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O EVANGELHO QUE SALVA! Marcos 1.

1-15

- A grande mensagem de Marcos é mostrar a estupenda verdade de que o Filho de Deus


entrou no mundo como servo e veio para dar a sua vida pelos pecadores. (Hernandes
Dias Lopes)

Grande ideia: Quando compartilhamos o evangelho de Jesus Cristo, comunicamos uma


pessoa que salva e não apenas um conteúdo que faz bem à alma humana.

- Marcos foi o intérprete de Pedro, aquele que registrou as suas experiências com o
Senhor Jesus. Pedro o chama de “filho” em uma de suas cartas (I Pedro 5.13). Ele
morava em Jerusalém, quando sua mãe costumava receber em sua casa algumas
reuniões dos crentes, conforme Atos 12.12. Foi companheiro de Paulo e Pedro em suas
viagens missionárias, e pelo visto, estava em Roma por volta do ano 64 d.C. interessado
em compor um tratado pastoral para confortar os cristãos daquela cidade, em um
contexto de árdua perseguição.

01. Seu título: “Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus”. (vv. 1-3)

(a) É a introdução de todo o livro, referindo-se ao fato de que o mesmo é um tratado


acerca de Jesus como sendo “Filho de Deus”.

(b) Somente o “filho de Deus” poderia ser redentor de todos os crentes:

- A divindade plena de Cristo é a fortaleza e a segurança do cristianismo. Nisso repousa


o infinito valor de sua morte vicária na cruz. Nisso fundamenta-se o mérito peculiar de
sua morte expiadora em favor dos pecadores. (J. C. Ryle)

(c) Foi uma audaciosa declaração:

- Ao fazer essa audaciosa afirmação, Marcos insere Jesus o mais profundamente


possível na antiga e histórica religião de Israel. O cristianismo, segundo ele sugere, não
é algo completamente novo. Jesus é o cumprimento dos anseios e visões de todos os
profetas da Bíblia; ele é aquele que virá governar e restaurar todo o universo. (Timothy
Keller)

02. Seu mensageiro: “um homem enviado por Deus, cujo nome era João”. (vv. 4-8)

(a) Ele não seria um profeta, digamos assim, “convencional”, apesar de ser filho de
sacerdote.

- Ele seria “João, o Batista”, e pregaria em um lugar inusitado: o deserto. Ainda, sua
mensagem não tinha um forte apelo popular, embora fosse muito bem assistida:
“batismo de arrependimento para remissão de pecados”.

Mateus 11:11
11 - Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu
alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é
maior do que ele.
(b) Por que o deserto?

- Bruce Barton diz que João escolheu pregar no deserto por quatro razões: distanciar-se
de qualquer distração, chamar a atenção do povo, romper com a hipocrisia dos líderes
religiosos que preferiam o conforto em vez de fazer a obra de Deus e cumprir a profecia
de Isaias.

(c) Seu estilo pessoal era, no mínimo, estranho: ele vem com uma forte
identificação com o ministério de Elias.

Mateus 17:12-13
12 - Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que
quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
13 - Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista.

(d) Seu estilo de vida denunciava um desprezo à religião meramente estilística:

- O ponto central é que, pelo seu modo simples de vida, tão evidente nos quesitos da
comida e vestimenta, ele era um protesto vivo contra toda jactância e autoindulgência,
bem como contra toda frivolidade, descuido e falsa segurança com os quais muitos
estavam acelerando seu próprio fim. (William Hendriksen)

(e) Em suma:

- Ele não tinha títulos, diplomas ou outros atrativos aplaudidos pelo mundo, mas tinha o
poder de Deus e a unção do Espírito. (Hernandes Dias Lopes)

(f) Sua mensagem continha as seguintes verdades centrais:

- O arrependimento, expiação de pecados, batismo (como evidência externa da fé),


esperança escatológica naquele que haveria de vir; Jesus.

(g) João Batista descortina um mistério na sua pregação: um novo (e mais amplo)
sentido do batismo, prática comum entre os judeus em seus “banhos de
purificação”.

- O batismo “em água” seria um sinal externo de algo que a fé produziu no coração do
crente. Já o batismo no Espírito Santo seria a entrada no Reino de Jesus, em um aspecto
espiritual.

03. Seu drama: identificar-se com a enfermidade crônica do pecado. (vv. 9-11)

(a) Jesus percorre 160 km para dar seu testemunho de identificação com a
experiência humana.

(b) Jesus veio da cidade onde ele havia sido criado, Nazaré, para ser batizado por
João. Foi o encontro inusitado do mensageiro com a mensagem encarnada.

(c) Ele é batizado para cumprir quatro funções neste ato: momento de decisão,
identificação, aprovação e capacitação.
(d) No batismo de Jesus, aquele que batiza com o Espírito Santo (e com fogo)
recebe seu reconhecimento celestial:

Mateus 3:11
11 - E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que
vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele
vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.

