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sas informações, Txitxutáua é muito menor do que essa aldeia, de modo que
hoje, provàvelmente, tôda a tribo tapirapé não terá mais de cem componentes.
O qrru impressiona no quadro acima apreselta-do é.,-Po.t um lado,-o nú'
*"ro ,"ã*ido de crianças ôm relação ao dos adultos (18 indivíduos de 0. a
15 anos e 41 de mais dó 15 anos) e, por outro, a pouca d}ração de vida (10
indiüduos de mais de 30 anos). Algo mais de 40 ãnos tinham só um homem
e u'a mulher.
Segundo notícias que, em outubro de 1947, recebi do sr. Valentim Gomes,
encarrelgado do Posto' Indígena Heloisa Alberto Torres, e de Frei M. H.
Lelong,"de Conceição do Àíaguaia, as relações numéricas acima referidas
sofre.ím modificações causadaí pelo ataque dos Kaiapó a Tampiitáua, teali-
zado em fins de agosto, no qual fõram moitas 3 mulherés e roubadas 2 e 1 me-
nino. Restaram, fortanto, dor 59 indivíduos examinados, 31 do sexo masculi-
no e 22 do sexo feminino.
Fara exterminar a tribo contribui ainda, além de doenças, o costume de
matar, em determinadas circunstâncias, os recém-nascidos.
Das alterações na culturà tapirapé suceüdas desde a minha primeira
'principalmente,
visita, feita há- doze anos, quero mencionar, o desapareci-
mento da fartura de alimentos vegetais. Na literatuJa sôbre êsses pacíÍicos
e laboriosos Tupi, há muitas referências a- suas grandes roçâs. Posso acres'
centar que, pelâ quantidade e variedade d-e.sua produção agrícola,_^ê]9s su-
perarrari nãd só aí tribos vizinhas, mas também os sertaneios. Em 1935, nos
irer"s de lunho a agosto, vi a aldeia cheia das mais saborosas bananas, de
cinco variJdades de írandioca e numerosos outros tubérculos, de favas, amen-
doim e milho. Em 1947, na mesma época do ano, Percorrendo tôdas as casas,
ouase náo achei nada disso. Tinha-se tornado dlfícil obter umas bananas,
ü- oo,r"o de cará e beiiu. A diminüção de tudo mostrava-se até no tamanho
do âmendoim, sendo o'comprimento de seus legumes e sementes reduzido
quase à metade, devido, aparêntemente, à qualidade da terra. das novas_ roças.
Itaturalmente, [al mudan{a na situação aümentar inÍlui sôbre o padrãO de
comportamento tribal, reprimindo, por exemplo, a hospitalidade tapirapé,
outrora ilimitada.
É verdade que, para isto talvez tenha contribuido também o contacto com
os vizinhos branlcos Qre, nos últimos ânos, se estabeleceram no rio.Tapirapé.
Geralmente, êstes seitanejos, ou não têm nada para oferecer, ou vendem as
sobras de seus produtos pára poderem comprar sai e roupas. Seu corpo é zub-
nutrido, rnas a"cultura o3 obriga vestí-lo. Assim. não lhes resta outra coisa do
oue- em vez de satisfazer as necessidades do estômago das visitas índias, criaÍ
á*ir necessidade para elas: a necessidqde puramãnte cultural, e náo física,
de "*"
cobrir-se. Em 1935, tôdas as mulheres de'Tampiitáua andavam completa-
mente nuas. Agora, muitas usam, em presença dos brancos, trapos amarrados
na cintura e algumas, vestidos inteiros.
É difícil aÍirmar se os Tapirapé iá sentem realmente uma redução dos
víveres animais causâda por aquelei nóvos vizinhos. O que deve ser conside-
rado a respeito, é o fato- da di-minuição do número de habitantes de sua taba
ter sido niais rápida que o aumentõ dos moradores do rio. Não faltavam,
t4B REVTSTA DO MUSEU PAULTSTA, N. S., VOL. ü
mal
ou pelo menos parte dela, logo cjue, chegando em casa, se sentem exclusiva' dos
menle enhe si é fora do contacto com os brancos. cas;
A mais completa cornbinação de adornos dos Karajá e dos brancos apre-
sentava uma meniua que não sômente usava junto com um vestido os enfei-
tes de algodão de sud tribo, como também tinha a üadicional pintura preta te
de genipãpo ao lado da nossa pintura, isto é, da bôca pintada de vermelho, de
à moda das nossas mulheres. de
Àlém dos objetos de rnetal tomados da nossa cultura e incorporados*sem col
modificação na atual cultura karajá, como machados e anzóis de diversos ta-
manhos, são fenômenos especialmente interessantes de aculturação certos pro- Pa
Ka
dutos genuinamente karajâ e sem similares na nossa culttua,'representaâdo, m(
porém, transformação de produtos nossos ou aproveitamento de seus fragmen- de
tos. ' Um enfeite muito estimado pelas moças karajá, o qual em 1935 não vi, ro'
consiste numa metade de um prato de louça, branco ou multicôr e quebrado
de modo a formar um segmento que penduram no peito com o arco para
baixo e com a corda para cima. LIm menino tinha um pequeno cacete, como
r
m'
o(
desde tempos remotoí os menincls da tribo usam pala ter ó equipamento cor-
respondente ao do pai e dele diferindo quase só pelo tamanho; mas â ornÍr-
mentação daquele exemplar não podia ocultar a éxtremidade do bastáo, que t(
guardava os ôaracteres dum cabo de vassoura de fabricação neo-brasileira. €t
Ãliás, os cacetes dos Karajá, em L,eopoldina, parecem encolher-se quase todos ct
até o tamanho de curtos bastões de brinquedo, pois vi só um único do com-
primento e da grossura daqueles qug os homens adultos usavam antigamente
e possuem ainda em outras aldeias da kibo.
