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Argumenta-se que fora assinado e com isso basta para ensejar o conhecimento do ato.
No entanto, a mera assinatura da recorrente nos papéis de seguro, não provam que a
mesma sabia do que se tratava, tendo apenas assinado o que lhe foi fornecido sem a
devida consciência do que estava praticando, tendo em vista não ter havido
transparência por parte do recorrido.
Não sendo desta forma, todo consumidor, que é parte vulnerável da relação
consumerista, será lesado em seus direitos sem a possibilidade de defesa. Conforme
anota-se o Principio da Vulnerabilidade, assim ensina o jurista Fábio Konder
Comparatto
“o consumidor, certamente, é aquele que não dispõe de controle
sobre os bens de produção e, por conseguinte, consumidor é, de
modo geral, aquele que se submete ao poder de controle dos
titulares de bens de produção, isto é, os empresários”
O aludido artigo consta configurado como prática abusiva. O que, segundo a doutrina
dominante pode ocorrer em três momentos: Antes da celebração do contrato; durante o
contrato; e por fim após o término do contrato.
Mas, qualquer que seja o momento de sua manifestação, o abuso estará relacionado
com a situação de inferioridade técnica, econômica, jurídica/científica ou
informacional do consumidor.
Se por um lado nos deparamos com os deveres principais da relação de consumo, como
os deveres do consumidor de pagar o prestador de um serviço e o do fornecedor de
prestá-lo, existem também os deveres anexos, laterais ou secundários, relacionados
basicamente aos deveres: de informação;