- Justino Mártir disse que quando Jesus foi batizado, um fogo se acendeu no Jordão- e
há uma tradição antiga de que uma grande luz brilhou ao redor do lugar. O Espírito traz
luz e também calor. (Mattew Henry)

(e) O Espírito Santo aqui tem um papel importantíssimo:

- O Espírito Santo, o mesmo que "pairava sobre a face das águas" intervém na
demonstração de sua glória, aprovando o ato de obediência do Senhor Jesus ao se
submeter ao batismo de João.

Gênesis 1:2
2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito
de Deus se movia sobre a face das águas.

(f) Agora, ele recebe a legitimação de sua missão em uma mega visão da glória do
Deus trino:

- C.S. Lewis: “No cristianismo Deus não é algo estático (...), mas sim dinâmico, uma
atividade pulsante, uma vida, quase que uma espécie de drama. Quase que, se você não
me achar irreverente, uma espécie de dança”.

- Ainda ele: “Que importa?” “Importa mais do que tudo no mundo. Toda essa dança, ou
drama, ou padrão dessa vida tri pessoal, deve estar representada em cada um de nós (...)
júbilo, poder, paz, vida eterna, são uma grande fonte de energia que jorra no próprio
âmago da realidade”.

(g) Ele ouve a própria aceitação do Pai:

Isaías 42:1
1 - EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha
alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.

- Estamos diante da manifestação da Trindade Divina. Na fala do Deus Pai, confirmação


do chamado do Filho para ser "obediente até a morte, e morte de cruz".

Filipenses 2:8
8 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à
morte, e morte de cruz.

04. Sua essência: o Reino de Deus entre os homens(vv. 12-15)

(a) O quadro apresenta outra cena:


- Jesus vai repentinamente do sorriso aprovador do Pai para as ciladas do maligno. Jesus
saiu da água do batismo para o fogo da tentação. Jesus passou imediatamente da glória
do batismo à prova da tentação.

(b) O mesmo Espírito que o aclamou, agora o leva como um “guia por excelência”
ao local da tentação.

(c) Trata-se de outro deserto, bem mais inóspito do que o do verso quatro:

- Não era o mesmo deserto do verso quatro: aqui é o deserto de Jericó, lugar ermo, cheio
de montanhas e cavernas, de areais escaldantes durante o dia e frio gélido à noite. O
deserto era um lugar de desolação e solidão.

(d) Lá, como os cristãos em Roma (os primeiros destinatários desse tratado
pastoral), Jesus estava em meio às feras.

- Aquele deserto era um lugar onde viviam hienas, lobos, serpentes, chacais, panteras e
leões.

- É digno mencionar que Adão e Eva caíram num jardim, onde todas as suas
necessidades eram supridas e todos os animais eram dóceis. Jesus triunfou sobre o diabo
num deserto, onde todas as suas necessidades não estavam supridas e todos os animais
eram feras.

(e) Ele foi tentado não por uma força, mas por uma pessoa: Satanás.

(f) 40 dias!

- O número quarenta é o número da provação. Quarenta dias durou o dilúvio (Gen.


7.12), o jejum de Moisés no Sinai (Ex. 34.28), a caminhada de Elias até o Horebe (I
Reis 19.8). Quarenta anos Israel permaneceu no deserto (Sal. 95.10). Quarenta dias foi
tentado Jesus no deserto (1.13).

(g) Somente Satanás tenta o homem.

Tiago 1:13
13 - Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal, e a ninguém tenta.

(h) Jesus venceu a tentação:

- Jesus em tudo foi tentado, mas sem pecado. Ele não pecou, porque Satanás não
encontrou no coração de Jesus nenhuma inclinação para o mal. É a importante doutrina
da impecabilidade de Cristo.

Hebreus 4:15
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.

(i) Mas, ele terminou sendo servido (materialmente) por anjos.


(j) Ele pregava o “evangelho de Deus”:

Atos 20:24
24 - Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a
minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do
evangelho da graça de Deus.

Efésios 2:8-9
8 - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
9 - Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

Timothy Keller:

- O evangelho está no fato de que você tem acesso a Deus não com base em algo que
você tenha feito (ou tenha deixado de fazer), mas com base naquilo que Jesus fez, na
história, por você.

- Lembre-se do que é religião: um conselho sobre como você deve viver para conquistar
acesso a Deus.

- O evangelho não é conselho: é a boa-nova de que você não precisa conquistar acesso a
Deus, pois Jesus já fez isso por você. E é um dom que você recebe por pura graça- por
meio do favor de Deus, totalmente imerecido.

(k) Sua mensagem era direta: “o tempo está cumprido, é chegado o reino de Deus.
Arrependei-vos e crede no evangelho”.