Embora a perfuração' do beiço inferior, distintivo do 'sexo masculino,
fosse conservada, a maioria não carrega mais nada no orifício. Êste é fecha- *
do entre os mais velhos, por pequeno üsco de madeira, por ser maior do que d
o dos jovens. f{omens de menos de hinta anos têm só minúsculo buraco e I
náo prêtendem alargá-lo. Um menino javahé usava ainda o tradicionatr enfei- n
te labial de concha. c
Certos homens, principalmente os mais velhos, continuam deixando cres- 1
cer o cabelo até os ombros. Outros o usam cortado à nossa moda. (
As mulheres fiam e trançam como antigamente. Fabricam panelas e (
pintam-nas com desenhos vermelhos üferentes, segundo o seu gôsto indiü- I
ãual. Influência nossa é denunciada em certas pãnelas, ou pelà forma, ou
pela existência de asas. Não posso deixar de mencionar que uma das ce- ;
iamistas, da qual eu queria ria adquirir panela. ãconselhou-me
aáquirir determinada panela, àconselhou-me a
escolher outra. que a deseiada
mostraniio oue
outra, mostrando já comecava
desejada iá começàva a rachar quâss
quase invi-
sivelmente. Apesar do prolongado conüvio com os brancos, a mulher ainda
não se tinha equipado c-om o leu espírito ganancioso.
Os homens adquirem o sustento pescando, amanhando a terra e alugar
do-se no tempo sêco aos turistas como remadores. Pescam com anzóis, eti-
rando com arõo e flecha o pintado e outros peixes grandes. O pescado, além
de ser o principal aHmentó animal pÍua os Karajá, serve para ser venüdo
aos brancos.
As casas dos índios estão rodeadas de plantagões miseráveis de mandiocq
algodão, batata doce, milho karajá escuro e milho neo-brasileiro amarelo. À
í
merosos iovens iá tinham perdido os dentes. Quando Krause (o. c., p. 181)
visitou oí Karalá,. achou ta-is frestas aPenas entre os velhos.
Um homeá que, então, me vendera um cachimbo, mostrara sua cortesia
conüdando-mé lolo para entrar na sua c_asa-. Os Karajá -já conheceram o
nosso dinheiro. õs cãchimbos fabricados da fruta do jequitibá ou de madeira
tiveram o preço fixo de um cruzeiro.
Fui informado de que, segundo um recenseamento feito em abril de 1985,
^àabitaátes. Vi poucas crianças quando estive lá, no
Santa Isabel tinha 156
mês seguinte.
Poi ocasiáo da minha visita, em 1947, o sr. Dico, serüdor do Pôsto "Geú-
lio Vargas", me disse ter a aldeia 140 habitantes, sendo a proporção dos sexos
"quasey igual. Notei 2 homens com 2 mulheres cada um e, além disso, 2
mulheres sem marido.
Os Karajá de Santa Isabel eram ainda táo_ lindo-s e simpáücos como em 1935.
Vi narizes áquilinos e finos, mas havia_grandes diferenças entre as fisionomias.
Também aqü tinha pegado a moda dos meios pr-atos. Todos estavam mais
ou menos vàstidos , àoítu maneira, usando as m^olheres, embaixo desta roupa,
o badicional Uaie feminino karajá. Elas e a maioria dos homens continuam
deixando cabelo até os ombros. Certas moças ainda têm o Pequeno
topete de"."r""r'o
cabelos erigidos no occipício, costume, iá mostrado por Krause
(oi c., prancha A, figúas 1 e 3). Âs crianças andain ainda com os enfeites
^correspondentãs
karaiá a sua idade, e homens e mulheres iovens pintam-se
como antigamente.
