dT m& ≡ Seja um TC em CC, um dos fluidos iria
s apresentar a máxima diferença de
dqq = dq f temperaturas possível, Tqe-Tfe.
Considerando:
C& f (T f , s − T f ,e ) = C& q (Tq ,e − Tq , s )
C& f < C& q dT f > dTq
Tq ,e
O fluido frio iria experimentar a maior
T f ,s diferença de temperatura, ele seria
aquecido até a temperatura do fluido
quente (Tfs=Tqe):
Tq , s C& f < C& q
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De maneira análoga:
Tq ,e
T f ,s
Tq , s
T f ,e
Assim:
Onde Cmin é igual a taxa que apresentar menor valor entre Cf ou Cq.
q Cq (Tq ,e − Tq , s ) C f (T f , s − T f ,e )
ε≡ ε≡ ou ε≡
qmax Cmin (Tq ,e − T f ,e ) Cmin (Tq ,e − T f ,e )
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q&t
ε≡
q& max
A efetividade, ε, que é um parâmetro
admensional, deve estar entre 0 e 1. ela é útil
uma vez que os valores de e, Tq,e e Tf,e
forem conhecidos, a taxa real de
transferência de calor pode ser determinada
pela expressão:
C& min
ε = f NUT , &
Cmax
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UA
NTU ≡
Cmin
C
NUT = f ε , min
Cmax
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TC com EP TC com CC
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Exemplo:
Um trocador de calor casco e tubo de um passe no casco e dois passes
nos tubos é utilizado para resfriar determinado óleo. O refrigerante é
água com vazão mássica de 4,082 kg/s e que adentra o trocador de
calor pelos tubos a uma temperatura de 20ºC. O óleo entra do lado do
casco com vazão mássica de 10kg/s e as temperaturas de entrada e
saída são 90 e 60°C. determine a área do trocador de calor pelos
métodos F-LMTD e ε-NUT, sendo o coeficiente global de transferência
de calor U, igual a 262 W/(m2.K). Os calores específicos da água e do
óleo são 4179 e 2118 J/(kg.K), respectivamente.
Água : Óleo :
Dados:
TC de casco e tubo; m& f = 4,018 kg s m& q = 10 kg s
Passes no casco: 1
Passe nos tubos: 2 Te, f = 20°C Te, f = 90°C
Ts , f = ? Ts , f = 60°C
cágua = 4179 J kg ⋅ K cóleo = 2118 J kg ⋅ K
(a) F-LMTD
Determinar a área de trocar de calor por F-LMTD e ε-NUT, sendo
U=262 W/(m2.K)
1. Cálculo da temperatura de saída da água:
BE :
m& H 2O × cH 2O (Ts , f − Te, f ) = m& óleo × cóleo (Te, q − Ts ,q )
Ts , f = 57,25°C
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3. Cálculo de ∆Tml
∆T2 − ∆T1
∆Tml =
∆T
ln 2
∆T1
CC :
∆T1 = Tq ,e − T f , s = 90 − 57,25 = 32,75º C
∆T2 = Tq , s − T f ,e = 60 − 20 = 40º C
40 − 32,75
∆Tml =
40
ln
32,75
∆Tml = 36,25°C
t s − te 57,25 − 20
P= = = 0,53
Te − te 90 − 20
Te − Ts 90 − 60
R= = = 0,81
t s − te 57,25 − 20
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P=0,53
R=0,81
F=0,85
Fator de correção para um TC casco e tubo com um passe no
casco e 2 nos tubos.
qt = UA∆Tml ⋅ F
qt
A=
U∆Tml ⋅ F
635400W
A=
W
262 × 36,25 K × 0,85
m2K
A = 78,6m 2
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(b) ε-NUT:
1. Cálculo da efetividade:
kg J W
C& água = m& ⋅ c = 4,082 ⋅ 4179 = 17058,7
s kg ⋅ K K
kg J W
C& óleo = m& ⋅ c = 10 ⋅ 2118 = 21180
s kg ⋅ K K
W
C& min = 17058,7
K
&
Cmin 17058,7
= = 0,805
C& max 21180
q C& (T − T ) C& (T − T )
ε = T = & q q ,e q , s = & f f , s f ,e
qmax Cmin (Tq ,e − T f , s ) Cmin (Tq ,e − T f , s )
17058,7(57,25 − 20)
ε= = 0,53 Usando Cf
17058,7(90 − 20)
ou
21180(60 − 57,25)
ε= = 0,53 Usando Cq
17058,7(90 − 20)
C&
NUT = f ε , min ∴ NUT = f (0,53;0,805)
&
Cmax
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C&
NUT = f ε , & min ∴ NUT = f (0,53;0,805)
Cmax
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INTRODUÇÃO
Energia existe sob várias formas (mecânica, elétrica, nuclear, solar,...);
•Pode ser convertida de uma forma para outra;
•A energia total tem de ser conservada.