“A mensagem”: “O tempo é agora! O Reino de Deus está aqui. Mudem de vida e creiam
na Mensagem”.

(l) O Reino de Deus seria o domínio dele a partir dos corações dos homens,
atingindo todas as estruturas da sociedade e do mundo conhecido.

- O Reino vem em Jesus. Onde está o Rei, aí está o Reino. O Reino de Deus chegou
com ele. Esse Reino está entre nós e dentro de nós. O Reino de Deus é espiritual. É o
Reino do amor de Deus no coração do pecador arrependido e crente. (Hernandes Dias
Lopes)

(m) O cerne do evangelho que Jesus pregava era o Reino de Deus, trazendo salvação
aos homens.

(n) Para receberem a salvação, os homens deveriam se arrepender de seus pecados e


crerem no "evangelho de Deus".

- Quem não tem do que se arrepender, não demonstra verdadeira necessidade de crer.
Onde não há verdadeiro arrependimento, não há fé autêntica. O arrependimento implica
tristeza pelo pecado, confissão do pecado e fuga do pecado, enquanto a fé implica
confiança segura em Cristo. (Hernandes Dias Lopes)
(o) A salvação está exclusivamente em receber no coração o evangelho que não é
fabricado pelos homens, mas vem do próprio Deus.

- Warren Wiersbe diz que o evangelho de Deus revela que ele vem de Deus e nos leva
para Deus.

(p) Sem arrependimento genuíno e fé autentica não há salvação de pecados!

- Indaguemos a nós mesmos o que sabemos a respeito desse arrependimento e dessa fé.
Já sentimos e abandonamos os nossos pecados? Já descansamos em Cristo e Nele
confiamos? Podemos chegar ao céu sem muita cultura, riqueza, saúde ou grandeza neste
mundo. No entanto, jamais chegaremos ao céu se morrermos na impenitência e na
incredulidade. (J. C. Ryle)

05. Outras aplicações:

(a) O Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus deve ser o padrão de nossa fé e
conduta.

(b) A simplicidade do Evangelho exige que rompamos com os valores cada vez
mais exigentes de nossa sociedade saturada pelo consumo.

(c) Nem sempre pregar às multidões de pessoas significa ter pessoas dispostas a se
converterem de seus maus caminhos.

(d) Precisamos do poder do Espírito Santo!

- Homens inflamados são invencíveis. O inferno treme quando homens pegam fogo.
Pecado, mundanismo, incredulidade e inferno resistem a tudo menos ao fogo. A igreja é
impotente sem o fogo do Espírito Santo. Quando destituída de fogo, nada mais tem
valor, quando possui o fogo, nada mais importa. A única necessidade vital é do fogo.
Como recebê-lo, onde encontrá-lo, por quais meios retê-lo são as perguntas mais
importantes e urgentes do nosso tempo. Uma coisa sabemos: ele vem apenas com a
presença do Espírito de Deus, o próprio Espírito do fogo. Somente Deus pode enviar o
fogo. (Samuel Chadwick)

(e) Alguém disse que o cristão comum preferiria ser o zelador do aquário a ser um
pescador de homens. Não podemos viajar pelo mar da humanidade e manter a
rede dentro do barco. Temos que descer e jogar a rede por Jesus. (Adrian
Rogers)

(f) É um chamado santo:

- Certa vez um homem sábio disse: “Quando pescamos peixes, os tiramos de uma linda
vida e os trazemos para a morte; mas quando pescamos homens, os tiramos da morte e
lhes apresentamos uma linda vida”. (Adrian Rogers - Israel My Glory -
http://www.chamada.com.br)
Ilust. Martinho Lutero escreveu num de seus sermões: "O diabo promoveu uma grande
comemoração, na qual seus emissários foram convidados a relatar os resultados de suas
diferentes missões.

– Pus em liberdade os animais do deserto, disse um, sobre uma caravana de cristãos; os
seus ossos jazem agora sob as areias do deserto.

– Qual a vantagem?, disse Satã. – As suas almas foram salvas.

– Impeli o vento leste sobre um navio repleto de cristãos, disse outro, e foram todos
para o fundo do mar.

– Grande vantagem!, disse Satã. – Também as suas almas foram todas salvas.

– Durante dez anos procurei convencer uma pessoa a desleixar-se com respeito a sua
alma, disse um terceiro, e fui bem sucedido. Agora ele é nosso.

O diabo soltou um grito de alegria, e "as estrelas noturnas do inferno cantaram de


júbilo". Certamente o pecado do desleixo e criminosa displicência espiritual têm feito
mais para enfraquecer a Igreja do que as perseguições aos pecados dos quais tanto
ouvimos. "Ai dos que andam à vontade em Sião!"

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