Também a respeito da indumentária, a açáo do Serviço de Proteção aos
Índios só corrompô a cultura tradicional, sem substitú-la. Favorecendo o
uso de roupa, levà os índios a depender de nós, sem lhes garantir a possibili-
dade de ,r'tiri"r". âs novas necess'idades assim criadas. Piesentear as mulhe'
res, em certas ocasiões, com vestidos, sem as capacitar para adquirir outros
depois dêsses estarem esfarrapados, é produzir mal-estai e miséria. Para
renovar constantemente a roüpa à nosia moda, precisa-se de dinheiro. Os
Karaiá de Santa Isabel queixa?n-se de que o Serüço de Proteção aos Índios
náo ihes dá bastante opôrtunidade parf, ganhar êste dinheiro. Se bem que
recebam dele 10 cruzeiios por dia de traÉalho, isto é, o mesmo _salário pago,
na reqião, a qualquer camârada branco ou preto, tais dias não thes são ofe-
recidís .rú*"i'o suficiente. Dizem ser, ãlém disso, o armazém do Pôsto
tão pouco"* abastecido que ficam forçados a comprar a preços exorbitantes dos
masôates ou da vendá de São Felix, povoação recem-fundada na margem
oposta e cêrca de uma légua distante de Santa Isabel, a montante do
fuaguaia.
As cabanas da aldeia destes Karaiá enfileiram-se, ainda, como antigamen-
te, âo longo do rio, estando a casâ-de-másearas a certa distância delas, terra
adentro. -Diferem entre si não só pelo tamaúo, mas também devido a in-
fluências vindas da nossa cultura, no feitio.
O sr. Dico me disse que os Karaiá de Santa Isabel não passam mais nas
praias o tempo sêco, a modo de seus ancestrais, pois o Serviço de Proteção aos
tndios o. s"[*a para que não fiquem perturbaãos os trabalhos escolares das
crianças e oide rõça dôs adultos.- Isto quer dizer que, em vez de terem, du-
REVTSTA DO MUSEU pAULISTÁ, N. S., VOL. II
rante alguns rneses de cada ano, uma vida higiênica, em abrigos areiados e
areia limpa, precisam permanecer ininterruptaÉrente na ;;
'casas mais ou rnenos fechadas. Fui informaão, aliás, de ter ""h;"i;;ãi;t"
começado a, inter-
yery1o do -serviço _a êsse respeito,_ já na fase 'anterior cle sua atuaçáo em santa
Isabel, sob as ordens do si. Mánuer silvino Bandeú à" fuarà, ã"t.ã
1928 e 1930.
As máscaras de dança, guardadas na pequena choça separada da ardeia,
simbolizam lamentàvelmente"a aculturaçãoi ua po""o', a.ro's, ainda, as más-
caras do.s Karajá eram magníficas obras de arte, irosaicos d"'p"rru, 'disposias
:lT *"11" ser
bo,- g9:.o e tã-o estimadas p_elos seus p_rodutor", qL" áffUi,""lã
por forasteiros. Hgie, granàe parte dai penas é subs-
B:1..-?* .adquiridas
trturda-por ü'apos p'ocedentes da nossa indústria e a freça Ínteirâ é feita com
tanto desleixo que deixou de atrair os colecionadores^ db beio.
,Isso, ,porém,
não impede que as danças rigadas a tais máscaras continuem
sendo cuitivadas com fervor. Além dêsse, conservam_se ainda numerosos
outros lraços da cultura não-material: elementcs da mitologia, como as
lendas
de herói-civilizador, ou aspectos da organizaçao social, cãiio'u o.d"*
monial de casar com Karajá da aldeia áe Mato verde'" -utoi_
com os de Fon_
toura, taba vizinha situadá entre aquela e Santa Isahel. "áo
se o serviço de Proteção aos Índlos, por um lado, com as influências acima
apontadas, contribuia parà a desintegra{ão da culturo t*ái"io,."l dos
^i;;;
Karaiá
3fip -de atrai-ios pa\a a nossa cultu"ra, faz sentir ,", À;biá;;, á
Isabel, por outro- Iado, haver, alóm do arame farpado, mais algumu,
d1 gente.brancl j pr"ta do pôsto.' Êsies índios"se queÍxam, "oir*
ser 1:piloT
3^1"a"rcriação
de gado, estabelecida nas suas terras pelos funcionários'do S"._
viço,, sômeni: dos próprios funcionáriós, ao passo que mesmo
aglelgs habitantes9* qrovgi,to.
