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FACULDADE DE MACAPÁ - FAMA

CURSO DE PSICOLOGIA

FLÁVIA CAROLINNY RIBEIRO


FLÁVIA LOBATO
LUCIANA BRITTO
ROSILDA GUIMARÃES
SAMARA S. RABELO

BEHAVIORISMO NA SAÚDE MENTAL

MACAPÁ
2018
FLÁVIA CAROLINNY
FLÁVIA LOBATO
LUCIANA BRITTO
ROSILDA GUIMARÃES
SAMARA S. RABELO

BEHAVIORISMO NA SAÚDE MENTAL

Trabalho apresentado ao curso de


Psicologia a Faculdade de Macapá -
FAMA, como requisito para obtenção
de nota para a Parcial do 1º Bimestre
dos alunos dos 3º, 4º, 5º e 6º semestres
do turno da manhã, para a matéria
Matrizes do Pensamento em
Psicologia: Behaviorismo, ministrado
pela Prof.ª Maria das Graças Teles
Martins.

MACAPÁ
2018
RESUMO

O seguinte trabalho tem o objetivo de explanar os conhecimentos gerais e


explicativos sobre a abordagem psicológica Behaviorista, perpassando os teóricos
fundamentais, conceitos importantes e relacionar os conhecimentos explorados com
a importância da Saúde Mental.

Palavras-Chaves: Behaviorismo; Conceitos; Aplicação; Críticas; Importância; Saúde


Mental.
SUMÁRIO

1. BEHAVIORISMO: CONCEITOS ............................................................................. 4

2. COMO O BEHAVIORISMO É APLICADO .............................................................. 6

3. BEHAVIORISMO NA ATUALIDADE ....................................................................... 7

4. CONCEITO DE SAÚDE MENTAL E O BEHAVIORISMO ....................................... 8

5. IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL .................................... 10

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 11

17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 12


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1. BEHAVIORISMO: CONCEITOS
Em 1913. O psicólogo John B. Watson publica o artigo intitulado “Psicologia:
como os behavioristas a veem”, inaugurando o termo Behaviorism (ou,
Behaviorismo, que também pode ser chamado Comportamentalismo, Teoria
Comportamental, entre outros). Behavior é a palavra em inglês para
“comportamento”, que já com seu conceito passa a abranger de forma geral o foco
de trabalho da abordagem.

O Behaviorismo de Watson surgiu para crescer a ideia de que a Psicologia


deveria estudar o comportamento e não os processos internos mentais, visto que a
ciência trabalha com os fenômenos observáveis e mensuráveis, sendo puramente
positivista. O behaviorismo clássico de Watson partia do pressuposto inspirado no
modelo pavloviano, desenvolvido por Ivan Pavlov em seu famoso experimento com
um cachorro por meio do paradigma estímulo- resposta (S-R). O modelo demonstra
que quando há troca de energia entre o indivíduo e o ambiente, o comportamento é
uma resposta ao estímulo apresentado. Sobre o experimento, exemplificaria-se:
Cachorro (indivíduo) – carne (estímulo) – sineta (condicionador) = salivação
(resposta).

Outro importante ícone da psicologia comportamentalista é B. F. Skinner, que


fundou o Behaviorismo Radical. A corrente de Skinner defendia que o
comportamento (resposta) de todo e qualquer indivíduo poderia ser modelado se o
ambiente tivesse seus estímulos controlados. O behaviorismo radical era contra a
ideia de que os fatores internos (mentais) exerciam função de causadores da
conduta humana, e na época de ascensão o pensamento foi amplamente aceito.

Uma das experiências mais conhecidas de B. F. Skinner foi a Caixa de


Skinner, experimento no qual um rato é condicionado, ou seja, tem seu
comportamento moldado por controle dos estímulos ambientais, que seriam a água,
comida e choques manipulados pela caixa onde o animal está. Skinner traz
conceitos como Reforço (positivo ou negativo), que são estímulos ou resultados que
majoritariamente trazem satisfação ao indivíduo, aumentando a chance de
determinado comportamento voltar a ocorrer; e Punição, que também pode ser
positiva se um elemento colocado reforçar a consequência ruim, ou se um elemento
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for retirado pode ser negativa, visto que “positivo” e “negativo” não se trata de “bom”
e “ruim”, mas de adicionar ou subtrair elementos da situação.

