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Máquinas Elétricas I

Aula 13

Prof.: Samuel Bettoni


Partida de Motores de CC
Partida de Motores de CC
 Introdução
 Um dos instantes mais críticos na operação de um motor é no
momento de sua partida.
 Nesse momento um motor solicita uma corrente muito maior
(geralmente entre 6 a 10 vezes) do que na operação normal,
devido à mudança do estado de inércia do motor.

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Partida de Motores de CC
 Introdução
 Há duas exigências durante a partida de um motor:
 Tanto o motor quanto as linhas de alimentação devem estar
protegidos contra um alto valor de corrente durante o período
da partida, colocando-se uma resistência externa em série com
o circuito de armadura;

 O torque de partida no motor deve ser o maior possível para


fazer o motor atingir sua velocidade máxima em menor tempo
possível.

 Existem duas formas simples de limitar a corrente de partida. A


primeira é a inserção de resistores em série com a armadura.
A outra é o controle da tensão aplicada.

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Partida de Motores de CC
 No instante em que aplicamos a tensão V nos terminais
da armadura, para iniciar a rotação do motor, não existe
força contra-eletromotriz, já que a velocidade é nula.

 Os únicos fatores que limitam a corrente são a queda de


tensão nos contatos das escovas e a resistência no
circuito de armadura, Ra.

Vt  BD Onde,
I a  I st  BD : queda de tensão nas escovas
Ra Ist: corrente de partida

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Partida de Motores de CC
 Exemplo 1:
 Um motor shunt CC de 120V possui uma resistência de
armadura de 0,2 Ω e uma queda no contato das escovas de 2V.
A corrente nominal a plena carga é de 75 A. Calcule a corrente
no instante da partida, e o seu percentual em relação à
situação nominal.

Vt  BD 120  2
I st    590 A
Ra 0,2
590 A
relação _ percentual  x100  786%
75 A
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Partida de Motores de CC
 Exemplo 2: Motor CC independente:
 5 HP ; 240V ;
 Ia nominal = 16,2 A;
 Ra = 0,73 Ω;

 Para este motor

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Partida de Motores de CC
 Os exemplos anteriores servem para ilustrar o dano que
pode acontecer no motor durante uma partida;

 Mas isso pode ser corrigido quando limitamos essa


corrente de partida através de uma resistência externa
(dispositivo de partida)

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Partida de Motores de CC
 A corrente nos exemplos acima, são excessivas devido à
falta de FCEM no instante da partida;

 À medida que o motor inicia a rotação, a FCEM cresce


proporcionalmente a velocidade;

 Para se limitar a corrente utilizamos um reostato para


diminuir a corrente de partida;

 Essa resistência é progressivamente reduzida à medida


que o motor adquire velocidade.
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Partida de Motores de CC
 A equação da corrente de armadura (ou corrente de
partida) é então modificada e tem a seguinte forma:

Vt  Ea  BD Onde,
Ia  Rs : resistor externo
Ra  Rs

 O valor do resistor de partida, na velocidade nula ou em


qualquer outra velocidade, pode ser calculado a partir da
equação dada acima.

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Partida de Motores de CC
 Exemplo 3:
 Um motor shunt CC de 120V possui uma resistência de
armadura de 0,2 Ω e uma queda no contato das escovas de 2V.
A corrente nominal a plena carga é de 75 A. Calcule os
valores da resistência de partida para limitar a corrente
do motor dada as seguintes situações:

a) na partida, para uma carga de 150% superior ao valor nominal;


b) com uma FCEM igual a 25% do valor da tensão terminal e uma
carga 150% superior ao valor nominal;
c) com uma FCEM igual a 50% do valor da tensão terminal e uma
carga 150% superior ao valor nominal;

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Partida de Motores de CC
 Solução do Exemplo 3:
a) na partida, para uma carga de 150% superior ao valor nominal;
Na partida, Ea = 0,

Vt  BD 120  2
Rs   Ra   0,2  0,85
Ia 1,5 x75
b) com uma FCEM igual a 25% do valor da tensão terminal e uma carga 150%
superior ao valor nominal;
Vt  Ea  BD 120  30  2
Rs   Ra   0,2  0,58
Ia 1,5 x75
c) com uma FCEM igual a 50% do valor da tensão terminal e uma carga 150%
superior ao valor nominal;
Vt  Ea  BD 120  60  2
Rs   Ra   0,2  0,32
Ia 1,5 x75
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Partida de Motores de CC

 Pelo exemplo 3, podemos ver que foi requerido um valor


decrescente de resistência à medida que o motor
desenvolvia uma força contra-eletromotriz (Ea) devido a
aceleração do rotor.

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Partida de Motores de CC
 Abaixo é apresentado os três tipos básicos de motores CC com o
dispositivo de partida:

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Reação da Armadura
Reação da Armadura
 Até agora consideramos apenas que a força magnética
atuando num motor CC é devida a excitação do
enrolamento de campo.
Motor operando sem carga

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Reação da Armadura
 Entretanto, a corrente fluindo nos condutores da armadura
também criam uma força magnética que distorce e
enfraquece o fluxo vindo dos pólos da máquina.

 Essa distorção e enfraquecimento do campo magnético


ocorre tanto nos motores quanto nos geradores.

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Reação da Armadura
 Quando o motor está  Mas quando a armadura
operando sem carga, não conduz a corrente nominal,
esses condutores criam uma
há fluxo distorcendo o força magnética considerável.
fluxo principal da máquina; Se considerarmos somente
essa força atuando temos a
seguinte situação:

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Reação da Armadura
 O resultando desses dois fluxos atuando na máquina é a
distorção e o enfraquecimento do campo resultante.

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Reação da Armadura

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Reação da Armadura

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Reação da Armadura
 As consequências práticas dessa situação é:

 Comutação pobre com faíscas nas escovas;

 Para grandes máquinas, a diminuição do fluxo pode chegar a


10% e isso causa uma redução considerável na velocidade
(aumento) da máquina com carga.

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Reação da Armadura
 É necessário algum método no qual os efeitos da reação
da armadura sejam compensados, ou os fatores que a
causam sejam neutralizados.

 Os métodos que se destacam são:


 Enrolamento de comutação ou interpolos
 Minimizar faiscamento através do alinhamento automático da linha
neutra;

 Enrolamento de compensação
 Minimizar a distorção de fluxo e suas consequências.

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Reação da Armadura
 Enrolamento de comutação ou interpolos

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Reação da Armadura
 Enrolamento de compensação

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Esquema de uma Máquina CC

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Referências Bibliográficas
[1] Fitzgerald, A. E.; Kingsley Jr., C.; Umans, S. D.; “Máquinas Elétricas”, 6ª ed.,
Bookman, 2006.

[2] Del Toro,V.; Fundamentos de Máquinas Elétricas; Prentice-Hall; 1994.

[3] Kosov, Irving L.; Máquinas Elétricas e Transformadores; Globo; 2005.

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