da aldeia que, abandonando os preceitos'de sets maiores,
gostariam de tomar leite e comer carne d-e ,raca, pbr já terem feito boas ex-
periências a respeito, não conseguem nada disso.' o'que ,ecebeÁ ãà-g"dà
sao so os pre]urzos que lhes causa entrando nas suas roças. Aliás, provãvel_
mente não daria resultado a tentativa de ligar a criaçã"o de gado à
karajá, isto é, de h.ansformar pescadores ern.- pastores. "ulúa
xxx
- _D" 5 a 6 de iulho de 1947 estive ern- contacto com um qruno karaiá ins-
talado na praia situada em frente a cocalinho. Em três lareí pàr"o diJtantes
um do outro, acamparam quinze pessoas: urn velho, dois rapaàs casados e o
resto consistindo em my{ergs e crianças. euase todos têri malária crônica,
_
evidenciada,pelo üpo 4 de hipertrofia do bÀço.. Há cêrca de uma semana
tinhe morrido um homem que sustentava os velhos pais, duas irmáziúas e
um irmãozinho. Durante a-noite, horas a fio, o velhô pranteava o filho oer-
dido,,pronunciarrdo monôtonamente frases cujo último'ro* prol*g;;; il;
voz chorosa. os senhores cinematografistas que acompanharam a nossa ex_
pedição, não deixaram de parodiar a- lamentação, mostàndo-se dignos ;;p;;-
sentantes de uma cultura que destrói a dêssei pobres índios.
Aliás, no tocante às. produções materiãis, era já, parecia quase des-
truida. obietos etnográficos
^suas
dignos-de nota, entre essd gànte tristã e esfar-
REVTSTA DO MUSEU pAULrsTA, N. s., vol.. II
xxx
Hesumindo
Resumindo oode-se dizer que os Karajá das
diminuiram aldeias recenseadas em lg'5
"orrr'id"ràr"ÀL"t".'-"Nãã llo"r,"oo, oc aldeias r^ foz
or.r^:^- da r hTapira-
r^_ do
pé a jusante do Araguaia, mas, ,"g""àã ::T-1t_1:r__1s
" ,"rrloío,%JTr:il
informações
ç[ue, somando o númóo de se,rs t*6it""to-"o"*;ffi
*
3ff;r'"""*l*"^:":Í:í: ::y, ha6itantes
ry;1,;, ";.;;!;i
;;!-"*j f."ü,i]1if?'alÍ""üffi:
f*ui"o,,", das atdeias
:m* *"?j;j,:::,9:.:1,?lu:
do total contado oo, x,*." (,I;,;.}?;"+"ir,ôii
ã*"i.Jiá1á se aproxime
â#':,iâT,âd:"ãHi#T,:
dos quais 402 d; sexo **r".rli"ã'J;Bão"il#;ilü;i
r"*o masculino e 4lS do feminino/*.\
xxx
,L: i."3#
Alberto Torres,i :"Í:"1:,T * l:lh: d:morei-me no
estaberecicrà ; ;tã"-*,vrvr-,rç
ut, pôsto rndígena ..Heloisa
rusro rnorgena -'tteloisa
que se levanta aõ Iadg esquer-
$:"*.,1:: j:"3rrj,..i1!
do da foz d.o Tanirená o{r,,o-+^' ^^.r^-.]Tto-,;,"
:"1á 9:tá"-;t4 ;ü#;:
i]X"*lflX*,?j;.""oEtii
l:,Tlti::,L-JTj-t*"Ttr,,ãhii:[*;i:T:X#ff
3':,'""*Ht*y":"f":r*1':",q1;:;f ;J*"Prl*:;;*1xil1ã',?i"T:
g. a pouca distancla a" gr""àã
.l^ so^,i^^osÀlorr-Tq:=9 1q","
de artôhc j:*r"jll:".91ri,t;ea;-";il;ú;'e;J"Hããft ""ri
*:**P:, ir em suas ubás para á praia situada pe ãã ãIlã'*orro
costumam 5,ââ:TáX
à margem.dire*a
a margem direita do Aragüaia e) qxase em frente "" àã""ã"ri,ill, que fica
{,rrrã;;;;";;
a noite deitados na areia"limpa "e fina, deixando confluência. r.á nacco-
La=o"rru*
acampamento diurno.
,
de;;":rã;
só alguns cães de guaida no,
""
Êstes Karaiá se casam excrusivamente.com_os
que moram d_aqui a jusante
do Áraguaia, sóndo, de acôrdo;;; ;l;ituição
- mahilocar, todos os homens
casados, naturais das aldeias do norte.
Quase todos são maleitosos.