Outros dois conceitos extremamente importantes, desenvolvidos por Skinner,


são o de condicionamento operante (comportamento aprendido durante o
desenvolvimento do indivíduo, reforçado ou extinguido por suas próprias
consequências em favor do organismo em sua sobrevivência e satisfação); e o
conceito de condicionamento respondente (dado como clássico, no qual a
resposta é imediata após a apresentação do estímulo. É um reflexo).
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2. COMO O BEHAVIORISMO É APLICADO


Por ser uma abordagem comportamental da Psicologia, entendendo os
indivíduos não somente em seus processos mentais, com pensamentos, emoções e
outras subjetividades, mas também como tudo se reflete no comportamento
relacionando ao ambiente e a interação de cada um onde está inserido, o
Behaviorismo passa a ser prioridade em variados âmbitos. As técnicas behavioristas
e forma de aplicação chamam a atenção de instituições que trabalham diretamente
com o homem e a interferência do total no seu desempenho e relações
interpessoais.

As empresas trabalham com o behaviorismo em cima de fatores como


desempenho e influência para motivar os funcionários no ambiente organizacional,
em prol da identificação de atmosfera de trabalho e propostas de evolução para
determinado meio. De acordo com o pensamento Skinneriano: se formos
recompensados por nos comportarmos de certo modo, começaremos a fazer a
ligação entre o comportamento apropriado e a recompensa, e continuaremos a
apresentar aquele comportamento. Bowditch (1992, p 49).

Nas escolas, o behaviorismo atua como um elemento incorporado para ajudar


na formação de crianças excepcionais, um apoio quando há a presença do
psicólogo em ajudar o educando a se estabelecer num ambiente diferenciando, por
exemplo, após a mudança de instituição ou logo quando é inserido no sistema.
Também é importante pensar nas crianças com algum comportamento considerado
ruim, que às vezes acaba sendo rejeitada pelos próprios professores que não sabem
como lidar; é aí que o Behaviorismo pode entrar com a aplicação de técnicas
motivacionais e, certamente, de forma mais subjetiva trabalhar com a criança.

O Behaviorismo também é difundido em outras áreas além do ambiente


organizacional e educacional, como por exemplo, na publicidade, mesmo no
treinamento de empresas e, obviamente, na clínica psicológica.
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3. BEHAVIORISMO NA ATUALIDADE

Apesar de já ter sido uma das abordagens mais influentes, atualmente o


Behaviorismo perde grande parte de seu espaço graças ao desenvolvimento das
neurociências. O behaviorismo é uma abordagem com fortes críticas às suas formas
de trabalhar com o indivíduo, sendo composta num sistema fechado e rígido de
estímulo-ambiente, mas que vem renovando-se como toda ciência, mesmo que sem
a força impulsora de outrora, por já estar marcada pela rigidez dos teóricos
anteriores.

No cenário pós-Skinner, na década de 1980 emerge Arthur W. Staats


reivindicando sua posição na terceira geração behaviorista com o Behaviorismo
Social, que se preocupa com mais do que a rede simplista que determina que todo
comportamento é consequência de um estímulo, considerando outros fatores,
modificando um tripé de situações fundamentais.