Seções seguintes:
• Ampliar a discussão sob conversão de energia;
•Considerando máquinas → máquinas térmicas.
Inclui todos os dispositivos em que o calor é convertido em
trabalho útil.
Exemplos: 1. Um motor de automóvel converte a energia química da
gasolina (combustão) em energia mecânica.
2. A turbina em uma usina geradora de eletricidade, converte
calor em trabalho do eixo para operar um gerador.
140
70
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141
71
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Q1
W W
MOTOR BOMBA
Q2
FONTE FONTE
FRIA FRIA
T2 T2
Q1
Quanto ↓T2 ou ↑ T1, mais trabalho a
W máquina é capaz de realizar.
MOTOR Realiza Trabalho
A energia disponível para realizar
Q2 trabalho origina-se de uma redução de
aproveitado temperatura do fluido de trabalho.
FONTE
FRIA
T2
Quanto maior for a variação de
Rejeitado Q1 = Q2 + W temperatura, maior será o decréscimo
desperdiçado
W = Q1 − Q2 de energia do fluido de trabalho e
portanto maior será a quantidade de
energia disponível para realizar
trabalho.
72
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Uma máquina térmica retira energia térmica (Q1) de uma fonte quente
(por exemplo: caldeira em alta temperatura), utilizando parte desta energia
na realização de trabalho (W), rejeitando o restante de energia térmica
(Q2) para a fonte fria (recipiente em baixa temperatura).
Podemos observar que sempre ocorre rejeição de energia para a fonte fria,
logo, é impossível construir uma máquina térmica que, operando em
ciclo, transforme integralmente a energia térmica fornecida em trabalho.
146
73
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W Q2 Q1
η= COPref = COPbc =
Q1 W W
1ª Lei da Termodinâmica:
∆V
Q ∆T
Q = W + ∆U
148
74
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1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Transformação isotérmica
∆V
Q ∆T=0
∆U=0 Q =W
149
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Transformação isovolumétrica
∆V=0
Q ∆T
W=0
Q = ∆U
150
75
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1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Transformação adiabática
∆V
Q=0 ∆T
Q=0 W = −∆U
151
152
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153
W = Q1 − Q2
154
77
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2ª LEI DA TERMODINÂMICA
Entropia
A 2ª lei versa sobre a direção dos processos físicos: por que um processo ocorre
em uma direção e não em outra.
P.ex: dizemos que o calor flui de um corpo quente para um corpo frio mas nunca o
contrário, mas e a geladeira? O calor passa de uma fonte fria para uma fonte quente,
entretanto somente com a ajuda externa da eletricidade fornecida ao compressor da
geladeira.
78
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157
Afirmações da 2ª Lei:
1. O calor somente pode fluir espontaneamente de uma fonte quente para uma
fonte fria.
2. Nenhuma máquina térmica, na qual a fonte de calor seja transformada
inteiramente em trabalho, pode ser construída. Parte do calor deve ser
descartada para uma fonte de temperatura mais baixa.
Para uma máquina térmica funcionar, parte do calor deve ser descartado para
um sorvedouro frio, que pode ser o ambiente. É necessário que tenha um ∆T.
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calor _ sai
Eficiência = 1 − × 100%
calor _ entra
Se uma parte do calor é transferida para o sorvedouro frio, então jamais teremos
um sistema com 100% de eficiência. Portanto jamais existirão máquinas de
movimento perpétuo.
Mesmo com ausência de atrito na máquina uma parte do calor vai ser transferida
para o sorvedouro frio e a eficiência será menor do que 100% fazendo com que
ela eventualmente pare.
159
FONTE FONTE
QUENTE QUENTE
T1
AUMENTANDO A T1
EFICIÊNCIA
Q1 Q1
W W
MÁQUINA MÁQUINA
Extrair grande quantidade de
calor e passar muito pouco
Q2 Q2
para o sorvedouro.
FONTE FONTE
FRIA FRIA
T2 T2
A única forma de ter 100% de
eficiência é jogar zero de calor para o
sorvedouro.
