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Osmar Ludovico
Ser evangélico hoje significa andar nos passos dos reformadores e destas
outras contribuições, seja buscando alguma integração, seja na ênfase de uma
só delas. No entanto, não se trata de eleger uma ou outra, mas de discernir o
sopro do Espírito que, de tempos em tempos, renova algum aspecto que foi
negligenciado ou esquecido da teologia e da prática de Jesus de Nazaré.
Trata-se de julgar e reter o que há de bom em cada uma delas e receber com
alegria esta preciosa herança, aprendendo com a História e com aqueles que
trilharam o caminho da fé, da esperança e do amor antes de nós.
É uma falácia achar que a Reforma do século XVI, apesar de sua importância
fundamental, é o único e definitivo mover do Espírito Santo na História da Igreja,
e que nada de bom aconteceu nos séculos precedentes. Felizmente para nós
estes antigos movimentos estão documentados e podemos aprender com eles.
Para isto há que se vencer o preconceito evangélico, que considera que tudo o
que é católico é herético e, ao fazer isto, se auto-proclama dono da verdade.
Assim rejeita o Pastor de Hermas, Clemente, Justino, Inácio de Antioquia,
Orígenes, Policarpo, Pacomio, Antão, Bento, Atanásio, Crisostemo, Gergório
Nazianzeno, Basilio, Agostinho, Bento, Bernardo de Claraval, Francisco de
Assis, Tomas de Aquino, Catarina de Siena, Inácio de Loyola, Savonarola,
João da Cruz, Tereza D’Ávila, Bartolomeu de las Casas, Tereza de Calcutá e
muitos outros. Estou certo que a leitura dos pais orientais, dos santos místicos
e dos doutores do passado e a apreciação do exemplo de suas vidas podem
contribuir decisivamente para a Igreja do Século XXI.