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Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: (67) 9959-0304
Poder Constituinte
O poder constituinte pertence ao povo, que o exerce por meio dos seus representantes (Assembléia Nacional
Constituinte). “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição” (art.1º, parágrafo único da CF).
Tendo em vista que o Poder Legislativo, Executivo e Judiciário são poderes constituídos, podemos concluir
que existe um poder maior que os constituiu, isto, o Poder Constituinte. Assim, a Constituição Federal é
fruto de um poder distinto daqueles que ela institui.

Espécies de Poder Constituinte:


- Poder Constituinte Originário:
Histórico
Revolucionário

- Poder Constituinte Derivado


Reformador
Decorrente
Revisor

Poder Constituinte Originário:


Também é denominado de poder genuíno ou poder de 1º grau ou poder inaugural. É aquele capaz de
estabelecer uma nova ordem constitucional, isto é, de dar conformação nova ao Estado, rompendo com a
ordem constitucional anterior.
Poder Constituinte Originário Histórico: É aquele capaz de editar a primeira Constituição do
Estado, isto é, de estruturar pela primeira vez o Estado.
Poder Constituinte Originário Revolucionário: São todos aqueles posteriores ao histórico, que
rompem com a ordem constitucional anterior e instauram uma nova.

Poder Constituinte Derivado:


Também é denominado de poder instituído, constituído, secundário ou poder de 2º grau.
Poder Constituinte Derivado Reformador:
É aquele criado pelo poder constituinte originário para reformular (modificar) as normas constitucionais. A
reformulação se dá através das emendas constitucionais.
O constituinte, ao elaborar uma nova ordem jurídica, desde logo constitui um poder constituinte derivado
reformador, pois sabe que a Constituição não se perpetuará no tempo. Entretanto, trouxe limites ao poder de
reforma constitucional.
Poder Constituinte Derivado Decorrente:
Também foi criado pelo poder constituinte originário. É o poder de que foram investidos os estados-
membros para elaborar a sua própria constituição (capacidade de auto-organização).
Os Estados são autônomos uma vez que possuem capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-
administração e autolegislação, mas não são soberanos, pois devem observar a Constituição Federal. “Os
Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta
Constituição” (art. 25 da CF). Desta forma, o poder constituinte decorrente também encontra limitações.
O exercício do poder constituinte decorrente foi conferido às Assembleias legislativas. “Cada Assembléia
Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contando da
promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta” (art. 11 dos ADCT).
É importante lembrar que também há o poder reformador para as Constituições Estaduais. Estas são
alteradas pela Assembléia legislativa, através de emendas.
Discussão sobre a existência de poder constituinte decorrente nos Municípios e Distrito Federal:
Municípios: A CF/88 concedeu a capacidade de auto-organização aos Municípios, ou seja, possibilitou que
cada Município tivesse a sua própria Lei Orgânica e que esta seria submissa à Constituição Estadual e à
Constituição Federal. Antes de 88, os Municípios de determinado Estado eram regidos por uma única Lei
orgânica estadual.

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Os Municípios são autônomos, uma vez que possuem capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-
administração e autolegislação. “Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no
prazo de seis meses, votar a lei orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitando o
disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual” (art. 11, parágrafo único dos ADCT).
Os Municípios não tem poder constituinte decorrente, uma vez que são regidos por Lei Orgânica e não por
uma Constituição. Do ponto de vista formal, Lei Orgânica não se confunde com Constituição. Há autores
que afirmam que como as Leis Orgânicas são Constituições Municipais, os Municípios foram investidos do
poder derivado sob a modalidade decorrente.
Distrito Federal: Também é autônomo, uma vez que possui capacidade de auto-organização, autogoverno,
auto-administração e autolegislação. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por
Lei Orgânica, votada em 2 turnos, com interstício mínimo de 10 dias e aprovada por 2/3 dos membros da
Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos na Constituição Federal (art. 32
da CF).
O Distrito Federal também não tem Constituição, mas sim Lei Orgânica, valendo o disposto para os
Municípios.
Poder Constituinte Derivado Revisor:
Também chamado de poder anômalo de revisão ou revisão constitucional anômala ou competência de
revisão. Foi estabelecida com o intuito de adequar a Constituição à realidade que a sociedade apontasse
como necessária.
O artigo 3º dos ADCT estabeleceu que a revisão constitucional seria realizada após 5 anos, contados da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em
sessão unicameral. O procedimento anômalo é mais flexível que o ordinário, pois neste segundo exige-se
sessão bicameral e 3/5 dos votos.
Várias teorias surgiram em relação aos limites do poder constituinte revisor:
Algumas apontaram uma ilimitação.
Outras trouxeram condicionamentos formais: Condicionaram a instalação da Assembléia Revisional ao
resultado modificador da forma ou sistema de governo, no plebiscito de 1993, conforme o previsto no artigo
2º dos ADCT. (O artigo previa o plebiscito para o dia 07/09/93, mas ocorreu em 21/04/93).
Se o resultado fosse mantenedor, não haveria necessidade da revisão anômala. O resultado foi mantenedor,
porém o Congresso Nacional instalou a Assembléia Revisional e instituíram 6 emendas constitucionais
revisionais. O STF acolheu a posição de que o Congresso Nacional poderia instalar a assembléia revisional.
Fez uma interpretação literal do art 3º do ADCT, como se não tivesse relação alguma com o art 2º do
ADCT.
Prevaleceu a que trouxe os mesmos limites materiais impostos ao poder derivado reformador, isto é, as
clausulas pétreas.

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