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A REVOLUÇÃO DECISIVA - PARTE I

Smith, B. et al. A revolução decisiva – parte I. Editora Campus – RJ, 2008. 416 p.

O texto discute questões ambientais e sociais como a escassez de água, a emissão de CO2
e a pobreza a partir de uma abordagem histórica, argumentando como a revolução industrial e a
globalização moldou nosso modo de vida, levando a sociedade a adotar um sistema que demanda
grandes quantidades de energia derivada de combustíveis fósseis e grandes quantidades de água
e recursos naturais, além da dependência entre as nações gerada pela globalização, gerando crises
econômicas, sociais e ambientais. Tal situação afeta de forma global a natureza, resultando em
mudanças climáticas e racionamento de recursos, se tornando um problema para a humanidade
como um todo não só para um único país ou nação. É discutida a responsabilidade pelo rumo que
a sociedade está tomando quanto as questões ambientais e de recursos naturais, apontando tanto
para o indivíduo isolado quanto á mudança de perspectiva e de mentalidade a respeito do estilo
de vida adotado e das necessidades das gerações futuras, quanto a responsabilidade das
instituições, governos e organizações, que determinam os processos produtivos e políticos em
uma escala global. Posteriormente são apresentados alguns exemplos de grandes empresas que
adotaram atitudes buscando se adequar a essa demanda por “sustentabilidade”, e enfatiza a
urgência e a necessidade de uma mudança radical da mentalidade de como nos relacionar com a
natureza e do conceito de desenvolvimento, buscando nos adequar a esse desafio.

Síntese dos conceitos:

 Crítica ao modelo de desenvolvimento adotado pós revolução industrial por


demandar grande quantidade de recursos e gerar excesso de resíduos, culminando
em crises políticas, sociais e ambientais;
 Necessidade de uma mudança de mentalidade quanto ao estilo de vida e ao
conceito de desenvolvimento adotado pela sociedade, buscando a adequação ás
potencialidades do planeta a fim de perpetuar os recursos;
 Responsabilidade dos indivíduos e das instituições pela busca a adoção de
soluções mais “sustentáveis” para os processos e produtos;
 Necessidade de ações globais e coletivas acerca das questões ambientais e sociais
devido à grande interdependência entre as nações com relação a recursos naturais
e energéticos, assim como a demanda por produtos.
Comentários pessoais:

A mudança de mentalidade discutida no texto é um ponto chave, pois o próprio mercado


vende padrões de vida insustentáveis e vaidosos, gerando uma população frustrada, deprimida e
individualista, que por sua vez anseia em resolver o seu problema mais urgente que é
“sobreviver”, ficando a questão ambiental em segundo plano. Convicções ainda mais profundas
influenciam nesse debate, como crenças religiosas e pessoais por exemplo, além da ganância e
egoísmo naturais do ser humano, que se manifesta em diversos níveis dentro da sociedade como
um todo.

Flávia Fernanda Rodrigues, graduanda do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária pela


Universidade Federal do Paraná.

Pontal do Paraná

2017

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