160
80
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Q = T∆S
O ganho de entropia da lixeira deve, ao menos balancear a perda de entropia da
fonte quente:
Q1 Q2
∆Stotal = ∆S quente − ∆S frio = − + =0
T1 T2
T2
Q2 = × Q1
T1 Estabelece um valor mínimo para Q2.
161
W = Q1 − Q2
Q2
Wmax = Q1 − Q2, min = Q1 − Q1 (T2 T1 ) = Q1 (1 − T2 T1 )
Wmax Q1 = (1 − T2 T1 ) = (T1 − T2 ) T1
T2
T2 T1
162
81
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82
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(Q1 ) ?
165
166
83
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167
Máquina de Carnot
Opera mais eficientemente entre reservatórios;
Máquina Ideal que utiliza processos reversíveis em seus ciclos de
operação.
Estabelece a máxima eficiência possível de uma máquina real.
(1796 - 1832)
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1→ 2 2→ 3
2
Tq
4
Tf
3
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Q1 − Q2 Q
A Eficiência será: η= = 1− 2
Q1 Q1
FONTE
QUENTE
Tq
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Q2 T f ln V4 V3
η = 1− = 1+
Q1 Tq ln V2 V1
Reconhecendo que: ln V2 V1 = − ln V1 V2
Q2 T f ln V4 V3 Tf
η = 1− = 1+ η = 1−
Q1 Tq ln V2 V1 Tq
87
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Qf Qf 1
COPref = = =
W Qq − Q f Tq T f − 1
Tq=200ºC
Qq A Eficiência da Máquina de Carnot é dada por:
Motor W=15kW W& T
η = & = 1− f
Qq Q Tq
Usando a 1ª Lei:
88
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Tf 293
Para primeira situação temos: W1 = Q f − 1 = Q f − 1 = 0,0933Q f
T 268
q
80kPa 500 K
300 K
10 m3/kg
W& T 300
η = & = 1− f = 1− = 0,40 = 40%
A Eficiência da Máquina de Carnot é dada por: Q Tq 500
89
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v3 dv v
qq = w2→3 = ∫ pdv = RTq ∫ = RTq ln 3
v2 v v2
Sendo:
1 ( k −1) 2, 5
T 300 3
v2 = v1 1 = 1,076 × = 0,300 m
500 kg
T2
Da mesma maneira:
1 ( k −1) 2 ,5
T 300 3
v3 = v4 4 = 10 × = 2,789 m
500 kg
T3
Finalmente:
2,789
w = ηqq = 0,4 × 0,287 × 500 ln = 128 kJ
0,300 kg
MÁQUINAS TÉRMICAS
2011/2
90
31/10/2011
MÁQUINAS MOTORAS
Os motores podem ser definidos como todo tipo de conjunto mecânico capaz de
transformar uma determinada energia em energia mecânica. Os motores são
classificados segundo a energia que transformam.
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MCI → início com a invenção das armas de fogo → energia térmica da explosão
transformava-se em trabalho.
1759 Henry Hood de ar quente ao invés de vapor, ideia essa executada por George
Caley em 1807.
92
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Definição
Flash\Maquinas Termicas.exe
Classificação
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Classificação:
Classificação
De explosão (ignição ou faísca), ciclo de OTTO, que usam normalmente como
combustível o gás natural, embora possam recorrer ao propano e a gasolina, e
De ignição por compressão que operam com diesel, Ciclo de DIESEL. Estes não
possuem velas de ignição.
Movimento do pistão
• Alternativos (Ciclo Otto e Ciclo Diesel)
• Rotativo (Wankel).
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Número:
•Monocilíndrico
•Policíndrico.
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Para que haja uma combustão perfeita é necessário dosar três elementos fundamentais, é
o chamado triângulo do fogo, o Ar, Calor e Combustível.
O tempo que leva para que a mescla ar+combustível entre em combustão é chamado
de atraso de combustão e dura aproximadamente 1 milisegundos (ms).
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2
Tq
4
Tf
3
p p Tf 1−k
rps = 1 = 2 =
p2 p3 Tq
1 cp
Taxa de compressão isoentrópica: k=
V V Tf 1− k
rvs = 4 = 2 = cv
V1 V3 Tq
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Válvula de Entrada
Injetor de combustível
Ar Exaustão
Cilindro
Combustão: ocorre na câmera formada
Pistão pelo conjunto cilindro-pistão.
