Sei sulla pagina 1di 7

08/04/2016

Teologia – INTEGRALIZAÇÃO (2016)
Ministério Pastoral (4)
Prof. Jorge Schütz

Objetivos da Aula

• Observar o ministério pastoral na história da


igreja;
• Apontar novas possibilidades de ministério
pastoral considerando a Teologia Prática ;
• Refletir sobre horizontes abertos ao
ministério na igreja hoje, levando em conta
outros olhares e leituras da Bíblia.

O Ministério Pastoral a partir 
da Reforma do séc. XVI.
A Reforma Protestante em 1517‐30, com Martinho
Lutero, desenvolveu a consciência do “Sacerdócio
Universal de Todos os Crentes”.
O sacerdócio universal dá “à comunidade cristã o
direito de julgar toda doutrina e de chamar,
nomear e demitir pregadores.” Essa prática
possibilitou o fortalecimento dos ministérios
específicos.

1
08/04/2016

Concílio de Trento e a Contra Reforma: 
ênfase do ministério pastoral.

O Concílio de Trento 1545‐63, na cidade de Trento –


Itália, estabeleceu através da Companhia de Jesus, as
bases para um ministério pastoral na tradição católica
marcado pela Igreja de Roma que era de anunciar a fé
cristã através de um processo/conceito de conquista.

O Movimento Pietista e 
o Ministério Pastoral
A partir de Philip Jacob Spener (1675) dá ênfase à
prática cristã através da experiência pessoal,
originando o movimento Pietista, na Alemanha.
O movimento Pietista se esparramou por diversas
partes onde o ministério pastoral ganhou força por
sua espontaneidade.
O documento Pia Desideria do movimento de
Spener defendeu um estilo de ministério, com três
características.

O Movimento Pietista e 
o Ministério Pastoral
Cada cristão deve entregar‐se totalmente a Cristo
para trabalhar em qualquer lugar do mundo e com total
amor a família humana;
Cada cristão é um missionário e deve compartilhar
sua fé onde está;
Cada missionário é um trabalhador e sustenta a si
próprio e sua família (Longuini, 2002).
As características indicadas contribuíram para
surgimento dos ministérios em novas configurações,
incluindo, por exemplo: Ministério Pastoral Feminino.

2
08/04/2016

O Por que estudar  a trajetória de construção do 
ministério pastoral no contexto da teologia 
prática?

O estudo do ministério pastoral indica os passos


do desenvolvendo da teologia prática.
Isto porque o ministério pastoral tem sido
marcado por certo espontaneísmo, sem se
preocupar com a dimensão científica para o
estudo das diversas ações religiosas realizadas
através dos testemunhos bíblicos e dos relatos
históricos da Igreja.

Foi com Friedrich Daniel Schleiermacher ‐1768 – 1834


que a teologia prática ganhou o status de teologia como
ciência para o estudo das ações da comunidade de fé,
com metodologia própria.

A teologia prática segundo Schleiermacher é “teoria do


serviço eclesial com respeito às ações da Igreja na
sociedade” . (Longuini, 2002.)

Desafios da Teologia Prática para o   
ministério pastoral hoje:
O contexto de um mundo globalizado tem provocado o
surgimento de diversas situações de crise na vida do ser
humano;
A sociedade atual lida bem com os descartáveis. Tudo é
mutável;
Há acentuada busca pelo prazer;
Este contexto requer também que a igreja pense em
ministérios específicos, por exemplo: urbano, juventude,
família, ecologia, gestão e tantos outros ministérios.

3
08/04/2016

Ministérios atualizados:

O ministério pastoral exige disciplina numa prática que


esteja comprometida com a fidelidade à doutrina,
com a vocação e com o pastoreio da igreja, que
extrapola as exigências da comunidade de fé.

Essas complexas e novas exigências são imperativos


que requerem um formato de ministério com ênfase
na postura reflexiva, e menos pragmática.

Intervalo

Novos conceitos que se desprendem 
da teologia prática para o ministério 
pastoral 

Pastorado é o exercício de funções específicas


do/a pastor/a, ministrando sacramentos, bênçãos
e atos relacionados às pessoas reconhecidas para a
função.

Pastoral é o testemunho e ação da igreja no


cotidiano.

4
08/04/2016

Teologia Prática se apresenta como


observadora/crítica das práticas do pastor/a
e da igreja.

Teologia Pastoral se relaciona ao ato


de fazer, de atender às exigências das
organizações religiosas, nela imperando o
modelo repetitivo.

Práxis Religiosa?

Práxis Religiosa é a reflexão sobre


ação, isto é, uma ação refletida das
práticas religiosas nos diversos
segmentos da sociedade.
Casiano Floristán, indica quatro
características da práxis:

AÇÃO CRIADORA – e para isso é


necessário um certo grau de consciência
crítica. A práxis criadora é inovadora
frente às novas realidades.

AÇÃO REFLEXIVA – a superação da


espontaneidade exige um alto grau de
reflexão. Toda ação exige a reflexão
permanente e a crítica com o objetivo de
traçar objetivos claros.

5
08/04/2016

AÇÃO LIBERTADORA – existe práxis na


medida em que existe um projeto
de libertação. A transformação das
estruturas sociais é o fim de toda
práxis, bem como, a ação para
promover a liberdade humana.

AÇÃO RADICAL E NÃO REFORMISTA – a práxis tem


como objetivo transformar a organização em direção da
sociedade, transformando as relações econômicas,
políticas e sociais.

Na sociedade configurada em classes, este processo de


transformação radical produz uma luta/crítica às
estruturas de composição das classes.

Assim, surge a atividade política que busca a


transformação social na sua raiz (radicalidade), na
construção de uma sociedade nova, valorando as
liberdades e as igualdades.

A Teologia Prática indica que toda


ação pastoral (da igreja), ou do/a
pastor/a desenvolvida no tecido
social precisa ser fruto de reflexão,
planejamento e avaliação,

6
08/04/2016

Intervalo

ENTREVISTA

Boa Semana!!!

Prof. Jorge Schütz

Potrebbero piacerti anche