Distinguem-se dos K-arajá das ardeias situadas.
a montante e, principar-
mente, doi de Santa
li;u":-*:T:1_Ip"l, não só p"h. ;;;;t;;i" fi,r*;;# Í,na, mas
llTLu-^ " q*:-::il_,,t1*",,ío ,*"o, f i,;qããõ"i" :ll"ú,J,".;l;,"1,i1, #1:
I*","":,*:^i.:T*::^:":Te,,?s"J"láaí,ã;ii"ã"d#,J,H,",Tã':Ti,"Tfr
andavam ou em fauapos *rrr;;úr, :,r_; :
i^l: ud,lll?r
re,s
rggs. Até ;;;é;-;:d:" 'r";r#-#
as três pedras q,r",'r"-iárãrrq ill,:H""JÍ "rl:i:TiuJ,1iÍ
Tü:Pã'illX,;l ",'"X,:l?#i:, "#
panela, têm tamanho'e forma'dif"r""t.*-não
forma'dif,ere.ntes, qp-d^ 1.,*^,r^^ *^_ -_--r, ?iX
r"oão-t"*iãrr,'.rr*
mesmo estado em que foram achadas -no"ao morro
usadas no
pegado.
III
OS AKUÉ-CI{AVANTE
Quando, à tarde do dia Itde junho d,e Lg47,no palácio d.o Govêrno em
Go,iânia, fui do serviço de proteçáo aos
recebido,. em* companhil do- diretor
Indios, pelo engenheiro Jeronimo coimbra Bueno, dirigiu êste benàmérito
governador de Go,iaz, espontaneamente, um apêlo ao dr] Modesto Donatini
Dias da- cruz pedindo d-esistisse da charnada^pacificação dos chavante do
rio das \'Íortes. Era o intei:"gente serianista qrle falavâ, o profundo conhe-
'cedor do assunto, o homem géneroso e patriotà. sugeriu róspeitar o deseio
dêsses índios, de permanecerãn isolados'dos brancos, "desejo qrr'" o, r*o," íã
século passado, a retirar-se, vindo de leste para o seu afuâl têrritório e a de-
fendêJo contra todos os intrusos. Aconseürou deixá-los tão guerreiros como
são, para que os mascates não ousem aproximar-se deles, eníenenando com
doenças as mulheres e, em consequênciil disso, a tuibo tôda, roubando e es-
REVTSTÀ DO MUSEU PÂULISTÀ N. S., VOL. trr l5õ
...-
156 nEVISTA DO MU§EU pAuLrsTA, N- s., voL..[
Isto não seria mau se af-ugentasse
oprogresso", _os representantes do nosso chamado
.§[u€,
por meio de"paperad, ainda mais
covardes, costumam apoderar-se ãai terras "rá*pirhJJ;"uã-",
dos íidios. §"rir, pore^, 6[;
tável se aumentasse ô número dos bem-intencionados q*,'
à famigerada tribo, guere-m saciar a r"d" á; ;;;;ã;":,-:r"rever uma visita
"o* reratórios
seusacionais ou obter-um Iugar privilegiado no céu.
Para, que a pa"iri"açao dã uma parte dos chavante não seia o
começo do fim de -recente
todos êres, é preciso isora-fos ã Ãá], pãlrr-;Jaãr"i*iiã"1
cias dos brancos. Não são sômànte u, ,orrur-d;";õ;
povos-naturais. os produtos da nossa cultura materiil {i" com os
""ur"*t".rto-
lrpirito"t, f"r_
ramentas como conceitos morais, hansmitidos sem orieatação " cãmpetent", páa"*
provocar desorganização social com efeitos catastróficds.
-bnguanto _agora líderes temerários da grande tribo indômita,
pontas das flechãs ,** o. próprio c9T9, se ãproximam virando as
dos abnegados funcio-
nários do, serrieo de prote^çáo' aos Íràios, convem
hatar um pouco de histó-
ria. A dos chavante, até-meados do sécuro d;"d;;;# inseparàvermente
ligua" à dos cherente que, como êres, pertencem ao ramo Akué da família
linguísüca Gê. A etimofogá dos només'a" é desconhecida.
No sudeste mato-srossense e no oeste pa-uristu,-"*ü"r;;;;;",
h"rriã J,rir" orna, tribos cha-
yalas.chavante,_iras linguistic;üié ãiJe.entes dos Akué: eram os chavan-
te-opaié do Iviúema e "rio ve_rde, dos
luais ag"-"r--i"*rÍas üvem ainda
espalhadas_ entre os vaqueiros d_as iaze.rdâr d"rd;;;á;;;,
vante-Otí de Campos Nõvos da bacia do paranap"";;;.' "
t extintos cha-
amansar", acha o sr. Meireles, "pois êles nos consideram selvagens.,, Outro
l-l:^
índio
rncuo f^I^--
rajou
raráu r"*
L^--
p,o-iã;"à"L
-f : --
Dem proxtmo
-
I t I"?:.i'il;ã#;ã #1X'á*:*;";
- /.. \ r
Clete - (--provavelmente tez um discurso
'P -nos sau- I
(
dando", pensa o sr. N{eireles) - e diepois dirigiu suas palavras para o mato, (
surgindo, então, dezenas e dezenas ddcompa
de companÍeiros que
ouã lá estavam
estairam ocultos.
