Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Login
Apoio
Capa Seções Colunistas Blogs Anuários Anuncie Apoio Cultural
Eleições 2018 Livraria Mais vendidos Boletim Jurídico Cursos Busca de livros Especial 20 anos
OPINIÃO
Diante do sabido e notório cenário de crise econômica que assola o país ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
atualmente, bem como o abalo financeiro atual de vários empreendedores, Pessoa jurídica notoriamente
empregadores pessoas físicas frequentemente se veem diante de sentenças carente não precisa provar miséria
em reclamatórias trabalhistas que merecem reparo. Entretanto, os
INSUFICIÊNCIA DE RECURSOS
empregadores são impedidos de exercer seu direito ao reexame do decisum
STJ julga se CPC exige prova de
por se verem sem condições de arcar com os elevados valores dos depósitos
necessidade de Justiça gratuita
recursais da Justiça do Trabalho, mesmo que o provimento jurisdicional
primevo possa ser fonte de enriquecimento ilícito do empregado. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ
Mentir na petição inicial impede
Usualmente, o empregador pessoa física que passa no momento por crise concessão de assistência gratuita
financeira consegue com extrema dificuldade honrar seus compromissos
básicos e não dispõe de recursos para pagamento do depósito recursal. SIMPLES DECLARAÇÃO
Afastada a possibilidade de protelação da demanda com a distribuição de Justiça gratuita pode ser requerida
recurso que sabidamente deveria ser instruído por preparo recursal, o em qualquer tempo, reafirma TST
pedido de concessão da gratuidade de justiça merece análise para que o
DIFICULDADE FINANCEIRA
recorrente possa explanar suas razões e seu inconformismo perante a
Pessoa jurídica deve provar
prolação do comando sentencial. Outrossim, o enriquecimento desmedido
dificuldades para se beneficiar da
do reclamante diante de injustiças cometidas pela sentença a quo prolatada
Justiça gratuita
é incentivado, em detrimento do direito de recorrer atingido por
justificativas insubsistentes. Facebook Twitter
Neste sentido, o artigo 3º, inciso VII da Lei 1.060 de 1950, antes da vigência
da Lei 13.105/15 (novo Código de Processo Civil), assegurava aos litigantes
que não possuem condições de arcar com o ônus das custas e despesas
processuais, desde que comprovada a condição de hipossuficiência, as
seguinte isenções:
Conclui-se de forma bastante cristalina que tanto a Lei 5.584/70 quanto o art.
790 da CLT, inclusive a IN 3 do TST, são dispositivos incapazes de respaldar
as decisões que negam o benefício da Justiça Gratuita ao empregador na
Justiça do Trabalho, pois são todos dispositivos omissos quanto ao direito do
empregador.
Apesar de ser uma norma constitucional (art. 5º, XXXV), o exercício do direi-
to de ação pressupõe a observância de alguns pressupostos (interesse, legiti-
midade e possibilidade jurídica do pedido), os quais são exigíveis por legisla-
ção infraconstitucional. Como desdobramento do direito de ação, o recurso
possui pressupostos (dentre eles, o preparo). É viável, porém, com base no
art. 5º, LXXIV, da CF, a concessão do benefício da gratuidade de justiça
quando o empregador declarar, sob as penas da lei, que não possuir
recursos para o pagamento das custas processuais. Neste caso, obviamente,
admite-se prova iuris tantum.
Alexandra Mara Alves da Silva é bacharel de Direito e atua no escritório Duarte Gandra
Sociedade de Advogados, com pós-graduação em Direito Público pela Universidade Cândido
Mendes do RJ.
COMENTÁRIOS DE LEITORES
0 comentários
Comentários encerrados em 26/03/2017.
A seção de comentários de cada texto é encerrada 7 dias após a data da sua
publicação.
ÁREAS DO DIREITO
Administrativo Ambiental Comercial Consumidor Criminal Eleitoral Empresarial Família Financeiro Imprensa Internacional
Leis Previdência Propriedade Intelectual Responsabilidade Civil Tecnologia Trabalhista Tributário
COMUNIDADES
Advocacia Escritórios Judiciário Ministério Público Polícia Política
Consultor Jurídico
ISSN 1809-2829 www.conjur.com.br Política de uso Reprodução de notícias