Virabrequim
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P P
V S
Diagrama PxV Ciclo de Diesel Diagrama PxS Ciclo de Diesel
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P P
V S
2→ 3 Isobárico P constante Q2 −3 = c p (T3 − T2 )
Q4−1
O rendimento será η = 1−
Q2−3
100
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P
V3 V1 V4
rc = r= =
V2 V2 V3
V
Sendo V4=V1 a razão volumétrica para o processo isentrópico 3-4 pode ser
expresso pela equação:
P
V4 V4 V2 V1 V2 r
= ⋅ = ⋅ =
V3 V2 V3 V2 V3 rc
V
Em uma análise do ar padrão frio, valem as seguintes expressões, onde k=1,4:
k −1 1
T2 V1 k
= =r k −1
p1 p2 T f 1− k V V Tf 1− k
T1 V2
rps = = = rvs = 4 = 2 =
k −1 k −1 p2 p3 Tq V1 V3 Tq
T4 V3 r
= = c
T2 V4 r 1 rck − 1
Dessa forma a eficiência do ciclo de Diesel será: η = 1−
r k −1 k ( rc − 1)
k
rc − 1
k −1
1 (r ) k − 1
E para o ciclo: ηtérmica
1
= 1− r = 1 − c.o
( )
k rc k −1
−1 ⋅ r
r c
rc k ( rc.o − 1)
101
31/10/2011
1 rck − 1
η = 1−
Dessa forma a eficiência do ciclo de Diesel será: r k −1 k ( rc − 1)
k
rc − 1
k −1
1 (r ) k − 1
E para o ciclo: ηtérmica
1
= 1− r = 1 − c.o
k rc k −1
( )
− 1 ⋅ rc
rc k ( rc.o − 1)
r
Taxa de Compressão
É uma relação matemática que indica quantas vezes a mistura ar/combustível ou
simplesmente o ar é aspirado, no caso dos motores de ciclo diesel, para dentro dos
cilindros pelo pistão e comprimido, dentro da câmara de combustão, antes que se
inicie o processo de queima.
Assim, um motor a gasolina que tenha especificada uma taxa de compressão de 8:1,
por exemplo, indica que o volume aspirado para dentro do cilindro foi comprimido oito
vezes antes que a centelha da vela de ignição iniciasse a combustão.
102
31/10/2011
Há algumas limitações físicas e técnicas para a simples ampliação dessa taxa. Dificuldade
de obtenção de câmaras de combustão minúsculas.
Técnicas: as restrições são quanto às propriedades do combustível, alguns tipos “toleram”
mais as taxas de compressão antes de se auto inflamar (número de cetanos ou
octanagem).
Este ciclo termodinâmico foi idealizado pelo engenheiro francês Alphonse Beau de Rochas
em 1862. De forma independente, o engenheiro alemão Nikolaus Otto concebeu coisa
similar em 1876, além de construir um motor que operava com o mesmo, embora não
exatamente igual aos atuais motores.
Motores de ciclo Otto usam combustíveis leves como gasolina, álcool, gás natural. É
desnecessário dizer que a principal aplicação está nos automóveis.
Esse motores são MT de combustão interna, possuem válvulas que abrem ou fecham,
alterando as condições ao longo do ciclo.
Dentre suas características específicas a principal que diferencia este dos outros é a
aspiração de uma mistura ar combustível. Para iniciar a queima dentro da câmara, produz-
se uma centelha elétrica (faísca), vela, dispositivo ignitor.
Ciclo Otto.avi.flv
103
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Esse ciclo pode ser representado por diagramas pressão x volume e de pressão
entropia:
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Esse ciclo pode ser representado por diagramas pressão x volume e de pressão entropia:
P T
V S
Uma vez que o Ciclo de Otto é composto por processo totalmente reversíveis, as áreas
nos diagramas PxV e TxS podem ser interpretadas como trabalho e calor.