oorrlf.,*
Os expedicionários deram aulas de cortar com tesoura e de riscar fósfo-
ros. A reunião duror _quarenta minutos. 'oQuando nos retiravamosr,
..ap§s as
conta o sr. N{eireles (Folha da Noite,2l-11-19,{6) desoedidas. -iá
a. um quilómetro de_ distância, fomos encontlando - diversôs piquetes' de índiós
rigorosameni,e armados, em posição de combate. Estavarn'eicondidos, à es-
pera de,qualquer acontecimento: MT prossegümos a marcha, fingináo não
dar nenhuma importância. ao fato, até que encontramos um novo "grupo, de
um outro aldeamento. vinham ao nossõ encontuo, para um contatõ
Mas, sucede,, glre já náo tinhamos rnais presentes, á era uma situação "ôráirl.
difícil
a nossa. Percebemos qu_e os índios começavam a erguer a yoz, a ie exaltar,
pois. estavamos demorando em oferecer presentes. -E quando os indígenaó
iniciam _essa espécie de exorcismo, num -crescendo de e-xaltaçáo, é siníi de
que estão prestes a se tornar agressivos. Percebi a situação e ordenei aos
meus companheiros que fugisseú, evitando o caminho natuial, pois era certo
que mais adiante encontrariamos uma ou muitas tocaias. por -outro lado, a
fuga era absolutamente necessária, pois não permitimos que se combatarn os
índios. o Iema do serviço de Proteçáo aos Íidios, como ôe sabe, é: "Morrer
sf preciso for;.matar nunca". Por isso fugimos, a câvalo, e fomos persegui-
dgs a pé por êsse aldeamento - de chavantesl Tivemos oportunidad" ã"
tir, .então, um espetáculo impressionante: viamos os ch.avantes correr "Éir- eom
incrível velocidadê, atirando flechas, saltando morros, varand.o matas, quase
que voando. Durante dois quilómetros c_orreram a pé, nos acompanhándo,
enquanto que nós levavamos a vantagem do cavalo... Felizmente alenas um
rapaz da nossa turma foi flechado no pescoço e um cavalo. Após dãis quiló-
mêtros de corrida tivemos que deixa-r urrr cargueiro que .ros' dificultuir
marcha... No dia seguintd voltamos até met"ade do'caminho e deixamos"
presentes. "
A respeito do segundo contato diz o pacificador: "Finalmente, a 25 de
oufubro êles espontaneamente nos visitaram no acampamento, trazendo me-
ninos de diversas idade-s. Era essa a primeira lrez quê lc.aziam crianças, mas
não trouxeram as mulheres, que provàvelmente nõs espih.vam escõndidas.
vinham seis homens adultos. ]. qire durante algum teàpo parlamentaram
conosco. Tôda a vez que faziamos-rnenção de nos"aproximdr dá mata, eramos
impedidos... É que cêntenas de chavantes estavani escondidos... Trocamos
presentes. Uma nota curiosa é o fato dêles nos presentearem sempre cpm
flechas de ponta quebrada e voltada para si, nunôa para quem as'recebe.
Quando acabaram as flechas, se despediram. Então, quãndo tlomamos a barca
para atravessar o ri-o, um espetaculo emocionante aÍnãa tivemos oportunídade
de ver: a praia coalhou-se de chavantes. Todo o aldeamento se concentrou
na praia, para nos ver. Eram cêrca de 600 homens e mulheres,,.
Até aqui o relato do sr. Meireles. os Boróro chamam esses índios .de
"Kaiamo', e há quem considere esta palawa como variante dó nome da tribo
Kaiapo. A diferença da acentuaçáo-não importa, pois no idioma boróro as
REVISTA DO MUSBU PAULISTA, N. S,, VOL. U 150
-!IFj
nEvIsTA DO MU§EU PAULISTA, N. S., vol.. u 161
e.fig. 210; colbacchini e Albisetti: s. e., p. B6) como, aliás, também as casas
dispostas emfila da aldeia karajá (Krause:ã. c",'pp. zoz-zag e figs. rs-er e za).