Primeiramente, propõe-se a considerar os processos simbólicos como fatores


importantes no comportamento do indivíduo, interessando-se na análise cautelosa
dos pensamentos e mecanismos utilizados para controlar a ação. Depois, discute-se
a "concepção de comportamento como uma interação contínua e recíproca entre
fatores ambientais, comportamentais e cognitivos" (DAVIS, s/d: 77). O determinismo
passa a ser recíproco, vindo tanto do ambiente quanto do homem, que agora é visto
como capaz de controlar o curso de sua ação, sendo visto como um organismo
ativo. Por último, segundo Terra (2003):

a noção de "aprendizagem através de modelação" que se


refere à aquisição de conhecimentos e comportamentos novos por meio de
observação. A característica fundamental dessa abordagem é a de que
"grande parte da aprendizagem humana depende de processos perceptuais
e cognitivos". Quer dizer, "o reforço direto da própria ação é apenas uma
das variáveis que atuam o processo de aquisição de novos padrões de
respostas" (ibid. p.79). Assim, as expectativas individuais independem de
resultados produzidos pelas próprias ações, ou seja, as respostas às ações
de outros são importantes para guiar o próprio comportamento.
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4. CONCEITO DE SAÚDE MENTAL E O BEHAVIORISMO


Segundo a Secretaria da Saúde:

A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como


ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos,
capacidades, ambições, idéias e emoções.

Saber lidar com as experiências da vida, estar de bem com os outros, aceitar
exigências e reconhecer seus limites são questões primordiais para o mantimento de
uma boa saúde mental, porém, apesar do que foi colocado anteriormente, é normal
que em algum momento da vida o indivíduo apresente sinais de sofrimento psíquico
em algum momento da vida. O tempo todo o ser humano está em processo de
evolução social e nem sempre estamos preparados para determinadas situações
que, se bem enfrentadas, fortalecem a resiliência necessária ao longo da vida.

O Behaviorismo promove o mantimento da saúde mental na aplicação da


abordagem utilizando-se dos fatores ambientais e internos, inerentes nas pessoas,
por meio da motivação, trabalhando com elogios, utilizando um sistema de
recompensas e recuperação por meio das técnicas comportamentais. Lidando com o
indivíduo biopsicossocial, também acaba por assumir a postura de agente protetor
ao trabalhar com questões psicossomáticas, onde conflitos internos manifestam-se
de forma negativa no meio biológico da pessoa, e necessitam serem trabalhadas
com cuidado para a recuperação da saúde individual.

Muitas vezes, o indivíduo é afetado negativamente pelo ambiente em que


está inserido e nem sempre há a possibilidade de mudar essa realidade, inflamando
a responsabilidade do psicólogo behaviorista em estudar o comportamento da
pessoa em questão, a relação dela com o meio e seus processos mentais para
fortalecer o trabalho iniciado. É necessário que escolhas saudáveis para hábitos de
qualidade sejam inseridos na vida de cada um, garantindo o mantimento da saúde
mental do cliente, e o comportamento por vezes é a solução para questões
aparentemente complexas.

Atualmente, há uma variedade de serviços gratuitos que amparam pessoas


que, por algum motivo, não têm acesso ao psicólogo, mas que ainda assim
conseguem auxiliar de forma positiva em situações ruins, como suporte para
indivíduos que não conseguem enfrentar determinadas questões. Um dos exemplos
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mais populares e necessários é o CVV – Centro de Valorização da Vida, que atende


gratuitamente por meio de ligação no número 188 com o objetivo de apoiar as
pessoas por meio da escuta. Os atendentes são treinados para ter determinada
postura sensível, visto que dada a fragilidade de quem liga, é importante lembrar
que não se sabe o contexto no qual essa pessoa está inserida.
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5. A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA COMPORTAMENTAL


Mesmo em detalhes e em “coincidências”, é possível notar a presença do
Comportamentalismo em diversos serviços de manutenção e promoção da saúde
mental, na vida cotidiana e em aplicações explícitas, visto o sucesso das técnicas
behavioristas. É de conhecimento de grande parte de profissionais que trabalham e
lidam com pessoas a importância da utilização do Behaviorismo, sendo que é
possível verificar exemplos tanto com profissionais de psicologia, pedagogia até os
de engenharia, que cotidianamente convivem com inúmeras e variadas pessoas.

A psicologia comportamental surge num momento em que a própria


Psicologia em si precisava se firmar como ciência, validando uma área de extrema
importância que até então não era notada por sua forma de trabalhar. Independente
das recusas dos precursores sobre a importância dos processos mentais, é
impossível diminuir a importância do comportamento observável ou das
subjetividades individuais.