P T
V S
Q2−3 = cv (T3 − T2 )
Q4 −1 = cv (T1 − T4 )
105
31/10/2011
P T
V S
Quanto ao trabalho executado, ele é nulo em 23 e 41, V constante. O trabalho das
transformações adiabáticas 12 e 34 é:
W1−2 = P(v2 − v1 )
W3− 4 = P (v4 − v3 )
O trabalho líquido será:
Wlíq = Q2−3 − Q4−1 = W3− 4 − W1− 2
Wliq
η=
Q2−3
k −1
T1 V1
= = rck −1
T2 V2
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Cilindrada
É o volume total deslocado pelo pistão em seu curso entre o ponto morto inferior (PMI) e
o ponto morto superior (PMS), multiplicado pelo número de cilindros do motor. É
indicada em centímetros cúbicos (cm³) ou litros:
π ⋅ D2
C = ⋅ Curso ⋅ nº cilindros
4
Exemplo:
Tomamos as características técnicas para um motor de combustão, ciclo Otto. A partir da
analise do catálogo do fabricante, têm-se os seguintes dados:
Motor Dianteiro Longitudinal M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
Número de Cilindros: 04
Diâmetro cilindro: 86,0 mm
Curso do pistão: 86,0 mm
Taxa de Compressão à 9,2:1
Assim:
π ⋅ D2
C = ⋅ Curso ⋅ nº cilindros
4
π ⋅ 8,6 2
C = ⋅ 8,6 ⋅ 4
4
C = 1998,229cm → 2 L 3
Motor 2.0
107
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P Otto Diesel
P
V
V
Razão de Compressão
V1 V4
r= =
V2 V3
Como exemplo, tomamos as características técnicas para um motor ciclo Otto, obtidas
pela analise dos dados do catálogo, observa-se as seguintes informações:
108
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π ⋅ D2 r = 9,4
C = ⋅ Curso ⋅ nº cilindros
4 C+v
r=
π ⋅ 7,9 2 v
C = ⋅ 8,15 ⋅1
4 v = 47,56cm
C = 399,486cm3
Pode-se, então, calcular a altura deixada no cilindro para a abertura das válvulas
π ⋅ D2
v= ⋅h
4
4v
h=
πD 2
h = 0,97cm 9,7mm
π ⋅ D2
v= ⋅h
4
π ⋅ 7,92
v= ⋅ (0,97 − 0,06) = 44,605cm 3
4
C + v 399,486 + 44,605
r= = = 9,956
v 44,605
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Neste sentido muitas pesquisas estão voltadas para desenvolvimento de novas formas de
energia, retomado e aperfeiçoado os estudos com novos combustíveis principalmente os
biocombustíveis provenientes da biomassa como o etanol, o biodiesel, entre outros.
110
31/10/2011
η = 1 − (rc )1−k = 1 −
1 1 rck − 1
rk −1 η = 1−
c
r k −1 k (rc − 1)
η = 0,52
η = 0,38
222
111
31/10/2011
223
224
112
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PMS V PMI
225
226
113
31/10/2011
PMS V
PMI
227
Cálculo de Potências
a) Potência no Eixo: ou potência efetiva é a potência obtida no eixo, motor,
já descontadas as perdas, ou seja, é a potência líquida de saída. Pode ser
medida por meio de um freio.
228
114
31/10/2011
A pressão média efetiva (Pm) permite, então, calcular o trabalho efetivo fornecido pelo
motor. Este trabalho é tanto maior quanto maior é a superfície “S” do pistão, quanto mais
longo é o curso “s” e quanto mais elevado é o número de cilindros.
Exemplo:
Que trabalho fornece, a cada curso motriz, um pistão de 56,5 mm (5,65 cm) de diâmetro,
efetuando um curso de 70 mm (0,07 m) sob uma pressão média de 8 bar (80 kg/cm²),
onde:
πD 2
S pistao =
4
πD 2 Pm
Impulso =
4
πD Pm 2
π ⋅ (5,65) 2 ⋅ 80 ⋅ 7
W= = = 140 J
4 4
115
31/10/2011
116
31/10/2011
Nos regimes médios, o torque diminui ligeiramente, mas a rotação aumentou fortemente; a
potência é nitidamente mais elevada.
Rendimento Mecânico
O rendimento mecânico é a relação entre a potência produzida no eixo e a potência
produzida no interior do cilindro, provocada pela combustão. Este rendimento é função da
força de atrito que ocorre entre os seus diversos órgãos e das forças necessárias para
acionarem os órgãos auxiliares.
Rendimento Térmico
O rendimento térmico é a relação entre o calor que efetivamente se transforma em
trabalho útil e o calor equivalente ao trabalho que poderia ser obtido pela queima do
combustível. O aumento do rendimento térmico do motor pode ser conseguido das
seguintes maneiras:
Aumentando a taxa de compressão
Otimizando a combustão
Diminuindo a diferença de temperatura entre a saída e entrada d’água de refrigeração
do motor
117
31/10/2011
235
236
118
31/10/2011
237
Prova
07/11 dúvidas
09/11 seg.
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