..Bandeira
, Na coleção etnográfica recolhida, em 1g87, pela Anhanguera"
no hinterland da {nargem esquerda do rio das Môrtes aouàu ao Museü pau-
lista, há cerâmica extr:emame-nte tosca que se distingue "pela forma, da dos Bo-
róro (C_olbacchini e Albisetri: p.-66),.Karaiá_jfrgirr", o. c.r pp. ZB}_ZB4
e figs. 131-1ss) e Tapirap!. A.o..g.,
fabriõação'de parieür a" ur*à era desconheci-
da entre os Kaiapó üsitaãos por Krausé (ibidern, p. sg5), e iohl e Martius náo
a rnencionam na descrição dos Chavante do sécuio XIX.
coleção existem balaios que apresentam o mesmo processo de
.^,^-,YI"T1
tabricação e a mesma
_espécie de matéria-prima que os trançadàs cherente
conservados no Museu paülista.
A coleção reunida pela "Bandeira Anhanguera,, também alguns
_contém
3i],"j gl" ldo_ u:p":to rudimentar e pela fórma diferem d", *uç", 'b*Ã
'z+s_z+a1,
rraDarnadas dos Kaiapó do norte (Krause: ca pp. 390, 392 e figs.
pp. ^o.
5l',1ryi11,aem, I!-27? y.fiss. Lzs-tz'), r*i,i.apa á soio,o @orbacchirí
76)... Pohl.(o. c., p. 169) eMr.t,.r, (o.c., p. 274) dizeÃ
acerca do cacete B
:^tf^"",T,,_l:1.: dos antigos chavante apenas que ünha'três-frs de compri_
mento, não indicando outr-os pormenores.
verificado que-9s índios da margem esquerda do rio
,^- Mortes
das Ir-l?r*,,emente,foi
d.eixam, depois de terem realizado um assalto, "as própiias clavas no
lugar onde roubaram t mataram. Êsse cosfume foi obseivaao, ig""r*"rriã,
L.
do norte, mas náo enhe os Karajá, Tapirapé e Borãro. Tam_
:i1"*:,5"r1p,ó
bem Pohl e Martius não o mencionam dos antig-os ciavànte. Nimuendajú
(o. c, p. 78) declara expressamente a sua inexisténcia
enbe os cherente.
Como os Chavante descritos por pohl (o. c., p._171) e Martius (o. e., p. 27g),
também os índios da margem eiquerda do rio^ das Mortes urtrrí,
(cf. Tihamér szaffka; "sô6re con-sbuções navais duma tribu "oorto"*^
de índios des-
conhecidos do rio das Mortes", Revistâ do arquivo Municipal,
LxxxvII, s.
177-174), distinguindo-se_a. Cri" ,"rp"ito
\1{l?*;pp.
do norte (Krauser o. c., p. B9B), mas também dos Karajá "ã"'rO
dos faiapA
I
e Boróro.
Resumindo êsses poucos podemos dizer que a curtura dos índios
encontrados pelo sr.,, Meireles-dados
difere profundamenà da dos seus üzinhos,
apresentando-se muito menos semelhalnte à- dos Kaiapó-
visitados po;
Krause do que à dos Chavante descrita por pohl IA*U*I-
Em conversa comigo, sr. Meireles calculou "o número dos membros
_o da
pacificação ãstá começando, em vários ãpoiando o
TP" ""rl
culo no tamanho das aldeias vistas de aüão, tamanho "úrh;; "ar-
êsse que caracterizou
com expressão pitoresca como "cidades de palha". o padre Fuchs, morto
Já
por êsses índios em 1984, fala na sua últiàa carta ãe uira aldeia cám 120
câsas e de outra com-147. Parece, portanto, que no hinterland
esquerda do rio das Mortes vive a rriaior daquôlas tribos indígenas do
du;;rg"*
c Biasíl
que ainda não se submeteram ao homem brãnco.
162 REVTSTA DO MUSEU PAULISTA, N. §., vol,. il
IV
GENERALIDADES
Todos os proteção aos Índios
até âgora, .esforços do serüço de estavam dirigidos,
agora, unilateral e exclusivámente nc.j aproximar
exclusivamente parã- o-.^-;'-^- áa
r^ -^^-^
pt:ifi"rl{g
- rr
;r*-""lt,r?;;
IH:_d" ?'T-il,, as_hostís
"'"ããU"ãr"íá, ;, iâ'üâ_l: ;;;;"
Tl"::,"L*:*:1".:1fgg:çagar"t"",à;üii;i*,i,?T,ãià,"'Hfl
suas.possessões africanas, procüando i"bsti?"i.
;;::
1:-::1r:1 "as
p.:?,i"_:::i. iistituiçoes, ;;;üi;; ê a curtura in_
fÍq::: _tí;t"; G.";i"à;t ,í,üllT:pi3-
l,ury:#*F"fj::T.:.P:':ii_e*e.tã"r"+Í*1ffi,Yi','üH::iirXT:;íãi .""lfl:
l, :?,lTi,",i" '". tudítài; Gj,.
