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ABSTRACT
The installation of new implants in areas with previous implant loss is often accompanied
by bone reconstruction procedures. This work shows the removal of a justaosseous implant
in the left maxillary sinus where, due to the presence of the bucossinusal communication,
bone grafting was needed, associated to the use of resorbable membranes, prior to the
installation of new implants. Six months after implant placement, metalloceramic crowns
were delivered. This work also shows the removal of the inferior teeth due to bone loss, with
implant placement and immediate denture on this area.
Key Words – Dental implantation; Maxillary sinus; Bone graft.
*Especialista em Dentística – Faciplac, Brasília/DF; Especialista em Implantodontia – ABO, Brasília/DF; Professor dos cursos de Especialização em
Dentística e Prótese – ABO, Taguatinga/DF; Especialização em Implantodontia – ABO, Brasília/DF.
**Especialista em Endodontia – ABCD, Brasília/DF; Especialista em Ortodontia – ABO, Brasília/DF; Professor dos cursos de Especialização em Endo-
dontia – ABO, Brasília /DF e ABCD, Brasília/DF.
***Especialista em Implantodontia – ABO, Brasília/DF; Especialista em Prótese – UFU, Uberlândia/MG.
de periótomo, objetivando assim a preservação do rebordo foram colocados minipilares cônicos (1 mm – Neodent) com
ósseo da região. Imediatamente, efetivou-se a instalação torque de 20 Ncm e moldagem com silicone de adição, para
imediata de cinco implantes RP com hexágono externo confecção de carga imediata definitiva com protocolo total
(4 mm x 15 mm – 3i Osseotite) na região entre forâmenes inferior metaloplástico (Figura 7).
(Figuras 2 a 6). Com a finalização dessa etapa, a paciente desejou
Todos os implantes tiveram travamento de torque su- tratar a região anterior e superior direita. No elemento 13
perior a 45 Ncm imediatamente à instalação dos implantes, houve necessidade de retratamento endodôntico e insta-
Figura 2 Figura 3
Radiografia panorâmica inicial. Radiografias periapicais iniciais.
Figura 5
Tomografia da mandíbula.
Figura 4
Corte tomográfico inferior.
Figura 6 Figura 7
Tomografia da maxila. Protocolo inferior instalado.
Figura 11 Figura 12
Moldagem. Coroas metalocerâmicas.
Figura 13
Implante
justa
ósseo.
Figura 14
Comunicação bucossinusal – vestibular.
Figura 16
Remoção do implante.
Figura 15
Comunicação
bucossinusal –
oclusal.
Figura 17 Figura 18
Implante justa ósseo. Remoção de osso do ramo esquerdo.
Figura 19 Figura 20
Osso removido. Osso autógeno triturado e misturado com bone ceramic.
Figura 21 Figura 22
Membrana reabsorvível colocada internamente. Enxerto ósseo.
Figura 23 Figura 24
Membrana reabsorvível colocada externamente. Sutura.
O implante justaósseo foi removido após descola- removido do ramo mandibular esquerdo, misturado na
mento gengival da região com molt 2/4, sem a necessi- proporção 3:1 com material aloplástico (Bone Ceramic-
dade de utilização de brocas para remoção óssea, pois o Straumann), uma vez que a quantidade de osso autógeno
mesmo não possuía osseointegração (Figura 17). Devi- era insuficiente. Nova membrana (Gemderm-Baumer) foi
do à ausência de membrana sinusal, foi colocada uma colocada externamente na região, para evitar a migração
membrana reabsorvível (Gemderm-Baumer) dentro do de tecido epitelial no enxerto. Sutura simples foi realizada
seio maxilar, juntamente com osso autógeno triturado (Figuras 18 a 24).
Figura 26
Instalação dos implantes 24,25 e 26.
Figura 25
Neoformação óssea e vedamento da
comunicação bucossinusal.
Figura 28
Foto do tratamento finalizado.
Figura 27
Instalação dos implantes 24,25 e 26.
Discussão Conclusão
O procedimento de enxertia do seio maxilar visando Acreditamos que a utilização de técnica imediata de
ao aumento ósseo vertical na maxila posterior atrófica pos- enxertia com osso autógeno, associado a osso aloplástico
sibilita a instalação segura de implantes osseointegráveis e e membrana reabsorvível, seja um método clínico seguro
suas respectivas próteses, fato esse constatado em estudos e eficiente no tratamento de comunicação bucossinusal,
que comprovam a alta taxa de sucesso na instalação de tornando a região viável para a posterior instalação de
implantes em seios maxilares enxertados11,13-14. implantes osseointegráveis e suas respectivas coroas.
O enxerto ósseo autógeno constitui o padrão de com-
paração às outras metodologias para o aumento ósseo, Nota de esclarecimento
Nós, os autores deste trabalho, não recebemos apoio financeiro para pesquisa dado por
dada sua previsibilidade, que é explicada por ser ele o organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Nós, ou os
único material que fornece simultaneamente ao leito re- membros de nossas famílias, não recebemos honorários de consultoria ou fomos pagos como
ceptor, células com capacidade de neoformação óssea, fator avaliadores por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho,
não possuímos ações ou investimentos em organizações que também possam ter ganho ou
de crescimento e um arcabouço ósseo imunologicamente
perda com a publicação deste trabalho. Não recebemos honorários de apresentações vindos
idêntico ao receptor10. de organizações que com fins lucrativos possam ter ganho ou perda com a publicação deste
Entretanto, diversos materiais alternativos para trabalho, não estamos empregados pela entidade comercial que patrocinou o estudo e também
não possuímos patentes ou royalties, nem trabalhamos como testemunha especializada, ou
enxertia de seios maxilares têm sido empregados com
realizamos atividades para uma entidade com interesse financeiro nesta área.
excelentes resultados na manutenção da osseointegração
dos implantes12. Recebido em: mai/2011
A utilização de membranas reabsorvíveis associadas Aprovado em: ago/2011
ao enxerto ósseo em seio maxilar com a ausência ou per- Endereço para correspondência:
furação da membrana sinusal mostra resultados satisfató- Weider Silva
rios para futura instalação de implantes e próteses sobre COMPLETAR COM ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
weidersilva@hotmail.com
eles15-16. Contudo, outros autores verificaram a necessidade
de realização de mais estudos sobre a estabilidade desses
implantes em longo prazo, assim como da revasculariza-
ção e da reabsorção do enxerto, principalmente em seios
maxilares com perfuração da membrana sinusal17.
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