O Behaviorismo trouxe consigo ao longo de muitos anos grandiosos avanços


acerca do comportamento animal, onde se encaixa o que poderia ser chamado
comumente de comportamento humano, além de conceitos imprescindíveis para o
desenvolvimento de outras áreas. Como todo conhecimento científico, alguns
termos, conceitos e ideias tornam-se ultrapassados conforme a ciência avança, mas
é necessário que se faça juz à memória das origens de estudos que, como os de
Watson e Skinner, evoluem para situações ainda maiores, como as neurociências,
sem perder necessariamente sua validade, sendo renovada por outros estudiosos
fiéis, como Staats.

O Behaviorismo continua presente na vida da humanidade, levando


conhecimentos psicológicos relacionados ao comportamento às organizações,
escolas, clínica, publicidade, entre outros, com o objetivo de auxiliar e promover a
saúde mental e coletiva por meio de técnicas próprias que dificilmente cairão em
desuso, já que o reconhecimento à importância da Psicologia é crescente.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Independente do momento é necessário ressaltar a importância da ciência


comportamental psicológica, o Behaviorismo, que com grandes pensadores e
estudiosos dedicados à ciência, como Ivan Pavlov, John B. Watson e B. F. Skinner,
trouxe à luz importantes conhecimentos sobre a forma de ser e estar do homem em
suas respectivas visões, por meio de experimentos e estudos profundos.
Ao longo do trabalho, revisitamos de forma prática e didática a herança
deixada pelos precursores do movimento Behaviorista, destacando os principais e
mais gerais conceitos, a forma de aplicação nas mais diversas áreas, as críticas ao
movimento e sua importância para a saúde mental.
Dada a abrangência do tema, foi necessário realizar uma pesquisa geral que
conseguisse abarcar os tópicos importantes para o entendimento do assunto de
forma simples, tornando o trabalho um documento de fácil compreensão e
entendimento independente do público. Mesmo para estudantes de Psicologia que
ainda não detém um conhecimento geral sobre o Behaviorismo, esperamos que
consigam ter acesso ao conhecimento sem mais complicações.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PROFETA, Daniel. Análise de um programa motivacional sob a Perspectiva


Behaviorista. 2011. 2f. Artigo acadêmico . Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe9oAAE/behaviorismo?part=2>. Acesso
em: 17 de set. de 2018.

SANTANA, Ana Lucia. Behaviorismo. InfoEscola. Disponível e:


<https://www.infoescola.com/psicologia/behaviorismo/>. Acesso em: 17 de set. de
2018.

Behaviorismo e a sua contribuição para a Psicologia atual. Psicologia


Consciências. Disponível em:
<https://psicologiaconsciencias.wordpress.com/2017/02/02/behaviorismo-e-a-sua-
contribuicao-para-a-psicologia-atual/>. Acesso em: 17 de set. de 2018.

REMOR, Izabela. Behaviorismo na educação. Filosofia do Cotidiano. Disponível


em: <http://filosofiadocotidiano.org/behaviorismo-na-educacao/>. Acesso em: 17 de
set. de 2018.

RODRIGUES, Rachel Kerbauy. Comportamento e Saúde: Doenças e Desafios.


2002 3f. Artigo Acadêmico – Instituto de Psicologia – USP. 2002. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65642002000100002>. Acesso em: 17 de set. de 2018.

O estudo do comportamento: Behaviorismo. Pedagogia ao Pé da Letra.


Disponível em:<https://pedagogiaaopedaletra.com/o-estudo-do-comportamento-
behaviorismo/>. Acesso em: 16 de set. de 2018.

TERRA, Márcia. O Behaviorismo em Discussão. 2003. 4f. Artigo Acadêmico –


Faculdade de Educação da Unicamp, São Paulo. 2003. Disponível em:
<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/b00008.htm>. Acesso em:
17 de set. de 2018.

Secretaria de Saúde Mental. Saúde Mental. Disponível em:


<http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2862>.
Acesso em: 17 de set. de 2018.

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