:l-.11$j*s:ii.: l,1i:-p,ossívet,
ü ;;iáffiX' ;J,;,ãll1i,'",::"T, f
tolando-,a ;;áã*il;il-'dã";l" de um de_
senvolvimento orientato parl_ evitar choques
A orientaçáo-e á;ãã'i1', 3â:1d;:'.* ,i-,Xlt,ii,uXl"" ff*:'i:i"u::"Jráffll?:
de não -desarrai-
gar culturalqgntg, cc,jrt pã.3 o- reãente aumento do
iuui.u
nos Estados Unidos da Amérià
número de índios
do Norte.
No Brasil, as origens da "administração d.ireta" não estão
eonceitos transmiüdoi,.pelos colonizadores portugueses apenas em
que, escravizando ou
aldeiando os índios- ou, pelo menos, pararizaram a indivi-
duaridade curturar.' _lhts _suprimiram
p1g""*1-u;;b";h;";";"5ü,ã,,
3"p"r
de Auguste. comte, do ^quar s'ão adeptos g""ã*r n;;ãt"il positiüsmo
de seus mais imnorranteí coraboradoàs na"tciiaçao a maior parte
Proteção aos Índ'ios. Essa douúi;; í;"ãp*"""r"*" os
do serviço de
"*pà"raà
serücoras como ..feti-
chistas", têrmo com que. designa poro, pô,
represen-
tantes de rlm.grau inferior ao nosso, nd evoruç-á,"lu "o.,rid"iuàor-""o*o
ilh;;;rãããã.'""A;;;-
pensáo caritativa do culto fundado oelo filósofo f;;""êr--i;;;oo
a intervenção na vida dos índios a fim'de t""u"tá-io, *ã^;;"ü;, obrigatãrà
protetores(x).
 atitude dêsses- beneméritos rutadores em prol dos aborígenes
tra sua iustificacão- aliás, na-história da própria Etologia. -É,*'bid" encon-
século óassado à tãn.ia prãaà"rr"""t;;ãr#ffi"",prilà]%;o'o" q"";;
Biologiâ, era o evolucionismo, manifestanào-se a sua poderos, sociorosia e
no século presente. Até a.criação do ser'iço aã piãtãõa"';;
r*r"c"""iá"ii"aã
o maior etnólogo que se tinha-ocupado com os indígénasãá i"d;;; ióiô
nrasir era Karl
típiôo das idéias d" fl;;;;" sp""""r.- É á
[:,Í_qis:*"^"iTfl"'"]rtante
oras,e,,o que ate hoje, deu a mais valiosa contribuição para ^conhecimento
o
frfüül:t,ifr :'üj*tiÍil,#,:-*,TH*+*tht*rt';r*T'Tftr
ficou, por fim, tarvez õ mais inferiz od" ,,r" uibo,
.ráo ajustar_se
nem aos seus nem aos brancos. A escora "o.rràlrioao destrutivo
na sua üda e os conhecimentos nera adquirúãs ,* rrtár--.ãir""te
"ru d"";;;;ágens não
e aos outros Boróro, mas quando muito a'certo. a êre
como intérprete e informa^nte, bem como aos
br"""ãr q""'aet" se serüam
missionários^ para fazer ,,farol,
como vencedores no calnpo..da pedagogia.
e não lê e não escrev". Moito m^ar êrE üb"
u"ii" r"*li;"ríb; Ier e escrever;
e a caça é a vida do Boróro.
o caso de Tiago,.Aipoburéu. mostra ""ç*.;
as histes consequências psíquicas
produzidas num indyvíd"o' p"rã ãr*lá*àtã"d;ir;"d"'ãI":r,
tribo.
tativas de influenciar dêste'modo sôbre
u*a'"rrrtú l"ar" flram feitasTen_ por
espécies de catequistas e, pJã-menos
$vers11 no Brasil, nunca deram certo.
dos perigos paá.a arma àeve* ser consider"dos
Yi-':*
corpo quando se separam ínüos de seu os perigos para o
ambiente na;;; p*" educá_ros no
meio dos brancps. ^Êres não tc*
" ""r*
Ír";;;;";;r""r#ãr"r" contra de_
-l-E=E;
REVISTA DlO MUSEU PAULISTA, N. S., VOL. II 165
-ilE*
nEvrsTA DO MUSEU PAULTSTA, N. S., VOL. U 167
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Fig. 19. " Cabide " karaiá formado por_ vara fincada obliquamente no chão
apoiada em pequena-forqueta fin^cada em sentido (L"àpoldil.).
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